Sverdssen: Bastardos do Mar da Espada escrita por Sabonete
Notas iniciais do capítulo
O plano deu errado, devia postar cada texto com um intervalo de três ou quatro dias, mas já faz mais de uma semana hahaha
Desculpe, caso você estava esperando D:
Essa cena é curtinha, vou coloca-la aqui exatamente por isso. Amanhã a tarde colocarei outro, para compensar o tempo perdido.
Espero que gostem!
[Vento gelado do mar, tempo nublado, barulho de homens trabalhando no porto]
O barco de madeira escura e com poucos adereços atraca no porto. Homens no cais ajudam os marujos a amarrar as cordas enquanto rampa é baixada para que as mercadorias possam ser retiradas.
— Ei você! — Gritou o subchefe do porto, que ostentava um capacete diferente dos que os guardas usavam.
Um homem alto e de rosto coberto por um manto escuro virou-se para ver que o chamava.
— Não são permitidas armas aqui em Pafluth, entregue-as ou será preso — Disse o subchefe balançando um porrete de madeira de forma bem rude.
O volume da espada era bem visível no manto que cobria o corpo do recém chegado e, logo ficou claro que tentar disfarçar não era a opção certa.
— Sou um soldado.. — Ele disse com um tom receoso, não pelo que é, mas por seu sotaque, que deixava claro de onde vinha.
O subchefe agressivamente sobe a rampa do cais encarando o soldado encoberto. Sua velocidade e agressividade diminuem à medida que ele se aproxima e ouve o que o outro fala.
— Vo..você é um Hviit? — Diz com a voz tremula.
A palavra chamou a atenção de alguns marujos e trabalhadores em volta.
Do soldado encapuzado, apenas parte do rosto e as mãos estavam à mostra. Eram bem brancas, em um tom bem diferente daquelas pessoas de pele clara.
— E há algum problema com isso? — O soldado interrogou, sem imposição, no entanto.
Com um movimento repentino o subchefe deu dois passos para trás.
— Não, não! Você está liberado para usar suas armas, pode ir — Disse visivelmente assustado.
Ouvindo isso o soldado abaixa o capuz que cobria seu rosto sem barba. Mostrou características que todos os observadores podiam esperar; olhos escuros, assim como seu cabelo, que era cumprido e trançado.
— Não desejo oferecer perigo a você.. — Resmungou, tomando o caminho para fora do barco.
Marujos e trabalhadores, assim como o subchefe ficaram observando o nortenho desembarcar.
— Ei você marujo, em nome de Merun, quem deixou um maldito nortista viajar nesse navio? — Falou furiosamente, ainda que em tom baixo.
O marujo olhou para o encarregado do caís com desdém e respondeu, enquanto limpava o chão.
— Ele pagou bem ao Capitão.. — Disse sem sequer olhar para o rosto redondo do subchefe.
Sem ouvir a conversa do nortenho caminha pelo porto com um ar perdido enquanto os guardas locais o mantêm sobre constante observação.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
É, é o primeiro encontro entre o Hviit e o povo de Pafluth.
Como falei na nota inicial, é uma cena curta, mas necessária.
Não há nada muito revelador - ou será que há?!
Até o próximo!
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