Aconteceu escrita por Alanna Drumond


Capítulo 50
Capítulo 50




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— Por que não? Eu... Eu fui totalmente sincero.
— Ah sei lá. – ela tentou desviar os olhos, mas eu não deixei – eu sou um pouco insegura.
— Quanto a você?
— Quanto a você. – ela respirou fundo e umedeceu os lábios com a língua em um gesto que afetou todo o meu corpo. – Eu sei quem eu sou, sei meus defeitos, minhas qualidades, minhas limitações. E sei que eu nunca vou conseguir ser pra você a mulher que você quer que eu seja. Ou a mulher que você merece que eu seja.
— Eu não quero que você mude. Quero você, do jeitinho que você é. Me apaixonei por você assim. Eu nunca pediria pra você mudar por mim.
— Eu sei que não, mas eu não... – eu a interrompi.
— Eu amo você – ela piscou várias vezes como se não conseguisse acreditar. – eu amo você – repeti. – e amo você assim. E você é muito mais do que eu mereço. Muito mais do que eu sonhei. Depois de tanto tempo, eu achei que não houvesse mais chance pra mim. Ai você chegou bagunçando meu escritório e a minha vida com esse seu jeitinho único. O que eu sei, é que você merece mais. Mas eu prometo a você, que vou tentar ser esse mais todos os dias.
— Rafael...
— Não duvide nunca de si mesma, e não duvide de mim. Você é sim, a mulher mais linda que eu já vi. Eu nunca quis, nunca desejei uma mulher tanto quanto eu quero você. E pra mim, é uma honra que você tenha me escolhido.

Ela passou a mão pelo meu rosto e me beijou.  Com aquele beijo eu vi que ela acreditava em mim. Apesar de todo o desejo, eu pude sentir amor ali. E foi tão maravilhoso. Eu nunca tive isso com ninguém antes. A verdade é que eu achei nunca amaria mais ninguém na vida depois de Sabrina. Mas Ana era diferente e mesmo que eu não soubesse como, eu a amava, mais do que qualquer coisa, mais do que qualquer pessoa.

Mas o desejo falou mais alto e era mais forte que a gente e nosso beijo se tornou mais quente, mais exigente, mais rápido e muito mais intenso. Ana levou suas mãos para a minha calça e eu tirei meus sapatos de qualquer jeito e o chutei pra algum lugar junto com a minha calça. Ana abraçou a minha cintura e entrelaçou suas pernas ao redor dela. Abri seu sutiã e deixei que ele escorregasse por seus braços e depois ele não estava mais ali.

Levei minhas mãos ao traseiro macio de Ana e a ergui de cima da cômoda novamente, e caminhei até a cama. A coloquei na minha cama. O lugar onde várias vezes fantasiei que ela estaria. Mas agora era real. Eu não estava mais sonhando, os meus sonhos é que estavam se tornando realidade.

Me libertei dos lábios de Ana e me dediquei a seus seios. Vi que ela tinha uma marca de nascença na lateral do seio esquerdo. Ela tinha um tom rosado e eu a mordi, não resisti. Seus seios eram maiores do que eu havia imaginado. Cabiam perfeitamente em minhas mãos, mas eu não queria só tocá-los, eu queria saboreá-los. Soprei um deles e ela se arrepiou. Mordi, chupei, brinquei. Fiz tudo o que tinha direito enquanto ela arqueava as costas, oferecendo-os mais para mim, e gemia meu nome. Meu nome nunca soou de forma tão perfeita na boca de alguém.

Eu já estava chegando no meu limite, então eu tratei de tirar a minha cueca e desci uma nova trilha de beijos até sua região íntima. Ergui o traseiro de Ana e tirei sua calcinha. Ela já estava pronta para mim, quente e bem molhada como eu esperava. Mas apesar de saber disso, eu não resisti e tive que provar. Quase explodi quando senti seu gosto delicioso. E a reação de Ana se contorcendo em baixo de mim, totalmente surpresa e inebriada de prazer me fez ter a sensação de que era a primeira vez que era tocada ali. O que era quase um pecado tendo em vista que uma mulher como ela merecia muito mais do que aquilo.

— Ah, meu... Deus! – ela quase gritou. – Rafa...el. Ahhhh – ela gemia sem parar. Eu senti seus músculos enrijecerem e se contraírem e eu sabia que ela estava perto, e por mais atraente que fosse a ideia dela atingir o clímax ali, eu queria prologar aquele momento. Deus, eu queria muito mais.

Com gemido de reclamação dela, eu tomei sua boca ao mesmo tempo em que me posicionava entre suas pernas e com apenas um único movimento atingi o fundo de sua feminilidade extremamente apertada. Nossos gemidos ficaram cada vez mais altos uma vez que estávamos cada vez mais perto. Os movimentos eram não rítmicos, ora rápido, ora lento.

Ana, com uma força que eu não sabia de onde tinha vindo, se virou por cima de mim o que aumentou consideravelmente nossa intimidade e contato entre nós. Minhas mãos não sabiam aonde tocar. Estavam no rosto de Ana, nos seios, nos quadris. Era uma confusão de toques, de movimentos, de sensações. Era como estar no inferno. Nunca foi tão quente assim.

— Rafael – Ana gemeu.
— Não sei se consigo segurar mais.
— Então não segura. – ela disse enquanto se apertava e se contraia ainda mais em mim.

Virei-me por cima dela. Aquela era uma visão dos deuses. O cabelo comprido de Ana caia sobre seu corpo e sobre os travesseiros de forma selvagem. Ela tinha seus olhos presos na mais completa escuridão completamente desfocados, sua respiração ofegante e irregular juntamente com seus gemidos tinham um efeito devastador em mim, o suor de seu corpo, misturado com o meu suor, escorria por entre os seios dela. Mais uma investida e ela gritou atingindo o clímax. Com mais duas, eu que estava no inferno, conheci o paraíso.

— Eu também te amo – disse Ana ofegante um tempo depois enquanto eu tentava não esmaga-la com meu peso. Dei um beijo em sua testa suada, rolei para o lado e a puxei pra perto de mim com uma promessa silenciosa de que eu nunca mais a deixaria longe de mim.


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