La Dueña escrita por Chrisprs


Capítulo 3
Capítulo 3 - Senhora Wolf




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Barb: É assim que eu gosto. – ela riu depois fez um gesto com a mão para que ele saísse. - Vai me pagar com sangue, tudo que chorei por você Arturo Romero Vargas, vai me pagar.

Depois que Rufino saiu, ela tratou de pedir para ouro funcionários o endereço de Josefina, ela iria à casa dela saber como estavam as coisas.

Eram quase 19h quando e Bárbara desceu do carro em frente da casa de Fina, um jovem rapaz, quase da mesma idade de seu filho, ele lembrava alguém, mas quem?

Barb: Boa noite, aqui mora Josefina Rosales?

XX: Sim, senhora, quem devo anunciar?

Barb: Diga que Bárbara Montereal está aqui e gostaria de falar com ela. E quem é você?

 

Raúl: Sou Raúl Rosales, filho de Fina. Prazer senhora Montereal. – ele levanta e a cumprimenta, a olha de cima a baixo com cobiça, isso Raúl não deixava passar uma mulher, e como nunca viu em Bella Cruz mulher igual Bárbara, pensou admirando ela.

"Vou cair matando, linda, elegante, altiva, meu numero e claro rica. Minha chance de sair desse lugar."

Barb: O que foi rapaz, não não sabe morder, não rosne para mim. Vamos quero falar com sua mãe.

Raúl: Calma senhora Wolf, vamos entrar. – ela sorriu. Sua paixão os lobos, ela gostou dele. Ele piscou para ela e entraram na casa. – Mãe, a senhora tem visitas.

Fina: Eu o que moleque. – ela parou e olhou, não acreditou no que viu. – Você aqui?

Barb: Quem é vivo sempre aparece. Já conheci seu filho, como vai Fina?

Fina: Babí, quanto tempo, estou bem, bom não pergunto se está bem, só de te ver sei que está!

Barb: Babí, hoje é a segunda pessoa a me chamar assim, fazia anos que ninguém me chamava assim. Estou bem, mas nem tanto, tive que voltar para cá.

Fina: Raúl nos deixe, por favor.

Raúl: Estarei com Beto, vamos arrumar os carro do senhor Arturo, me avise se precisarem. – ele beijou a mãe na testa, e voltou-se para Bárbara, a olhou com desejo, pegou e beijou a mão dela, que sorriu. – Boa noite Senhora Wolf.

Barb: Boa noite lobinho. – falou baixo e sorriu.

Fina: Desculpe meu filho, ele é terrível mesmo igual ao pai.

Barb: Hum, seu marido? – ela olha interrogaria e Fina fica sem graça e desconversa.

Fina: Que belos ventos a trazem de volta a Bella Cruz? Como está seu pai. Babí sinto muito por sua mãe. Eu amava a tia Catarina.

Barb: Belos não diria isso, meu pai está bem na medida que a doença o permite, E Fina não me chame mais de Babí, ela morreu quando deixou essa cidade, Sim minha mãe te amava como filha, tanto é que quando meu pai mandou te buscar para ir, bom deixa isso para lá. Me conte de você, por que não respondeu minhas cartas? O que fez nessas terras?

Fina: Eu não mais poderia ir naquela época, meu pai morreu e meu irmão estava longe, estava em uma missão da igreja na fronteira do Panamá, e eu sozinha, grávida sem ninguém.

Barb: Meu Deus mulher, por que não pediu pra Rufino nos avisar, teríamos ajudado, mas é o pai de Raúl, onde estava esse tempo todo.

Fina: Uma vez Babí sempre Babí, o pai de Raúl sumiu depois que disse que estava grávida e não quero falar dele. – Bárbara levantou os braços se rendendo. – Rufino, esse aí é outro demônio na minha vida, ele e o senhor seu...- parou de falar, ela acabaria falando o que não devia.

Barb: Rufino sempre gostou de você, desde que éramos crianças, mas se você diz que ele é. Mas me conta o que aconteceu, nunca retornou minhas cartas.

Fina: Muitas coisas Babí, vem vou fazer um café e vamos conversar.

Por horas as duas colocaram o assunto em dia, eram 20 anos afastadas, claro que coisas foram ocultadas, Bárbara, contou do nascimento de Valentin, disse que o filho era a luz da sua vida, desde que a mãe morreu, Fina discreta como sempre, não perguntou sobre o pai do menino, já que Bárbara não falou sobre ele. Contou sobre a cidade e os acontecimentos dela, eram quase 22h quando Bárbara olhou o celular, tinha 5 mensagem de Tina, sua assistente e mais 4 de alguém que a fez sorrir.

Barb: Bom Fina, queria que fosse almoçar comigo amanhã, na verdade queria que voltasse para a fazenda, mesmo que seja para ficar só enquanto estarei na cidade, onde trabalha, posso falar com seu chefe para ceder você por esses dias.

Fina: Bom, acho que não vai querer falar com ele, meu chefe é Arturo Romero Vargas. – ela viu os olhos de Bárbara fechar, ela respirou fundo, quando abriu os olhos novamente, os verdes dos lindos olhos de Bárbara pareciam o fundo de um vulcão preste a entrar em erupção de raiva, ódio e rancor. – Sabia que ficaria assim, teve a mesma reação quando falou que ele era o seu pior.

Barb: Não quero falar disso Fina, ainda não. Acho que não estou... – ela foi interrompida com batidas na porta.

XX: Senhora Rosales, o Beto pediu pra avisar que o Senhor Arturo tá no bar novamente, e já passou da conta, ele quer saber o que fazer.

Fina: Obrigada, Juanito, já vou buscar ele. Obrigada novamente. – ela olhou e vou Bárbara de braços cruzados.

Barb: Além de governanta dele, é babá? Josefina Rosales você é muito mais mulher que isso, cuidar de um beberão.

Fina: Babí não fala assim, ele já sofreu demais, e sabe do que falo.

Barb: Não, não sei e na verdade não quero saber. Vá buscar o alcoólatra do seu patrão. Espero-te para almoçar amanhã. – ela abraçou Fina com ternura, e saiu.

Quando Bárbara destravou o carro, abriu a porta, ouviu um uivo e sorriu, entrou, seu corro era preto, os vidros com películas escura, ligou o carro e abriu a porta do carona, ele correu e entrou, fechou a porta e seguiram....


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