Laços escrita por EsterNW, Biax


Capítulo 21
Era uma vez...


Notas iniciais do capítulo

Bia: HEI GENTE! ESSE CAPÍTULO, MINHAS PESSOAS! Está óh ♥
Ansiosa para saber a reação de vocês :3
Deem muitos gritinhos igual eu dei, okay?
Boa leitura!

Ester:
Hello hello peps! Vocês passam bem após o cap passado? Espero que sim, porque... Vem mais emoções por aí! KKKKKK
OLHA A EXPLOSÃO -qqqq
Boa leitura :)

Stelfs:
Bom dia com alegriaaaaa! Bom dia pra quem acordou tendo que fazer um trabalho de Estudos Literários logo cedo! kkkk Enfim... passando aqui só pra dizer que: É HOJEEEEEEEE, Braseil! Teremos mais um pouquinho de Bia e de Nath pra vocês que esperaram ansiosamente por este capítulo. Digo só uma coisa: É isso aí. E digo mais: Só digo isso (Q?).
Vão ler, né, é melhor, kkkk.
Buona lettura ❤



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/736807/chapter/21

— Nem pense nisso! — berrei enquanto Ester saia de casa.

Ela riu e ouvi a porta sendo aberta e fechada.

Todo mundo saindo... me deixando aqui, fazendo cosplay de mendigo.

Fiquei prestando atenção no filme e nem reparei que a luz natural foi se esvaindo aos poucos.

A chuva estava ficando cada vez mais forte e as nuvens cada vez mais escuras.

Olhei ao redor e estava tudo escuro.

Eita...

Levantei rápido, acendi a luz da sala, da cozinha e do corredor.

Se eu ficasse sozinha em casa tinha que estar tudo aceso, isso era uma obrigação.

Já que eu não podia ter um cachorro pra me proteger, as lâmpadas tinham que fazer esse serviço.

Voltei ao sofá e me deitei.

Maior preguiça de fazer o jantar... espero que essa salada de frutas me sacie durante o resto da noite.

Minhas pernas estavam doendo depois da faxina de hoje, então a preguiça estava com tudo.

Fiquei vendo uma comédia romântica até que... tudo apagou de repente, seguido de um trovão alto que chegou a tremer as paredes.

Não me mexi e olhei ao redor. Eu mal conseguia enxergar alguma coisa.

O rack e a TV estavam pouquíssimos iluminados, por causa da luz que vinha da varanda.

Ai Jesus, e agora?

Será que a Ester vai me xingar se eu aparecer lá?

Ai meu...

Levantei e andei com as mãos na minha frente, vendo se eu ia encontrar algo no caminho.

Por favor, que ainda tenha velas aí.

Fui até a lavanderia e tateei o armário. Abri a porta e procurei a caixa de plástico que eu costumava guardar as velas.

A achei e a abri. Felizmente ainda tinham umas dez velas.

Vela era algo que nunca podia faltar nessa casa.

Voltei a cozinha e cacei a caixinha de fósforos no armário de cima do fogão. Peguei três potinhos de vidro, acendi as velas e as “colei” dentro dos potes.

Deixei um na ilha, um na mesa de jantar e um no rack, não muito perto da TV.

Eu poderia encher o chão de vela, mas vão achar que eu tô fazendo algum feitiço.

Por que isso tinha que acontecer justo hoje que tô sozinha?? Por quê?!

Sentei no sofá e encolhi as pernas, olhando os pontos de luz e tentando não olhar para o corredor vazio.

Mas era incrível como meus olhos sempre paravam ali.

Cérebro, me ajuda aí, né?

Preciso me ocupar com alguma coisa...

Peguei meu prato já vazio das frutas e fui pra cozinha. Resolvi lavar a pouca louça que tinha ali.

Mas não era boa ideia ficar de costas pra sala, então lavei a louça meio de lado.

Sim, eu tinha essas neuras.

Depois que terminei, procurei outra coisa pra me ocupar, mas não tinha nada.

Voltei ao sofá e peguei meu celular, na esperança do 3G me salvar.

A bateria estava prestes a acabar.

Mas que droga.

Melhor eu deixar quieto, preciso economizar esse restinho pra alguma emergência.

E eu estou ficando com vontade de ir no banheiro... Não corpo, não é assim que funciona!

Choraminguei, sentindo a bexiga apertar.

Deus, tira esse xixi de mim... Ou faz a Ester voltar.

Suspirei e levantei. Peguei a vela da mesa e fui pro corredor. Felizmente a porta do quarto da Ester estava fechada. Uma neura a menos pro meu cérebro trabalhar.

Entrei no banheiro, fechando a porta e deixando a vela na pia.

Esvaziei a bexiga, sentindo um alívio.

Dei descarga, lavei a mão e fiquei na frente da porta. A abri um pouquinho, olhando pra fora e a abri de uma vez.

Ouvi um barulho e congelei. Meu coração começou a pular igual criança encapetada.

Fiquei parada, tentando raciocinar.

Não foi nada. Foi coisa da sua cabeça. Para de fazer isso comigo, cérebro. Perdeu a graça.

Num jato, sai do banheiro e voltei pra sala, quando ouvi o mesmo barulho e parei.

Eu vou ter que lutar com um fantasma!

Mais uma vez o barulho, e tentei parar de pensar besteira. Então percebi que o barulho vinha da porta.

Tinha alguém batendo ali.

E se for... um... um...

Com as mãos geladas, andei devagar até a porta.

Suspirei e a abri com tudo.

Uma luz me cegou por um momento.

É um anjo que veio pra me salvar da escuridão?

— Opa, desculpa.

A luz abaixou e eu vi que era Nathaniel ali.

Sim, era um anjo.

Respirei aliviada e quase chorei de emoção, passando as mãos no rosto.

— O que aconteceu? — Ele pareceu preocupado.

— Eu achei que ia ser alvo de brincadeiras dos espíritos, nada demais. — Dei espaço pra ele passar, querendo que ele ficasse.

— Espíritos? — perguntou estranhando, mas com tom zombeteiro. Entrou e tirou os tênis.

— É, e você veio pra me salvar. — Fechei a porta e o olhei.

— Bom... eu vim justamente porque sabia que você tinha medo de escuro, mas... achei que as meninas estariam com você.

— Ainda bem que você veio, obrigaaaada. — Chorei de brincadeira. — Elas me deixaram aqui, sozinha, solitária, alone...

— Ok, entendi. — Riu. — Então você estava apavorada aqui, né?

Peguei a mão dele e o fiz colocar a ponta dos dedos no meu pescoço, onde dava pra sentir perfeitamente meu coração — muito — acelerado.

As sobrancelhas dele se levantaram. — Ah, tadinha.

Então ele se aproximou e me abraçou pelos ombros, parecendo fazer um casulo protetor.

Awn...

Sorri e o abracei pela cintura, me sentindo melhor. — Obrigada por ter vindo.

— Imagina. É um prazer ajudar a senhora arte a combater os espíritos. — Deu um riso leve.

Dei risada. — Você me assustou, por isso fiquei daquele jeito.

— Por que eu te assustei? — Ele me olhou, segurando meus ombros.

— Porque você bateu na porta, mas eu não tinha reconhecido o som... e eu estava saindo do banheiro quando ouvi. Imagina a minha situação... quase desmaiei.

Sorriu. — Entendi. E o que você estava fazendo antes de acabar a energia? — Me soltou.

— Eu estava vendo filme... E você? — Andei para o sofá e me sentei.

— Estava escovando os pelos da Branca. — Sentou do meu lado.

— E ela vai ficar bem lá sozinha?

— Sim, ela não tem medo de chuva. Era capaz de ir se molhar se conseguisse.

— Ué, achei que gatos não gostassem de água.

— Alguns não gostam, outros só faltam entrar no box quando o dono está tomando banho... A Branca é assim.

— Que engraçado. — Dei risada.

— É... — Me olhou. — E seus pais não te ensinaram que é perigoso ficar com as coisas ligadas quando está chovendo?

— Olha, nunca tivemos esse costume de desligar as coisas quando chove. Os seus te ensinaram isso?

— Sim, principalmente meu pai. Ele sempre foi esforçado, digamos assim, então tudo era importante e tínhamos que cuidar direito.

— Ah, por isso você é certinho assim? — brinquei, me sentando de lado.

— Basicamente, sim. — Riu. — Mas não sou tão certinho assim. — Me imitou, também sentando de lado, e esticou o braço direito no encosto do sofá, ficando com a mão perto do meu rosto.

— Não é tão certinho? Não acredito nisso. — O provoquei.

— Por que não?

— Pelo que eu vi, sua casa é toda organizada, você está sempre com roupas bem passadas... Sempre arrumadinho.

— Ah, mas isso não quer dizer nada. — Sorriu. — Eu fui criado dessa forma, e não perdi os costumes mesmo quando sai de casa... apesar de nem sempre ter gostado desse jeito.

— Então você teve uma fase rebelde? Que desobedecia seus pais e voltava tarde? — Sorri, tentando imagina-lo mais “bagunçado”.

Ele riu. — Sabe que eu nunca tive uma fase rebelde? O mais rebelde que eu fiquei foi querer conversar com meu pai sobre as exigências dele.

— Ele era exigente com você?

— Muito... — Olhou para algum ponto próximo ao meu rosto. Então senti sua mão mexendo no meu cabelo. — Ele brigava comigo por coisas tão bestas, que se eu falasse pra alguém, ninguém iria acreditar.

— Tipo o quê?

Pensou. — Hm... sei lá, arrumar os talheres milimetricamente na mesa por exemplo.

— É sério isso? — Levantei uma sobrancelha.

— Muito sério. Ele era muito detalhista...

O olhei. Ele parecia um pouco hesitante sobre o assunto.

Deitei a lateral do rosto no encosto e ele continuou a mexer no meu cabelo, próximo a raiz.

— Então você acabou levando os detalhes pro resto da vida. — Tentei brincar.

— É, tipo isso. — Sorriu de leve.

— Com quantos anos você decidiu morar sozinho? Por que eu imagino que pra quase todo mundo tenha sido difícil, já que pra mim foi um sacrifício. Com vinte e um anos nas costas, meus pais não queriam que eu saísse tão rápido.

Ele balançou a cabeça. — Eu saí com dezessete — falou, meio pensativo.

Arregalei os olhos de leve. — Só dezessete? Mas tão novo assim?

— É, não que eu realmente quisesse sair da casa dos meus pais... Foi meio que necessário.

— Por quê? — perguntei baixo.

Nathaniel ficou olhando o movimento que sua mão fazia dos meus cabelos. Então senti a ponta dos seus dedos traçando linhas no começo da minha testa.

Bom, ele não quer falar sobre o assunto. Preciso pensar em outra coisa.

— Ah... tô ficando com fome... — falei desanimada, sentindo o estômago roncar.

— Você não jantou?

— Não, fiquei com preguiça de cozinhar.

Ele riu. — Se quiser, eu fiz janta lá em casa. Posso trazer aqui.

— E você fez o quê?

— Lasanha.

— Hm... mas que tipo?

— Bolonhesa.

Fiz bico. — Ah, eu não como carne.

— Sério? — Estranhou. — Não sabia.

— Sim... eu nunca cheguei a falar também.

— Se eu soubesse tinha feito sem carne.

— Ah, para. Não se preocupe. Acho que vou fazer pipoca.

— Vai jantar pipoca? — perguntou meio incrédulo.

— É, eu gosto de pipoca. — Sorri.

— Isso eu percebi. — Deu risada.

Levantei e fui pra cozinha. Nathaniel ficou apoiado na ilha me olhando ir de um lado pro outro.

— Então você não come nada de carne?

— Não.

— Nem peixe?

— Nath, peixe é carne. Ele não é um legume do mar. — Soltei, já rindo.

Ele riu. — Ok, desculpa. Foi uma pergunta idiota.

— Relaxa, tô brincando com você. — Coloquei um fio de óleo na panela e já coloquei o milho, fechando a tampa em seguida.

Cacei uma tigela de plástico e deixei em cima da ilha. Rapidamente o milho estourou e eu coloquei a pipoca na tigela, salpicando sal por cima.

Peguei uma, experimentando. Então peguei outra e levantei a mão.

— Abre a boca.

Nathaniel entendeu e riu. Abriu a boca e eu joguei a pipoca, acertando em cheio.

Dei risada e voltei ao sofá, me sentando e colocando a tigela no meu colo.

Ele sentou do meu lado, mais perto dessa vez. Ele voltou a colocar o braço direito no encosto e a mexer no meu cabelo. Pegou um punhado de pipoca com a outra mão e começou a comer.

Conversamos sobre coisas aleatórias enquanto comíamos. Depois que terminamos, eu bocejei, sentindo o cansaço bater.

— Está com sono já? — Ele perguntou, pegando a tigela do meu colo e levantando. Foi até a cozinha e voltou sem ela, e voltou ao seu lugar.

— Estou, acordei meio cedo pra fazer faxina.

— Hm... então eu vou te deixar ir dormir. — Começou a levantar.

— Não, não me deixa sozinha aqui. — O puxei pelo braço.

Ele riu, como se já esperasse por isso. — Mas você está com sono. Eu não vou te deixar dormir se ficar aqui.

— Vai sim, não me deixa aquiiii — choraminguei, fazendo drama.

— Ok, ok, eu fico. — Sorriu. — Mas eu não vou ficar falando, pra você conseguir dormir.

— Tá bom. Se quiser ir embora depois que eu dormir, tá liberado — falei levantando.

— Tudo bem. — Riu.

Peguei a vela da mesa de novo e fui pro banheiro. Ele me seguiu.

Escovei os dentes e fui pro meu quarto.

Deixei a vela no criado mudo e reparei que a cama estava bagunçada.

Ai, que vergonha.

— Não olha isso — falei empurrando ele pra fora do quarto.

— Calma, a minha cama também está bagunçada. — Deu risada.

— Duvido. Você tá falando isso pra fazer eu me sentir melhor. — Entrei de novo e comecei a arrumar as cobertas.

— É impressão sua. — Entrou.

Senti meu estômago meio gelado. Eu realmente vou fazer ele deitar na minha cama comigo?

Eu não tinha parado pra pensar nisso até agora...

Terminei de arrumar e peguei meu pijama que estava na cadeira da escrivaninha. Felizmente ele estava limpo.

— Fica à vontade — falei enquanto saia e ia pro banheiro.

Fechei a porta e lembrei que estava tudo escuro.

Ô saco.

Tudo bem, vai no escuro mesmo.

Coloquei meu short cinza, blusão de manga cumprida azul marinho e minhas meias de listras azul e preto.

Bem linda. Bem na moda.

Voltei ao quarto e Nathaniel já estava deitado com as mãos atrás da cabeça. Levantei uma sobrancelha enquanto fechava a porta.

Ele riu e deu de ombros. — Você disse pra ficar à vontade.

Sorri ao ver aquilo. — É, eu falei mesmo. Que tal meu look de dormir? — Abri os braços, mostrando meu pijama.

Nathaniel levantou um pouco o rosto e analisou minhas roupas. — Confortável. — Sorriu.

Dei risada. — É a última moda em Paris, todo mundo sai assim, sabia? — Dei a volta na cama enquanto ele falava um “aham”. Deixei as roupas na escrivaninha e subi na cama, me cobrindo e deitando de lado.

Ele ficou de lado e me olhou. — Quer que eu conte uma história?

— Pode ser. Quais você tem aí?

— Hm... Eu não conheço nenhuma, mas posso inventar se você quiser.

Sorri. — Nossa, que sem graça. Como assim não conhece nenhuma?

— Nunca contaram histórias pra mim, então não conheço. Não é culpa minha... E você conhece?

— Conheço, mas não vou contar porque são chatas.

— Sei... você nem sabe também.

— Estou com preguiça de contar. — Dei de ombros.

Ele sorriu e me olhou. Então se ajeitou e puxou o travesseiro pra mais perto do meu. — Posso te contar uma história real, se quiser.

Balancei a cabeça e coloquei as mãos debaixo do meu travesseiro.

— Era uma vez um menino que fazia tudo o que o pai mandava. Tudo. Sem questionar ou argumentar. Ele queria ser um filho perfeito, então sempre acatava as ordens. Quando ele entrou na adolescência, começou a ficar cansado de sempre levar bronca e nunca ganhar um elogio. Uma amiga dele descobriu sobre o que ele sofria, e quis ajudar. Ele não queria de jeito nenhum mudar, mas depois de insistência da parte dela, ele resolveu tentar conversar com seu pai. Ele apenas ganhou coisas ruins com aquilo... Inclusive, um olho roxo.

Ele estava contando sobre ele...? Mas...

— Vendo aquilo, a amiga dele resolveu denunciar o pai dele. E a polícia se envolveu — continuou. — O menino sabia que as coisas estavam ruins pro pai dele, na empresa onde ele trabalhava, então ficou desesperado quando viu a polícia entrando em sua casa e levando seu pai e ele pra delegacia. O menino não queria que seu pai fosse preso, pois era ele que sustentava a família, então negou as acusações. E continuou a sofrer com aquilo. Uma vez, um colega resolveu ajudá-lo e então ele conseguiu ver uma luz no fim do túnel. Ele fez uma proposta com seu pai. Ele queria se emancipar, e em troca disso, não falaria sobre os maus tratos. O pai dele, que estava desesperado, acabou aceitando. Então ele assinou os papeis para a emancipação, e começou a pagar as despesas do filho, que começou a morar sozinho... — Olhou pra mim, querendo ver minha reação.

— Então você... se emancipou deles com dezessete anos?

— Isso. Desde então ele paga minhas despesas... até eu completar 24 anos.

Eu não sabia o que pensar daquilo. Me deu um aperto no coração em saber que ele sofreu com tudo aquilo.

Não consegui pensar em nada pra falar, então... o abracei, sem pensar.

Ele me abraçou de volta.

Um pouco depois, me afastei um pouco. — Você não gosta de falar sobre isso, né?

— Não é algo que eu conte pra todo mundo. — Deu de ombros, sorrindo de leve.

— Então por que resolveu me contar?

Ele ainda estava com o braço apoiado no meu ombro. Então começou a mexer no meu cabelo, perto da têmpora esquerda. — Eu só conto pra quem eu confio muito.

Sorri, sentindo as bochechas esquentarem. — Obrigada, então.

Nathaniel sorriu. — Agora vai dormir.

— Tá bom. — Suspirei, fechando os olhos.

Eu sentia meu coração acelerado, então não senti um pingo de sono. Minhas mãos estavam geladas debaixo do travesseiro.

Senti algo encostando no meu nariz — o que fez meu coração começar a pular — e abri os olhos.

O rosto de Nathaniel estava perto, e seu nariz estava encostando no meu. Senti a respiração dele no meu rosto, e ele olhou em meus olhos.

Quase como se estivesse pedindo algo...

Não me mexi. Parecia que a cama estava tremendo por causa dos meus batimentos acelerados.

Vi ele se aproximando lentamente, e como se algo me puxasse pra ele, levantei levemente o rosto.

Nathaniel encostou seus lábios nos meus e beijou-me suavemente, fechando os olhos.

Fechei os olhos e retribui o beijo, sentindo o rosto quente.

Segundos depois nos afastamos e ele me olhou.

Sorriu de leve. — Boa noite.

Não pude deixar de sorrir, e com vergonha, me movi pra frente e encostei a cabeça em seu pescoço. — Boa noite.

Ele colocou o braço direito em cima da minha cintura e me abraçou.

Suspirei, sentindo o perfume maravilhoso dele e esperei pelo sono.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bia:
Geeeeeeeeeeeeeeeente! Sério, como não suspirar, gritar, pular, dar cambalhotas... ESSE NATHANIEL É MUITO FOFO EU NÃO CONSIGO COM ELE!
Espero que tenham gostado :3
Até sexta o

Ester:
Eles se beijaram? É isso mesmo, minha gente? Aaaaaaaaaaaa, tô morrendo de fofura com esses dois. Caso alguém queira me acompanhar na ida ao SUS após essa emoção toda, bora kkkkk
Até sexta o/

Stelfs:
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH M.E.U. D.E.U.S! Olha o primeiro "beijo" saindo aí, minha gente! Segurem os forninhos, Geovannas que o negócio só vai melhorar daqui pra frente -qqqq.
Espero que ninguém morra até quarta (q?) D: Nos vemos nas reviews, moças. E até sexxxxta :B



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Laços" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.