Laços escrita por EsterNW, Biax


Capítulo 23
Feche seus olhos


Notas iniciais do capítulo

Ester:
Bom dia, bom dia, bom dia, olha só quem está aqui ~cantarola.
Hello, minha gente!! Aposto que vocês não esperavam por essa kkkk Como vai esse domingo de vocês? Tédio? Muito? Pouco? Que tal um cap da Laços de bônus?
Então, nem vou falar muito, porque esse cap tá oh, um amor ❤
Esse cap é um oferecimento de Anathema, a melhor trilha sonora pra sua bad (e momentos românticos também) -q
Boa leitura ;)

Stelfs:
Olá, personeeeeeee! :} Como estão todos?
Entonceeeeees, depois de uma Assembleia Geral, resolvemos matar nossas leitores de amor e postar esse capítulo bônus pra vocês! (EEEEEEEEE!). Acho que todo mundo merece depois do susto com a Cindy, né, non? :} Bem, então, esperamos que se deliciem nesse domingo e façam o tédio sumir com esse capítulo.
Buona lettura :}

Bia:
GENTE OLHA SÓ NÓS AQUI! Milagre? Pode ser. Mas é isso mesmo xD
Vamos lá voltar para o momento climão no apagão? -qq
Boa leitura!



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Tombei no chão e senti o ar sair dos pulmões, com a batida nas costas. Soltei um “ai” baixinho.

— Ester, você está bem? — Ouvi Lysandre perguntar. Mal conseguia enxergar ele naquela penumbra, só tinha um pouco de luz que vinha da porta da varanda.

— O que aconteceu? — Ele estendeu a mão e me ajudou a levantar.

— A luz acabou. Você se machucou? — Ele passou as mãos pelos meus braços, como se pra ver se eu estava realmente bem. — Perdão por tê-la derrubado. Acabei me assustando na hora e perdi o equilíbrio.

— Não foi nada, não. Eu tô bem.

E fui saindo dos braços dele, pra dar uma olhada lá fora, no que tinha acontecido. Encostei o nariz no vidro da porta. A chuva continuava forte e estava tudo escuro na rua.

— Será que foi no bairro todo?

— Não sei. Ouvi um estouro antes da luz acabar. — Ele parou bem perto de mim, olhando a rua também.

Bem na hora que eu tava lá grudada na porta, caiu um raio que clareou tudo de novo e eu tomei um susto, pulando pra trás. Bati as costas nele sem querer, que colocou as mãos nos meus ombros. Senti novamente aqueles arrepios e engoli em seco.

Fiquei pensando que estava aquele momento torta de climão, ainda pior que anteriormente.

O que teria acontecido se não tivesse acabado a luz? Aquilo era muito estranho... Ele preparando a receita, nós dois sozinhos, a dança e a proximidade toda... Eu sabia que era um encontro. Eu sabia eu sabia eu sabia! Ai, caramboles, o que ia acontecer dali pra frente? E melhor, o que eu ia fazer? Aquilo tudo me assustava e me fazia ficar confusa, não sabendo o que estava acontecendo com ele e comigo também.

— Vou acender algumas velas — Lysandre afirmou e soltou os meus ombros, indo até os armários.

Fui até o meu celular na bancada, não sem antes dar uma topada na cadeira, e desliguei a música que ainda tocava. Acendi a lanterna e caminhei até onde Lysandre pegava as velas, iluminando pra ele.

Acendemos duas e colamos com a cera em dois copos.

— O que a gente faz agora? — perguntei, colocando a vela na bancada e desligando a lanterna do celular.

— Bem, ainda não jantamos... — E colocou a vela que segurava em cima da pia.

— E vai cozinhar no escuro? — perguntei com a luz da vela iluminando meu rosto.

No fim, acabei ajudando ele a terminar a receita, mesmo eu não a conhecendo. Fiz algumas coisas básicas, como cuidar do macarrão.

O tempo todo ficou aquele momento torta de climão, que eu não conseguia dissipar de jeito nenhum. Lysandre continuava com aqueles olhares furtivos pra mim, que acabava ficando sem jeito e tirava assunto até não poder mais, pra tentar aliviar o clima.

Ficava desconcertada com aquilo...

Parei de costas pra ele, com a mão apoiada na pia, enquanto olhava a comida no fogo. Fiquei lembrando dele me convidando pra jantar com ele, na tarde anterior. Foi engraçado e ao mesmo tempo fofo.

— O que foi? — ele perguntou, enquanto encostava as costas na bancada e apoiava as mãos lá. Apenas respondi com “hm?”. — Você estava sorrindo — afirmou, com um pequeno sorriso.

— Nada, só... — E virei pro fogão, pra dar uma outra olhada no macarrão, só que não precisava. — Só tava me lembrando de ontem, quando você me convidou. — Lancei um olhar de canto de olho pra Lysandre, só pra ver qual era sua reação. Ele ergueu as sobrancelhas e eu emendei uma resposta, antes que ele dissesse algo. — É que foi engraçado, só isso.

— Poderia perguntar por que acha isso? — questionou e eu dei uma outra olhada de canto, mordendo o lábio pra não rir.

— Olha só, será que tá pronto? ­— Mudei de assunto com rapidez. Por sorte, já era hora dele terminar com a carne.

Fui pra trás, ficando na mesma posição em que ele estava antes.

Na verdade, o motivo por eu estar rindo era minha própria reação a tudo. Só que eu não ia falar isso pra ele, é claro...

Observava-o, enquanto dava um jeito na comida, e eu lembrei do que aconteceu há pouco. Foi bom dançar com ele, que fazia isso bem, e o nosso desconcerto foi hilário, parando pra pensar depois de um tempo. Além disso, estar nos braços dele.... Oi! Para para para! O que é que você tá pensando, garota? Tira isso da cabeça.

Pra me distrair, fui voltar a ajudar o Lys a terminar a comida. E lá veio mais olhares furtivos... Bem, desse jeito ele também não colaborava!

Algum tempo e muitos olhares e piadas depois, finalmente terminamos a receita. Aleluia!

— Esse negócio é complicado de cozinhar. Por que você não escolheu algo mais simples?

— Quis preparar o melhor pra você. — Ó lá, olha só. Eu tentava dissipar o climão, só que ele sempre voltava. Poxa, Lys, por que não colabora também?

Lysandre estava arrumando a mesa, colocando os pratos, copos e talheres no lugar e outras velas também. Deixei a travessa com o macarrão no meio e sentei. Ele foi até a cozinha e abriu uma garrafa de refrigerante, se aproximou de onde eu estava e encheu os dois copos. Depois, deixou a garrafa lá também e se sentou, na cadeira oposta à minha.

Lysandre olhou pra mim (com aquele olhar de novo) e eu só dei um sorriso tímido. Ele começou a colocar comida no meu prato.

— Vejamos se você será aprovado pelo meu paladar ou não — brinquei e ele me entregou o macarrão. Senti o aroma e estava ma-ra-vi-lho-so. Catei o garfo e dei a primeira garfada, enquanto ele colocava comida no outro prato.

— Ficou bom? — perguntou e pegou o outro garfo, começando a comer.

Engoli antes de responder.

— Tá ótimo! Você devia se inscrever no próximo MasterChef. Certeza que vai ganhar. — Tomei um gole do refrigerante e voltei a comer.

— Fico feliz que tenha sido aprovado.

Jantamos, enquanto ele continuava me dando aqueles olhares furtivos. Tentei me concentrar na comida.

Certo momento, em que fui colocar mais refrigerante, nossas mãos se tocaram na garrafa. Parecia até clichê de filme... Não preciso nem dizer que isso só piorou as coisas, né?

Tentava controlar minha respiração, pra me acalmar. O que fazer? Procurava puxar assunto com ele de tudo que é lugar, mas, embaixo da mesa, não parava de bater o pé em nervosismo. Ainda bem que ele não percebeu isso.

Terminamos de jantar.

— Vou pegar a sobremesa. — Ele retirou os pratos e, ao vir pegar o meu, me deu um sorriso tímido. Eu corei e olhei pra frente, com um sorriso fraco.

— Foi você quem fez? — perguntei, enquanto ele levava os pratos e os talheres até a pia e deixava lá.

— Comprei na padaria hoje mais cedo. Não sou muito bom em cozinhar doces. — Tirou algo da geladeira e eu fiquei brincando com a barra do vestido enquanto isso.

Lysandre pegou a bandeja, que estava coberta com um papel laminado, e veio até mim.

— O que é isso? — questionei e devia estar com uma cara engraçada.

— Resolvi fazer uma surpresa para você. Gostaria que fechasse os olhos e abrisse a boca.

— O que? — inquiri rindo. Mas ele ficou com aquela carinha de “por favor”. Tem como resistir? — Tá bom, vai. Mas olha lá o que você vai aprontar — brinquei, apontando um dedo e fiz o que ele pediu. Que brincadeira era essa?

Ouvi Lysandre se aproximar e puxar a cadeira ao meu lado, sentando-se nela. Em seguida, ele colocou a sobremesa na minha boca. Fechei-a e mastiguei, ainda sem abrir os olhos. Senti algo bem docinho e com coco. Terminei de comer e respondi com um sorriso.

— Beijinho! Amo.

Abri os olhos e ele estava ainda mais perto de mim, sem desviar os olhos dos meus. Eu não conseguia encará-lo e fixei o olhar no ombro dele, sem abaixar a face. Ai, caramba!

— Acertou — sussurrou baixinho e aproximou ainda mais o rosto do meu.

Olhei para os olhos coloridos dele e... Eu não sei o que dizer, nem o que sentir. Um turbilhão de coisas passava pela minha mente e eu acabei não dizendo nada do que estava pensando, só ficando um pouco boquiaberta.

— Aceita outro? — perguntou em outro sussurro e eu engoli em seco, antes de afirmar com a cabeça.

Ele segurou o meu queixo com delicadeza e... Me beijou. Fechei os olhos de novo e senti os lábios dele sobre os meus, com suavidade. Foi um beijinho todo delicado e respeitoso. Acabei correspondendo, mesmo confusa com o momento. No meu cérebro devia estar só a mensagem de Error 404.

Dentro de mim, era uma bagunça de sentimentos com tudo aquilo. O nervosismo, a confusão, a surpresa, a alegria... Tudo junto de uma vez só, me fazendo ficar perdida e ao mesmo tempo... Feliz? Na verdade, esse era um dos momentos em que eu não compreendia o que estava sentindo.

Lysandre interrompeu o beijo e me encarou diretamente nos olhos, de forma acolhedora.  Eu só fiquei olhando pra ele, boquiaberta, chocada. Ele riu levemente.

Sentia-o fazer carinho com os dedos no meu queixo, que ainda segurava. E aproximou o meu rosto de novo, num outro beijo. Dessa vez era mais lento, mas com a mesma cadência de antes.

Estava tão perdida no momento e na minha própria confusão, que tomei um susto quando ele aprofundou o beijo. Aí a pessoa morre do coração e a outra fica se perguntando por quê. E falando nele, batia loucamente e descompassado. Era muita coisa de uma vez só. Parecia que eu ia dar tilt a qualquer momento, pois era muita coisa de uma vez só para administrar.

Continuei de olhos fechados quando ele parou de novo e se afastou um pouco.

— Meu Deus! — exclamei baixinho, completamente atrapalhada, sem jeito. Sabe aquele momento que você perde a noção de tudo e só fica se perguntando: quem sou eu? Onde estou? Que mundo é esse?

Lysandre me deu um olhar de preocupação.

— Você está bem...? — Só consegui assentir com a cabeça. — Já volto. — Me deu um beijo na testa e se levantou. — Irei deixar a bandeja com os doces aqui. — E colocou-a na minha frente. — Caso queira mais.

Oi? Que mundo eu tô? O que tá acontecendo?

Ele foi até a pia e começou a lavar a louça, como se tudo estivesse completamente normal. Meu querido, como você quase me mata do coração e depois vai lavar a louça? Se eu enfartasse, pelo menos os pratos estavam limpos.

Fiquei lá parada, pensando no que acabara de acontecer. Quando foi que a gente deixou de ser só amigos? Ou melhor será que... Acho que ele não teria me beijado apenas “casualmente”, isso não fazia a cara dele, de jeito nenhum. E como lidar com tudo? O que fazer? Será que...

Pausa, vamos pensar um pouco. Por que eu me arrumaria tanto pra um “jantar entre amigos”? Além disso, por que é que eu sempre queria estar o mais bonita possível quando ia vê-lo? Por que é que de uns tempos pra cá... Queria passar mais tempo junto dele? E, além disso, gostar de toda aquela proximidade, os olhares e tudo mais, mesmo que me deixassem desconcertada? Hum... Tinha alguma coisa ali e só eu não tinha percebido antes.

 E, a pergunta mais importante no momento: o que fazer depois que nos beijamos? Ficar lá parada e olhando ele com cara de tacho?

Apoiei os cotovelos na mesa, colocando as mãos por cima da boca, não acreditando no que acontecera há poucos minutos.

Então, comecei a observar, de longe, Lysandre enxaguar os pratos. Ele desceu um pouco as mangas da camisa. Até antes, não tinha observado direito as costas dele, a forma como os cabelos se enrolavam na nuca. A tensão dos ombros....

Ele terminou de lavar as coisas e colocou-as no escorredor. Então, se virou pra mim.

— Você está bem, Ester? — perguntou de novo. Eu nem tinha tocado nos doces, só fiquei lá sentada, tentando entender como o mundo funciona.

— Eu tô... — Criei coragem e encarei-o de novo. Lysandre estava se aproximando da mesa. — Só... Atordoada. É muita coisa.

— Eu a ofendi de alguma forma?

— Não é que... — Balancei a cabeça, tentando encontrar o que falar. — Eu não sei...

Ele levantou uma sobrancelha.

— Você me deixou sem saber o que fazer. — E tentei rir. Porque não sabia fazer outra coisa.

— Quer... Uma água? — Continuava me olhando meio preocupado.

— Pode ser. — Fui com ele até a cozinha e peguei o copo que ele me deu. Comecei a rir depois. Acho que buguei...

— O que foi? — perguntou. Com certeza qualquer um ficaria meio em dúvida da sanidade dessa pessoa.

— Eu tô é rindo de mim. Você todo romântico e prestativo e eu aqui, completamente... Sei lá como! — Imagino a vergonha que passei com isso. Passar vergonha? Era comigo mesma.

— Não se preocupe. É... Completamente compreensível sua reação. — Devolvi o copo e ele passou uma água, colocando de volta no escorredor. Lysandre estava com uma expressão estranha.

— O que foi?

— .... Não acha melhor se sentar um pouco? — Ele parecia meio chateado. O que que eu fiz de errado??

Me sentei no sofá e ele resolveu ir secar a louça. Mas ele não colocou lá pra escorrer a água? O que deu nele pra ficar assim de repente?

— Resolveu secar a louça? — Lysandre respondeu algo bem baixinho e eu estranhei. Mas ué?? — Lys, o que foi? — Tirei totalmente aquele tom risonho da voz, começando a ficar preocupada de verdade. Algo não estava bem.... — Foi alguma coisa que eu fiz?

Ele terminou com a louça e secou as mãos no pano.

— Eu... Me precipitei demais. — Ué?? Meu rosto devia estar uma verdadeira interrogação. — Eu... Me desculpe.

Ele então foi se sentar praticamente na outra ponta do sofá.

— Pelo que? — Eu estranhei e me aproximei dele, que estava encarando o chão.

— Eu fui rápido demais, não deveria.... Não deveria ter te beijado. — Toquei no ombro dele, fazendo-o olhar pra mim.

— Por que não?

— Você... Você reagiu de forma tão.... — Ele soltou um suspiro. — Eu não deveria ter feito isso. Me desculpe.

Por um momento, fiquei sem saber o que falar, de novo. Acho até que isso já era um pouco normal, quando estava com ele.

— Não, Lys, não precisa se desculpar, não tem por quê. — Peguei a mão dele e fazia carinho com meu polegar.

— A sua reação...

— Eu fiquei daquele jeito porque fui pega de surpresa. Era muita coisa acontecendo de uma vez só. — E sorri. Às vezes eu era muito besta mesmo. — Você pensou que... — Ele não respondeu. — Eu fiquei sem reação porque eu não esperava... Eu não esperava que isso foi acontecer. Eu não esperava... — E apenas olhei pra ele, que entendeu o que eu queria dizer.

— Então você.... — Tentei olhá-lo nos olhos, pra mostrar que não estava chateada. — Gostou? — Corei um pouco com a pergunta.

— Sim, eu gostei sim. Foi... Fofo. — Finalmente eu fiz ele abrir um sorriso. Ouvimos um trovão de repente, o que me assustou. — Ai, isso não vai parar, não? — Pelo menos não estava mais chovendo.

— Acho que está quase passando — ele respondeu com um sorriso. Agora sim!

— O que que a gente faz? Aliás, que horas são? — Fui pegar meu celular na bancada e depois voltei pro mesmo lugar. — Nossa, já é quase dez horas! A Bia vai ficar preocupada comigo. — Fui tentar me levantar, mas ele segurou meu pulso.

— Ela sabia que você ia vir aqui? — perguntou e eu me sentei de novo no sofá.

— Sabia. Só que eu fico preocupada em deixar ela sozinha lá. Tá tudo escuro. — Ele demorou um pouco pra responder e percebemos que tudo estava no mais completo silêncio, com exceção de uns trovões ocasionais ao longe.

— Talvez ela tenha ido dormir... — Talvez... Vi então que ele estava com aquela carinha de “por favor”.

— Ah, Lys, não faz essa cara. É golpe baixo. — Fiz um bico e me acomodei mais ao seu lado no sofá. — Tá bom, vai. Eu fico mais um pouquinho.

E então ficamos mais um pouco ali, conversando sobre várias coisas, exceto sobre o que aconteceu minutos antes. Olhei pro celular na minha mão e lembrei de uma coisa...

— Tava ouvindo música hoje mais cedo e lembrei de você. Terminou de ouvir o CD que eu te mostrei aquele dia no ônibus? Até esqueci de te perguntar. — Olhei pra ele e não precisou nem responder. — Esqueceu, né? Sabia!

— Tive que ensaiar algumas músicas para a banda e acabei não me lembrando. — Então desbloqueei o celular e fui procurar o CD. — Me impressiona você ter recordado.

— Pelo menos um de nós dois tem que ter memória boa, né não? — comentei e ele riu. — Ainda bem que eu tô aqui pra te lembrar das coisas.

Dei play da onde a gente tinha parado aquele dia: Ghosts.

— Essa é uma das minhas favoritas... — comentei e me encostei no braço dele, tentei o ombro, mas não deu.

— Pelo que eu ouvi da banda, Anathema não tem muitas músicas agitadas. — E fechei os olhos, viajando na melodia, enquanto aproveitava a presença dele.

— Verdade. Minha amiga fala que eles só têm música de bad. — Rimos e ele começou a passar a mão pelo meu cabelo. — Desse jeito eu vou acabar dormindo...

Comentei, mas ele continuou. Estava tão bom....

E ficamos ali, comigo comentando sobre as músicas e nós dois rindo sobre algumas coisas que eu dizia. Aquele climão de alguns minutos mais cedo se dissipou. O CD passou por Ghosts, indo para Can’t Let Go, até chegar em Close Your Eyes.

— Acho que o player tá me perseguindo com jazz hoje.

— Pensei que tinha sido você quem resolveu ouvir jazz hoje mais cedo.

— Eu disse que era o aleatório, não foi culpa minha — falei com uma voz um pouco arrastada e bocejei. Fechei os olhos. Estava com sono... Acordei cedo naquele dia pra fazer faxina. Lysandre mexendo no meu cabelo também não estava ajudando.

— All that you need is inside... — Lysandre começou a cantarolar junto com a Lee Douglas.

A voz dele era tão suave e tão gostosa de se ouvir. Aos poucos, fui sentindo o sono me pegar.

“It’s okay

It’s just a dream

Go back to sleep”


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Notas finais do capítulo

Ester:
Aaaaaaaa ~ one hour later ~ aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa ~acaba a voz.
Eles se beijaram :3 Bem, ela quase deu um bug, mas relevemos, não? Kkkkkk
Até quarta, meu povo o/
A música que o Lys canta é essa, para quem quiser:
https://www.youtube.com/watch?v=L3u4UTuB5uY&feature=youtu.be

Stelfs:
OUNNNNNNNN ❤ Quem gostou desse beijo diga eu? (geral: EUUUUUUUUUUU!). Quem quer mais diga eu? (geral: EUUUUUUUUUU!) kkkkk. Tá bom parei. Então, agora sim nos vemos na quarta ;)

Bia:
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!! Como não sorrir? Como não surtar? Como não desejar um omão desses, bicho??? Lysandre acabando com todo mundo desde sempre ♥
Obrigada por tudoo, até quarta o/



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