Laços escrita por EsterNW, Biax


Capítulo 57
Chegadas e surpresas


Notas iniciais do capítulo

Sfelfs:
Olá, pessoas lindas dessa Laços! Finalmente mais uma sexta-feira chegou! E com ela, a PRIMEIRA parte do nosso epílogo! É isso mesmo que você ouviu! Nosso epílogo terá 4 capítulos! E esse é apenas o primeiro :33
Então, aproveitem e se deliciem com mais essa lindeza. Buona lettura ♥

Ester:
Hello hello, peps! Como vão vocês depois de tantas emoções no cap anterior? Espero que estejam vivas pra mais emoções xD
Entãoooo, não é natal, e o ano novo já chegou, e que sejam felizes com a primeissima parte desse epílogo! É sim, teremos um epílogo conjunto e depois CADA uma de nós terá seu próprio epílogo, pra alegria geral dos leitores.
Boa leitura ;)



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Bia

— Bom, eu ia te perguntar se você não ia querer ficar aqui. — Dei de ombros, olhando para o Nathaniel. — Porque vamos reunir todo mundo.

Era dia vinte e quatro de dezembro, véspera de natal. Eu, Ester e Stelfs estávamos fazendo uma baita de uma faxina no apartamento, para receber a renca toda de amigos de noite.

Eu estava linda com o cabelo preso e bagunçado, roupas velhas e uma vassoura na mão e Nathaniel todo lindo, me olhando com uma cara surpresa.

Há uns segundos, ele tinha me chamado para ir com ele na festa de natal da família dele.

— Ah... não achei que vocês fariam alguma coisa... Você ia me convidar?

— Sim, ia te chamar. Mas pelo jeito você vai ficar com a sua família, né? Tudo bem — falei, compreensiva.

Nathaniel olhou para o chão, pensando, e depois voltou a me encarar. — Quer saber? Eu prefiro ficar com vocês.

— Sério? — Me pegou de surpresa. — Não quer ficar com sua família?

— Não. Todo ano é sempre a mesma coisa chata. Justo agora que eu tenho a chance de ter uma véspera de Natal divertida, não posso recusar.

Eu sorri. — Ai, que bom então. Esteja aqui lá pras nove.

— Eu posso vir antes pra ajudar em alguma coisa.

— Hm... não sei se vai ter mais coisa pra fazer... — Nesse momento, Ester passou por nós, arrumada. — Ester, a gente vai ter o que pra fazer mesmo...? Ué, onde você vai?

Ela me olhou. — Vou na loja do Leigh, lembra? Eu comentei com você outro dia.

— Ah é. Verdade — concordei. — O que temos pra fazer hoje?

— Ah... só terminar a faxina, fazer as comidas... Acho que arrastar os móveis seria bom também.

— Posso ajudar na parte pesada então. — Nath riu.

— Okay, fortão. Quando precisar, eu te ligo. — Brinquei.

— Tá. — Ele riu. — Posso trazer algum prato?

— Claro. Comida é sempre bom! — Ester riu, pegando suas chaves. — Eu volto antes do almoço... Quer que eu passe no mercado?

— Acho que não, temos tudo o que vamos usar. Pode ir tranquila.

— Okay... Até já. — Acenou e saiu, abrindo e fechando a porta.

— Até. — Nath e eu falamos juntos e nos olhamos.

Nathaniel levou a mão até meu rosto e puxou alguns fios soltos para trás da minha orelha. Acabei corando com o gesto, e ele sorriu.

— Nunca vou cansar disso — sussurrou, enquanto se aproximava e dava-me um beijo no centro dos lábios.

Retribuí, querendo largar a vassoura para agarrar o pescoço dele, mas eu tinha muita faxina pela frente.

— Assim você me distrai — cochichei quando nos separamos.

— Sinto muito. — Me beijou de novo. — Ah, desculpe de novo.

Comecei a rir. — Bobão. — Segurei seu rosto com uma mão e fiquei na ponta dos pés, para beijá-lo de novo.

— Opaaa. — Ouvimos Stelfs passando por nós e indo pra cozinha. — É incrível como eu sempre atrapalho vocês — comentou.

Nos afastamos rindo e Nathaniel passou a mão no cabelo, todo sem graça.

Ai gente, quanta fofura.

— Tudo bem, eu já estou de saída. — Se aproximou e deu um beijo na minha testa. — Não esquece de me ligar se precisar.

— Não vou. — Sorri, vendo ele se afastar.

Ele saiu, e eu olhei para Stelfs, que estava tomando água com um sorrisinho.

— Shippo — comentou.

Ri, balançando a cabeça e voltei a varrer a sala.

Eu estava mais feliz por causa do Nathaniel, porque finalmente ele estava melhor, depois do rolo com a família dele.

Resumidamente, ele não vai mais trabalhar com o pai e um pouco depois que eles tiveram uma conversa, Nathaniel foi atrás de estágio na área e conseguiu, um mês depois.

Ele estava trabalhando em outra empresa de engenharia e estava se sustentando. Mas graças a mãe dele, o pai concordou em continuar pagando só o aluguel do apartamento, que não era tão caro, mas que faria diferença pro bolso do filho.

Nathaniel estava se sentindo mais independente e, consequentemente, mais feliz. Ele até pensou em mudar de curso, mas afinal descobriu que gostava da engenharia e decidiu ficar até o final.

Se eu estava orgulhosa? Imagina!

Vai ser o nosso primeiro natal juntos. Nem tô ansiosa.

 

***

Ester

Dei tchau pra Bia e pro Nath e sai. Pluguei o fone no celular e coloquei alguma música, enquanto pegava o elevador. Sai no hall e levei um susto quando vi Lysandre entrando. Dei uma de Flash e entrei com tudo na saída de emergência. Por sorte, o Lys estava distraído (o que nem é novidade) e nem me viu.

Esperei por uns dois ou três minutos, torcendo pra que ninguém resolvesse passar por lá e depois abri uma frestinha na porta, colocando um pouco do rosto pra fora. Ele já tinha ido.

Rapidinho, eu sai, pra não ter risco de topar com ele de novo. Passei pela portaria e John cantarolou Get Back, dos Beatles.

— Ahhh, é essa é das boas — comentei com um sorriso, antes de continuar o refrão.

— Um bom feriado pra você, Ester. — John riu e me desejou. Disse igualmente e sai.

Caminhei até o ponto de ônibus e fiquei e fiquei e fiquei e fiquei e fiquei e fiquei... Esperando o ônibus, que não chegava. Já tinha terminado até de ouvir o primeiro CD do How to Measure a Planet?... Feriado era difícil com o transporte público.

Meu celular vibrou sem parar, então, peguei e comecei a conversar com a Tamires, que não parava de mandar mensagens no meu whats. Sim, ela também iria na festa mais tarde com o novo namorado. Não foi só eu que me arranjei!

Finalmente, quando já estava na metade do segundo CD, o ônibus chegou e eu comemorei. Entrei e fui pra um lugar perto da porta, porque estava vazio.

Continuava conversando com a Tamires enquanto ouvia música. Em um certo momento, ela parou, pois estava recebendo uma ligação. Apertei o botão do fone e atendi:

— Oi, pai, tudo bem?

Há meses eu não recebia mais notícias trágicas vindas da minha cidade, graças ao bom Deus. Meu pai estava se virando, trabalhando com o meu tio, que é instalador de internet. Um trabalho aqui, outro ali e dava pra se manter.

Além de que, até o momento eu tinha quatro alunos, que eu apelidei de “quartetinho fantástico”. Meu pai insistia em pagar pelo menos o aluguel do apê. O resto das contas, eu me virava.

— É, vai todo mundo pra lá à noite. — O ônibus estava chegando no ponto final e eu levantei. — É, a Tamires vai também. Junta o Gustavo e a faculdade e aquela menina parece que nem tem vida social! — exclamei e ouvi meu pai rir do outro lado.

Ele era desses, que costumava perguntar se eu almocei, se tô bem, pra onde fui... Mas eu sei que era só preocupação e ficava feliz com isso.

— Mas e a mãe, ela tá aí?

Desci do ônibus e continuei conversando. Passava, dessa vez sozinha, pelas ruas do bairro do Leigh e da Rosa. Quis fazer uma surpresa pro Lys, por mais simples que fosse. Ele era tão compreensivo e romântico e carinhoso e [insira aqui uma lista com uma dezena de adjetivos]... Enfim, só conseguia suspirar de amores.

Lysandre foi uma pessoa fundamental naquele período tenso que eu passei alguns meses atrás. Apesar de tudo, aquela situação serviu pra fortalecer ainda mais nossos laços. Além de namorado, eu via ele como meu melhor amigo, em quem eu poderia confiar sempre.

— Tinha que ser — comentei rindo, enquanto meu pai explicava que só ia poder falar com minha mãe mais tarde, porque ela estava se “embelezando” pra festa em família mais tarde.

Ah sim, o natal eu passaria com meus amigos aqui, e no ano novo, eu e o Lys iriamos pra minha cidade. Ele ia finalmente conhecer os sogros e, por mais que tentasse disfarçar, sabia que ele estava nervoso e ansioso pra isso.

Passei pela praça com a igreja e atravessei a rua.

— Pai, eu vou ter que desligar, mas lá pelas seis eu ligo de novo. Tá, vou colocar blusa mais tarde. — Ri e apertei a campainha. Por ser domingo, a loja não abriria, então, teria que visitá-los no sobrado, que fica em cima da loja. — Até depois. Pra vocês também.

Logo guardei meu celular na bolsa, Leigh apareceu.

— Olá, Ester. Que surpresa você por aqui — ele me cumprimentou e parou, olhando pros lados. — Lysandre não veio com você?

— Dessa vez eu vim sozinha. — Então, lancei meu sorriso engraçadinho. — Preciso da ajuda de vocês.

...

Stelfs

— Shippo. — Eu disse à Bia, fazendo ela rir demais e eu também.

Ela voltou a varrer a sala e eu terminei de beber minha água, deixando o copo na pia. E lá ia voltar pro banheiro social pra finalizar a lavagem, quando vi que tinha uma notificação do whats no meu celular. Me aproximei da mesa e deslizei meu dedo pela tela, vendo que “Amorzinho ♥” havia mandado uma mensagem. Abri um sorriso na mesma hora, já abrindo ela e lendo:

“Onde você tá? “

Franzi as sobrancelhas.

— Mas que diacho de pergunta é essa? — Conversei comigo mesma, despertando a atenção da Bia.

— Que foi? — Ela veio andando na minha direção.

— Castiel me mandando umas mensagens esquisitas. — Balancei a cabeça, fechando as expressões.

— O Amorzinho, é? — Ela zuou comigo, chegando perto e vendo a mensagem.

Olhei pra Bia, dando uma risada.

— Bestona. — Brinquei. — Ele me perguntou onde eu tô, mas porque ele me perguntaria isso, se ele está em... — E uma luz se acendeu dentro de mim. — Ai, meu Deus! – Fiz uma exclamação extremamente animada e Bia me olhou esquisito.

Okay, ninguém é obrigado a ler minha mente.

— Ele chegou, Bia! — Eu quase gritei, sorrindo igual uma idiota e olhando pra ela.

— Como você sabe? — Cruzou os braços e me olhou como se eu fosse uma maluca.

Tudo bem, eu parecia uma mesmo.

Eu dei uma risada irônica.

— São 7 meses de namoro à distância, meu amor — disse brincando e ela riu.

— Ui, sete meses. — Ela levantou as mãos em “rendição “, me fazendo rir ainda mais. — Vou deixar vocês se babando aí e vou terminar a faxina que eu ganho mais.

Eu a olhei, fazendo uma expressão de “Afe, me poupe” e dessa vez, foi ela quem riu. Resolvi, finalmente, responder à mensagem de Castiel.

“Tô em casa, mas quero ir aí ter buscar. Tá no aeroporto? ”

Foi imediato:

“Quase. Tô desembarcando. ”

Quando li aquela frase, meu coração só faltou sair pela boca. Digitei em um segundo.

“Então tá. Vou só vestir umas roupas decentes e tô indo. ”

Esperei a resposta de Castiel, enquanto mordia os lábios de baixo da boca de felicidade e emoção.

“Pode vir indecente também, eu gosto.”

Meus olhos automaticamente reviraram.

Tem coisas que não vão mudar, não é mesmo?

Imaginei sua gargalhada ao digitar aquela frase e ri sozinha, pensando que em segundos eu poderia escutá-la de novo.

“ Ridículo.” — Dei minha clássica resposta, mas rindo por dentro.

— Olha o que o amor me faz, — Bia chamou minha atenção e olhei pro lado na mesma hora. — Fiquei tão boba, fiquei assim, ohhhhh. – Ela cantava com o cabo da vassoura e só pude rir.

— Para, bubiça. — Brinquei com ela, indo até lá. — Aqui, — chamei a atenção dela, fazendo ela voltar a ficar séria. — Será que eu poderia sair da faxina um pouquinho pra poder buscar o Castiel no aeroporto? – Fiz uma cara de pobre coitada e Bia me olhou, estreitando os olhos em uma brincadeira.

— Hum, deixa eu pensar... — Jogou essa pra cima de mim. — Só se você não ficar perdida por aí dando uns beijos — disse, engraçada, abrindo um riso.

— Ai! — exclamei de alegria. — Obrigadinha, Bia! — falei ainda mais animada, parecendo uma garotinha de 15 anos. — Eu juro que eu volto pra faxina! — falei com ela, já entrando no corredor.

Fechei a porta do quarto, correndo até o guarda – roupa e pensando que tipo de roupa eu poderia usar pra esse momento. E me olhei.

Ah, eu não tava tão mal assim, vai.

Arranquei a camisa largona e surrada que eu tava usando e coloquei outra mais justinha e fresca e apenas desci as “pernas” da minha calça de moletom, que era largo nos quadris e ia ajustando nas pernas. Calcei uma sapatilha vermelha e arrumei os fios do meu cabelo no lugar, sustentando o meu coque mau feito de manhã.

Peguei minhas coisas de cima da escrivaninha e sai do quarto, passando por Bia na sala.

— Tô indo, viu? Volto já. — Notifiquei e ela fez um “joinha” pra mim da varanda, enquanto limpava os vidros da porta.

E ri, saindo de casa.

Castiel começou a faculdade em setembro, mas aproveitou os meses antes pra se adaptar ao novo país e, claro, organizar a nova vida. Estava morando sozinho em uma kitnet, que segundo ele, seus pais haviam comprado quando tinham voos internacionais pra fazer (sim, meu povo, Jean é piloto e Valérie, aeromoça. Quem diria, não?). Nesse meio tempo, ele fez vários amigos e começou a tocar em uma banda por aí nas nights americanas.

O aeroporto tava um caos.

Era tanta gente transitando naquele troço, que eu jurei que tava na 25 de março, misericórdia! Entrei rapidinho nele, indo até a ala de desembarque que Castiel havia indicado. E, como sempre, demorei horas, dias, sema – não, pera. Enfim, cheguei lá, procurando ansiosamente aqueles cabelos vermelhos sangue. Algumas pessoas iam e vinham, abraçavam seus familiares, iam direto buscar suas malas e nada de Castiel.

Suspirei, enfiando a mão no bolso da calça e tirei meu celular de lá, me preparando pra mandar mensagem pra ele, quando senti alguém tampar meus olhos com uma das mãos, enquanto a outra enlaçava minha cintura.

Levei um susto e logo minhas mãos tocaram naquela mão em meus olhos. Sorri quando senti seu braço envolta de mim.

— Me procurando, gatinha? — Escutei a voz de Castiel perto de mim e ele me soltou, me fazendo virar na mesma hora de frente pra ele.

— Que saudade de você — falei, pulando no seu pescoço e sentindo seus braços também me abraçarem.

Escutei sua risada que beirava à ironia e à satisfação.

Senti o cheiro dos seus cabelos e daquele perfume que havia tempos não sentia.

E ele riu com vontade, quando percebeu que eu não o largava mais.

— Já chega de assédio — disse debochado com seu riso de lado e desenlaçou minha cintura, fazendo carinho nela.

Eu abri um sorriso gostoso, afundando meu rosto ainda mais no peito dele.

— Chega nada — falei divertida, dando uma respirada forte, mas me soltando dele aos poucos. — São sete meses longe, querido, tá achando o quê? — disse zuando e ele gargalhou.

— Tô achando que você tá querendo um beijo meu. — Soltou essa, me puxando pela cintura pra perto dele.

— Tô mesmo — falei provocativa e ele já riu daquele jeito.

— Vem cá tirar esse atraso todo.

E essa foi a deixa. Nos beijamos. Com todo o gosto de saudade que aquilo tinha. Enfiei meu celular no bolso, aproveitando pra abraçar Castiel, enquanto pensava nas trilhões de pessoas que estavam vendo aquilo. Vergonha, claro. Porém, não podia deixar essa oportunidade passar. Senti ele amparar minha nuca, pressionando ela com ansiedade e segurar minha cintura. Uma das minhas mãos foi ao encontro dos cabelos dele e brinquei com eles, como sempre.

Ah, caramba, que falta disso.

Suspirei quando nos soltamos e abaixei minha cabeça, tentando fazer meu cérebro voltar porque acho que tinha dado um curto aqui. Castiel soltou sua risada esculachada e selou meu pescoço.

— Vamo’ embora — disse logo depois, me fazendo finalmente sair daquele tilt e o olhar, rindo de mim mesma.

— Vamos sim.

Saímos daquela confusão de pessoas, Castiel com sua mochila e de mãos dadas comigo e caminhamos pela calçada do aeroporto em direção ao ponto de ônibus, quando o parei com um puxão delicado de mão. Ele se virou pra mim, me olhando com estranheza.

— Aqui, querido. — Soltei sua mão, indo até uma moto ali estacionada e, tirando minhas chaves do bolso, abri o bagageiro.

Castiel me olhou ainda mais perplexo.

— Mas o que é isso? — perguntou e joguei um capacete pra ele.

— Minha moto. — Virei com um sorriso engraçadinho pro lado dele, tirando o outro capacete do bagageiro. — Depois que você se foi, eu comecei a tirar minha carteira e ganhei essa beleza aqui de presente de dezoito anos — expliquei, trancando o fundo da moto e segurando o capacete no braço.

Castiel riu, incrédulo.

— Achei que compraria uma Bis. — Me zuou.

Revirei os olhos e depois fiz um bico.

— Olha bem pra mim, querido — falei, mostrando minha cara pra ele e rindo da minha própria bubiça. — Minha cara de quem anda em Bis — falei logo depois e ele gargalhou. — Toma, — Cortei o assunto, jogando as chaves pra ele que as pegou no ar. — Pilota hoje.

— Quê?! — Rebateu na mesma hora, surpreso com aquilo.

— Vai. — Indiquei a moto com a cabeça, colocando meu capacete. — Pra você matar a saudade. — Abri um sorriso pelo visor do troço.

Castiel sorriu feito um menino travesso e enfiou seu capacete na cabeça.

— Bora.

...

Bia

Stelfs me abandonou pra ir buscar o Castiel… Até limpo isso tudo sozinha, mas depois da festa eu vou é ficar de boa, ‘cê acha?

Terminei de lavar o banheiro que a Stelfs estava limpando, tirei o pó de cima dos móveis e passei pano na sala e cozinha.

Ouvi barulhos de chaves enquanto limpava a pia e vi Stelfs e Castiel entrando. Já deu pra ver de longe a cara de felicidade dela. Parece aquelas placas neon escrito “TÔ MUITO FELIZ, CARA”.

Sorri ao ver, mas percebi que Castiel começou a me encarar e fechei a cara, pra não perder o costume.

— Que foi? — perguntei, fingindo estar brava.

Ele começou a rir. — Tá na vida de empreguete aí?

— E você veio pra ajudar? — rebati.

Stelfs revirou os olhos como se pensasse “já vão começar?”

— Até parece.

— Então não atrapalha a Stelfs porque ela tá devendo serviços aqui. — Olhei pra ela e sorri, brincando.

— Cadê aquela menina que me abraçou antes de eu ir embora? — questionou com aquele típico tom irônico.

— Ela deve ter pego um avião pro Japão. — Voltei minha atenção pra pia, segurando o riso.

— Eu já volto pro serviço, Bia, não me mate.

Olhei pra trás, e vi os dois indo para o corredor e entrando no quarto dela.

Terminei de limpar tudo e sequei as mãos num pano de prato. Stelfs saiu, fechando a porta do quarto dela e veio até a cozinha.

— Pode ir descansar, Bia, vou começar a fazer as comidas.

— Eu vou é dar uma geral no meu quarto. Talvez tire um cochilo. — Segurei meu queixo teatralmente, olhando pra cima. — Se precisar de ajuda, me chama.

— Pode deixar, menina.

Sai de lá e fui pro quarto. Guardei as poucas roupas que estavam na cadeira, arrumei a cama, guardei os sapatos… Deitei, porque a cama tava muito fofinha, sabe.

Acabei dormindo e acordei porque comecei a sentir algo no meu cabelo.

— Ei, dorminhoca, já acabou a limpeza para estar dormindo?

Abri os olhos e vi Nathaniel deitado do meu lado.

Tapei a cara com as mãos e virei pro outro lado. — Nããoooo me olha assim.

Ele riu. — Ué, qual o problema? Eu já te vi depois de acordar. — Abraçou minha cintura e colocou a cabeça no meu ombro direito, dando um beijinho no meu maxilar.

— Mas é diferente. Eu tô desarrumada agora e provavelmente você me viu babando de boca aberta.

— E quem disse que não vi aquele dia?

— Aaaaaah!

Nathaniel riu mais ainda. — Tô brincando, calma. — E deu outro beijinho perto da orelha. — Mas mesmo que tivesse visto, não ia fazer eu gostar menos de você. Não sei por que essa neura.

— Porque é vergonhoso. Imagina se eu começo a babar? — perguntei rindo.

— Seria uma babada fofa. — Riu.

Dei uma revirada de olhos, sorrindo, e me virei de volta, ficando de frente pra ele. — Respondendo sua pergunta, sim, já terminei a faxina. E o que você faz aqui? — questionei com um tom leve, curiosa.

— Eu vim saber o que eu poderia fazer de prato pra trazer, mas já falei com a Stelfs.

— E o que você vai fazer? — Estiquei o braço esquerdo e o descansei no pescoço dele, enquanto mexia em seu cabelo.

— Pensei em fazer sanduíches de maionese de atum, mas obviamente sem atum. — Sorriu. — Então, a Stelfs me ajudou a pensar em alguns vegetais pra colocar. E de sobremesa, vou trazer sorvete.

— Aah, vai fazer sem atum por minha causa? Sabe que pode fazer com atum, não tem problema. Como todo mundo come, eu fico com o sorvete só pra mim.

Nath sorriu. — Se eu fizer, você não come, mas se eu não usar atum, todo mundo pode comer, principalmente você.

Sorri, toda derretida. — Você é um fofo. — Me aproximei e o beijei.

Ficamos ali grudadinhos, por um tempo.

— Vou deixar você dormir. A festa vai demorar pra acabar hoje à noite.

— Pelo jeito, vai. Vê se dorme também pra aguentar comigo, viu?

— Tá bom. Vou tentar. — Me deu um beijo mais demorado. — Até mais tarde.

Suspirei de uma forma exagerada. — Até.

Nathaniel levantou e saiu do quarto. Voltei a dormir, e quando acordei, ouvi a voz da Ester na cozinha. Já devia ser hora do almoço.

Levantei, passei no banheiro e depois fui pra cozinha.

...

Ester:

— Quando a gente se encontrar mais tarde, vocês fingem que não me viram hoje, tá bom? — confirmei com o Leigh e a Rosa, enquanto estávamos no elevador de volta para o segundo andar.

— Pode deixar — Rosa afirmou com uma piscadinha e eu sorri. — A gente sabe ser super discretos, não é, amor? — Voltou-se para Leigh, segurando-se no braço dele.

Eu apenas ri dos dois e logo as portas do elevador se abriram. Saímos no corredor e me despedi deles, que baterem na porta do 208, enquanto eu entrava em casa.

Fechei a porta e vi Stelfs na cozinha.

— Eu, hein — Stelfs soltou essa, olhando pra mim com uma sobrancelha levantada. Eu acabei entrando rindo em casa.

— Cadê sua alegria, Stelfs? — Cheguei toda e feliz e empolgada, já falando alto. Fui até o meu quarto e joguei a bolsa na cama. Depois voltei pra cozinha.

— Tô guardando pra mais tarde. — E riu com essa. Eu me juntei a ela.

— Tá guardando pra quando o querido chegar? — Parei encostada na bancada, com um sorriso provocativo. — Ou melhor, quando seu amorzinho chegar? — E soltei uma risada alta.

— Afe. — E deu uma revirada de olhos, me fazendo rir mais ainda. — Ele já chegou, se quer saber.

— Ah, é? — Peguei um elástico do bolso e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo. — Que estranho. Tá tudo em silêncio — comentei, não ouvindo mais nenhum som no apê. — Agora, chega pra lá. — E a empurrei com o quadril. — Que eu também quero ajudar com as comidas.

Stelfs me disse pra cuidar da salada de maionese, enquanto ela dava um jeito na farofa.

— O Castiel ainda tá capotado no seu quarto, Stelfs? — Ouvi a voz da Bia e vi ela vindo até a gente. Olhei pra Stelfs com uma cara estranha. Okay, né...

— Que foi? — Stelfs questionou.

— Nada, ué. — Dei de ombros. — Só achei que ele ia tá acordado uma hora dessas, já que o fuso de lá é diferente.

— Ele deve estar roncando ainda — Bia comentou e eu ri junto. Ela se juntou a nós e começou a preparar o arroz.

— Dá um desconto pra ele — Stelfs falou, enquanto picava banana. Quem raios põe fruta na farofa?? Parei de mexer na maionese e fiquei encarando o que ela fazia. — A viagem foi puxada e ele ainda teve que terminar um trabalho antes de vir. — Foi então que ela viu que eu estava encarando. — Que foi, menina? — perguntou rindo.

— Por que você tá colocando banana na farofa?

— É a receita, ué — soltou normal e eu ainda a encarava com minha expressão memeal. — E eu resolvi não pôr bacon por causa da Bia...

— Então quer dizer que ela tem direito à farofa especial? — Ouvimos a voz de Castiel vindo do corredor e nos viramos. — Vou querer a minha com bacon. — E parou encostado na bancada, com os braços cruzados e olhando pra gente. O cabelo estava arrumado, porém ele ainda estava com a cara meia amassada de sono.

Bia riu.

— Só eu sou VIP nessa casa. — E voltou a prestar atenção no arroz. — Se você quer bacon na farofa, que vá no apê do Lysandre e faça uma pra você.

Eu disse um “nossa” baixinho depois desse turn down for what.

— Bia um, Castiel zero. — E ri alto. Bia se juntou a mim e Stelfs revirou os olhos, voltando a trabalhar. — How are you doing, ginger? — Dei uma levantada na sílaba, tentando fazer um sotaque britânico, para provocá-lo.

— Movin’ on, nerd — devolveu pra mim com uma falha tentativa de sotaque americano.

— It seems like someone is learning fast...

— Ei, vocês dois — Stelfs interrompeu minha frase, chamando nossa atenção. — Não sou americana, não. — Nós três caímos na risada.

— Sorry — pedi e voltei a mexer na maionese. Maionese e bate, bate, maionese...

Uma batida na porta interrompeu minha cantoria mental.

— Vou lá atender e deixar vocês dois dando uma de americanos aí. — Stelfs lavou as mãos e então foi em direção à porta.

— Americano é o do Castiel, o meu é britânico — falei alto, pra ela ouvir.

— Vai se achando, nerd, vai se achando.

Não tive tempo de rebater, pois ouvimos gente entrar.

...

Stelfs:

 

— Fiote¹! — Recebi um abraço repentino, não me dando nem tempo de ver direito quem era.

Minha mãe ainda continuava agarrada ao meu pescoço, enquanto eu via meu pai, minha tia e meu tio parados na porta.

— Quanto tempo! Você sumiu! — Minha mãe me soltou e me olhou com uma cara de cão que caiu da mudança.

Gente, alguém me diz que Castiel não está vendo isso, POR FAVOR!

Eu soltei uma risada escandalosa. Daquelas: mais de nervoso/vergonha que outra coisa.

— Sumi não, ué. — Falei entre graças. — Estive esse tempo todo aqui. — Brinquei com a minha mãe, juntando ela pelos ombros.

— Ah, você sabe como é sua mãe. — Meu pai começou a entrar dentro de casa, junto com meus tios. — Se não ligar pra ela todo dia, ela acha que você tá em perigo.

Deu uma risadona escandalosa, me fazendo rir também e minha mãe ficar com cara de “ué”.

— Uai. — Minha mãe se intrometeu na conversa. — Você não me liga, eu fico preocupada. Do jeito que esse mundo tá... — Emendou naquelas frases dela.

Eu balancei a cabeça, naquela minha atitude clássica de “Isso tem nada a ver”.

— Ah... Se ela não certificar que o filhotinho dela não tiver bem, ela não sossega. — Meu pai soltou essa, vindo me abraçar.

E eu olhei discretamente pra Castiel se já se divertia com aquela conversa íntima e constrangedora.

Mas vai ter zuação mais tarde, querem ver?

— Não precisa se preocupar, Neusa. — Minha tia interferiu. — Eu tô aqui e tô de olho nela. — Moveu os dois dedos pro meu lado e eu comecei a rir, balançando a cabeça.

— Quando vocês chegaram? — Perguntei, indo abraçar meus tios.

— Agorinha a pouco. — Minha mãe respondeu, carregando a bolsa dela pra dentro da sala. — Sua tia veio buscar a gente e já veio logo pra cá.

Me virei pro povo, que até agora estavam todos lá caladinhos e recuados, abrindo um sorriso.

— Deixa eu apresentar vocês direito: — Olhei pro meus pais e depois pro restante do povo. — Essa aqui é a Ester. — Mostrei ela com a mão.

Ela deu um aceno.

— Oi.

— Aqui está a Bianca. — Me voltei pra Bia.

Ela também disse “oi” e meus pais sorriram.

— Uma gracinha de pessoas. — Tia Simone soltou meio aleatoriamente, mas eu sei que ela ama as meninas.

Aí que as pobres coitadas riram sem graça mesmo. Titia matando as pessoas de vergonhas, desde 1900 e bolinha.

Então, olhei diretamente pra Castiel nessa hora.

— E esse aqui é o Castiel. — Soltei, meio receosa, erguendo meus ombros e esperando o que viria depois.

— Esse é aquele seu amigo que você me disse outro dia? — Meu pai foi o primeiro a cumprimentá-lo.

Castiel ergueu uma das sobrancelhas pra mim.

— Quem? O Caio? — Rebati, tentando lembrar o que eu disse pro meu pai. — Não! — Balancei a cabeça, engraçada, fazendo uma careta divertida.

— Esse é o namorado dela, Nilton. — Tia Simone interveio, batendo de supetão com as costas da mão no braço do meu pai.

— Ah, é esse? — Ele perguntou surpreso e já dando uma gargalhada tão grande quanto as que eu dou.

Castiel me lançou uma olhada meio estranha e eu só soube rir.

— Meu pai tem a síndrome do Lys, Cass. — Brinquei com ele. — Mais um pra sua lista, querido. — Dei uns tapinhas no braço dele como consolo.

E Ester olhou pra nós e Bia escondeu uma risadinha. Piada interna.

— Seu pai, como sempre, lerdo. — Minha mãe alfinetou, enquanto ia até a mesa e se escorava lá.

— Que síndrome? — Meu pai quis saber na mesma hora.

— Síndrome do esquecimento agudo? — Ester interferiu na conversa, ainda mexendo na comida lá na cozinha e rindo adoidado.

— Não, sonseira mesmo. — Falei, olhando pra Ester e brincando com meu pai e rindo ainda mais.

— Ri mesmo! — Ele me zuou, quando viu que eu dava gargalhadas. — Deixa quando você chegar na minha idade. — Me provocou.

— Do jeito que ela lá vai... — Minha mãe me jogou no fogo. — Coitado do Castiel.

— O quê?! — Fingi uma indignação.

— Vai ter que ficar amarrando as escovas de dentes dela pra não perder. — Tio Gustavo entrou na zuação, rindo também daquilo.

Castiel deu uma gargalhada boa.

— Ou te avisar quando você vestir a camisa do lado errado. — Me olhou com seu sorriso de lado, me abraçando pelos ombros e eu fiz um bico.

Todo mundo começou a rir.

— Okay. — Eu interrompi. — Já deu, né? — Falei engraçada.

Castiel ficou rindo. Idiota.

— Agora que vocês já fizeram minha caveira pro Castiel, podemos ir nos acomodando? — Disse, saindo dos braços dele e pegando a primeira mala que vi na frente.

Fui andando em direção ao corredor.

— Esse apartamento é grande, né, Stefany? — Meu pai recomeçou um diálogo, enquanto caminhávamos pelo corredor.

— Volto já meninas. — Sussurrei, olhando pra trás.

Ester me deu um “joinha” e Bia concordou. Castiel se encostou na bancada, ainda sorrindo triunfante e meus tios começaram a conversar com as meninas. Meus pais vieram atrás de mim, junto com o restante das bolsas, enquanto eu mostrava o apartamento pra eles.

Entramos no meu quarto, encontrando a minha cama numa bagunça revirada.

— Não tem vergonha, não, Stefany? — Minha mãe me olhou indignada comigo. — De deixar essa cama, assim, essa baderna? — Ela deixou a mala no chão e começou a forrar o colchão. — Pessoal vai pensar até que você não tem mãe.

Eu coloquei a bolsa em cima da escrivaninha, balançando a cabeça e rindo.

— Ai, mãe, as meninas sabem que eu sou assim mesmo. — Disse engraçada. — Sabem que a culpa não é sua.

E como se aquela bagunça fosse minha. Valeu, Castiel.

— E o Castiel já viu isso? — Meu pai se manifestou, deixando a bolsa dele ali. — Desse jeito nem vai querer casar com você.

Aí que eu ri mais ainda.

— Ele é pior do que eu! — Devolvi, me escorando na escrivaninha e cruzando os braços. — Você não conhece a criatura. — Soltei e eles me olharam.

— Cruzes! — Minha mãe. — Ele é bagunceiro?

Ainda estava rindo.

— Vai vendo. — Soltei.

— Agora, cá pra nós: mas que cabelinho é aquele dele, Stefany? — Meu pai se deitou na cama.

É, esse é meu pai. Prazer.

Eu nem consegui responder. Só rir. Sabia que essa hora ia chegar.

— Podia ter arrumado um cortezinho melhor, você não acha? — Ele continuou.

— Ainda mais cabelo grande. — Minha mãe também resolveu opinar. — E vermelho?

— Mas gente... — Eu soltei, ainda rindo BASTANTE. — Deixa ele, ué. — Continuei rindo. — Faz parte do trabalho dele. — Tentei aliviar a barra.

— E ele faz o quê?

Foi dada a largada para o interrogatório!

Meio ano depois e várias perguntas que iam desde de: “Quem são os pais dele?” até “E você gosta mesmo desse menino?”, finalmente, consegui dar todo o relatório completo da vida do Castiel pros meus pais.

— Pronto, agora? — Encerrei, encarando meus pais com um sorriso. — Deixa eu continuar a ajudar as meninas na ceia. — Falei, já andando pelo quarto e indo em direção à porta.

— Que vocês tão fazendo de bom? — Minha mãe veio andando atrás de mim e meu pai a seguiu.

— Pensamos em fazer pra ceia uma farofa, arroz, pernil e alguma coisa pra sobremesa que ainda não foi decidida... — Respondi, saindo no corredor e vendo que Castiel já tinha dado no pé.

Esperto. Fugindo da raia.

— Só isso? — Meu pai questionou.

Olhei pra ele, franzindo as sobrancelhas.

— Ué, pai. Somos três universitárias... — Disse divertida. — Pobres ainda por cima! Como a gente ia fazer mais coisa? — Completei, já chegando na cozinha e vendo que Tia Simone já estava lá ajudando Bia e Ester.

Tio Gustavo olhou pra gente com um sorriso.

— Uai, minha filha. — Meu pai continuou o assunto. — Por isso, não. — Veio com essa. — Que mais vocês precisam pra essa ceia? Um peru assado? Um tender? Um arroz à grega? — Foi oferecendo, afobado, fazendo as meninas olharem e rirem.

Tia Simone também parecia se divertir. E minha mãe fez aquela cara dela de “De novo, não”.

— Calma, pai. — Disse, alegre, segurando no braço dele.

— Uai, é só falar que a gente compra. — Ele continuou.

Respirei, olhando as meninas, que olhavam pra gente.

— Então, vamos fazer assim…


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Notas finais do capítulo

Stelfs:
Aiiiiinnnnnnnnnn, olha só quem está de voltaaaaaaaaaa :333
Para aquelas que tinham medo de Castiel, não voltar, aqui está ele sã, salvo e abusado do mesmo jeito xB
Espero que vocês tenham gostado dessa primeira parte. E essa festa de natal, hein? Será que vai ter treta? Kkkkk.
Agora, convido você, sim, você mesma que favoritou essa fic e está lendo ela na calada da noite (q?), a entrar aqui: https://docs.google.com/forms/d/1L3lXorCJ-H74GvW3pBBkwltmYJrL29mN4HkVErTTXC0 e participar dessa retrospectiva da Laços :) Aqui você vai poder votar no casal mais fofo, no casal mais "fogo no r***" (q?), nas cenas mais engraçadas, mais legais... enfim, vai poder se relembrar dos momentos mais marcantes da nossa Laços, enquanto vota! o/ Quero dizer que TODOS são bem vindos! Não se acanhe. No final da fic, faremos uma festinha (q?) com os resultados desse quis ;) (só vou se tiver coxinha -q). Enfim, obrigada pela preferência, kkkkk. Bacione pro ceis e até

Ester:
Meta da vida: discutir em inglês com Castiel = objetivo cumprido -q Já chega causando, esse rapaz xD
Semana que vem vamos nós preparar pro início dessa parte hard de natal, junto da [tia] Simone e [então é natal] e seu amigo Roberto Carlos, cheio das emoções.
Até quarta, gente o/
Ps: Bia foi viajar e por isso sumiu dos comentários e das notas, mas logo logo ela tá de volta :D
Fiote = maneira como os pais da Stelfs a chamam na vida real. Mineirização/abreviação da palavra Filhote.



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