La Dueña escrita por Chrisprs


Capítulo 2
Capítulo 2 - Vou comprar tudo


Notas iniciais do capítulo

Música tema do cap. Dona Roupa Nova



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/737535/chapter/2

Barbara e Valentim chegaram a Bella Cruz depois de horas, além do avião.

Val: Mãe que lindo, aqui é o paraíso.

Barb: Sim, o paraíso onde mora as serpentes.

Val: O que? Mãe a senhora esta estranha demais, tudo para você agora é códigos e enigmas eu realmente não te entendo mais.

Barb: Um dia meu amor, um dia via entender tudo isso. Vem vamos entrar se acha a fazenda bonita espera para ver o resto. Passei a vida aqui.

Os dois entraram alguns empregados vieram cumprimentar a Senhora Montereal. Ela olhou em volta e perguntou.

Barb: Onde está Josefina?- olha para todos ali, que se entreolham.

Empr: A Fina não trabalha mais aqui senhora, ela é governanta na casa dos Romero.

Barb: O que, ele a levou para trabalhar para ele? Consiga o telefone dela, por favor, Não me chamo Barbara Montereal se não a trouxer para cá novamente, mas agora não como empregada da cozinha. Vamos quero o telefone dela rápido. – ela falava estalando os dedos.

Val: Já vi tudo. – falou saindo de perto. – Podem me mostrar meu quarto, quero descansar a viagem foi longo e estou prevendo tempestades por aqui também.

Barbara vai para o escritório descansaria a noite, ligou para o advogado e mandou chamar o administrador da fazenda. Ela olhava alguns documentos quando uma moça entrou com água e café, e avisou que ela tinha visitas.

XX: Ora, ora, ora, se não é a menina estrela de volta, Babí continua perfeita, assim como a ultima vez que te nos vimos.

Barb: Pena que não posso dizer o mesmo de você Rufino Santacruz, e para você de agora em diante é Senhora Montereal, essa ai morreu no dia que deixou Bella Cruz.

Ruf: Nossa a menina estrela, virou a Senhora de ferra agora, bom então os boatos são verdadeiros, o coração dela foi jogado para os leões e só ficou a dureza.

Barb: É melhor não pagar para ver, agora me conta o que se passa em Bella Cruz, o que aconteceu com a minha amiga Fina, e por que ela está nos Romero Vargas, e como estão os negócios.

Ruf: Objetiva e clara. – ele sentou, cruzou as pernas e falou. - Bom, a Josefina, deixou a casa logo que vocês foram embora, tempo depois ela estava trabalhando para Arturo, depois que o filho nasceu ela nunca mais veio para esses lados. A cidade é a mesma, nada de novo, além claro da sua chegada.

Barb: Ela teve um filho? Fina tem um filho? Ela nunca retornou as minhas cartas, e agora nem sei mais se somos amigas.

Ruf: Bom sabe que cidade pequena, tudo se sabe e se comenta, diz uma lenda que o filho dela é de Arturo e por isso ele a mantém, mas ela fala que não é.

Barb: Quantos anos ele tem? 20 anos?

Ruf: Sim vai completar por esses dias. Agora os negócios somente os das Fazendas Montereal estão dando lucros, a plantação de soja de Arturo so deu para pagar a divida dele com o banco, e mesmo assim ainda esta devendo na associação, para os agiotas e claros para o dono do cassino.

Barb: Meu Deus, ele fez fortuna com a herança do pai e levou a falência tudo.

Ruf: Banca rota para ser mais exato, isso é que dá sofrer por amor, ele se casou, descasou, tem uma filha, e dona Virginia é a que tenta manter a família unida e com um pouco de dinheiro, ah claro tem a Amante. – ele junta os dedos e manda solta um beijo no ar. – A menina é um biju, linda, jovem e deve ser fogosa demais.

Barb: Rufino você está pior que beata fofoqueira de igreja, meus Deus homem, honre o que tem nem no meio dessas pernas, se é que ainda tem. – ela se levanta olhando para fora pela janela. – Está a venda a fazenda dele?

Ruf: Ela vai para leilão daqui a três meses se ele não pagar a divida, a plantação está comprometida até a próxima colheita. Na associação a divida é grande também.

Barb: Compre tudo, compre todas as dividas dele, ligarei no banco e comprarei, quero tudo que é dele, até a alma se ele vendeu para o Demônio, eu mesmo falo com o Tinhoso e compro. Agora me deixe sozinha, quero os relatórios completos de todos os negócios daqui e dos Romero Vargas, quero o financeiro daqui também, não pense que não sei que ganha muito mais que os administradores de fazenda.

Ruf: Está insinuando o que Barbara? Que roubo sua fazenda? Eu posso ser louco, mas sabe que não mordo a mão que me alimenta mulher.

Barb: É assim que eu gosto. – ela riu depois fez um gesto com a mão para que ele saísse.- Vai me pagar com sangue, tudo que chorei por você Arturo Romero Vargas, vai me pagar. 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "La Dueña" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.