Flesh escrita por Jupiter


Capítulo 3
Capítulo 2. Quarta Feira


Notas iniciais do capítulo

Olá meu amores, esse não é muito longo mas espero que vocês gostem ♥



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Me aperte com força, crave o dente em minha carne

Tire a roupa, pro-prove a carne

Me morda com força, crave o dente em minha carne

Passe no teste, pro-prove a carne

 

John não dormiu na noite anterior, depois de sair correndo de Baker Street sem nem ao menos olhar para o Sherlock logo após o mesmo fazer ele gozar somente por estar próximo e com alguns beijos no pescoço, ele saiu sem rumo e somente quase uma hora depois conseguiu achar o seu caminho e voltar para casa. Já era tarde, a pequena Rosemund já dormia quando o loiro pegou ela com a vizinha e levou para casa, somente colocou ela no berço e ficou ali parado olhando a mesma dormir e durante o tempo que ficou ali esqueceu de tudo.

Mas assim que colocou os pés para fora do quarto e fechou as portas foi surpreendido pelas sensações de estar anestesiado pelo que tinha passado naquela noite mas ao mesmo tempo em plena consciência do quanto era errado o que tinha feito.O loiro foi andando até o banheiro do seu quarto, tirando a roupa rapidamente e entrando debaixo do chuveiro que água caía em abundância em alta temperatura fazendo sua pele sensível começar a ficar vermelha, principalmente seu pescoço. A água quente fazia que ele se lembrasse de ter estado aquele breve momento com o Sherlock, e ele tinha certeza de que foi como estar no céu mas ao mesmo tempo no inferno, John ainda sentia o calor do moreno e principalmente o seu cheiro, em seu corpo de forma violenta fazendo com que ele sentisse novamente aquele prazer.Doutor Watson se lembrava do calor, da respiração entre cortada batendo no seu rosto, olhos claros focando somente nos seus de forma que provocativa, do toque dos lábios em seu pescoço; e nesses pensamentos quando deu por si, seu membro já estava ereto novamente.

 

Naquela manhã, quando John se levantou e se viu sem disposição para ir ao trabalho ou para fazer qualquer outra coisa que fosse além de ficar deitado ou sentado em algum lugar olhando para o nada. O seu trabalho sempre foi uma das coisas mais importantes que já teve na vida, mas naquele momento o loiro nem ao menos podia concentrar sua mente em algo que não fosse a noite passada.

John olhou para o criado mudo vendo no despertador que ainda era bem cedo e poderia continuar ali por mais tempo, mas apenas se levantou indo até o quarto ao lado vendo que a pequena Rosemund já estava acordada e olhava hipnotizada para o mobili em cima do seu berço sorrindo sozinha.

— Você é muito boazinha meu amor, é a mulher da minha vida. -John falou pegando ela em seus braços e levando com sigo até a sala, onde diversos brinquedos da mesma já estavam espalhados em cima do tapete.

O loiro não tinha dado tanta importância ao tapete quando havia visto na loja mas olhando agora sua filha tão entretida e rindo sozinha fez com que tudo tivesse mais significado, porque são as poucas coisas que faziam a vida melhor. Então naquela manhã só foi preciso uma ligação para o consultório para que todas as consultas fossem remarcadas para os outros dias da semana.

 

Já estava escurecendo, a pequena Rosemund já estava em seu berço dormindo o que John esperava que fosse somente um pouco enquanto seu pai tratava de preparar algo para ele jantar e arrumar a bagunça de brinquedos que os dois haviam feito na sala naquele dia; o loiro estava voltando ao seu momento de paz desde que o nome de uma certa pessoa não fosse falado, tudo o que lembrava ao Sherlock não foi visto naquele dia até mesmo o blog que era checado todos os dias.

Em cima da bancada da cozinha uma música tranquila tocava ajudando a manter a paz enquanto outras tarefas eram feitas, era uma música clássica que John pouco escutava por justamente não ter violinos mas naquela hora ele achou que era justamente disso que ele precisava, esquecer o som do violino.

Mas todo o seu plano de esquecer o que havia acontecido na noite anterior foi por água abaixo quando o celular do loiro tocou e como já era de seu costume atendeu no segundo toque, sem nem ao menos olhar quem era, se arrependendo no momento em que a pessoa respirou mais fundo ele já soube quem era.

 

Ligação On

“ Você não pode mais me ligar, não importa se está morrendo. “ -John falou direto sem esperar pelo que o moreno tinha a dizer.

“ O fato de que eu estou morrendo de vontade de você, não conta? -a voz era baixa e rouca, lembrava da noite anterior.

“ O que aconteceu ontem, não vai se repetir nunca mais. “ -Doutor Watson falou sério mas torcia internamente para o Detetive consultor negasse e pedisse para ver ele.

“ Concordo. “ -O moreno falou e do outro lado da linha John soube que ele sorria.

“ Concorda?  “

“ Concordo, não vai mais acontecer como na noite passada, eu vou tomar você pra mim, vou marcar sua pele clara com meus dentes e todos vão saber que é meu e você nunca mais vai sair. “ -Sherlock falou firme mas baixo fazendo John sentir seu membro começando a responder, mas antes que o loiro pudesse responder ele desligou.

Ligação Off

 

A ligação não durou mais do que três minutos mas foi o suficiente para John esquecer o que estava fazendo e o que tinha descido fazer com a sua vida, só foi preciso poucos minutos para o Sherlock convencer e de ir até Baker Street no dia seguinte, quanto tempo seria preciso para convencer o loiro de ficar para o resto da sua vida?

Ainda era Quarta Feira, terceiro dia.


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