La Dueña escrita por Chrisprs


Capítulo 34
Capítulo 34 - Uma gravação incriminadora




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/737535/chapter/34

Molina estava sentado na cama, via Norma dormir, ela era linda, pela lava, cabelo castanho com tons de vermelho, como ele gostava dela, de todas as mulheres com quem ele já se relacionou ela, ele realmente estava apaixonado, queria algo sério, mas com os últimos acontecimentos como ele iria falar com ela, como ele terminaria com ela, ele estava entre a cruz e a espada, a mãe da sua namorada era a assassina que ele estava procurando.

Mol: Eu não sei o que fazer! – falou baixo, passou as mãos no rosto e se levantou da cama indo em direção ao banheiro.

Ele entrou no boxe ligou a ducha com água fria, ficou ali por um tempo, depois como instinto olhou a porta, ela estava ali, linda sorrindo, ele retribuiu o sorriso, mudou a ducha e a chamou.

Mol: Estava me olhando faz tempo?

Norma: Não! – ela passou as mãos no peito dele. – Vai me dizer o que te perturba? Não quero ser enganada, não gosto de embustes, vai me contar, pois na cama, o físico estava comigo, mas sua mente não!

Mol: Eu não posso falar, é sobre a investigação do assassinato do Pedro, descobri uma pista, e estou fazendo as devidas investigações, mas quero que saiba que mesmo distante eu estou aqui, e estou apaixonado por você!

Norma: Eu também, acho que vamos ser mais que amigos com privilégios?

Mol: Eu quero mais que isso, sabe quando aquele momento da sua vida que, tem a certeza que achou a mulher da sua vida? Pois, eu achou e que encontrei a minha! – ele a beija com amor, e depois volta a falar. - Mais vamos esperar eu terminar esse caso, falta pouco, dai vamos nos acertar, sem quartos de hotel, uma casa, nossa casa!

Norma: Hum, nossa casa?! – ela o acariciou o corpo, e depois o beijou. – Estou gostando disso.

Molina e Norma se amaram ali na ducha, depois na cama, e adormeceram abraçados, um pouco mais tarde, ele foi para a delegacia, quando chegou foi informado que tinha uma caixa para ele na sala dele.

Mol: Quem deixou isso, Resende?

Resende: Foi uma empresa de encomenda, chefe, só pediram para assinar o recebimento, não tinha remetente.

Mol: Me traga um scanner, quero ver o que tem dentro antes de abrir.

Resende que era o detetive da unidade de Molina, foi fazer o que o chefe pediu, ele pegou o scaner, e dentro da caixa tinha um aparelho eletrônico, ele mandou chamar o Chan, o japa especialista da TI do departamento. Aqui estava ficando sinistro. Mortos que não estão mortos e voltam, mãe amorosa virando assassina, isso tudo estava ficando muito estranho para a pequena cidade de Bella Cruz.

Chan: Senhor, está limpo, o tablet só tem alguns vídeos, nada de anormal! - falou o japa.

Mol: Então mande para o laboratório de imagens e vamos ver o que tem aí. Chan quero sigilo ok?

Chan: Sim senhor!

Mol: Chan, peça para ver se tem digitais, quero tirar uma dúvida! – ele fez sinal afirmativo e saiu da sala.

Chan mandou para a Lab florence, encontrara dois pares de digitais, depois que a analise saiu, Molina recebeu os resultados. Rogeds levou para a sala de Molina, mas ele estava com Chan vendo o vídeo.

Chan: Senhor, a pessoa que gravou, fez todo o trabalho, olha aqui as imagens são de dentro e fora do apartamento do sr. Montereal, ele sabia bem o que estava fazendo.

Mol: Ela sabia!

Chan: Ela? É uma mulher?

Mol: Sim, uma mulher, a que nunca interrogamos ou está na lista de suspeitos.

Chan: E por qual motivo?

Mol: Avance o filme para quase as 6h da manhã.

Chan o fez, quando viram Mercedes entrar, no vídeo mostra tudo, e tudo que foi dito naquela noite.

XX: Senhor, tem um senhor que deseja falar, acho que é sobre o caso Montereal! - falou o rapaz entrando na sala.

Mol: Chan faça as capturas, e me mande as fotos. Depois me avise, emita um alerta e traga a Senhora Mercedes Montero para interrogatório.

Chan: Sim senhor.

Molina vai até a sala e encontra alguém que não esperava, respira fundo, pede na Cleide a secretaria trazer água e café, e entra na sala.

Mol: Bom dia Dr. Rubem a que devo a honra da sai ilustre presença!

***

Arturo embalava o filho, enquanto Bárbara trazia o café da manhã para os dois e mais a mamadeira para o pequeno José Eduardo.

Art: Amor, ele está comendo os dedos de fome! - falava olhando para o menino de olhos vibrantes.

Barb: Nossa, tenho dois homens com fome aqui. Já cheguei, vá comer que eu dou a mamadeira a ele. – ela o pegou nos braços e pequeno começou a se esfregar no colo de Baby, como se buscasse algo ali. – Não amorzinho, aqui a mamãe não tem nada, tome aqui. – ela colocou a mamadeira nos lábios dele e nada.

José Eduardo começou a chorar, então ela tirou a camisola, somente a parte de cima e o encostou no seio, ele abocanhou a fazendo Bárbara gritar e assustando pai e filho.

Artu: Amor, olha ele quer o seu leite! - falou sorrindo.

Barb: Que leite Arturo, sai nada daqui! – falou com lágrimas nos olhos, pois sentia dor de tanto que o bebê sugava.

Bárbara ainda tentou colocar a mamadeira na boca do pequeno, mas ele preferia o seio dela que até o momento nada saia.

Arturo ligou para o médico que fez o parto do JE e explicou a situação, o mesmo falou que era normal, o José Eduardo ainda era um bebê e teria que afirmar afeto, dar o seio a ele seria uma forma de afeto, o medico ficou de mandar uma enfermeira na casa deles para aplicar uma injeção em Bárbara se ela aceitasse que a lactação voltasse. Ela pensou por uns momentos e afirmou, Arturo deu a resposta ao médico e depois deligou.

A nova família ficou ali, por um tempo, depois chegou Mariana e Valentin, o café da manhã foi em família. Até que Valentim perguntou a mãe.

Val: Mãe, como vamos ver a vovó?

***

Na Fazenda, Vicente caminhava de um lado para o outro no corredor, queria entrar no quarto que Catarina estava, a mesma avisou que se ele passasse da porta, ela atiraria, e mesmo que ele morresse, a lei estava do lado dela, legitima defesa.

Cat: Saia daqui seu maldito, não tem o direito, sai do meu quarto! – pedia ela com a arma apontada para Vicente.

Vic: Eu só quero conversar, vamos só conversar, juro que não chego perto de você, Catarina tenta me entender, quero somente explicar o que houve!

Cat: Explicar, o que você não tem explicação, me manteve dopada, me manteve longe da minha filha, deu minha outra filha ao crápula do Montero, deixou Pedro chegar perto e matar nosssa filha, Marcela se matou por ele, que tipo de homem são vocês dessa família. Sua mãe era um monstro e deu a luz a dois monstros iguais a ela. – ela caminhava agitada pelo quarto, passava a mãos no cabelo, tentando entender algumas coisa. – Eu não sei quem é você Vicente, não é o mesmo com que eu me casei.

Vic: Eu te amo Catarina!

Cat: Piada do dia, me ama, quem ama, não faz o que você fez. Me trancou longe de você, de minha filha e do meu neto, que fugiu sem me dar um abraço, ele não me conhece, tudo isso por sua culpa. Quem ama não aprisiona, quem ama não faz o que você fez Vicente, tem consciência de tudo que me fez?

Vic: eu estava sempre com você, eu ficava dias contigo, nos amávamos, você era só minha, dizia que me amava quando estávamos juntos, quando nos amávamos na cama.

Cat: Você fez o que? – ela olhou incrédula do que acabara de ouvir. – Você me fazia amor comigo enquanto eu estava dopada, é isso mesmo. Meu Deus isso é 'pior do que eu pensava.

Na sala a família feliz chegava, Bárbara com o pequeno filho nos braços, Arturo, Mireya e Valentim, quando o sorrisos deles se acabou com um sequencia de disparo vindo da parte de cima da casa...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "La Dueña" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.