Me empurre contra a parede

Force até que eu implore, me dê mais um pouco

Me faça sangrar, gosto em carne viva

Gosto em carne viva, viva, viva

Me aperte todo o corpo, crave o dente em minha carne

Não foi preciso acordar cedo ou ter um caso muito complexo para resolver, Sherlock apenas acordou aquela manhã se sentindo bem com ele mesmo e com a sua vida; quando abriu os seus lindos olhos naquele dia o seu primeiro pensamento foi em como estava bem e em como a conversa com John na noite anterior tinha sido melhor do que ele imaginava.

Mas o detetive que nunca dormia por causa de seus pensamentos agora estava acordado e disposto até mesmo de arrumar todo o apartamento, na verdade esse pensamento somente passou pela sua cabeça porque sabia o quanto John tinha um jeito diferente do dele de manter a casa em ordem. Levantou da cama vendo que já estava próximo do horário de almoço do loiro, e pelo que se lembrava da ultima vez que esteve na companhia dele que mesmo sendo somente para o prazer do Doutor Watson se sentiu tão bom que estava disposto a fazer para resto de sua vida.

Tomando o seu banho como era de costume fez algo que estava virando uma mania desde que John se mudou para outra casa, Sherlock agora andava pelo apartamento somente com uma toalha na cintura e outro menor usava para secar o cabelo que começava a ficar da mesma maneira que o loiro achava sexy. E no exato momento em que Sherlock saia da cozinha voltando para a sala se deparou com o John entrando no apartamento, ele parecia ter pressa porque ainda usava o jaleco.

— Não queria perder tempo Doutor Watson? Saiu até mesmo de jaleco, queria chegar logo? -o moreno falou jogando a toalha em qualquer canto da sala.

— Você deveria colocar uma roupa, está frio. -o loiro falou ficando vermelho ao ver outro homem somente de toalha e seguiu até a cozinha disposto a preparar chá, mesmo que ele nem soubesse o motivo.

Sherlock sorriu vendo que a bochecha do John atingiu uma coloração avermelhada somente por ver ele andando de toalha mesmo com o frio pela casa, ou poderia ser o cabelo que estava selvagem do jeito que atraía o loiro muito mais do que deveria; o moreno seguiu até a cozinha não se importando de fechar a porta e impedir que alguém visse eles, quando parou na entrada e olhou para o Doutor que estava debruçado sobre a mesa e parecia batucar algo, o que significava que estava nervoso o suficiente para sair do seu silêncio natural.
— O que está te deixando nervoso? -o moreno perguntou se encostando perto da mesa onde o outro estava debruçado.
— Não estou nervoso, talvez um pouco mas é só porque você está aí quase pelado e vai acabar ficando doente, e então eu vou ter que cuidar de você. -John falou fingindo uma falsa raiva somente para ter motivo de não precisar olhar o moreno nos olhos, ou olhar para o corpo.
— Você cuidando de mim, parece interessante. -O detetive consultor falou se aproximando o que fez com que o loiro se arrepiasse somente com um raspão dos braços.
Sherlock se aproximou ainda mais quando percebeu o arrepio que causou no loiro olhando ele de cima a baixo vendo o quanto era bonito e perfeito para ele, encostou seu peito nas costas e bunda firme do mais baixo passando seus braços pela cintura do loiro se mantendo perto o suficiente para sentir o coração batendo.
— A gente não deveria fazer isso, e eu tenho pouco tempo Sherlock, preciso voltar para o consultório. -o loiro falou baixinho suspirando ao sentir a mão do detetive entrando por dentro da blusa e sentindo a pele quente.
— Prometo ser rápido. -o moreno respondeu começando a beijar o pescoço do outro.
Sherlock tinha algo a mais do que somente desejo para compartilhar com o John, ele queria dividir amor e a sua vida com ele; desceu as mãos para a lateral das calças soltando os botões e abaixando o suficiente para mostrar a cueca preta já estava começando a ficar marcada pelo membro. O detetive consultor desceu as mãos adentrando o tecido fino da cueca, sentindo o calor humano com a palma da sua mão, ao mesmo tempo que fazia o mesmo com o loiro através do prazer que estava fazendo ele sentir.
O membro do moreno pulsava quase em sincronia com o do loiro, como se eles estivessem ligados muito além; Sherlock esfregava seu membro duro entre a bunda do loiro enquanto masturbava ele com rapidez fazendo ele não ter certeza se gemia pelo membro que recebe atenção ou pelo pescoço que estava sendo marcado por mordidas e beijos agressivos que deixaram marcas, que seriam visíveis de longe e por todos.
— Acho que ainda não é o suficiente. -Sherlock rosnou tirando a mão do membro do loiro e empurrando ele de encontro com a mesa.
John usou as mãos para impedir que ficasse totalmente grudado na mesa fria, Sherlock levantou a parte de trás do jaleco deixando a mostra a bunda firme e clara do loiro abaixando mais a calça e a cueca deixando as pernas mais abertas revelando aquele local que pedia para ser tocado. O moreno se ajoelhou ali separando cada lado e começando com leves beijos, penetrou sua língua com carinho e mesmo com resistência por conta da virgindade parecia que estava levando John ao céu; e a cada movimento do detetive, o loiro se curvava mais para frente apertando as bordas da mesa tentando controlar os gemidos enquanto acaba fazendo uma fricção na mesa que tinha semelhança a uma masturbação e Sherlock ainda de joelhos usou uma de suas mãos soltar a toalha e começar a fazer movimentos em seu próprio membro levando para mais
Não foi preciso muito tempo para John gozar e logo em seguida o moreno teve o mesmo destino, mas diferente do loiro ele se levantou apoiando cada braço em um lado do corpo do Doutor impedindo que ele se virasse ou saísse.
— Preciso ir trabalhar Sherlock, tem que me deixar ir. -John falou sorrindo colocando as mãos em cima das do detetive mais pelo carinho do que pela tentativa de sair.
— Eu te deixo ir, porque espero que você volte. -Sherlock falou amarrando novamente a toalha na cintura e dando um beijo no pescoço do loiro saiu da cozinha deixando o outro sozinho para se recuperar.
John arrumou suas roupas e saindo da cozinha não viu o moreno mas ainda sim saiu do apartamento sorrindo com o que tinha feito, mesmo que soubesse que era errado estava disposto a fazer ainda mais errado.
Ainda era Quinta Feira, quarto dia.