La Dueña escrita por Chrisprs


Capítulo 23
Capítulo 23 - Feridas abertas


Notas iniciais do capítulo

Para minha morena de olhos lindos e sorriso contagiante!!!
Débora SIlva



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Arturo: Fica assim, vamos brincar! – ele morde o ombro dela, e sorriu ao ouvir o gemido de prazer dela quando roçou meu membro na intimidade dela.

Quando seus olhos se encontraram era só amor, mas Barbara sentiu um gélido arrepio ao ouvir a voz dele a chamando.

Vicente: Bárbara, filha, quero falar com você!

Arturo a segura, pois sente que ela ficou com medo novamente, ele a coloca no chão e segura o rosto dela.

Arturo: Amor, olha para mim, vai ficar tudo bem. – ela o olha com aflição e afirma com a cabeça. 

Bar: Pai estou no banho, amanhã conversamos! – ela fica ali com Arturo, e escuta a voz do pai.

Vicente: Vamos tomar café juntos então?

Barb: Sim, agora vai dormir, está tarde.

Vicente: Boa noite filha, e mais uma vez me desculpe. – ele sai do quarto dela, ao ouvir a porta bater Bárbara sente seu mundo ruir.

Barb: Me tira daqui me leva para longe daqui, não quero isso, estou sentido o que senti quando era jovem, quando ele me levou para longe de você. – ela agarrava Arturo com medo.

Ele desligou o chuveiro, pegou uma toalha e a enrolou, ela se secou, vestiu uma jeans, uma camiseta branca e sapatilhas, ele vestiu uma roupa que tinha deixado ali, jeans, camisa e sapatos, se trocaram sem falar nada, apenas fazendo o que queriam, sair dali sair daquela casa. 

Bárbara e Arturo seguiram para a cidade, ele passou em um a venda, comprou comida, pegou umas coisas na casa dele, depois seguiram para a casa Amarela, foram os 40 min mais longos para eles.

Ela desceu do carro sem dizer uma única palavra, depois entrou na casa e sentou no sofá, se encolheu toda ficando em posição fetal, era assim sempre que ela se sentia com medo, seu corpo respondia de forma como se tivesse sido abandonada, e de certa forma ela foi, pela mãe, quando Catarina morreu, depois quando perdeu o bebê que esperava de Arturo, e depois quando se casou com Salvador, home frio, abusivo e ganancioso.

Arturo, pegou as coisas, desceu e trancou o carro, entrou na casa, levou as comidas para a cozinha, depois levou a maleta para o quarto, foi até ela e a pegou no colo, ficaram abraçado ali por mais um tempo.

Arturo: Amor, você precisa comer! – falava calmo, fazendo carinho nos cabelos dela.

Barb: Não tenho fome! – ela suspirava, tinha chorado baixinho no colo dele.

Arturo: Que conversar? Vamos falar do que quiser, hum, Amor fala comigo, quero te ajudar, quero ver o sorriso lindo em seus lábios, quero ouvir o som da sua risada mais gostosa, o seu jeito de achar que a vida pode ser maravilhosa. – falou rindo, pois sabia que ela responderia.

Barb: Deu para declamar canções agora? Sabe que eu gosto dessa música, ouvi muito vezes. – ela sorriu com o rosto colado no peito dele, que sentiu o sorriso. – Arturo, quando fomos para Espanha, na noite anterior você lembra que me entreguei a você?

Arturo: Amor, não faz assim, sim me lembro, e como esquecer! Amor, não foi a nossa primeira vez, eu lembro de todas as vezes que tive você nos meus braços, mais por que a pergunta?

Barb: Arturo, semanas depois que estava lá descobri que naquela noite, geramos um fruto, eu estava grávida de você! – ela sentiu o corpo dele ficar tenso. – Eu tentei voltar, mas meu pai não deixou e mandou Salvador vir ver como estava as coisas, quando ele voltou me contou que tinha casado com Mariana, eu sofri tanto, que de tanta dor eu perdi nosso bebê!

Ele ficou abraçado a ela, sentiu o coração se partir, mais ficou ali, abraçado com seu amor. Depois ela continuou.

Barb: Fiquei uns dias no hospital, longe de casa, foi quando meu pai veio e me disse que minha mãe faleceu, foram uma semana de dor, perdi nosso bebê, depois perdi minha mãe! – ela começou a chorar copiosamente, os soluços eram mais fortes, e Arturo queria tirar a dor que ela sentia. – Depois de um ano, acabei me casando com Salvador, meu pai adorou, mas desde o primeiro momento, eu não queria, não o amava, até que uma noite ele exigiu que eu cumprisse, queria que eu fosse a mulher dele, depois de tanta violência e dor, acabei cedendo, depois de um tempo Valentin foi concebido, e quando meu menino nasceu, não deixei ele me tocar mais. E meu inferno começou, Salvador se mostrou quem realmente era. – ela o abraçou e ele a apertou mais forte, derrubou lagrimas por ela, e com ela.

Arturo: Amor, acabou, estou aqui, e não quero te ver sofrer mais! – ele levantou o rosto dela, os olhos inchados de tanto chorar, beijou a testa, depois um por um dos olhos, secou as lágrimas que insistiam em cair. – Eu não sofri menos, quando você não apareceu naquela noite que iriamos fugir, eu bebi muito, não me lembro de muita coisa, só que estávamos em uma casa fora da cidade, quando acordei Mariana estava na cama comigo, me assustei, e um tempo depois ela me disse que estava grávida.- ele fez uma pausa, deu um suspiro pesado, respirou fundo novamente e continuou. - Meu pai que estava doente me fez casar com ela e assumir tudo desde a casa, o casamento e os negócios, mas foi uma sucessão de erros, no casamento foram poucos momentos de alegria, eu e ela brigávamos o tempo todo, eu sentia sua falta, até que um dia tomei uns copos a mais e fiz sexo com ela chamando por você.

Bárbara ouvia tudo aquilo com um gosto amargo na boca e no coração, ficou forte, mas queria que se abrisse um buraco no chão para que ela deitasse lá e nunca mais saísse, ele continuou a contar depois de uma pausa.

Arturo: Eu sofri muito, entrei de cabeça em jogos de azar, bebia as noites, eram noites e noites em bares, até que uma noite, minha filha veio me buscar, eu vi vergonha no olhar dela, sentir meu coração parar quando ela me olhou. Depois Mariana entrou em crises e mais crises, quando você chegou na cidade senti meu mundo ruir novamente, mas agora contigo aqui, sinto que podemos começar, não recomeçar!

Bárbara se arrumou no colo dele, sentou melhor no colo dele, deixando as pernas ao lado do quadril dele. Ela pegou o rosto dele com as mãos, beijou-lhe a testa, os olhos e depois os lábios. Eles sorriram e juntos falaram.

B y A: Começar juntos! – ele a puxou para mais perto e a beijou doce, suave, ela sorriu para ele mordendo os lábios dele, quando ele fechou a cara e perguntou para ela.

Arturo: Bárbara, por que não apareceu naquela noite, por que não veio para cá como tínhamos combinado? – ela olhou para ele sem entender a perguntar.

Barb: Como assim Arturo Eu fui a estação, no bilhete que recebi seu, dizia que me encontraria na estação para seguirmos para a capital.

Arturo: Bárbara eu não mandei bilhete nenhum! – falou tirando ela do colo.

Barb: Fina me entregou, era o mesmo dia da festa de despedida do Prudêncio, ele iria entrar no seminário.

Arturo: Amor, fomos enganados, pois depois que você não apareceu aqui, eu fui até onde você estava, na festa do Dêncio!

Barb: Enganados foi pouco destruíram nossas vidas!

A y B: Quem fez isso?

   

 


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