Sous Les Étoiles escrita por Serena Blue, Botiné


Capítulo 3
III - Ravivé


Notas iniciais do capítulo

OLAAAAAAAR LEITORAS LINDAS!!!!!! Chegamos para alegrar o domingo monótono de vocês!!! Ou não, né? HAHAHAH
Trouxemos + um cap de SLE com muita fofura e Jily ♥
Bem, nesse cap tem MUITOS pontos turísticos de Paris, então, caso não conheçam, vamos deixar o link das fotos para vocês nas palavras em azul dos respectivos lugares.. Se quiserem acessar só por curiosidade, se não, finjam que nem leram isso e boa leitura ♥



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Capítulo Três: Reaceso

 

Lily só acreditou que tinha mesmo proferido aquela pergunta quando ouviu o som das palavras saírem de sua própria boca. Afinal, não era só porque aquele rapaz era parecidíssimo com o James Potter que ela conhecera no ensino médio, que perdera contato há anos, que aquilo indicava que ele era realmente o James Potter.

Arrependeu-se de perguntar no próximo instante quando o rapaz a encarou com o semblante confuso e confirmou hesitante:

— Sim. – proferiu com a voz arrastada. – Você me conhece?

Nós estudamos juntos por três anos em Londres e quase nos beijamos uma vez no baile de formatura se não fossemos interrompidos por um de seus amigos. Lily não disse aquelas coisas, afinal já havia se passado sete longos anos desde os ocorridos e no geral, a fisionomia das pessoas entre a adolescência e a idade adulta costuma mudar de modo intenso. E, a julgar pelo estado hesitante dele, ficou mais do que claro que não a reconhecia.

— Desculpe, eu só pensei que talvez você pudesse ser... Nada, é melhor eu ir. – despediu-se virando as costas, porém ele a surpreendeu fechando sua mão por sobre o pulso dela, impedindo-a de continuar.

— Lily? – disse seu nome.

Só podia ser ela, James pensou. Os mesmos trejeitos, ele ainda lembrava que Lily sempre umedecia os lábios com frequência e colocava o cabelo para trás da orelha constantemente. Além do mais, aqueles intensos olhos verdes eram inconfundíveis.

Céus, ela mudara tanto. O cabelo mais comprido. O rosto mais maduro. O corpo mais definido.

Assim como ele. Mais alto. Voz grossa. Sem aparelho nos dentes.

Je ne crois pas. Não acredito. Lily Evans! – soou mais convicto de seu pensamento.

— James! – ela sorriu não acreditando que o destino fez ambos se reencontrarem depois de anos e não lhe restou outra reação a não ser pular no pescoço dele e o abraçar tão forte como se aquilo pudesse extinguir a saudade que tinham.

James retribuiu com a mesma intensidade, rindo ao perceber que Lily continuava a mesma, sempre o abraçando fortemente.

Os clientes do Le Petit Café sorriam achando engraçada aquela demonstração de carinho tão abrupta entre eles que, há poucos minutos, estavam sentados em mesas diferentes apenas se encarando e agindo como se não se conhecessem.

Eles se separaram depois de um tempinho, ambos com um sorriso incrédulo nos lábios.

— Eu não acredito... Você... Você... Ainda está aqui e, nossa, como está diferente... Eu... Que coincidência – Lily tentava dizer, buscando expressar com palavras a sua tamanha surpresa.

— Calma Lily – James riu diante do estado de êxtase de sua antiga, e agora nem tão antiga assim, amiga.

— Tem razão, você quer sentar? – inquiriu atônita, olhando para a mesa que ela estivera há poucos minutos e percebendo que agora já estava ocupada por um casal.

— Quero, eu não terminei o meu café – revelou James com um sorriso e ambos foram em direção à mesa dele onde jaziam os já frios café e croissant.

E se dependesse de James, continuariam assim, pois tinham muita coisa para contarem um ao outro no decorrer desses sete anos.

~*~

— Então o seu chefe meio que te expulsou da BBC? – perguntou James enquanto bebericava a quinta xícara de café e Lily o seu terceiro milkshake para poderem acompanhar aquela conversa que parecia não ter fim.

Não pararam de contar novidades e fatos importantes de suas respectivas vidas desde o momento que sentaram naquelas cadeiras novamente. Foi admirável para Lily saber que James terminara a faculdade de Jornalismo e estava trabalhando no jornal Le Monde, um dos mais populares da cidade. Saber que ele estava estabilizado no emprego, tinha seu próprio apartamento e comprara uma Ducati Diavel com o seu primeiro salário como colunista do jornal.

Assim como para James que ficou bastante contente em saber que Lily estava trabalhando no prédio principal da BBC, sendo o braço direito de seu chefe e em ascensão cada vez maior dentro da empresa. Ficou ainda mais feliz quando soube que Lily não matinha um relacionamento sério com ninguém.

Ela estava ainda mais bonita do que se lembrava de quando se viram pela última vez.

— Exato. Ele acha que eu trabalho demais e disse que precisava descansar. Me deu essa viagem para Paris com tudo pago. – revelou sem rodeios e James riu pelo modo como ela falava alegremente. – Mesmo eu nunca tendo ido a Paris.

— Tá de sacanagem. Nunca veio a Paris, mesmo? Nem um final de semana? – era extremamente raro britânicos não visitarem a capital francesa e vice-versa.

— Nunquinha. Não conheço nada, a não ser é claro, a Torre Eiffel. Mas mesmo assim só por fotos. – disse Lily colocando uma mecha ruiva para trás da orelha assim que uma suave brisa soprou em seu rosto. – Eu até saí do hotel para tentar conhecer alguns lugares e...

— E aí acabou se perdendo – completou James por ela lhe causando um riso tímido.

— Sou um desastre. Eu simplesmente saí de lá sem o endereço em mãos, depois de andar um monte eu percebi que estava perdida, vi essa cafeteria, tentei encontrar sinal Wi-Fi aqui para acessar o GPS só que acabei te vendo e encarando e, bem, o resto você já sabe. – contou depois de depositar seu copo, agora vazio, de milkshake na mesa. – E você?

Já havia escurecido. As ruas agora estavam mais iluminadas do que nunca, os parisienses gostavam muito de caminhar pela cidade a noite, então as ruas estavam movimentadas e preenchidas pelas mais diversas conversas calorosas. Tanto nos cafés de esquina, quanto em pequenos parques e outras lojas.

— Andei por aí também. Mas não me perdi – acrescentou e ambos riram. – Na verdade, resolvi caminhar um pouco, sabe, para desopilar um pouco. – disse também terminando o seu café.

— Entendo. Andar faz bem.

— Muito, aliás... – James olhou ao redor, encarando as pessoas e as ruas com certo prazer e depois se voltou para Lily – Quer andar por aí? Eu posso te escoltar de volta até o seu hotel sem nenhum perigo de você se perder de novo.

— Olha e não é que eu arranjei um guia particular? – brincou a ruiva e então eles se levantaram da mesa para dar início à caminhada. Deixaram gorjetas para o garçom e saíram, animados ainda por aquele reencontro de ambos, como se fossem ver Paris pela primeira vez.

 

James e Lily andaram pelo que pareceu ser uma eternidade. Caminharam pelos arrondissements¹, passeando por uma feira e Lily admirando todos os produtos vistosos enquanto conversava com James os mais diversos assuntos. A ruiva encontrava produtos familiares e não familiares e, vez ou outra, aceitava as ameixas que os vendedores tanto insistiam em oferecê-la. James, já acostumado com o rebuliço da cidade, se divertia ao ver as orbes verdes de Lily não pararem uma vez sequer com a ruiva tentando acompanhar tudo o que via pela frente.

Depois, ela comprou um saquinho de amendoim e ambos sentaram em um banco junto ao Sena, contemplando os barcos turísticos que passavam pelas águas iluminadas pela luz da lua. Relembraram os velhos tempos de escola, as situações engraçadas e as brigas memoráveis. Depois retomaram as ruas, parando em algumas barracas e comparando os preços com os valores ingleses, James matando a saudade do território britânico através dos relatos de Lily sobre a situação da cidade atualmente.

Lily distraiu-se tanto durante esse curto passeio em uma cidade estranha, com as narinas impregnadas pelo cheiro de comida de rua, os ouvidos, por uma língua estrangeira, que nem percebeu quando James a levou até a porta do Hotel Bonne Ville e que, por ora,  o encontro deles tinha chegado ao fim.

— Ficou hospedada em um lugar ótimo – comentou o rapaz erguendo o olhar e contemplando a estrutura do prédio.

— Cortesia de Edward Colin – disse Lily com um sorrisinho. Ele retribuiu e o silêncio se instalou entre eles.

Era hora de se separarem.

Mas essa ideia parecia ser absurda, afinal acabaram de se reencontrar. Ambos queriam convidar um ao outro para algum tipo de novo passeio aleatório, porém as palavras para tal convite não sabiam como serem ditas.

Lily suspirou tentando arranjar um jeito de fazer aquilo, mas foi quando James a poupou do trabalho.

— Posso te ver amanhã? – ele perguntou incerto, afinal não sabia se a moça tinha outro compromisso. Porém não ficou em dúvida por muito tempo.

— Claro.

—Eu te pego aqui à tarde. Às duas? Pode ser? – convidou ele já tendo uma ideia em mente.

— Claro – repetiu Lily, porém dessa vez com a voz arrastada. – Para o que exatamente?

— Você vai ver – e dizendo isso James depositou um beijo em sua bochecha, trocando um olhar com ela e retomando seu caminho.

Lily ficou estática por um momento devido à resposta evasiva, porém logo se lembrou de que James era cheio de surpresas e, por Deus, Lily queria ser surpreendida por ele.

~*~

Lily acordou ao meio dia e quarenta da manhã em um pulo. Fora dormir tarde ontem enquanto estava em seu notebook vendo os pontos turísticos de Paris e tentando criar um roteiro improvisado para passar a semana na cidade, além do mais, Lily não conseguiu pegar no sono até às três da manhã pensando no que James faria quando se encontrassem mais tarde no dia seguinte.

Piscou os olhos turvos de sono e se espreguiçou quando percebeu onde estava. O pequeno quarto de hotel no último andar pareceu curiosamente acolhedor e a costumeira sensação de incredulidade preencheu-a. Não acredito que estou aqui, de verdade. Parece um sonho. Lily levantou-se lentamente da cama ouvindo os barulhos não familiares da cidade lá embaixo e, apesar das poucas horas de sono, sentiu-se eufórica, como se algo mágico estivesse acontecendo.

Checou o relógio em seu celular e pensou ter algumas horas para poder comer, banhar-se e se arrumar. Assim que ligou o chuveiro, começou a cantar uma melodia conhecida do Ed Sheeran e riu quando a água escorreu fria no primeiro momento.

Há tempos não se sentia assim.

Depois do banho, abriu o guarda-roupa e escolheu minuciosamente o que vestiria. Nada muito sofisticado. Nada muito simples. Se James tivesse avisado com antedecência sobre aquele encontro ela ao menos teria tido tempo de comprar roupas nas boutiques e se parecer com uma francesa.

Mas o que ela estava pensando? Aquilo não era um encontro afinal.

Por fim, acabou por escolher uma calça azul-escuro, uma blusa branca com listras pretas na horizontal, sapatilhas vermelhas para combinar com o batom de mesmo tom que decidiu usar. Não sabia se iriam comer algo, por isso, apenas devorou o resto dos amendoins da noite anterior e saiu de encontro a James, que por já ser 14h04min em seu relógio, já deveria estar lá embaixo no hotel.

Chegando a porta do Bonne Ville sorriu com a pontualidade do rapaz. James encontrava-se recostado a sua nova Ducati Diavel com os óculos escuros Ray-Ban no estilo aviator. Assim que ele a viu, abaixou os óculos olhando-a de cima a baixo em um gesto brincalhão fazendo a ruiva corar e segurar uma gargalhada.

— E então senhor misterioso, agora posso saber aonde vamos? – Lily inquiriu ao chegar próximo a ele.

— Bem, mon chéri, você disse que nunca esteve aqui antes. Então, antes de te levar para apreciar o melhor vinho tinto da cidade, vou lhe mostrar um pouco de Paris, está bem? – proferiu James lhe entregando um capacete extra.

— Meu Deus, só espero não morrer. – ela percorreu com os olhos a hábil motocicleta considerando esse possível fato já que nunca tinha andado em um veículo parecido.

James riu colocando o seu próprio capacete e subiu na moto sendo acompanhado por Lily que passou os braços ao redor da cintura dele.

Com um rugido, James ligou o motor da Ducati e então eles partiram.

~*~

Lily agarrava-se firmemente à cintura dele, não sabendo se ria de nervoso ou se ficava séria para poder não pensar que poderia cair da moto a qualquer minuto enquanto James saia zunindo pela Rue de Rivoli, costurando o tráfego e sentindo as mãos da garota lhe apertarem enquanto ele acelerava. Nos sinais de trânsito, ele parava e perguntava:

— Você está bem? – sua voz saia abafada pelo capacete.

Lily tinha a ponta do nariz vermelha por causa do vento constante no rosto.

— Sim! – respondeu eufórica enquanto trocava um olhar com James pelo retrovisor.

Quando ele acelerava mais uma vez, a ruiva dava gritinhos e ria, seus cabelos acaju esvoaçando sem parar. Era divertido para ele a ver tão animada e ao mesmo tempo tão nervosa, principalmente quando James desviava dos carros e virava em ruas secundárias.

— Ai, meu Deus, ai meu Deus! – dizia constantemente.

Ele a levou por avenidas lotadas, ruelas, voando pela Pont de la Tournelle, então pela Île Saint-Louis para que Lily pudesse ver o rio cintilando lá embaixo. Depois deram a volta por trás da Pont de l’Archevêché para que ela visse a catedral de Notre-Dame, que mesmo de dia, parecia ter um brilho à mais, as gárgulas olhando para baixo, com os rostos em meio as sombras, outras iluminadas pelos raios de sol, no alto de suas torres góticas. Eles estacionaram em um local temporário para que a ruiva pudesse tirar algumas fotos. Fotografaram um ao outro e depois pediram para um gentil casal de idosos para que tirassem uma foto dos dois juntos.

E então, antes que Lily pudesse respirar, partiram para a estrada novamente, passando pela Champs-Élysées², costurando por entre os carros, James buzinando para os pedestres que colocavam os pés na rua. Em determinado momento, ele desacelerou e apontou para cima com o dedo indicador para que Lily apreciasse a grande estrutura do Arco do Triunfo. Aproveitando o movimento devagar da moto, ela fotografou mesmo estando no meio do trânsito. O grande corredor de árvores era lindo de se ver, e Lily não conseguia parar de sorrir com tudo aquilo, agarrando-se ainda mais ao corpo de James.

Ele acelerou sobre uma ponte e virou, acompanhando o rio. Desviou do ônibus e dos táxis e ignorou as buzinas dos motoristas até vislumbrar o que desejava. James então foi desacelerando até parar e desligou o motor ao chegar à via principal. Barcos de turismo flutuavam pelo rio, barraquinhas vendiam chaveiros da Torre Eiffel e algodão-doce. E lá estava ela. A torre se erguia em cima deles, um milhão de peças de ferro apontando para o céu azul infinito.

Lily soltou a blusa dele e desceu da motocicleta com cuidado, como se, durante a viagem, suas pernas tivessem ficado trêmulas. Tirou o capacete e James percebeu que ela nem se importou em tentar arrumar o cabelo, pois estava maravilhada demais olhando para todo lugar, boquiaberta de surpresa.

James tirou o próprio capacete e se debruçou sobre o guidom.

— Agora você já pode dizer que viu os principais pontos turísticos de Paris – disse a fitando.

Lily terminou de olhar tudo ao redor e voltou-se para ele.

— Em cinco segundos – proferiu levantando uma sobrancelha.

— Trinta e dois minutos para ser mais preciso – afirmou ele checando as horas em seu celular.

Ambos riram e ela tentou ajeitar os cabelos em um coque frouxo.

— Essa foi a coisa mais aterrorizante e incrível que eu já fiz em toda a minha vida e... Ai meu Deus, é a Torre Eiffel! – Lily exclamou percebendo só agora a grande estrutura de ferro a alguns passos (muitos passos) deles.

— Quer subir? Provavelmente vamos enfrentar fila.

Lily pensou por um instante.

— Vai servir para a adrenalina baixar – comentou e James riu.

E então nos próximos minutos, eles compraram dois algodões doces para poderem se distrair enquanto a fila diminuía. A quantidade de turista querendo fazer o mesmo que eles era impressionante.

Assim que finalmente conseguiram subir ao alto da torre, Lily pôde contemplar (mais maravilhada ainda) toda a Paris em uma perfeita visão panorâmica. Era tão linda vista daquele ponto. A linha do horizonte onde os quilômetros e quilômetros de prédios sumiam ao fundo.

Olhou para baixo e a sensação de vertigem tomou seu corpo. James apontou para todos os lugares importantes de Paris, explicando a Lily onde cada um ficava localizado visto de lá.

Passaram o dia inteiro na Torre, a quantidade de turistas era realmente grande. Depois de descerem, tiraram mais algumas fotos, dessa vez ambos fazendo caras e bocas.

Ela nunca se divertira tanto na vida e era só o segundo dia e, bem, ainda não tinha tomado o vinho prometido.

~*~

Lily achava que não tinha se divertido tanto quanto aquela tarde enquanto passeava com James de moto pela cidade, porém agora percebeu que estava enganada. Ela estava se divertindo muito mais ali, espremida na última mesa do Bar Noir, em alguma parte do centro de Paris, na companhia de James e de seus dois melhores amigos, que por sinal, também eram namorados, Sirius Black e Remus Lupin.

Eles encontraram os dois ao acaso enquanto passeavam pelas ruas e então decidiram se juntar a James e Lily para apreciar um bom vinho. Remus era uma pessoa adorável que ficou muito contente em conhecer a antiga e ao mesmo tempo nova amiga de James, mas Sirius era hilário. Tratou-a com uma intimidade absoluta e, depois de muitas taças de vinho, estava tentando ensinar a ruiva algumas palavras chaves em Francês.

Merde! – disse Sirius – Mas você tem que fazer careta também sabe? Para parecer mais real. Merde!

Lily riu mais uma vez, esse já sendo um gesto repetido por ela constantemente.

Merde! – tentou soar francesa fazendo a pior careta que conseguiu. Porém por breves segundos, pois assim que ouviu sua própria fala, desatou a gargalhar. – Não consigo fazer o sotaque.

Sheet. — pronunciou Sirius depois de beber mais um gole de seu vinho e incentivou-a a falar o mesmo.

Sheet.— disse ela, repetindo o palavrão e imitando a sua voz grave. – Ah, essa eu consegui! – comemorou voltando-se para James que piscou para ela, divertindo-se também com a situação.

— Isso aí Lily, xinga com vontade! Inglesas tem que xingar como marinheiros! – Sirius ergueu sua taça e brindou com a da ruiva.

James ficava cada vez mais encantando com o sorriso que Lily esbanjava. Não se lembrava de ser tão bonito assim. O jeito como ela franzia o nariz enquanto ria. A maneira como parecia sentir-se um pouco culpada quando isso acontecia como se estivesse fazendo algo que não devia. Suas bochechas coradas por causa do calor do estabelecimento. Tudo isso encantava James novamente, como há sete anos.

— Você finalmente seguiu em frente, não é? – provocou Remus discretamente enquanto Sirius e Lily gargalhavam e conversavam.

— Que é isso, Moony. Eu acabei de reencontrá-la.

— Se você diz. – Remus deu de ombros embora ele soubesse, tanto quanto James, que talvez aquela chama apagada da época de colegial tenha reacendido agora mais forte do que nunca.

E, sim, ela havia reacendido.


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Notas finais do capítulo

¹ -> arrondissements é como se fossem pequenos bairros, subdivisões administrativas de Paris, tão pequenas que dá pra transitar tranquilamente HAHAHA
² -> não deu de por a foto (A MAIS LINDA) aqui ¬¬, mas Champs-Élysées é essa ó: http://www.nyhabitat.com/blog/wp-content/uploads/2013/07/champs-elysees-paris-france-avenue.jpg

Ownttiiii, eu e a Nanda ficamos in love por esse cap HEHEHEH e vcs? O que acharam?
ESTAMOS MUITO FELIZES COM OS REVIEWS QUE RECEBEMOS ♥ VCS SÃO INCRÍVEIS ♥
Beijos e até breve!
Serena e Botiné



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