Laços escrita por EsterNW, Biax


Capítulo 12
Fogo!


Notas iniciais do capítulo

Bia:
Ei pessoinhas! Tudo tranquilo? Finalmente temos um pouco de mim nessa bagaça -qq
Só pelo nome do capítulo vocês já imaginam a treta, né? kkk
E claro que temos que morrer de amores um pouquinho pelo Nathaniel :33
Boa leitura!

P.s: A imagem da vez é do meu quarto :3

Ester:
Hello hello, gente! Como vai a sexta feira de vocês?
Pelo visto, na fic, tá bem movimentada kkkk
Finalmente teremos a volta do casal fofura :3
Boa leitura

Stelfs:
Olá, pessoas! :}

Quero, antes de mais nada, pedir desculpas por ter "desaparecido" um pouco das reviews e também das notas...
Eu estou fazendo faculdade agora e tô sem net em casa, então, quando entro na net é só pra resolver coisas, ou então é bem rapidinho, por isso nem to conseguindo responder seus reviews com calma.
Maaas, tudo se ajeita! Só peço um pouco da paciência de vocês!
Bem, esse Capítulo é especial! *-*
Espero que gostem dele tanto quanto eu AMEI ♥

É isso. Buona lettura ♥



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Não sei se era porque era sexta, mas parecia que tinha pouca gente no campus. Só vendi metade dos bolinhos durante o intervalo. Se fosse um dia normal, já teria vendido tudo.

A procura estava baixa, então nem me dei ao trabalho de sair da sala.

— Não vai sair por aí? — Priya perguntou. — Não vai atrás do seu loirinho?

— Que meu loirinho, tá locona? — Dei risada.

— Seu cliente fiel — falou brincando.

— Ah... ele que venha atrás de mim — disse “me achando”, de brincadeira.

— Hm...

— O que foi?

— Alguém veio atrás de você — disse maliciosa, olhando para outro lugar.

Segui o olhar dela. Nathaniel estava escorado no batente da porta com o ombro, me olhando, de braços cruzados.

Me virei para sair e ouvi Priya sussurrando “vermelha”. É claro que eu já estava corada, claro.

— Oi, Nath — disse quando me aproximei.

— Oi. — Deu um sorriso e já estendeu uma nota de dois na minha direção.

— Eita, assim já? — perguntei com as sobrancelhas erguidas, pegando o dinheiro.

— Claro, tem que ser ágil.

Sorri e entrei. Fingi não estar sendo encarada por uma Priya cheia de graça enquanto pegava um bolinho da bolsa.

Peguei um e voltei à porta. Estendi para ele, e ele pegou.

— Obrigado.

— Eu que agradeço. Acho que vou ter que te dar um cartão fidelidade.

— Por quê? — Me olhou, curioso.

— Porque você sempre compra. Tenho que fazer algo pra que você continue comprando. É o que as empresas fazem. Dão um brinde ou algo a mais para os clientes que sempre compram.

— Hm... — Balançou a cabeça, parecendo pensativo. — Não precisa de nada disso.

— Por que não?

— Não preciso de um incentivo a mais pra continuar comprando.

— Um incentivo a mais? Então você já tem um?

— Claro, tenho vários.

— Quais?

Nathaniel sorriu e olhou para o corredor, como se não quisesse falar. — Não preciso falar, são óbvios.

— Hm... — Apertei os olhos, pensando. — Meus bolinhos são bons... baratos... e... — Apontei meu dedo indicador na direção dele. — Minha lábia como vendedora é ótima.

Ele riu e me olhou. — É, até que acertou.

— Até? Como assim?!

— Falou os itens básicos só.

— Me fala os outros, então!

— Não. Vou te deixar tentando adivinhar.

O sinal do final do intervalo tocou.

— Me fala só um! — insisti.

Nathaniel sorriu e rapidamente deu um beijo em minha maçã do rosto. — O charme da vendedora também conta.

— Charme...? — Me surpreendi, ficando corada.

— Você faz essa carinha fofinha, não tem como negar.

Fiz bico, tentando ignorar minha cara vermelha. — Mas você não quis das primeiras vezes.

— Pessoas espertas aprendem com os erros. — Se afastou sorrindo e acenou, saindo andando.

Balancei a cabeça, sorrindo e entrei.

Depois da aula, voltei para casa. Nós três almoçamos e Stelfs contou como estava a situação na casa dos vizinhos.

Até que eu fiquei com dó dos dois, apesar do Castiel me irritar.

Mas pelo menos agora ele não fica tocando guitarra até tarde.

Olha eu vendo o lado bom de coisas ruins...

— Stelfs, o que acha de dar os bolinhos que sobraram pro Castiel e pro Lysandre? Acha que eles vão gostar?

— Vão, pelo menos o Castiel tem cara de quem come tudo o que estiver na frente dele.

Dei risada. — Ah, então pode levar pra eles, se quiser.

— Mas você vem comigo. Quero ver a cara dele quando você oferecer.

É, seria engraçado.

Então de tarde, uns vinte minutos antes de dar a hora da Stelfs ir trabalhar, coloquei os bolinhos em um prato e fomos até o apartamento ao lado.

Stelfs bateu na porta, e logo Lysandre a abriu.

— Ei, Lys, está tudo em paz aqui? — Ela já foi entrando.

Eita, isso que é se sentir em casa. Quando foi que eu perdi essa interação?

— Oi, Lysandre — falei. — Trouxe uns bolinhos pra vocês.

— Oh, gentileza sua. Entre, por favor. — Estendeu o braço, indicando para eu ir na frente.

Entrei naquele lugar pela primeira vez. Olhei para os lugares de forma discreta, vendo como a construção do apartamento era igual ao nosso, mas a decoração era bem diferente.

— Castiel, cadê sua tipoia? — Stelfs perguntou olhando para um Castiel sentado no sofá, mexendo no celular com o braço bom. — Já não falei que...

— Garota, você é enfermeira? Cadê seu diploma? — Tirou os olhos do celular para olhá-la. Então me viu.

De repente ficou um clima meio estranho. Stelfs me olhou e voltou a olhá-lo.

— Ela quis trazer uns bolinhos pra vocês.

— Ela? — Castiel perguntou para Stelfs, com cara de espanto. — Eu não vou comer isso.

— Por que não? — perguntei, fechando a cara.

— Vai que você colocou veneno nisso aí... ou pior, laxante.

Revirei os olhos, enquanto ria. — Eu não faria isso com o Lysandre.

Castiel fechou a cara, e Lysandre deu risada. Até Stelfs riu.

— Mas se não quiser comer, tudo bem. Sobra mais para ele. — Indiquei Lysandre com o polegar.

— Me dá isso aqui. — Castiel levantou e pegou o prato da minha mão. O deixou na ilha e já pegou o bolinho, tirando as bordas da forminha de papel e dando uma bela mordida.

— Vai cagar até a morte — falei baixo, fingindo raiva.

Ele me olhou feio enquanto mastigava. Pegou outro e voltou ao sofá. — Valeu.

— Obrigado. — Lysandre falou ao pegar um bolinho. — Muito atencioso da sua parte.

— Imagina. Trouxe pensando em você — falei alto.

Ele riu, e Stelfs me puxou de volta depois de falar da tipoia mais uma vez. Ela foi trabalhar e eu voltei ao apartamento.

Fiquei o restante do dia fazendo alguns trabalhos. No sábado, fizemos faxina e depois de acabar, voltei as minhas atividades.

Pedimos lanche de noite e ficamos vendo filme até tarde.

Depois de muita preguiça, decidi ir tomar banho. Me arrastei pro quarto e me joguei na cama, já adormecendo.

Eu comecei a sonhar com coisas aleatórias. Eu estava nadando... não, eu era uma sereia.

Mas depois eu fui parar em uma fazenda. Comecei a dar água pros cavalos...

Uma sirene começou a tocar e eu vi naves alienígenas no céu.

Estava tendo uma invasão!

Corri para dentro da casa, puxando uma vaca comigo. Eu não ia deixar os aliens levarem ela, jamais!

Aquela sirene estava ficando mais alta. O mundo estava entrando em caos.

Stelfs surgiu na minha frente.

— Bia! Vamos!

— Pra onde?! Não tem pra onde correr!

— Bia! — Ela segurou meu ombro e o chacoalhou.

Acordei no susto. E vi Stelfs me olhando com cara de assustada.

— O que foi?

— Temos que sair daqui agora! Levanta!

Então percebi que a sirene do meu sonho era real. Um alarme estava tocando muito alto.

— Que barulho é esse? — Joguei as cobertas para o lado e levantei.

— É o alarme de incêndio. Temos que descer agora! — disse alarmada, saindo do quarto.

A segui pelo corredor, e Ester já estava na porta, com cara de nervoso.

Rapidamente, saímos e fomos até a saída de emergência. Descemos as escadas e encontramos muitos moradores descendo também.

Todo mundo andou rápido para o térreo, indo para o jardim.

Não havia fumaça e nem cheiro de queimado até então.

Meu coração estava disparado.

Pelo amor de Deus, minhas coisas! Cadê os bombeiros?! Se minha casa queimar, eu morro. Socorro...!

Todos estavam apreensivos. E então reparei que todo mundo estava de pijama, descabelado, com a cara amassada...

Claro, estamos no meio da noite. Você queria o quê?

Eu também estou de pijama. E descalça, ainda por cima. Minhas meias iam ficar imundas.

Nós três ficamos olhando pra cima, tentando ver algum vestígio de fumaça que saia por alguma janela.

Passei as mãos no rosto, me afastando das pessoas.

Minha garganta estava seca.

Escutei alguém dizer que eram três e vinte da manhã.

Isso é hora de alguém tacar fogo em alguma coisa?!

Deus, por favor, apaga esse fogo.

Tapei o rosto com as mãos, tentando respirar fundo.

— Bia?

Olhei para o lado e vi Nathaniel me encarando.

Pera, Nathaniel?

— Nathaniel? — Minha mente demorou para processar o que eu estava vendo.

Então percebi que ele estava segurando um gato. Igual ao resto das pessoas, ele estava de pijama, mas só de calça, também descalço.

Espera, mas o que ele tá fazendo aqui?

Meu cérebro não estava querendo funcionar.

— O que você tá fazendo aqui? — perguntei.

Ele me olhou como se não tivesse entendido a pergunta.

Nesse momento, um barulho de sirene de carro de bombeiro começou a soar, aumentando cada vez mais.

Logo, o carro parou na frente do prédio e os bombeiros vieram. O sindico foi de encontro a eles, e eles começaram a trabalhar.

Bufei, soltando o ar pela boca, tentando me concentrar em não entrar em pânico.

Nathaniel ficou na minha frente e colocou a mão livre no meu ombro. — Eu sei que é complicado, mas você precisa de acalmar.

— Eu sei, mas... — Expirei ruidosamente, como se botasse a tensão para fora. — Você mora aqui? — perguntei, tentando me distrair.

— Sim, moro.

— Desde quando?

— Ahn... sei lá, alguns meses. E você?

— Eu moro aqui faz um ano e pouco... Como eu nunca te vi aqui? — perguntei, desacreditada.

— Não sei. Eu também nunca te vi.

Olhei para cima, procurando por fumaça. Mas até agora, nada.

Eu não consegui pensar em nenhum assunto. Só conseguia pensar na minha casa.

Nathaniel também parecia apreensivo, mas mais calmo que eu.

Ficamos ali, lado a lado sem falar nada. Parecia que estávamos dando um apoio silencioso um ao outro.

Um bom tempo depois, ouvi um alvoroço. Então vi que os bombeiros haviam saído do prédio.

— Alarme falso? — Ouvi Nathaniel perguntar baixo.

— Pessoal. — Um dos bombeiros disse alto. — Não se preocupem, foi um alarme falso. O alarme disparou por causa de fumaça apenas. Nada pegou fogo. Podem voltar para suas casas.

Quase desabei no chão de alivio. Meus ombros relaxaram imediatamente.

Obrigada, Deus. Obrigada!


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Notas finais do capítulo

Bia:
~respirando aliviada~ Que sufoco, hein? Eu realmente entraria em pânico se acontecesse isso na minha casa! Mas felizmente foi só um alarme falso! E ainda vimos o Nathaniel de pijama como bônus -q
Até quarta o

Ester:
Tá pegando fogo, bixo - Silva, Fausto. Quem vocês acham que (quase) foi o incendiário no prédio? Um bolinho pra quem acertar kkkkk E como assim o Nath também mora lá! #chocada
Não perca as fortes emoções nesse mesmo -nnn
Até quarta o/

Stelfs:
Olha só quem mora no nosso prédio? #estouchocada #desmaida #estarrecida
Alguém, por favor, chama o Samu? kkk
Que será que a Bia vai fazer agora que sabe que o Nath é seu vizinho? :o
Logo logo, saberemos - HUHUHUHU

Obrigada por virem até aqui e até mais o//



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