Laços escrita por EsterNW, Biax


Capítulo 43
Fuga


Notas iniciais do capítulo

Bia
HEI PESSOAS! Beleza? Tá chegandoooooooooo a hora!
Acharam que eu ficaria de fora da treta? Nananinanão D:
Se preparem aí!
Boa leitura!

Ester
Hello hello peps! Passaram bem depois do feriado? E depois do cap passado? Ahh, segurem o heart que teremos muitas emoções pela frente ~esfrega as mãos.
Boa leitura ;)

Stelfs
Oi gente, saudade de nós? -q Quero só dizer que, se vocês já morreram com o capítulo passado, vocês não perdem por esperar o próximo ;)
Boa leituuuuraaa



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Acordei no pique no sábado. Depois de ir ao banheiro, fui pra cozinha e coloquei as coisas do café na mesa e me sentei.

Então a porta da frente se abriu, e vi Ester entrando.

— Ué, onde você foi tão cedo?

— Cedo...? São dez e meia. — Riu, se aproximando.

— É que nove horas pra mim ainda é madrugada. — Fiquei a olhando, esperando a resposta da outra pergunta.

Ester corou. — É... eu estava com o Lys.

— Ah... foram fazer caminhada? — perguntei brincando, tomando um gole do meu café com leite.

Houve uns segundos de silêncio e olhei de novo pra ela.

— Não... eu... eu dormi lá — disse baixo, ficando mais vermelha. Olhei meio chocada pra ela, e rapidamente ela acrescentou. — N-não aconteceu nada do que você tá pensando, tá?

Acabei rindo. — Mas eu nem pensei nada... Mas é, fiquei meio surpresa.

— É que ontem... eu fui conversar com ele sobre aquele meu problema, sabe? Aí... ele foi super fofo e compreensivo... Acabamos dormindo.

— Entendi... — Sorri, imaginando os dois dormindo abraçados. Maior fofura. — Já tomou café?

— Sim, já... Vou lá pro meu quarto. — E foi para o corredor.

— Mas isso aqui parece a casa da mãe Joana. — Ouvi Stelfs falando no corredor. — Todo mundo dorme fora assim, é?

Só ouvi Ester entrando no quarto. Stelfs sentou na mesa na minha frente.

— É, agora só falta você dormir com o Castiel — zombei.

Stelfs me olhou com uma cara engraçada do tipo “ok, você me pegou agora” e ficou olhando pra vários lugares.

— Cadê sua voz agora, Stelfs? — Ester apareceu no corredor e riu, já voltando pro quarto dela.

Stelfs gargalhou. — Ai, eu dormi, só não foi uma noite inteira. — Deu de ombros.

— Ah, conta como meio ponto. — Dei risada.

Ela deu uma revirada de olhos e começou a comer.

Mais tarde demos uma ajeitada na casa e fui fazer alguns trabalhos na escrivaninha. Eu tinha que fazer minha linha do tempo ilustrada para a aula de história da arte.

Coloquei meus fones, dei play no aleatório e comecei a desenhar, com as anotações da aula do lado.

De repente, algo tapou meus olhos, e automaticamente levei minhas mãos até ali, tocando outras duas mãos. Tateei, vendo que elas eram maiores que as minhas.

— Hm... quem será? — falei. — José? Maurício? Ricardão?

Ouvi a risada do Nathaniel. — Não, nenhum deles.

— Afe. Não sei.

Ele tirou as mãos. — Bobona. — Se apoiou no encosto da cadeira e deu um beijo no meu rosto, olhando a bagunça na mesa. — O que está aprontando aí?

— Quem te deixou entrar? — perguntei fingindo desespero, mas arrumando a zona que estava meu cabelo e me virei pra ele.

— Stelfs abriu a porta pra mim. Por quê? Vim numa hora ruim?

— Claro, eu acabei de limpar a casa. Estou tipo a cinderela nos dias ruins dela.

Ele riu. — Exagerada como sempre.

— Só tô fazendo uns desenhos pra aula de história. E você?

— Eu vim te chamar pra sair mais tarde.

— Hm... pra onde?

— Surpresa. — Sorriu. — Vai descobrir quando chegarmos.

— Mas como posso me vestir sem saber pra onde vou?

— Ué, vai se vestir como sempre.

Como sempre? Mendigo Style? — Tá bom... Que horas?

— Seis.

Olhei o relógio da mesa. Eram quatro e meia. — Tá bom.

Se aproximou e deu um beijo em meus lábios. — Esteja de estômago vazio.

— Uau, vai ter comida? — Arregalei os olhos de leve.

— Vai, bastante. — Riu. — Se prepara.

— Assim eu fico ansiosa.

— Só pela comida? — Colocou as mãos na cintura, me olhando engraçado.

Dei risada. — Hm... por você também.

— Ah bom... Vou te deixar terminar sua lição. Até mais tarde. — Me beijou.

— Até...

O olhei até ele sair do quarto e suspirei, voltando ao desenho.

Não aguentei ficar concentrada ali e fui caçar as roupas que usaria.

Ok, me vestir como eu sempre me visto...

Calça, blusa e tênis. É o uniforme.

Tomei banho e fiquei pronta as cinco e meia. As cinco e quarenta e cinco, Nathaniel já estava batendo na porta.

— Tá ansioso, é? — perguntei ao sair no corredor, fechando a porta.

— Talvez eu esteja. Qual o problema? — Me puxou para um abraço.

— Nenhum. — Cerquei seu pescoço com os braços e o beijei. — Agora vai me falar pra onde vamos?

— De jeito nenhum! — Riu e me puxou pela mão, chamando o elevador.

— Afe. — Fiz um bico, mas acabei sorrindo.

Saímos do prédio e fomos andando. Nathaniel guiou o caminho, e logo chegamos no parque onde tínhamos andado de patins.

Entramos, e eu comecei a sentir um cheiro bom de comida.

Eu percebi que havia muitas pessoas andando pra lá e pra cá, até que viramos na rua principal do parque, e eu vi muitas barracas alinhadas.

Como estava de noite, as luzes delas iluminavam tudo, dando um ar gostoso ao parque.

Meus olhos brilharam e Nathaniel me olhou, sorrindo.

— Eu sabia que você ia gostar. Por qual comida começamos? — perguntou animado.

— Ai meu Deus... — Olhei ao redor. — Vamos vendo. — O puxei pela rua.

Fomos em barracas de pastel, milho cozido, pratos quentes, sanduiches, frutas cobertas com chocolate, pipoca, vinho quente...

Isso porque ainda nem era Junho!

Claro que o Nathaniel quis pagar tudo, apesar de eu ter levado dinheiro.

Decidimos dar uma pausa nas comilanças e compramos o terceiro copo de vinho quente e sentamos em um banco mais afastado do barulho.

Ele sentou do meu lado e passou o braço pela minha cintura, dando um beijo na minha bochecha.

— Está gostando?

— Como não iria gostar? — Sorri, deitando a cabeça no ombro dele. — Você sempre me pega de surpresa.

— Isso é bom? — Começou a mexer no meu cabelo, perto da orelha direita.

— Claro. Você é tão fofo. Eu vou começar a pensar em coisas pra fazer umas surpresas assim pra você.

Ele riu. — Não precisa. Você já me surpreende sempre. Eu nunca canso de ouvir sua risada, sabia? Isso é algo que sempre me surpreende.

— Por quê? — perguntei sem graça.

— Sabe quando você gosta muito de uma coisa, e quando você vai fazer ela, sempre parece que é a primeira vez?

— Hm... acho que sei.

— É assim que eu me sinto com você. Sempre que te escuto rir, parece que é a primeira vez que te ouvi, lá no corredor da faculdade.

— O riso que acabou com o seu coração? — Brinquei, apesar da cara estar fervendo.

— É. — Ele riu. — Mas primeiro você acabou com ele, depois foi a sua risada.

Dei risada. — Sinto muito por isso. Mas você me pagou na mesma moeda, então tudo bem.

Nathaniel virou o rosto, me olhando. — Eu te adoro, sabia?

Meu coração quase saiu correndo depois dessa.

Segurei o rosto dele com a mão livre. — Eu também te adoro. Muito.

Ele sorriu de leve e se aproximou, me beijando apaixonadamente.

Me senti totalmente presa nele, como se tudo ao redor estivesse longe. Havia somente nós e o banco, claro.

Parecia que meu coração ia explodir de tanto amor.

Nos afastamos um pouco e rimos, literalmente igual dois bobões apaixonados.

Suspirei e tomei um gole do vinho quente.

— O que vai fazer amanhã? — perguntei, o olhando.

Ele me imitou e olhou para frente. — Infelizmente tem outro almoço de família e empresa que vou ter que ir. — Fiz bico e ele me olhou. — Por quê? O que quer fazer?

Ri. — Nada, só quis saber mesmo. Boa sorte.

— Obrigado. — Sorriu. — Eu te aviso quando chegar. Vou tentar ir embora o mais rápido possível.

— Tadinho. — Apertei uma bochecha dele e ele riu.

Ficamos mais um tempo por lá, comemos mais umas coisinhas e voltamos pra casa.

No domingo, acordei tarde, e fiquei pensando no que eu poderia fazer.

Acabei mongando o resto da manhã e tarde. Lá pras quatro horas resolvi tirar o pijama e colocar roupas decentes e ir ver se o Nath tinha chego.

Peguei o elevador e subi. Parei na frente da porta e ouvi a voz dele.

— E daí?

— Como assim e daí? Você entendeu, não entendeu?

Pera aí... Essa voz é da Melody.

— Eu entendi muito bem, obrigado.

Eu nunca tinha ouvido o Nath falando tão friamente assim...

— Nath... que... que imagem é essa?

— Eu preciso explicar?

— Vocês... estão ficando? — A voz dela subiu o tom. Nathaniel suspirou. — Me responde! Por isso você saiu daquele jeito da sua casa? P-por isso não quis pegar a caixinha?!

Caixinha?

— Melody...

— Não, não me vem com Melody! E o nosso noivado?! Por que você não pode simplesmente fazer do jeito certo?!

Quê...? Noivado? Que história é essa?!

— Não era para o meu pai ter falado. — Ele disse irritado. — Ele é o teimoso dessa história! Não entra na cabeça dele que...

— Eu não acredito nisso — disse desesperada. — Por que depois de ter comprado os anéis você continua desse jeito?!

Encarei a porta a minha frente, sem raciocinar direito. Aquelas alianças...

Isso não... isso não faz sentido... Por quê...?

— Você não tem compromisso nenhum com nada! Por que não escuta de vez o seu pai? Ele está tentando te ajudar...

— Não! — Ele a cortou. — Ele não está tentando me ajudar. Ele só quer me empurrar para o que ele acha melhor. Ele e meu tio estão tão animados com isso que não pensaram no que eu queria. Não era para eles terem falado!

— E qual o problema? Hoje foi o dia perfeito para dar a notícia!

Aquelas alianças eram pra Melody... Ela já estava usando uma naquele dia...

Meu coração estava acelerado e pesado. Eu só queria sair dali.

— Melody, por favor, vá embora — disse parecer tentar controlar o tom de voz.

Engoli seco, dando uns passos para trás. Fui em direção ao elevador, mas ele estava no último andar.

Desesperada, olhei ao redor e vi a saída de emergência.

Corri para a porta, a abri e desci as escadas rapidamente. Entrei no meu apartamento e tranquei a porta, me encostando nela.

Nem Ester e nem Stelfs estavam em casa. Eu estava sozinha com aquilo na cabeça.

Nathaniel estava noivo com a Melody. Pelo jeito, a família dos dois apoiavam aquilo.

Por quê ele mentiria pra mim? Por que esconderia que ia ficar noivo?

Ontem a gente... Não, não pensa nisso.

Ai meu Deus...

E se ele vier me procurar? Droga... Eu preciso sair.

Corri para o meu quarto.  Olhei o celular e vi uma mensagem da Priya me chamando para sair.

Respondi que em dez minutos estaria na casa dela.

Cacei uma mochila grande e comecei a colocar as roupas que eu via. Peguei meu notebook, celular, pijama, roupas comuns, meias, roupas íntimas, peguei minha escova de dente no banheiro, meu sabonete líquido e meu pote de hidratação pro cabelo.

Taquei tudo dentro da mochila junto com outras coisas que estavam à vista e a coloquei nas costas.

Peguei minhas chaves e abri a porta. Sai, a tranquei e fui para a saída de emergência de novo.

Desci correndo e sai pra rua. Andei até a casa da Priya enquanto digitava uma mensagem para as meninas, no grupo.

“Vou passar essa semana na casa de uma amiga, gente. Estou indo pra lá agora.”

Eu me recuso a pensar naquilo. Ainda não.

Continuei andando rápido até chegar.

Toquei a campainha da casa e esperei. Logo Priya apareceu e veio abrir o portão.

— Por que essa cara? Quem morreu? — perguntou rindo, mas ficou séria quando viu que eu não ri.

Entrei direto e fui para a sala, tirando a mochila e sentando no sofá.

Depois de fechar o portão, Priya veio e sentou do meu lado.

— Bia? O que aconteceu?

— Eu fui... Eu nem posso dizer que fui traída, mas... fui enganada. — Olhei pra ela, sem acreditar.

— Como assim? Quem te enganou?

— Nathaniel. Eu não... não acho que imaginei aquilo.

— Será que dá pra você contar logo, direito, o que aconteceu?

Contei para ela, indignada com tudo o que ouvi.

— Você ouviu direito? Nathaniel noivo dela?

— Ouvi muito bem, Priya. Eu não sou surda. Ouvi com todas as palavras. O Nathaniel estava bravo porque falaram do noivado e ele não queria que tivessem falado! — Levantei, passando as mãos no rosto. — Aquelas alianças eram pros dois. Eu vi a Melody usando a dela.

— Eu não consigo acreditar... Ele não tem um pingo de cara de quem faria algo assim.

— Imagina eu! Eu não quero ver a cara dele nem pintada de ouro! Se ele chegar perto de mim eu... eu... eu berro. Taco nele o que tiver perto de mim. Como ele pôde?!

Priya balançou a cabeça. — E essa mochila?

— Vou ficar aqui uns dias. Se eu ficar lá com certeza ele ia me procurar, como se nada estivesse acontecendo! O que mais me incomoda é... mentira, tudo me incomoda. Mas até quando ele ia ficar me enganando? Ele ia casar com aquela outra e continuar me vendo?

— Você não deveria... falar com ele?

— Tá maluca? Por que eu ia falar com ele?!

— Por que ele vai te procurar, como sempre fez... Ele pode até vir aqui.

— Não, não pode. Ele não sabe que eu tô aqui.

— Mas ele não vai perguntar pras meninas?

— Eu não disse que vinha pra sua casa. Só disse que ia ficar na casa de uma amiga, por mensagem. Elas não estavam lá.

Priya ficou me olhando um tempo e eu me sentei de novo.

— Acho que nada de sair então... Quer fazer brigadeiro?

A olhei, fazendo um bico e balancei a cabeça.

Continuei me recusando a pensar naquela história. Vi que Ester respondeu a mensagem perguntando quando eu voltava, e eu falei que não sabia.

Fizemos brigadeiro e ficamos vendo vídeos de comédia no youtube enquanto comíamos.

Eu estava exatamente assim.

“hahaha, olha esse cara do vídeo... Nathaniel, por que você fez isso... Tá, não pensa nisso... hahaha de novo, que besta... Mas ele vai me pagar... Chega disso, Bia!”

Mais tarde, jantamos e mais tarde ainda a Priya arrumou o outro quarto pra mim.

Tomei banho e deitei.

É, agora não dá pra fugir...

Sério, eu não entendo. Por que ele fez isso? Ele queria ficar com duas ao mesmo tempo?

Mas ele e a Melody mal se falavam. Nunca se tocaram e não pareciam ter intimidade nenhuma. Como que agora do nada me vem esse assunto?

Mas talvez ele tenha feito isso de propósito. Queria ser discreto pra nenhuma de nós descobrir sobre a outra.

Pensando assim, ele nunca ficou muito perto de mim quando a Melody estava com a gente.

É, ele queria ficar com as duas. Vai saber qual era o plano dele pra depois que eles se casassem.

Eu te adoro, sabia?”

Não, não adianta lembrar disso. Para de lembrar, para!

Fechei os olhos com força e tapei o rosto com as mãos. Mas é claro que as imagens vinham.

Suspirei, cansada, sentindo o corpo pesado.

Senti meus olhos ficando úmidos sob as pálpebras, mas não segurei.

Algumas lágrimas escorreram e me virei, deitando de lado, lembrando dos momentos que passamos juntos desde o começo.

Idiota, não é?

 

Acordei com a Priya balançando meu ombro.

— Vamos.

— Pra onde? — falei mole.

— Ué, pra aula. Hoje é segunda, esqueceu?

— Ah... não quero ir.

— Eu sei que você tá chateada e tal, mas sabe, né?

— Eu acho... que tô com febre.

— Não me vem com desculpa.

— É sério.

Ela sentou na beirada da cama e colocou a palma da mão na minha testa. — É, você tá meio quente...

Engoli com dificuldade. — Minha garganta tá arranhando.

— Tá, fica deitada ai e dorme mais. Você sabe onde tem remédio se a febre aumentar.

— Sim. Obrigada.

— Te vejo mais tarde. — Deu um beijinho na minha testa e levantou, saindo do quarto.

Fechei os olhos e voltei para o lugar onde eu conseguia não pensar no Nathaniel.


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Notas finais do capítulo

Bia
É, gente, quem diria, né?
Pra quem palpitou que as alianças eram pro Nath e pra Melody ganham uma bala -q
Mais alguém aí tem a mania de fugir dos problemas? sgaysash
Pelo menos uma coisa foi boa nesse capítulo. BRIGADEIROOOOOO!
Okay, parei.
Até quarta o/

Ester
É treta! É treta! É treta! É do Brasil!!" C. Ester, 2017.
Aaaaaaa que tensão! Parece que alguns palpites estavam certos, não? Tadinha da Bia :o Vamos torcer pra que ela fique bem logo #ForçaBia.
Até quarta, peps o/

Stelfs
AO LOKOOOO, Nath! Será que ele ta ficando mesmo com as duas?! O que vocês acham, genteney? Quero opiniões! :3



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