Você Me Completa escrita por Little Flower


Capítulo 5
Raiva


Notas iniciais do capítulo

Awn! Vocês são uns amores sabiam?
Obrigada por todo apoio e os comentários!
Let's go little liars .-.



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[Caleb]

As madeixas loiras de Hanna cheiravam a morangos, aroma que eu tinha a impressão de estar impregnado no meu próprio cabelo ainda. Não pude deixar de sorrir. Aquela garota era tão especial para mim, eu não conseguia explicar a razão que me fazia me sentir assim em relação a ela.  
Havia saído de casa, ainda temeroso em ser atacado, mas eu precisava tomar ar puro e relaxar o máximo possível depois do estado deplorável em que a ligação de Victor havia me deixado. Eu necessitava estar com ela, que parecia ser meu remédio anti estresse. Então lá estava eu, depois de almoçar, com esperanças de que Hanna já estivesse em casa. 
— Você está legal, Han? — perguntei estranhando seu corpo estar tenso antes e parecer melhor agora. Ela desfez o abraço para poder manter uma conexão visual comigo. 
— Sim, mais do ‘legal’ na verdade, é bom te ver de novo, Caleb! — exclamou esboçando um sorriso de covinhas nos lábios e os olhos puxados, foi impossível não retribuir — o que você faz aqui? 
— Você acabou de dizer que ‘é bom me ver’! Você mentiu? — abri a boca num ‘o’ encenando ficar surpreso.  
— Não seja bobo, é sempre bom ver você. Eu só queria saber o ‘motivo’ de estar aqui. — revirou os olhos e eu ri.  
— Eu estava passando aqui perto e resolvi checar se já tinha chegado da escola. — expliquei pegando a sacola que havia deixado no chão quando a vi. 
— Sentiu minha falta? — seu sorriso se intensificou e seus olhos se dilataram. 
— Talvez um pouquinho. — indiquei com os dedos a ‘dimensão’ da saudade.
Ela fez careta e eu acabei por rir novamente.
— Sei... Você quer entrar? — propôs e eu assenti. 
Permiti que ela fosse a minha frente para destrancar a porta com seu chaveiro, deixou as sapatilhas num canto como de costume, largou a mochila salmão com infinitos chaveiros ao pé da escada, entrei e fechei a porta atrás de mim. Eu podia respirar aliviado agora, pois conhecia Ted e sabia que não haveria nenhum problema em estar ali sozinho com sua little girl. E aquela casa por algum motivo me fazia me sentir na minha própria. 
Corri os olhos pelo quadro bonito, uma mania que havia adquirido. O semblante feliz daquela família era fascinante demais. Não sabia como era ter uma família há tempos... Senti uma fisgada em cheio em meu coração e respirei profundamente para depois limpar a garganta. 
Espantei os pensamentos sofríveis e encarei Hanna que estava minha frente torcendo as mãos. 
— Então, você já almoçou? — perguntou gentilmente.
— Já, na Apple Rose, foi uma loucura, como sempre. — eu relatei rindo um pouco, pelo menos estava inteiro — eu não estava afim de colocar fogo no meu apartamento novinho. — Hanna então me acompanhou na risada. A dela era contagiante. 
Pareceu ponderar um pouco com o dedo indicador sob o queixo. Mas depois saiu dos devaneios e voltou a realidade. Eu estava me acostumando com seu comportamento cativante e um pouco diferente. 
— Eu geralmente almoço na escola, todo dia da semana na verdade... O que é isso? — apontou para a sacola parecendo perceber sua existência agora.
— Eu achei que seria chato comer isso tudo sozinho, você gosta de baunilha? 
Ela espalmou as mãos no rosto muito maravilhada. 
— É sorvete? — perguntou num gritinho engraçado. 
— É sorvete! — tentei imitar sua empolgação o que a fez rir novamente. Ela era sempre sorrisos. Eu adoraria ser sempre assim. E além do mais gostava de admirar suas covinhas. 
— Meu sabor favorito é chocolate, mas baunilha é bom também. Espera aqui que eu volto logo! — falou alto andando em disparada até a cozinha e em menos de um minuto retornando com duas taças de plástico e duas colheres. 
— Não precisa de copos. Comer direto do pote é melhor! — ela estava realmente muito contente. 
— Tem razão! Vamos para a sala. — me guiou pela mão e eu sentei ao seu lado no sofá.
Seus olhos brilhavam deixando-os incrivelmente mais bonitos. Eu ri enquanto abria vagarosamente a tampa do produto vendo a expectativa e impaciência de Hanna pressionando a colher em sua mão. 
— Anda, Caleb, por favor! 
— Prontinho. — anunciei deixando a tampa ao pé do sofá. 
Hanna me encarou como se pedindo minha permissão para comer, acenei com a cabeça e ela levou a boca um pouco do sorvete depois de mergulhar sua colher no pote. 
— Está bom? — inqueri apreciando sua expressão de degustação. Ela gesticulou para que eu a esperasse terminar de comer, muito educada.  
— Delicioso! — disse num tom satisfeito e também assentindo.
Peguei um pouco no meu talher e provei uma colherada concordando com ela. O sabor descia pela minha garganta. 
— Que bom que você não é egoísta, obrigada por tudo. — agradeceu Hanna. E aquelas palavras ficaram ecoando na minha mente. Eu não era mesmo egoísta? 
— Foi um prazer. — dei uma piscadela.
— Quer assistir um filme comigo? — pede com uma carinha encantadora. 
— Pode ser, Han. Eu estou de férias, eu quero curtir! — eu declarei e ela sorriu com a colher na boca a procura de algo na tv, zapeando os canais até encontrar um filme interessante, parando na HBO, Em busca da felicidade.  
Me espreguicei um pouco no sofá sentindo meus músculos mais relaxados. E aproveitando que eu estava desprevenido a loira me atingiu com cócegas por algumas partes do meu corpo, o que é claro ocasionou gargalhadas minhas. Eu não sabia o que era aquilo há muito tempo. Se fosse outra pessoa eu teria parado na hora e acabado com a graça, mas aquela era Han. O meu anjo.
Ela continuou me cutucando enquanto nossas risadas se misturavam. Até meu rosto está terrivelmente rubro e ela com os olhos lacrimejados pelas gargalhadas. Respiramos fundo ao mesmo tempo.  
Semicerrei os olhos, mas havia um pingo de diversão neles.
— Você acha que acabou é? Você não vai se safar dessa! 
— Ai, não! Por favor! — pediu Hanna desesperadamente já se protegendo do possível ataque.
Afastei seus braços com uma mão e a outra a cutuquei arrancando mais risos de ambos. Decidi parar quando notei que suas bochechas estavam muito vermelhas e ela já estava com dificuldade para respirar. Ela não conseguia dar fim nas gargalhadas.
— Você é louco! — resfolegou ainda com os olhos puxados e as covinhas aparentes. 
— E você então? — balancei a cabeça pesaroso.
Rimos mais uma vez e paramos para nos recuperar voltando a atenção ao filme. 
— Will Smith, grande homem. — comentei virando o rosto para o lado oposto a fim de esconder a careta em meu rosto com a cena dramática. 
— Você conhece ele? — perguntou Hanna, mas não pude ver sua expressão, embora pudesse imaginar.
— Sim, ele é um bom ator e ótima pessoa.
— Que incrível. — falou e pude identificar admiração em seu tom de voz. — não precisa esconder sua cara de choro. — pego de surpresa virei o rosto em nível hard a tempo de observá-la colocar a mão em frente a boca para abafar o riso e suas bochechas estavam molhadas. 
Resisti a vontade de enxugá-las e cruzei os braços prendendo-os a mim, assistindo o filme novamente, mas olhando-a de soslaio que enxugava o nariz. Era a primeira vez que a via chorar. Era tão estranho vê-la daquela forma.

O pote de sorvete estava na metade quando eu senti a cabeça de Hanna pender para o lado e repousar em meu ombro. Fiquei quieto e quando ouvi sua respiração regular, pude notar que ela havia caído no sono. 
Suspirei aliviado. 
Retirei o pote de suas mãos inertes e coloquei no chão. Aconchegando-a a mim. Olhei no relógio da parede que marcava 02:00PM. Mais um filme começou e mesmo que Hanna ressonasse tranquila ao meu lado, eu me sentia à vontade em sua companhia, mesmo não a escutando rir ou falar alguma coisa engraçada, só de estar no mesmo lugar bastava. 
.
— Eu não acredito que acabei dormindo, me desculpa, Caleb. — disse Hanna pela décima vez desde que despertou. O cabelo estava um pouco desgrenhado e ela tentava arrumar a qualquer custo. Meu ombro estava dormente, mas nada além do que podia suportar. 
Sorri de leve. 
— Não tem problema algum, Han. Mas eu me importaria menos se não fosse pelos roncos. — trinquei os dentes e depois comprimi os lábios para não denunciar minha mentira. 
— Eu não ronco, não! — espremeu os olhos para mim, que acabei rindo e sua face se iluminou também. — você estava só brincando. 
— Talvez sim, talvez não... — dei de ombros colocando uma expressão séria no rosto. 
Ganhei um tapa de leve no ombro e fiz uma careta, fazendo Hanna rir. Que progresso, Caleb. Me parabenizei. Ao que parecia ganhar tapinhas de Hanna queriam dizer que éramos mesmo amigos íntimos. 
— Nossa! — ela diz tapando a boca com as mãos de repente — eu preciso falar com alguém. Você me espera um minuto? 
— Claro! — assenti e ela correu escada acima. 
Voltou meia hora depois com uma roupa diferente, uma calça de moletom cinza e uma blusa de camadas de alças cor de rosa, o cabelo preso num coque solto. Estava mais casual. Nas mãos trazia um laptop também rosa da Apple. Parecendo falar com alguém, mas pude perceber que ela falava sozinha. 
— Ela vai já conectar... — disse Hanna encarando o aparelho e depois me olhando — você faria um favorzinho?
— Depende do que for... — eu disse com ar divertido, é claro eu faria. 
— É muito simples, eu vou conversar com uma amiga muito especial para mim e assim ela também é apai... quer dizer, ela é sua fã, podemos fazer uma surpresa. Você espera ali e quando eu te chamar ‘tcharam” você surge! — ela falou rápido demais, gesticulando com as mãos e totalmente empolgada também. 
— Pode ser. 
— Ótimo! — bateu palminhas. — senta ali por gentileza. — indicou e eu esperei no meu lugar enquanto a ‘Mona’, nome que ouvi Hanna dizer, conversava animadamente com a loira, que se remexia não aguentando de tanta ansiedade talvez, e ela me encarava de vez em quando com um sorriso cúmplice. 
Ambas se atualizaram sobre as novidades em suas vidas, observava atentamente o diálogo das duas, e quando percebi Hanna mexia as mãos freneticamente numa forma de me chamar. Chegou a hora do show. Eu comecei a também compartilhar do mesmo sentimento de Hanna. 
— Mona, respira bem fundo… — me sentei no sofá ao lado de Hanna e pude ver a figura morena da garota do outro lado da tela. A primeira reação de Mona foi ficar paralisada sem piscar os olhos uma única vez pelos segundos que se passaram, depois colocou as mãos no rosto e soltou um grito tão estridente que eu tive que tapar meus ouvidos para evitar uma lesão séria nos tímpanos.
— Oh meu Deus! Hanna! — ela estava realmente cética. — Caleb Rivers?! Como assim? Necessito de detalhes! 
— Hey, Mona. — acenei com uma mão e ela abriu um sorriso enorme, me encarando com os olhos brilhantes aproximando-se ainda mais da câmera do Skype. 
— É você mesmo?
— Sim, sou eu. 
— Eu sou sua fã! Você é incrível! — entoava com sinceridade. 
— Obrigado, Mona. Vocês que são os melhores fãs do mundo. 
Ela deu um gritinho em resposta. E eu realmente me sentia feliz por fazê-la sorrir daquele jeito. Hanna apoiou-se no meu ombro enquanto voltava a falar com a amiga, sempre que podia a garota fazia alguma pergunta sobre mim e eu falava o necessário. Ela passou uma boa imagem para mim. 
Ela permaneceu instável durante toda a conversação, as duas na verdade, o que me fazia rir de vez em quando. Eram boas amigas. E eu apreciava isso.

Por um momento eu senti uma leve pontada de ciúmes, gostaria de ter conhecido Hanna há mais tempo como Mona. Talvez evitaria fazer tanta besteira até hoje. 
.

Fui mais uma vez convidado para a refeição na residência dos Wilson, Ted trouxe duas pizzas de sabores diferentes alegando dar uma 'folga' a mestre cuca da casa e comemos na sala mesmo fazendo uma maratona de filmes. E tomando coca cola.

Eu me indagava se não estava sendo muito intrometido por passar tanto tempo os importunando, mas por incrível que parecesse eles aparentavam gostar também de estar comigo.

.


[Hanna]


Saí da enfermaria com a bolsa de gelo ainda refrescando a minha cabeça. Uma das aulas que eu menos gostava era Ed. Física, por não ter nada que me impedisse de realizar aquela matéria eu era obrigada a praticar e ir a todas. Na verdade, para todos era uma chance de eu emagrecer aceleradamente. 
Eu me cansava muito rápido por fazer os percursos quando a gente tinha circuito, o meu grupo sempre ficava em último lugar e por consequência implicavam com o meu peso e reclamavam de mim. Eu era sempre a última a ser escolhida e se não fosse pela alma bondosa de Kim eu seria ‘excluída’. Mais que o normal. Mas eu nem ligava para isso, eu tinha Deus, amigos verdadeiros, um bom pai e agora Caleb.

Pensar nele quase me fez tropeçar numa parte alta do piso da escola e eu ri depois virando um resmungou, pois a dor de cabeça aumentou um pouco. 
Hoje Jenna e suas amigas resolveram não me deixarem em paz. Por mais que eu fosse um dos alvos preferidos do grupo às vezes elas simplesmente me ignoravam e esses dias eram realmente maravilhosos. Eu podia circular pela escola sem medo de cair ou coisa pior. Ela parecia estar zangada com a ‘suspensão’ do namorado e decidiu descontar em mim ao que parecia. Eu tinha quase certeza que Toby havia herdado toda a bondade da família, ele era irmão mais velho de Jenna. 
Eu não tinha culpa nenhuma de Noel ser um malvado e receber punição por isso. Lembrei disso para fixar na mente. Não que ficasse feliz por ele se dar mal longe disso, mas era muito tranquilizante saber que por um pequeno tempo ele não chegaria perto de Lucas ou de mim. Ou de qualquer outra pessoa para traumatizar. 
— Você se sente melhor, Han? — escutei alguém falar e eu abri de vez meus olhos que estavam espremidos. Minha cabeça latejava muito ainda, com tantas boladas na cabeça eu acho que não teria como ser diferente.
Lucas estava parado na minha frente. 
— Sim, eu estou ótima! — sorri para ele. 
— Deixa que eu te ajudo com isso... — pegou a minha mochila que estava praticamente escorregando do meu ombro. 
— Obrigada. 
— Tem certeza que está bem? Para mim não parece.
— Estou sim, não se preocupe comigo. — eu falei.
E marchamos em direção dos armários, os alunos se espremiam pelo corredor e o barulho de conversas misturadas fazia minha cabeça doer mais ainda. Lucas foi até o seu e combinamos de nos encontrar em frente à escola. O volume foi diminuindo à medida que os meus colegas esvaziavam o corredor. 
— Os boatos são verdadeiros? — ouvi enquanto pegava meus livros no meu armário. Vi pelo canto dos olhos duas garotas conversando animadamente. Brenda e Caroline. Elas não eram de todo ruins, mas também não eram consideradas simpáticas, comigo não. 
Eu sabia que era errado escutar a conversa dos outros, mas aquela ali em especial era atrativa para mim, no fundo eu tinha total certeza do centro de tudo aquilo. Enrolei para fechar a porta e andei em passos lentos. 
— Eu espero que sim. A Dafne Greene disse que viu ele fazendo compras no domingo e estava acompanhado de alguém...Ah! E também na Apple Rose ontem. — disse Brenda a de cabelos encaracolados bem alegrinha.
— O que será que ele estaria fazendo aqui em Rosewood? — perguntou a outra com os olhos brilhando. 
— Eu não sei, mas que quero ter a oportunidade de vê-lo, isso sim, quem sabe assim ele não se apaixona por mim? — falou Brenda com ar de convencida jogando os cabelos para trás e a outra sorriu compartilhando do mesmo sonho. Sonhar não custava nada. Pensei. 
Enruguei a testa com um sorriso divertido.  
Resisti a vontade de rir, mas eu acreditava que não tinha dado muito certo, pois as duas me olharam com expressões sugestivas. Se elas soubessem que não era tão fácil conquistar Caleb, não que eu tivesse tentado, ele era meu amigo, eu apenas sabia.   
— Algum problema? — questionou Caroline com as sobrancelhas quase unidas. 
Neguei rapidamente, apertando um pouco mais os dois livros que levava contra o peito, apressando os passos e fugindo da situação.

Suspirei quando saí dali. Mas a minha paz durou pouco, quando ao olhar para os lados a procura de Lucas, o encontrei servindo de ‘brinquedo’ para os amigos de Noel e o próprio, que não devia nem estar ali. Larguei a bolsa de gelo em algum lugar por reflexo.  
Dessa vez eu não iria ficar calada.

Caminhei pesadamente até onde eles formavam uma rodinha onde jogavam Luke para lá e para cá. Estranhei a ausência de Jenna e as amigas. Mas não me prendi a esse pensamento. 
— Larguem ele, agora! — eu disse e quando percebi o que tinha feito me arrependi na mesma hora. Não por tentar ‘salvar’ meu amigo, mas por ter tido a estúpida ideia de confrontar Noel. Meus olhos estavam arregalados e minha mão queimava, encarei estática a marca da minha mão na bochecha esquerda dele.
Eu não acreditava que tinha batido em alguém. Senti uma sensação muito ruim. Não era legal fazer aquilo, mesmo sendo Noel. 
Lucas ainda estava sendo segurado pelos brutamontes e me olhava aturdido. Como me mandando correr. Eu não ia conseguir nem se quisesse, não ainda zonza.

— M-me desculpa… — sussurrei gaguejando, mas ele pareceu bem bravo e ignorar minhas palavras.
— A “pequena” baleia acha que é um Free Willy! Olhem isso! Vai fazer o que? Usar a banha para me deter? — ele falou com escárnio soltando uma gargalhada enquanto jogava a cabeça para trás. — eu aceito suas desculpas Hanna B. Mas infelizmente terá que sofrer as consequências agora. 
As pessoas se aglomeraram para ver o que estava acontecendo e acho que não teria tanta sorte dessa vez, o gestor Clarke não apareceu. Apesar da agitação não dava para ouvir gritos ou algo assim, apenas risadas frias.

— O que você vai fazer? — pedi num fio de voz.

— Você verá! 
Ele agarrou o meu braço ignorando os gritos de Luke para me soltar, eu não tinha ideia do que ele ia fazer comigo. Eu estava tremendo e mordi o lábio para não chorar e não dar aquele gostinho a ele. Senti meu corpo inteiro abaixar de temperatura. Ele não seria tão covarde ao ponto de me bater não é? Eu esperava que não. Consegui enxergar Jenna e ela olhava para nós em expectativa. Ele ia me entregar a ela para Jenna dar o meu 'castigo’. As boladas não foram suficientes? Antes que ele pudesse dar mais um passo escutei ao longe uma porta de carro bater e eu me levei um baita susto, e depois Noel ser jogado para longe de mim com a boca sangrando.
Não era possível.  
— Se você encostar nela de novo considere-se a merda de um imbecil morto! — gritou a plenos pulmões com o rosto transtornado. Voltando a desferir socos no corpo do outro. Um Noel desnorteado tentava se defender e ambos travaram uma luta.
Minhas mãos estavam na boca em completo estado de choque. Pelo comportamento de Caleb e com o medo gritando em cada parte do meu corpo ainda. A emoção fora tão forte que não consegui manter meus olhos abertos por muito tempo e minha visão foi ficando embaçada a última coisa que consegui enxergar foi Lucas correndo na minha direção com Kim e então perdi a consciência.


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam? Quem mais queria estar no lugar no Caleb e dar uma surra no Noel? O/ e os momentos fofos de Haleb??? Eu amo escrever, sério!
Gente!! Me ajudem a encontrar um apelido legal para o Caleb PLMDS!
Kissinhos e até a próxima suas lindas! ❤



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