La Dueña escrita por Chrisprs


Capítulo 13
Capítulo 13 - Culpados ou Justiceiros?


Notas iniciais do capítulo

Para ela, a dona da coisa toda!
dehsilva9408



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Bárbara entrou em seu quarto de mansinho, olhou a cama e estava vazia, respirou fundo, começou a tirar a roupa para entrar no banho quando ouviu a água parar de cair, ela entrou no banheiro e a pergunta de Arturo foi a mesma que a dela.

A y B: Onde você estava tão cedo?

Barb: Estava cavalgando, acordei e não te vi queria conversar, mas achei que tinha ido embora. - ela o olhava desejosa, ele estava molhado enrolado somente na toalha que não o cobria muito. – Mas e você onde estava?

Arturo: Estava no seu escritório falando ao telefone com Camargo, o administrador da fazenda, amanhã terei que lhe entregar ela, então pedi para que ele arrumasse a documentação e deixasse tudo pronto para nova dona, já que não consegui levantar o dinheiro para te pagar. – falou com a cabeça baixa, sentido vergonha daquela situação.

Barb: Tinha até me esquecido disso, Arturo temos que conversar, essa situação toda não pode continuar assim, dormimos juntos, você vai ser pai de um filho que não é comigo, eu, eu... não sei o que pensar, estou cansada de brigar, e mais cansada ainda de lutar por um amor e por alguém que só me faz sofrer, eu não deveria ter voltado para essa cidade novamente.

Arturo caminha até ela, coloca seus braços em torno da cintura dela, beija sua testa, ela o abraça, queria e não queria estar ali.

Arturo: Baby, eu sei que fiz muitas besteiras, que perdi o amor da minha vida uma vez. Vamos conversar, quero te contar muitas coisas, e juro que não quero perder você novamente, nem que para isso eu venda minha alma ao tinhoso. – ele sorri e a beija.

Barb: Esse aí, me pertence, já comprei a alma dele também, o que tem para me oferecer em troca da sua?

Arturo: Quer fazer amor comigo?

Barb: Agora! - ele a coloca no balcão da pia, e delicadamente tira a roupa dela, e com beijos faz caricias em seu corpo, os dois se amam ali mesmo, depois tomam banho, um cochilo reparador antes do café da manhã, e depois descem.

Valentin estava conversando com Norma quando os dois com sorriso maravilhosos desceram de mãos dadas.

Norma: Bom, acho que os planos de sua mãe foram por água a baixo Val, eles estão juntos?

Val: Sim tia, estão! E te digo mais, acho que ela não volta para Espanha, só se ele for junto.

Norma: Acho que vou deixar esses documentos para depois do café! - ela sorve seu café e olha o casal se aproximando.

Barb: Bom dia meus amores, amiga que bom que está aqui, temos que conversar, mudaremos nossos planos.

Norma: Olá amiga, imaginei quando te vi descendo com esse aí! Bom dia senhor Romero Vargas!

Barb: Ih já vi que está daquele jeito, a conversa com o tinhoso foi dura?

Norma: Nem pergunte, ele quer sua cabeça, e se não resolver ele vem aqui!

Barb: Meu pai não pode deixar a Espanha, o que ele quer dessa vez? O pouco momento de lucidez dele durou quanto tempo.

Val: Mãe não fale assim do vovô, ele está morrendo.

Arturo: Bom dia dra. Baby seu pai está morrendo?

Barb: Meu pai, tem seus momentos, quando está lucido, tem a decência de tentar arrumar seus erros! Quando está sob o efeito dos remédios vira uma criança que precisa ser cuidada, mas quando a demência ataca, não sabemos quem é! - falou triste, o pai estava passando por momentos difíceis, mas ela o amava, e tentava ajustar e corrigir os erros cometidos por ele.

Val: A conversa de vocês está ficando triste demais para mim, vou terminar meu café na cozinha com as meninas gostosinhas.

Norma: Igual ao pai, Jesus Valentim, daqui um tempo terei que fazer o que um contrato de paternidade por ai?! Você e sua mãe me dão trabalho.

Barb: Valentim, se engravidar qualquer uma daqui eu corto fora!

Val: Calma aí mãezinha, eu encapo! - falou beijando a mãe e saindo- Arturo boa sorte com essas duas tinhosas, elas são irmã do Demônio e as vezes deixam ele no chinelo. – piscou para ele indo em direção a cozinha.

N Y B: Garoto do mal!

Arturo: Esse aí é sua cópia, meu amor, igualzinho até no gênio!

Os três riram e sentaram para tomar café, depois foram para o escritório tratar de negócios.

Na cidade Mireya estava deitada na cama com a avó, estava carente de pai e ainda mais de mãe, Virginia tentava suprir certas necessidades da neta, mas nem sempre era o que ela queria.

Mireya: Vovó, o que eu fiz para eles não me amarem? – perguntou chorosa deitada junto com Virginia.

Virg: Não é você meu amor, são eles, a vida dele é complicada demais, até mesmo para entendermos. Sua mãe deixou seu pai louco quando estava grávida, e quando você nasceu, ela teve depressão pós-parto, seu pai tentou de tudo, só que ele nunca amou sua mãe, sempre Barbara o amor da vida dele.

Mireya: Eu sei, ele me contou tudo vó, mas sempre que estou aqui ele nem olha para mim.

Virg: Vamos fazer um jantar aqui em casa, somente nós três, o que acha? Eu, você e seu pai.

Mireya: Acho ótimo, mas vó meu pai não dormiu em casa, ele está com ela?

Virg: Eu rezo para que sim. – a menina não entendeu a resposta da avó, mas não quis ficar perguntando mais. As duas ficaram um pouco mais na cama, Virginia saiu logo que a neta adormeceu e foi fazer as coisas da fazenda e da casa.

Fina estava na cozinha quando Virginia desceu, as duas se entreolharam, como se algo soubessem, e foram para o escritório.

Fina: Bom dia senhora, seu café, e acabei de saber que o senhor não está em casa!

Virg: Sim, só rezo para que ele tenha se entendido com Baby, não quero amis sofrimento para eles, na verdade chega de sofrimento para todos nós, não acha?

Fina: Acho, eles se amam e precisam se acertar, quando estava vindo para cá, vi uma movimentação no prédio Bella, o que será que se passou por lá, outro roubo?

Virg: Não sei, e quer saber não me importa!

Fina: Mas pensei que soubesse, quando sai para pegar o leite e o pão vi a senhora saindo do prédio.

Virg: Anda me bisbilhotando Josefina?

Fina: Claro que não senhora, só fiz um comentário.

Virg: Engraçado eu tive a mesma impressão, de ter te visto sair do prédio pela saída de funcionários, está fazendo um extra lá?

Um silencio constrangedor pairou sobre aquela sala, só foi desfeito quando uma muchacha entrou e anunciou.

Perla: Senhora, perdão entrar sem bater, mas estava no mercado e falaram que o senhor Montereal, aquele que veio aqui outro dia, foi encontrado morto em seu apartamento. – Fina e Virginia e olharam estampada, um frio percorreram suas espinhas.

Fina: Nossa, como foi isso? – perguntou sem saber o que falar ao certo.

Virg: O Demônio levou mais uns dos seus! - falou franca e se sentou em sua cadeira. – Pode ir Perla, Fina vamos aos afazeres, preciso de ajuda na contabilidade da fazenda. Hoje Arturo a transfere para Baby.

Em sua casa Mariana, andava de um lado para o ouro, estava como que um surto psicótico. As moças que ali trabalhavam não sabiam quem chamar ou o que fazer, ela falava coisas sem sentido, mas estava com cara de choro e desespero.

Mariana: Eu falei, não pode fazer o que quer sempre! Ele vai ir te pegar, eu falei, ele não pode mais te pegar ou pode? - ela falava assustada. – Eu disse Deus me ouviu e fez o certo, está tudo certo agora.

Uma das moças deu a ela um copo com água e umas gostas de um remédio que Mireya dava, e pedia para dar a mãe quando ela estava fora de si.

Flora: Aqui senhora Água benta!

Mariana: Benta é santa, então é bom, ok ela vai curar. – ela tomou e sentou no sofá e logo fez efeito e Mariana adormeceu ali mesmo.

Clara a cobriu e ligou para Mireya que não atendeu, depois ligou para amiga Perla e avisou. Tudo estava calmo novamente.

Na igreja o Padre, estava deitado com os braços abertos com o rosto no chão, pedia perdão pelos seus atos, mas também pedia que sua alma fosse curada, assim como uma vez Deus havia o curado, ele pedia a cura e o perdão novamente.

Dêncio: Meu Deus, fiz por amor, fiz por meu coração, me perdoe Pai, pois eu pequei, eu rogo seu perdão e sua cura para minha alma. – ele falava chorando.

Enquanto isso Raúl rondava o prédio onde Pedro tinha morrido, o sorriso em seus lábios era um misto de tudo, todo o sentimento que alguém poderia ter, ainda mais alguém com laços de sangue com Pedro Montereal!

Assim como Rufino, estava escondido entre a multidão para saber se o delegado já tinha pista do suspeito. Era igual a uma cobra, desligava sem ser notado sem chamar muita atenção.

 

 

 


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