Você Me Completa escrita por Little Flower


Capítulo 3
Lar, Doce, Lar


Notas iniciais do capítulo

Oie de novo!!! Obrigada as lindas que comentaram... :)
Espero que gostem do capítulo, não tem nada de bombástico 'ainda'! Mas é isso por enquanto!
Curtam! ♥



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[Caleb]

— Eu não posso acreditar que não tem um apartamento disponível. Eu poderia muito bem processar essa espelunca aqui! — vociferei para o atendente, que me olhava abismado. Prendi meus braços ao corpo, pois eu poderia fazer algo que iria me arrepender depois.

— Sinto muito senhor Rivers, mas os quartos estão todos ocupados. — explicou com a voz tremula de nervosismo. Tentei me concentrar de que ele não tinha culpa realmente.  

— Caleb, fica calmo, por favor. — a voz docinha de Hanna preencheu meus ouvidos, fazendo meus músculos relaxarem quase que instantaneamente. Olhei para seu rosto de porcelana, ela me encarava com o semblante preocupado, mas seus olhos permaneciam calmos. Ao mesmo tempo em que a fitava ficava me indagando internamente em como alguém que eu mal conhecia podia ter aquele efeito sobre mim?

— Eu posso indicar ao senhor um hotel que provavelmente terá algo a oferecer. — o cara retornou a falar e a queimação que ainda havia dentro de mim voltou a me consumir.   

Hanna segurou na minha mão antes que eu pudesse responder e novamente fui tranquilizado.

— Obrigada, moço, mas o Radley era nossa última chance. — disse ela sorrindo levemente.

— Sinto muito, de verdade, eu queria poder ajudar. — respondeu ele com o tom mais tranquilo.

Não era só a mim que ela tinha essa mágica. Vi o homem suavizar a expressão aos poucos olhando-a.

— Sem problema, obrigada pela atenção. Vamos, Caleb? — ela disse e olhou para mim, que assenti prontamente. Antes de irmos ela trocou um breve aperto de mão com o atendente e eu somente fiz um pequeno aceno com a cabeça com o rapaz engolindo em seco.

Olhei para os lados, como vinha fazendo quando saiamos do carro, alerta a qualquer movimento duvidoso, não queria ser atacado de novo. Dei um longo suspiro. Onde eu iria ficar?

— Caleb... — Hanna começou com um tom baixinho e fixei minha atenção nela — eu sinto muito por não termos encontrado algo, de verdade, não queria te desapontar.

Limpei a garganta para poder responde-la, já que ainda estava um pouco irritado. 

— Isso não é culpa sua, Hanna. Você já fez muito por mim hoje. — tentei deixar minha voz o mais suave possível.

— Mesmo assim... — ela ia dizendo quando parou de repente e me encarou sorrindo largamente, o de covinhas e olhos exprimidos, fiquei encantado de novo. — eu não acredito! Não acredito!

— O que? O que foi? — perguntei confuso.

— Como eu pude esquecer? — perguntou mais para si mesma — O irmão de uma amiga tem um loft, ele está vendendo há séculos! Você estaria interessado?

— Qualquer coisa é melhor que dormir debaixo da ponte. — tentei fazer uma brincadeira e Hanna deixou o sorriso morrer.

— Que piada de mal gosto, Caleb. Muita gente mora debaixo da ponte por não ter 1% dos seus milhões. — disse ela, mas ainda parecia ter a voz mais delicada, com as mãos na cintura.

Pigarreei meio desconcertado.

— Eu, er... — eu estava me achando a pessoa mais ridícula desse mundo e não encontrava as palavras certas para ‘me defender’.

Nas poucas horas de convívio eu tinha descoberto um tanto mais sobre ela. Hanna era o tipo de pessoa que falava a verdade, doa a quem doer. E por mais que ela tivesse feito com que eu me sentisse um idiota, sua sinceridade extrema era impressionante. Ninguém nunca dirigia palavras desse tipo a mim, talvez não explicitamente.  

— Você vai ou não? — inqueriu ela já com o semblante calmo.

— Sim, eu vou.

Alguns minutos na estrada num silêncio perturbador instalado no ar, ela voltou a falar, o que foi um grande alivio. Eu cheguei a pensar na possibilidade de ter a chateado e eu iria me detestar para sempre. Hanna foi tão condescendente comigo e ela era uma boa pessoa. 

— É realmente a sua cara! — ela comentou dando um pequeno sorriso enquanto rumávamos para o tal local.

Eu não deixei de abrir um leve sorriso. Ela me conhecia tão bem assim para falar aquilo? Eu não tinha certeza. Ela se dirigia a mim como se fossemos amigos há anos. Talvez ela fosse apenas intuitiva demais. E eu me sentia estranhamente confortável com ela ao meu lado.

Quando chegamos não demorou muito para o tal dono do apartamento nos encontrar.  

— Obrigada por vir até aqui e nos mostrar pessoalmente, Jason. — Hanna agradeceu dando seus costumeiros sorrisos. Mais uma vez ela tomando as rédeas por eu não conhecer aquele cara, que por sinal era muito esquisito.

— Não foi incomodo algum, eu já queria mesmo me livrar disso aqui. — disse ele enquanto destrancava a porta cinza e alternava o olhar entre Hanna e eu.

Fechei a cara.

Senti certo temor ao ouvi-lo falar aquilo, se era tão bom assim porque ele queria se desfazer?

Tentei ficar tranquilo enquanto o observava nos dar total acesso ao interior.

Levei uma surpresa e tanto ao me deparar com o ambiente. O lugar era bastante convidativo, todo mobiliado com objetos elegantes e joviais sem nenhum resquício de poeira ou teias de aranha. A loira estava terrivelmente certa, as paredes em azul bebê e exatamente tudo dali pareciam gritar meu nome. Enquanto ele me mostrava os outros cômodos que haviam ali, falamos sobre a papelada e ele me garantiu que traria amanhã mesmo e passaria oficialmente seu bem para mim. Agradeci, me entregou as chaves e depois de se despedir de nós, se mandou porta a fora com o corpo enrijecido e expressão vazia. 

— Que cara, estranho. — falei baixinho para mim mesmo. Mas acho que alguém ouviu.

Escutei a risadinha de Hanna que olhava a geladeira. Joguei-me no sofá branco e inacreditavelmente macio. Fiquei encarando seus passos graciosos, para alguém como ela.

— Talvez isso seja hediratario. — ela respondeu bisbilhotando os armários, abrindo e fechando as portas com suspiros. Eu não me importei com a ‘invasão’, estava longe de mim lhe repreender ou algo do tipo. 

— O certo seria “hereditário”, Hanna. — eu a corrigi.

Fiquei uns dois segundos assimilando seu erro e eu não consegui reprimir a risada.

— Bem, isso mesmo! Não tem uma alma de comida, aqui. Acho que vai precisar fazer umas comprinhas. — ela disse dando uma última olhada no último armário e voltando a atenção a mim.

— Obrigado por essa incrível observação. Mas por que você disse que seria ‘hereditário’? — estava realmente intrigado com seu comentário.

— Os Dilaurentis são assim, eles são reservados, nunca saem de casa a não ser para trabalhar. — vi seu corpo se estremecer. Pavor talvez?

— Entendi. Bom, você quer ir para casa? Posso te deixar lá.

— Você está me expulsando, Caleb? — perguntou completamente ofendida, mas pude ver a diversão em seus olhos.

— Não, de jeito nenhum!

— Ah, bom! — soltou uma risadinha. — mas eu acho que preciso mesmo ir, meu pai pode não gostar de saber que eu saí e nem avisei. — explicou ela esfregando as mãos.

— E quando sua mãe volta? — pedi com certo interesse, ela sempre falava do pai, mas já de sua mãe...

Vi seu semblante mudar um pouco, para logo em seguida voltar ao normal. Era vestígio de ‘dor’? Fiquei muito intrigado com aquilo. Ela sempre estava feliz demais nesse tempo que convivemos.

— Eu não sei. — ela disse simplesmente pigarreando e voltando a sorrir mudando de assunto — eu acho que eu vou caminhando mesmo.

— Tem certeza? Eu posso muito bem te deixar em casa, não é tão longe. — especulei.

— Como você mesmo disse, não é tão longe. — disse ela me contrariando. Para ser mais claro a distância era de três quarteirões de sua casa vitoriana. — ninguém seria capaz de fazer mal a uma garota gordinha e todos me conhecem. Eu sempre andei sozinha e nada aconteceu. Não se preocupe. — falou mais rápido e depois voltou a sorrir.

Pensei por um momento.

— Tudo bem, mas me avisa quando chegar.

Ela arqueou as sobrancelhas divertidamente.

— Como eu vou avisar se eu não tenho o seu número?

— Você precisa assinar um documento antes, de total sigilo.

Ela abriu a boca chocada com minhas palavras.

— Sério Caleb? Pode confiar em mim, eu não sou louca de ir divulgando seu número no Facebook. Até porque eu nem tenho.  — ela semicerrou os olhos de braços cruzados, mas depois rindo em seguida.

Sacudi a cabeça não entendendo suas costumeiras mudanças de humor.  

— Eu estava apenas brincando. — eu disse coçando a nunca muito desconcertado e desviando o olhar, por não ter dado certo. De novo.

Cara, para de ser um idiota! Pensei e me recompus.

— Mesmo? Você precisa melhorar muito, hein. — disse ela sinceramente e dando de ombros ao ver minha expressão.

— Obrigado, pela sinceridade, Hanna. — eu falei ironicamente.

— Por nada. Agora, eu preciso ir mesmo. — não pareceu perceber o sarcasmo em minha voz ou ignorou totalmente, apostava na primeira opção.

— Você não quer o meu número?

— Claro. — ela alargou o sorriso que continha nos lábios.

Trocamos os números, ela demorou um pouco ao digitar o seu próprio no meu celular, e depois de me entregar ela rumou para a porta comigo em seu encalço.

— Você vai ficar bem? — perguntou num tom preocupado. Senti uma emoção me inundar. Alguém realmente se importava comigo, não por obrigação como Victor ou como Mary, minha terapeuta. 

— Sim. — respondi simplesmente limpando a garganta. 

— E você vai comer o que? Não tem nada!

— Eu consigo me virar, Han. — quando vi já tinha proferido o apelido que ouvi seu amigo Toby a chamar. Eu não tinha pensado o bastante para concluir se tínhamos intimidade o suficiente para eu chamá-la de ‘Han’.   

Ela me encarou com uma expressão estranha.

— Você me chamou de ‘Han! — exclamou com o timbre mais doce que o normal.

— Eu não posso? — pedi constrangido de repente. Ninguém nunca me deixava assim, em hipótese alguma!

— É claro que pode, eu só fiquei surpresa. — ela expos com um sorriso de covinhas.

Eu retribuí com gosto. Seu sorriso de covinhas era encantador demais para mim. Ela fez uma pergunta muda gesticulando e eu permiti o contato mais uma vez naquele dia, inspirei o seu perfume adocicado, e como ela era ‘grandinha’ o abraço era muito mais aconchegante. Eu geralmente não abraçava muito. Nos separamos e ela sorriu novamente.

— Eu já vou! Ah e eu coloquei na sua agenda alguns contatos de restaurantes que eu conheço.

— Nossa, obrigado, Hanna. — eu falei realmente grato e cético também.

— Não há de que, Caleb. Bye.

Bye, Han. — respondi acenando para ela na porta. 

Soprou um beijinho e caminhou em passos suaves até sumir de minha visão. Deixando um rastro do seu aroma floral. Como podia existir no mundo alguém tão especial assim? Hanna era a minha heroína, ou melhor, meu anjo da guarda, salvou-me diversas vezes hoje, primeiro daquelas fãs insanas, com Joy, depois me ajudando a encontrar uma moradia e agora evitando que meu estômago roncasse eternamente. Eu ainda estava receoso por encontrar aquelas garotas e isso ia me impossibilitar de ir atrás de comida por hora, afaguei a parte de trás da minha cabeça no fantasma do ‘puxão’ que levei. E como um estralo na cabeça me recordei da burrada cometida. Mais uma, Caleb. Meu subconsciente importunou.

Acabei deixando a blusa destruída que usava mais cedo no banheiro de Hanna. Podia enviar uma mensagem mais tarde dizendo para ela jogar fora.

Pedi comida chinesa e esperei ainda sentado no sofá, zapeando os canais na TV que estava encaixada na parede, o loft custava o olho da cara e era mais que obvio que o pacote incluía uma TV. Parei num canal de videoclipes na hora em que começava um da Selena Gomez. No fundo da minha consciência meu subconsciente indagava se Hanna estava bem, se fiz o certo em deixar que ela voltasse sozinha para casa. Desde quando você se importa com alguém além de você mesmo, Caleb?

Desde hoje subconsciente irritante! Me auto respondi. Eu só podia estar louco.

Passando-se meia hora a comida chegara, paguei e nada da mensagem da loira. Olhei para a paisagem através das janelas de vidro, enxergando a noite escura, mil coisas se passando na mente. Senti um frio na espinha.    

Estava começando a ficar preocupado, estava jantando na sala mesmo e mal consegui terminar a refeição, e quando eu tinha decidido ir até sua casa, meu celular vibrou na mesinha de vidro ao lado do sofá, apanhei o aparelho apressadamente, ansiando ser Hanna e dando sinal de vida.

Hey, Caleb. Eu tinha esquecido da bendita mensagem. Foi mal. Espero que tenha uma ótima noite! XOXO – Hanna.

Sorri aliviado e assim voltando ao apetite de antes.

Depois de comer, fui espiar o meu quarto atentamente, estranhando não estar em L.A, mas sentia-me bem relaxado com a tranquilidade que a cidade, as ruas, tudo, irradiava. Fiquei olhando pela janela, bem pensativo, quando frases dançaram por meus olhos abertos e sabia que tinha que encontrar meu caderno logo. Porém, quando finalmente o alcancei não conseguia lembrar das palavras e grunhi em frustração. Eu não acreditava que aquilo estava acontecendo!   

Isso vinha se sucedendo há um tempo. Era por isso que quando fui mostrar as novas músicas e os babacas dos sócios não gostaram, fiquei ensandecido. O bloqueio que eu estava sofrendo estava me matando. Não eram eles que tinham todo o trabalho de buscar inspiração e passar noites em claro para produzir algo que prestasse.

Depois de repetir meu mantra de ‘1, 2 e 3 respira’ resolvi ir ajeitar minhas coisas no closet, teria que comprar roupas também, pois as que tinha levado não eram muitas. Coloquei uma roupa confortável e me joguei na cama. Revirando a todo instante. Meu corpo ainda não havia se habituado à nova cama.

Contemplei por alguns segundos a fotografia que havia confortado sobre o criado mudo ao lado da cama, para então desviar logo, não gostava das sensações ruins que àquela foto me trazia, mas jamais pude me desfazer dela. Nem se eu quisesse.

Quando lembrei do texto que teria que enviar à Hanna. Peguei meu celular, vendo mais umas mil mensagens e chamadas de Victor e ignorando todas, escolhi o nome de Hanna e digitei rapidamente. Apaguei algumas vezes antes de enviar de fato.

Hanna, eu esqueci minha blusa no seu banheiro, por favor se desfaça dela para mim. — Caleb.

Demorou alguns minutos e veio a resposta, dei uma olhada no relógio que marcava nove horas.

Eu já fiz isso, Caleb. Não se preocupe okay? Eu queria poder ficar teclando com você, mas tenho que acordar cedo amanhã. XOXO — Hanna.

Realmente Hanna não era desse mundo. Não podia ser.

Muito obrigado, Han. Fico te devendo mais essa! — Caleb.

Por nada. Eu ainda não encontrei nenhum apelido para você, mas fica tranquilo que eu vou achar. XOXO — Hanna.

Eu ri com esse último texto. Cômico. Meu nome era curto demais, o que não ajudava.  O que eu estou fazendo? Ou pensando? Surtei de repente. Tirando o sorriso pequeno que se alastrava pelo meu rosto e ficando sério.

Okay... Você gostaria de ir me ajudar com as tais comprinhas? — Caleb.

O que? Ela era a única pessoa que eu podia contar aqui em Rosewood. Embora tivesse nascido aqui e morado até meus 14 anos todos eram completos estranhos para mim. Talvez nem mesmo me conheciam mais. Nunca fui de criar muitos laços de amizades, a não ser Mike, mas ele morava na Islândia até onde sabia.

Achava que Hanna talvez tivesse caído no sono de uma vez quando a resposta não veio de imediato.

Eu ia gostar muito!!!! Mas só posso depois das 09AM. XOXO — Hanna.

Tentei não me prender muito no motivo de não poder mais cedo, pois segundo a mesma iria levantar junto com o sol. Eu não achei ruim, muito pelo contrário, detestava despertar cedo, só em casos extremos ou importantes. E isso era uma dessas duas coisas.

Ótimo, eu busco você em casa as 09:30AM. Boa noite. Tenha bons sonhos. — Caleb.

Desejei do fundo do meu ser que ela tivesse a melhor noite de sono de todas. Depois do seu ato de bondade hoje demonstrado para mim.

Obrigada, Caleb. Você também, seu lindo! XOXO— Hanna.

Não demorou nem um segundo e veio a próxima.

Sorry, foi o corretor. Meu Deus! Desculpa Caleb! Bye. XOXO — Hanna.

A essa altura eu estava gargalhando e as lágrimas nublavam minha visão. Tossi algumas vezes com a crise. Há tanto tempo não me sentia assim, tão feliz. Vivo! Ainda ria quando digitei a mensagem.

Sem problema, Hanna. Bye. Até amanhã.  XOXO — Caleb.

Não veio mais nenhum SMS e percebi que a conversa tinha se encerrado, resmunguei com grunhidos quando pensava em levantar cedo, sempre contava as horas que faltavam e me deixava inconformado com o pouco tempo. Abri o WhatsApp por engano quando chegaram algumas mensagens, era de Hanna, mas de muito tempo antes, eram as cinco fotos que tínhamos tirado.

Baixei cada uma, que pareciam ser exatamente iguais, umas duas embaçadas. Sorri satisfeito. Eu finalmente tinha encontrado alguém verdadeira para chamar de amiga? Era o que parecia.

Com este pensamento acabei adormecendo.


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Notas finais do capítulo

Então???
Vocês gostam de Mina? Provavelmente, teremos também, eu realmente gosto muito!
Kissinhos



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