La Dueña escrita por Chrisprs


Capítulo 7
Capítulo 7- Verdades, brigas, raiva e prazer


Notas iniciais do capítulo

Para minha Terrorista favorita.

dehsilva9408



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Ele a beija com amor, o amor que sempre sentiu por ela. E ela corresponde, como se o que um dia jurou esquecer estivesse ali novamente, todo amor e paixão que sentiu por Arturo estava de volta naquele beijo, ele desceu a mão da nuca para o meio das costas dela, quando ela voltou a raciocinar, o soltou dele e falou com raiva, ódio e desprezo.

Barb: Ficarei em Bella Cruz por 3 meses, e esse é o tempo que tem para pagar sua dívida, pois como já sabe eu comprei cada uma delas, e caso não pague, quero seu sangue.

Ele não acreditava no que ouvia, quando se deu por conta ela estava saindo pela porta do salão.

Arturo ficou parado, com a mão nos lábios, ele sentiu ela vibrar em seus braços novamente, ele pensou " tenho que falar com ela, tenho que conquistar ela novamente".

Barb: Eu não posso, eu tenho que destruir ele, assim como ele fez comigo, mas seu beijo, ahh eu o senti novamente, Arturo seu beijo me leva ao céu, só o seu. Bárbara Montereal, para com isso, você tem que lembrar. – falava sozinha e caminhava até o carro, entrou e o colocou em movimento.

Ela dirigiu até uma casa, estava ali ainda, era linda, seria a casa deles, era uma casa simples, mas seria a casa deles. Ela sentiu uma raiva invadindo seu coração, socava o volante do carro e se perguntando por que ele fez aquilo com ela.

 

De volta ao baile...

Val: Olha se minha mãe queria causar conseguiu, mas Rufino quem é aquele homem que a beijou?

Ruf: Aquele é Arturo Romero Vargas.

Val: Ah então ta explicado muita coisa.

Ruf: Você sabe quem ele é?

Val: Sim, eu ouvi falar muito dele, só não sabia quem era fisicamente, meus pais brigaram feio uma fez por ele. Meu pai chegou a levantar a mão para minha mãe, por esse homem.

Ruf: Seu pai?

Val: Sim, Salvador Ortega, meu pai.

Ruf: Não sabia que sua mãe tinha se casado.

Val: Pelo vista nunca sabemos o tudo da Senhora Bárbara Montereal.

Os dois ficaram na festa por mais algumas horas, Bárbara já na casa, estava sentada no sofá do quarto e seu pensamento vagava.

Lembranças on

Salv: Mais Bárbara, eu vou cuidar de você, não precisa voltar. Ele está casado com outra que espera um filho dele.

Barb: Ele não pode ter me esquecido assim.

Salv: Ele te esqueceu no momento que cruzou o oceano, meu amor, vem aqui vai ficar tudo bem. – ele a abraçou e a beijou a testa. – Oh minha menina, vai ficar tudo bem. Aceite ele já não é mais para você. Vamos estou aqui me de uma chance, só uma chance, e eu lhe farei esquecer Arturo.

Barb: Mas eu o amo ainda, mesmo sabendo o que ele me traiu.

Salv: Vem vamos jantar com seu pai, e falar que vamos nos casar.

Barb: Como casar?

O casamento foi bem pequeno, nada do que ela merecia, mas o Senhor Montereal, aprovou e abençoou. Na lua de mel em Ibiza, Bárbara não deixou Salvador dormir no mesmo quarto que ela, mas mesmo assim ele entrou no quarto dela e a fez sua mulher, Bárbara resistiu, mas não por muito tempo, acabou cedendo, em sua noite de núpcias sonhou que estava com Arturo, isso foi o que tornou suportável sua vida com Salvador, até que quando ela descobriu que estava grávida, sua vida deu uma volta de 360º, jurou para si mesma, que nunca mais iria ceder as caprichos de homem algum, nem mesmo o seu pai.

Era um noite de inverno da casa dos Montereal, Bárbara estava jantando com o filho Valentin de 6 anos e o pai, quando Salvador entrou, eles se olharam, ela se levantou beijou o pai e o filho e subiu para o quarto, pois sabia que a conversa iria ser dura.

Salv: Então é assim que vai ser. Vai pedir o divorcio sem que eu queira também: e por que? Para voltar para a linda Bella Cruz e se deitar na cama de um homem que depois que tirou sua pureza, te traiu com sua melhor amiga? – ele falava esbravejando.

Barb: Quero sim o divorcio, mas para me ver livre de você, não que eu vá voltar para Bella Cruz, e não foi com Fina que ele me traiu. Você não sabe de nada Salvador, nada. Agora saia da minha casa e não volte mais aqui.

Salv: eu vou, mas meu filho vai comigo, e esse você nunca mais vai ver igual ao que perdeu o filho varão de Arturo Romero Vargas.

Bárbara sem mais avança sobre Salvador fazendo ambos caírem, ela lhe deu vários socos e tapas, chorava com raiva dele, e raiva de Arturo, ela só perdeu o bebê deles de tristeza de sair do país sabendo que ele a tinha traído. Ele lhe deu um tapa, que a fez perder o senso.

Salv: Sai de cima de mim, vadia. – ele a empurrou, quando caiu bateu com a cabeça na quina e ficou ali com um corte na cabeça e desmaiada.

Salvador desceu as escadas correndo, pegou a chave do carro e partir, como era inverno em La Rioja, a neve fina fazia com que as ruas e estradas ficassem lisas demais. Ele corria tanto que quando precisou freiar, não conseguiu, o carro capotou umas 6 vezes até que Salvador foi jogado para fora do carro e o carro explodiu.

Lembranças off.

Era quase 8h da manhã quando Bárbara entrou em casa para tomar um reforçado café da manhã, seu dia tinha começado com uma cavalgada revigorante pela fazenda.

XX: Uau então é a mais pura verdade, minha sobrinha está uma linda mulher.

Barb: Bom dia Tio. – falou com desdém. – que bom que veio, vamos ter uma longa conversa sobre os valores dos investimentos que não constam na conta principal da fazenda e sim na sua conta partícula. 

Pedro: Está achando que estou lhe roubando Bárbara?

Barb: Achando, está de piada? Eu tenho os relatórios das duas auditorias que mandei fazer nas contas das Empresas Montereal, aqui estão elas. – ela foi até uma mesa, abriu a gaveta e pegou um envelope.

Pedro: Isso não esta certo, eu não roubo, só pego meus lucros nesse negocio.

Barb: Pedro, que lucros? Está louco, eu posso mandar te prender por desvio de valores indevidos, isso é roubo, mas como meu pai me pediu, não o farei, mas assine isso.

Pedro: O que é isso?

Barb: Um documento de venda da sua pequena parte nas empresas, o seu 2% agora são de Valentin. E claro o valor que tirou sem minha autorização das contas de investimentos fica como pagamento das ações.

Pedro: Isso é um ultraje menina, troquei suas fraldas.

Barb: E eu te tirei do inferno, e não me faça te mandar de novo para ele, estou fazendo isso por que meu pai me pediu, sabe que ele esta com poucos momentos de lucidez.

Pedro: Vicente, meu irmão me traiu, me trai para a filha dele reinar, mais isso não vai ficar assim Bárbara, não vai.

Pedro Montereal era um homem ambicioso, rancoroso e vingativo, aquilo que Bárbara tinha feito não ficaria assim, assinou o documento de vendas das ações e jogou na cara de Bárbara, saiu pisando duro.

Barb: Mais um para a fila. – ela foi para o escritório, seu café da manhã azedou depois de conversar com o tio.

Por horas ela ficou no escritório, falou com seus advogados, ligou para casa em Rioja, para saber como estava seu pai, o velho Don Vicente Montereal, estava definhado, a doença já tinha tomado conta dele.

Vicente sempre foi um homem forte, viril, arrogante e por certas vezes cruel, foi assim com Bárbara, quando a fez ir com ele e Catarina para a Espanha, o real motivo para deixar Bella Cruz, era ela, e não a doença da esposa.

Vicente queria que a filha fosse a Dona de tudo, mas para isso ela teria que ficar longe de Arturo, seu romance com ele, estava deixando Vicente desgostoso. Não pelo romance em si. Mas pelo ódio de que Virginia Vargas de Romero tenha escolhido Francisco Romero a ele.

Os três eram amigos inseparáveis, até que Virginia se declarou para Francisco que sentia o mesmo por ela, Vicente nunca perdoou os dois pela traição, que na verdade não foi traição, pois Virginia sempre foi apaixonada por Francisco.

O tempo ali na fazenda iria fazer Bárbara, ver seus verdadeiros inimigos, ver que o amor por ser tudo na vida.

Val: Mãe posso entrar?

Barb: Claro meu amor, sempre. – ele vai até ela e a beija.

Val: Mãe, ontem saiu do baile antes, e hoje não veio tomar café comigo, mãezinha, a senhora ta estranha desde que chegamos aqui. Essa cidade e as pessoas daqui mexem com a senhora, não é?

Barb: Digamos que ontem foi algo que eu não previa, não como aconteceu, e sim esse lugar e as pessoas que aqui estão ainda são feridas abertas, eu pensei que cicatrizas, mas era só uma simples e fina camada, que ao chegar aqui se soltaram e voltou a doer.

Val: Mãe ontem eu o vi. O homem que meu pai tinha ciúmes. Você ainda o ama?

Barb: Seu pai me machucou da pior forma possível meu amor, Arturo é um amor que ainda dói sentir, e que logo não sentirei mais.

Val: Bom, pelo que vi do beijão de ontem acho que ainda tem mais amor que ódio ai.

Barb: Amor e ódio são dois lobos em minha vida, quem eu alimentar mais ganha, mas agora me conte quem era a mola que tanto olhava na festa, e não tente dizer que não, pois eu vi seus olhar para ela.

Val: Ela é linda mãe, eu ouvi outro dia uma moça chamando por ela, Branca, ela se chama Branca.

Barb: Amor, vai com calma, tente saber que é ela, antes de atacar. – ela o abraçou forte, seu filho era o mundo dela.

Val: Podemos almoçar juntos?

Barb: Podemos jantar, vou até a cidade no banco, vou fazer o pagamento e depois fazer umas compras.

Val: Mãe, eu te amo, só não quero que se machuque novamente tá.

Barb: Pode deixar meu amor, dessa vez não vou, prometo.

Val: Ah mãe, um rapaz chamado Raúl, veio aqui te procurar, deve me procupar?

Barb: O lobinho veio aqui? Humm acho que tenho que castrar ele.;

Val: Oh mãe, ele até que dá pro gasto.- ele se olharam e riram, a cumplicidades era mutua, ele sabia que a mãe, uma loba alfa, as vezes fazia das suas. Ele deu um beijo e saiu. 

Barb: Oi, o que veio fazer na minha casa, sem minha autorização? – falava ao telefone com irritação.

Raúl: Bom dia senhora Wolf. Bom como tem alguns dias que não nos vemos.

Barb: Está terminantemente proibido de vir atrás de mim, seja para o que for, me ligue se quiser falar algo, mas nunca, nunca venha a minha casa. E quando eu quiser fazer você uivar lobinho eu te chamo. – ela desligou o telefone e sorriu.

Bárbara estava na cidade, a tarde estava sendo até que agradável, quando, novamente ela estava na frente da casa que seria deles. Desceu do carro, foi até a placa perto da porta, a levantou e tirou a chave.

Barb: Certas manias nunca mudam. – ela sorriu, entrou sentiu o cheiro que sempre ele deixava na casa, jasmim, o cheiro da flor favorita dela.

Caminhou pela sala, pela cozinha, olhou o pequeno escritório, saiu indo para o jardim de trás da casa, viu que a casa estava toda cuidada, limpa e conservada. Depois entrou novamente e foi para um dos quartos, era todo azul e branco, seria do filho deles, o que nunca tiveram, ou melhor o que ela perdeu, sem que ele soubesse da existência. Bárbara tocou seu ventre, e sentiu o coração doer, respirou fundo e resolveu ir para o quarto principal, ficou parada olhando, na mesinha ao lado da cama uma foto deles juntos e um rosa. Era como se ele soubesse que ela iria estar ali.

XX: Aqui nesse quarto te fiz minha, te tornei mulher, e você me fez o homem mais feliz do mundo.

Barb: Aqui fomos felizes por um breve momento.- ela se virou e o viu, lindo, perfeito como sempre foi, mas agora com alguns cabelos brancos o que o deixava ainda mais desejável.

Arturo: Venho aqui as vezes, para pensar em nós, ou o que não fomos.

Barb: Não fomos muita coisa Arturo, muita coisa deixamos de viver por que você me...É melhor eu ir, aqui não tem nada para mim.

Arturo: Nada mesmo, tem certeza. – ele a puxou delicadamente colando seus corpos, Bárbara estava de costa para ele, ela podia sentir a respiração dele.

Barb: Arturo me solta. – ele não estava mais a prendendo, ela sim estava colada nele. Ele sorriu, tirou os cabelos do ombro dela e beijou o pescoço.

Bárbara estava rendida, o desejava, o desejava desde sempre. Arturo dava beijos mochado, mordeu a ponta da orelha dela, e ouviu um leve gemido. Ele era doce, gentil, sabia o que ela gostava, e como gostava. Ela poderia ser uma fera, uma loba selvagem, mas o que ela realmente gostava era sutileza, carinho, amor de verdade e isso só com ele, somente com Arturo.

Arturo a virou olhando nos olhos dela, e falou com verdade, com amor, com ternura.

Arturo: Babí, minha Babi. – ele a pegou no colo sem dizer mais nada, a levou para cama a beijou....

 

 


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