Um herói chamado raposa escarlate. escrita por Maluco Beleza NaruHina Fc


Capítulo 3
A Primeira APARIÇÃO!


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, eu tive uns probleminha técnicos!
Espero que gostem do capítulo!
Os personagens do anime e mangá Naruto são de autoria de Massashi Kishimoto!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/736726/chapter/3

PONTO DE VISTA INO

 

Aquela estava sendo a melhor coisa que aconteceu na minha vida, primeiro gravo em primeira mão uma batalha da grande heroína princesa do Byakugan com uma espécie de dragão-máquina que quase me torrou viva e que se não fosse pelo meu amigo Naruto me salvar de um jeito tão estranho, eu não estaria aqui agora.

A princesa do Byakugan nos levava pra algum lugar desconhecido e estou bastante ansiosa pra saber que lugar é esse. Mas eu queria saber no momento era como ela conseguia voar e carregar duas pessoas ao mesmo tempo, quer dizer, eu malho todo o dia pra manter o meu corpinho cheio de curvas e com certeza eu não peso tanto assim, já esse troglodita do Uzumaki eu não posso dizer o mesmo, olho pra ele e noto que o pervertido não tirava os olhos dos enormes seios da garota que nos salvou ainda a pouco, então quando ele viu o meu olhar de reprovação pra ele, esse tarado desviou o seu olhar na hora.

Estávamos chegando a uma velha represa que ficava fora da cidade e se eu quisesse fazer um esconderijo secreto perfeito, então ali seria o melhor lugar. Contudo, algo parecia não estar certo, a Princesa do Byakugan parecia não diminuir a velocidade enquanto nos dirigimos a uma porta de aço enferrujada com uma placa com os dizeres “Não entre!”.

— Er... Eu não sei você, Princesa do Byakugan... Mas se você não diminuir a velocidade, nós vamos nos esborrachar naquela porta de aço! – o comentário do Naruto veio a calhar, se eu não morri pelas garras de um dragão-robô, vou morrer pra uma parede? Isso era o cúmulo.

— Está tudo bem, Naruto-kun! – o modo como ela respondeu ao Naruto... Será que ela...

Ela continuou a voar em direção a parede com uma velocidade incrível, mas o que essa garota tem na cabeça, afinal?

— CUIDADO! VAMOS BATEEEER!!! - gritei esperando o impacto que não veio, olho pra trás e vejo que a tal parede não passava de uma espécie de projeção holográfica muito bem feita que acabou me enganando direitinho.

— Onde... Onde nós estamos? - depois de passarmos por um enorme túnel, chegamos a uma enorme sala de controle com um enorme monitor que se entendia por toda a parede da sala que era em forma de uma cúpula e com vários tipos de máquinas que eu nunca tinha visto antes.

— Esse é só um entre vários esconderijos que possuímos! Então não se preocupe, Ino-chan! – a Princesa do Byakugan respondeu tentando me acalmar.

— Você me conhece? Aliás, como é que você sabe o meu nome? – ousei perguntar de novo.    

— Ora essa, quem não conhece Yamanaka Ino? A grande repórter do canal 8? - a heroína retrucou divertida.

— Mas, peraí! – o Naruto se intrometeu na conversa. — Se você disse “possuímos!”, então quer dizer que tem mais gente nessa? – ele perguntou. Até que esse loiro baka não é tão estúpido quanto eu pensei que ele fosse.

Mas tudo ficou ainda mais confuso quando uma porta se abriu sozinha e de lá apareceu uma garota um pouco mais nova que nós, ela vestia uma calça jeans legg apertadinha que mostrava suas pernas torneadas, uma jaqueta preta por cima de uma regata branca que deixava um pouco dos seios e do sutiã verde-escuro dela a mostra, ela com certeza tinha os seios bem grandes pra idade dela, mas o que mais me chamou a atenção nela foram os olhos perolados incomuns que eu com certeza já os vi antes.

— Onee-chan! Onee-chan! – ela veio até a Princesa do Byakugan preocupada. — Você está bem? Não se machucou? – a garota perguntou.

— ONEE-CHAN? – perguntamos eu e o Naruto em uníssono e só agora ela nos percebeu ali.

— Ah! Então vocês devem ser o Naruto-kun e você a repórter do canal 8, Yamanaka Ino!  - a garota disse apontando pra nós. — É um prazer conhecê-los! – nos cumprimentou.

— Garota! O que você faz pra ter esses peitões?  - perguntei na cara-dura. — Por favor, me conta o seu segredo! – fiquei sacudindo aquela menina até que ela me contasse.

— Solta ela, Ino! – disse o Naruto estraga-prazeres me puxando para o lado dele. — Até parece que não sabe que tudo isso aí é silicone! – ele disse apontando para os peitões dela e tentando me convencer de que tudo aquilo é falso.

— Só pra você ficar sabendo, seu loiro idiota... Isso tudo aqui é de verdade! – disse a garota misteriosa massageando os próprios seios por cima da blusa regata.

— Hanabi-chan! Nós não temos tempo pra isso! – a Princesa do Byakugan se interveio na conversa, finalmente eu pude saber o nome daquela garota, Hanabi.

— Certo! Certo! Eu já estava de saída mesmo! – a morena disse saindo da sala, mas não sem antes do pervertido do Naruto dar uma boa olhada na bunda dela, mas que safado.

— Muito bem, agora que a pirralha foi embora, que tal nos falar o que fez você nos trazer até aqui... Hinata? – perguntei séria e vendo o Naruto ficar surpreso ao saber que a famosa heroína de Konoha é na verdade a garota recém transferida pra Faculdade Senju e a mais nova amiga do Naruto.

— Muito perspicaz, Ino-chan! – logo após ela dizer isso, o seu capacete começou a se distender todo, deixando cair uma longa cascata negra que eram seus cabelos negro-azulados e nos mostrando seu rosto angelical que nos encarava com um sorriso meigo. — Como descobriu? – ela perguntou.

— Foi só olhar pra sua irmãzinha peituda que eu logo saquei tudo! – respondi com as minhas mãos na cintura. — Naruto? – perguntei vendo que o loiro baka não tirava os olhos da Hinata naquela roupa tão apertada que definia todas as curvas dela. Querem ver que ele vai acabar falando merda?

— N-Naruto-kun? O-O-O que foi? – exclamou a Hinata totalmente ruborizada com os olhares pervertidos do loiro pra cima dela.

— MINHA NOSSA, HINA-CHAN! VOCÊ ESTÁ MUITO GOSTOSA NESSA ROUPA! – eu não disse? Esse Uzumaki é bastante previsível.

— MAIS RESPEITO COM A MINHA FILHA, SEU MOLEQUE ABUSADO! – ouvimos uma voz imponente atrás de nós e quando nos viramos pra saber de quem era, vimos um homem de estatura alta com os seus cabelos compridos castanhos, olhos perolados iguais da Hinata e da irmã dela, ele estava com um jaleco branco por cima de uma camisa social roxa, uma calça jeans um pouco surrado e um sapato social preto. Com certeza aquele homem era o pai delas e ele vinha até nós com uma cara nada boa, então subitamente, o senhor Hyuuga agarrou o colarinho da camisa do Naruto e o ergueu do chão com facilidade que até eu me espantei com a força dele. — Se você não fosse o único a sobreviver ao meu projeto Raposa Escarlate, eu já teria te matado há muito tempo por falar assim da minha primogênita! – o jeito assustador como ele falou aquilo, fez com que o Naruto entendesse rapidinho.

— Er... O-Obrigado senhor... – o medroso do Naruto ficou esperando o homem responder.

— Hiashi! Eu sou Hyuuga Hiashi! Presidente da Corporação Hyuuga e pai da Hinata e da Hanabi! – o mais velho respondeu como sempre com uma voz imponente.

— Er... Com licença, Hyuuga-sama! – chamei a atenção deles pra mim. — Mas o que o senhor quis dizer que esse baka que está prestes a esganar foi o único a sobreviver ao seu projeto com o nome de Raposa Escarlate? E o que é esse projeto Raposa Escarlate? – perguntei confusa.

— Você deve ser a repórter de nome Yamanaka Ino, não é mesmo? – ele me perguntou e eu assenti. — O projeto Raposa Escarlate é tão secreto que não pode ser divulgado pra qualquer um!

— Ei! – resmunguei pela resposta dele. — Eu não sou qualquer uma, ouviu? – perguntei irritada.

— Calma aí, Ino! – disse o Naruto me segurando pra não dar um soco no metido do pai da Hina-chan.

— Já terminou com o seu chilique, senhorita Yamanaka? – o Hyuuga-sama indagou e de novo consenti. — Ótimo! Agora venham comigo! Tenho algo pra lhes mostrar! – e assim ele nos deixou com cara de taxo e em seguida eu, a Hinata-chan e o Naruto o seguimos até uma outra porta.

 

FIM DO PONTO DE VISTA

 

(...)

 

PONTO DE VISTA NARUTO

 

O senhor Hyuuga e a Hinata nos guiavam por um extenso corredor, durante todo o percurso eu não parava de encarar a bunda dela nem por um segundo, Ino que andava ao meu lado notou o meu olhar de tarado pra retaguarda da garota a minha frente e logo aquela loira irritante me deu uma cotovelada, a fim de parar com a minha taradisse.

— Quer parar de olhar pra bunda dela, seu pervertido? – a Ino me perguntou baixinho com uma cara irritada.

— Que culpa tenho eu se a bunda dela é mais bonita que a sua? – sussurrei de volta e quando percebi que tinha tocado na ferida dela, essa loira desnaturada não aceita que outras garotas tenham a bunda mais bonita que a dela.

— Hmm... Disse alguma coisa, Naruto-kun? – Hinata perguntou se virando pra mim. Cara! Toda vez que ela falar comigo vestida assim eu não sei o que eu farei. Olhei pro lado e vi Ino com um olhar de que iria aprontar, e isso não é boa coisa.

— Hyuuga-sama! – aquela doida o chamou. — O Naruto aqui disse uma coisa muito interessante! – ela comentou e o pai da Hinata me encarava com uma sobrancelha arqueada. Será que ela vai me entregar porque eu estava de olha na bunda da filha dele? Se a resposta for sim, então era uma vez Uzumaki Naruto.

Balancei a cabeça em negação pra que essa loira de farmácia que sorriu cínica, olhei em volta pra tentar achar uma rota de fuga caso eu fosse assassinado ou coisa muito pior, mas logo  vi que o corredor em que estávamos não tinha portas e isso só aumentava as chances de eu ser trucidado pelo senhor Hyuuga.

— Hmmm... Er... Bem... O-O senhor n-não fica preocupado quando a sua filha Hinata fica arriscando a vida dela lutando contra robôs assassinos ou bandidos? – perguntei a primeira coisa que me veio a mente. — Q-Quer dizer... Numa cidade muito perigosa como Konoha, tudo pode acontecer, não é mesmo? – tentei argumentar.

— Não se preocupe comigo, Naruto-kun! – a Hinata respondeu pelo pai dela. — Além do quê, essa armadura que eu estou vestido é mais resistente do que você pensa! – ela comentou.

— Como assim, Hina-chan? – indagou a Ino que estava ao meu lado. E desde quando elas são tão íntimas?

— Bom, foi o meu pai que a construiu! Desde que a minha mãe foi assassinada por um membro da gangue mafiosa conhecida como Akatsuki, nós estamos com um propósito de ir atrás desses bandidos e estamos querendo pôr eles atrás das grades de uma vez por todas! – ela começou o seu relato com uma carinha triste. — E pra isso, eu me voluntariei pra ser a heroína que vocês conhecem como a Princesa do Byakugan! – falou.— Essa vestimenta pode me proteger de balas devido a um campo de força invisível que cobre todo o meu corpo, me dar super força e uma velocidade incrível, me fazer voar, além de ter uma visão de 360° ao meu redor, já que assim nenhum bandido me pega desprevenida! – exclamou.

— Que legal, Hinata! – falei e vi que ela ficou corada por algum motivo que eu desconheço.

— Chegamos! – exclamou o senhor Hyuuga cortando a nossa conversa.

Eu e a Ino nos surpreendemos ao ver a grande porta de cofre que estava a nossa frente, o senhor Hyuuga digitou a senha no pequeno painel que tinha ao lado da porta e logo a mesma se abriu devagar. Quando entramos seguindo os Hyuugas, as luzes do ambiente logo se ascenderam e quando estávamos nos acostumando com a claridade do local, vimos que a única coisa que tinha ali naquela grande sala, era uma espécie de caixão de pedra com a aparência de uma mulher-raposa.

— Mas que negócio é esse? – eu perguntei querendo tocar aquela coisa, mas fui impedido pelo senhor Hyuuga que segurou o meu pulso a milímetros do objeto.

— Você tá maluco, Naruto? Vai que essa coisa contém uma maldição ou coisa parecida! – até que aquela loira desvairada tinha razão, vai que essa coisa me transforme num sapo só por tocar nela. — Olha ali! Parece que tem alguma coisa escrita! – ela apontou para a tampa do caixão, lá continha uma espécie de mensagem em alguma língua estranha.

— “Somente um Uzumaki de bom coração conseguirá empunhar a armadura da Raposa de Nove Caldas!” – li sem maiores problemas a mensagem, olhei ao meu redor e vi que todos ali me encaravam surpresos.

— Como foi que conseguiu ler isso, Naruto? – Ino me perguntou abobalhada.

— Eu não faço a mínima idéia, Ino! – respondi ainda olhando aquela mensagem.

— Creio que isso faz parte do meu projeto Raposa Escarlate! – exclamou o senhor Hyuuga chamando a nossa atenção. — Naruto-kun... Você por um acaso não teve alguma espécie de sonho estranho enquanto você esteve sumido por dois dias? – me perguntou.

— Agora que o senhor disse... Ei! Como o senhor sabe do meu sumiço? perguntei incrédulo. Como ele sabia disso?

— A minha filha o trouxe aqui quase morto devido a rajada de plasma que te atingiu em cheio durante a sua intromissão na luta da minha filha com aquele monstro-aranha! – ele disse como se não fosse nada. — Então pra que você não morresse, tivemos que fazer uma pequena operação! – finalizou.

— Que tipo de operação, Hyuuga-sama? – questionou a Ino interessada no assunto, eu já estava começando a ficar com medo disso.

— Quanto a isso, parece que foi o destino que fez com que nos encontrássemos, Naruto-kun! – Hinata exclamou sorrindo gentil. — Depois que descobrimos que você é um Uzumaki de bom coração e que você me salvou naquela luta, o meu pai deu a idéia de inserirmos no seu corpo a gema que continha o espírito e o poder da abominação natural conhecida como Raposa de Nove Caldas! – ela revelou e eu fiquei mais agoniado ainda. — No começo eu fiquei preocupada, já que os outros oito Uzumakis que se candidataram, foram consumidos pelo extraordinário poder da gema! Mas nem eu e meu pai descobrimos o motivo que levou você a sobreviver ao projeto Raposa Escarlate do meu pai! – explicou.

— O Naruto? Esse mesmo Naruto que eu estou vendo aqui do meu lado? – Ino perguntou incrédula me encarando. — Olha só Hinatinha, mas você está redondamente enganada! – essa não! Essa loira já vai me zoar, querem ver caros leitores? — Se for esse idiota aqui... – ela disse apontando pra mim. — Eu o conheço desde o berçário e posso falar com todas as letras que o Naruto não é isso que você disse, nem aqui nem na China!  Ele é um idiota, escandaloso, boca suja, mulherengo, safado e, além disso, um tremendo pervertido! Você sabia que ele ficou olhando a sua bunda por todo o percurso do corredor até aqui? – me lembrem de acabar com essa loira falsa depois disso tudo acabar, ela disse contando nos dedos e eu olhei de relance para o senhor Hyuuga e ele parecia que iria me devorar vivo. Olhei para Hinata e ela ficou com o rosto todo corado por saber disso.

— Ino, me diz uma coisa... Você quer sofrer muito, o bastante ou o suficiente quando eu for acabar com você? – indaguei bastante irritado com o que essa megera disse de mim.

— Já chega de palhaçada! Temos assuntos mais importantes a resolver aqui! – o pai da Hinata resolveu dar aquela conversa irritante como terminada. — Agora abra o sarcófago de pedra, Uzumaki! – ele mandou.

 Fui relutante até aquela coisa e quando eu estava quase tocando o caixão, escuto uma voz assustadora dentro da minha cabeça.

— Uzumaki... Uzumaki... – ouço aquela voz que parecia que eu já tinha ouvido.

— Vocês disseram alguma coisa? – perguntei me virando pra eles e noto que tanto a Ino quanto os Hyuugas me olhavam confusos.

— Tá doido, Naruto? Nós não dissemos nada! – Ino exclamou arqueando uma sobrancelha. — Vai logo! Ou será que tá com medinho? – perguntou agora cínica.

Ignoro completamente o que a Yamanaka disse e de novo volto a minha atenção para o caixão de pedra, mas a voz estranha continuou a me chamar.

— Uzumaki... Não tenha medo! Apenas abra o caixão! – eu fiz exatamente o que a voz pediu e quando a tampa foi retirada, olhei o seu interior e lá estava uma espécie de estátua de uma mulher-raposa. — Agora toque o cristal que se encontra na testa da estátua! – ela mandou e eu não sei, mas prontamente obedeci sem pestanejar e quando eu toquei o cristal, uma luz me envolveu por completo.

Abro os meus olhos e noto que tudo a minha volta era branco, eu não via mais nem a Ino quanto a Hinata e o pai dela, aquilo tudo estava surreal demais pra mim.

— O-O-onde eu estou? – penso comigo mesmo.

— Você está em seu subconsciente, Naruto-kun! – escuto uma voz fina atrás de mim e quando me viro, vejo uma linda mulher ruiva, um pouco parecida com a minha mãe, mas nem por isso ela deixa de ser linda. — Esse é um lugar bem diferente do qual você foi quando encontrou com a Nove caldas! – exclamou. — É um prazer conhecer o 9º sucessor da armadura da Raposa de Nove Caldas! Sou Uzumaki Mito, sua antecessora! – ela se apresentou com um grande sorriso que só os Uzumaki têm.

— Como assim? Então quer dizer que aquele monstro que apareceu no meu sonho e que quase me devorou era de verdade mesmo? – perguntei incrédulo e ela concordou balançando a cabeça em afirmação. — Ai minha Santa Querupita! – comecei a andar em círculos e com as minhas mãos na cabeça.

— Naruto-kun! Eu não tenho muito tempo, então me escute! - a ruiva me chamou. — Durante incontáveis eras, há cada 3 gerações dos Uzumaki um membro de bom coração da família é escolhido pela própria Raposa de Nove Caldas para envergar a poderosa armadura que traz consigo o seu nome! Você terá o objetivo de acabar com o mal que assola a cidade de Konoha que eu um dia defendi há muitos anos atrás, mas tenha cuidado! Os seus inimigos não podem saber quem você é, senão os seus parentes ou as pessoas que você ama estarão em grande perigo!  - ela disse agora quase desaparecendo por completo.

— Quer dizer que eu serei tipo um super-herói? – perguntei animado.

— Pode-se dizer que sim! – a Mito-san falou. — Há mais uma coisa que você deve saber... Em hipótese alguma você pode ter ódio em seu coração! – disse.

— O quê? Mas por quê? – perguntei surpreso com aquela notícia.

— Se por acaso você ter ódio por algo ou alguém, seu corpo será consumido pela Raposa de Nove Caldas e ainda será o causador do fim do mundo! – ela revelou. — Por isso eu lhe peço humildemente, Naruto-kun... Liberte Konoha do ódio e da intolerância e seja um herói bem melhor do eu jamais fui! – e depois desse comentário, ela sumiu por completo.

— Ei! Espera aí! Eu... – eu levantei minha mão pra tentar alcançá-la, mas outra vez a luz misteriosa me envolveu, agora ouvindo a voz da Ino e da Hinata me chamando.

— Naruto! Ei, Naruto! – olhei tanto pra elas quanto para o senhor Hyuuga que me encaravam com os olhos arregalados. — Como foi que você conseguiu vestir a armadura? a loira perguntou.

— Como é que é, sua oxigenada? Do que você está falando, afinal? – indaguei sem pensar nas conseqüências e vi a Yamanaka me encarar com um profundo ódio, essa garota odeia quando falam do seu cabelo que ela diz ser natural. Mas ela não me respondeu, só ficou ali me olhando com cara de panaca. — Ei, Ino! Eu tô falando com você! – voltei a chamá-la.

Ino tirou algo da sua bolsa e logo vi que era o seu estojo de maquiagem, então ela o abriu e me mostrou o espelho, pelo reflexo eu não vi meu rosto, mas uma máscara em forma de raposa em vermelho com pequenos detalhes em amarelo. Sua armadura em vermelho com detalhes em dourado consistia num metal ultra resistente que nem balas de bazuca conseguiam arranhá-la, suas luvas tinham pequenas garras que conseguiam escalar uma parede de concreto em pouquíssimo tempo, mas o que mais chamou a atenção deles foi a “capa” que nada mais era do que nove lâminas que podiam cortar qualquer coisa, Hinata notou o meu físico um pouco avantajado e não conseguiu não corar com o fato.

— Mas como? Quando? Onde? Por exemplo? – fiquei me perguntando enquanto andava em círculos com as mãos na cabeça.

— Eu não sei o que aconteceu, Uzumaki! Mas parece que a armadura de alguma forma o reconheceu como o seu portador! – ouvi o senhor Hyuuga comentar com a sua sobrancelha arqueada.

— Mas a armadura não é a mesma que está gravada no sarcófago! Então como foi que ela mudou de forma? – Hinata questionou ainda de olhos arregalados.

— Bom... É que a minha antecessora era uma mulher! – falei um pouco constrangido. — Mas agora que sou eu que a estou vestindo, acho que foi por isso que ela está assim! – relatei.

— Então... – o senhor Hyuuga ia dizer algo, mas todos nós ouvimos uma espécie de alarme e então todos nós corremos de volta ao salão principal, onde vimos a Hanabi-chan no imenso monitor.

— Otou-san! Onee-chan! Eu interceptei o chamado da polícia e descobri que haverá um grande descarregamento de armas ilegais no porto de Konoha hoje de madrugada às 2:30 no píer 12! – Hanabi exclamou com seriedade.

— Quem vai trazer o carregamento e quem é o destinatário? – Hinata indagou do meu lado.

— A carga vai chegar no navio de nome Cobra Coral de propriedade do chefão da máfia, Orochimaru! – ela respondeu a irmã. — E a pessoa que irá recebê-lo será o seu velho amigo, onne-chan... Zabuza Momochi! – disse.

— Ele não está preso? – questionou Ino. – Então como ele vai estar lá pra receber essas armas?

— Parece que alguém conseguiu um ótimo advogado pra ele no final das contas! – disse o senhor Hyuuga e tanto a Hinata quanto a Hanabi-chan afirmaram.

— Bom, parece que eu vou ter que ir lá pra ver isso pessoalmente! – Hinata exclamou e o seu capacete voltou a se reestruturar e cobrir todo o seu rosto, eu nunca vou me cansar de ver isso.

— Espera, Hinata! - a chamei. — Eu vou com você! – disse.

— Ô seu idiota! Como é que você quer ir nessa missão suicida se nem sabe como essa armadura funciona! – falou a Ino com as suas mãos nos quadris.

— Não se preocupe, Ino! – respondi pra ela. — Quando eu recebi esta armadura, parece que todas as memórias da Uzumaki Mito de como usá-la ficou gravada no meu cérebro! – expliquei.

— Quem diabos é Uzumaki Mito, Naruto? – exclamou outra vez a Yamanaka.

— Ela foi a última pessoa que envergou a armadura da Raposa de Nove Caldas, senhorita Ino! – quem respondeu foi o senhor Hyuuga. — Você já deve ter ouvido falar dela, já que foi ela que aprisionou a terrível besta numa gema pra que o mundo ficasse mais seguro! – explicou.

 

(...)

 

PORTO DE KONOHA, PÍER 12 – 2:30 DA MANHÃ

 

Havia uma grande movimentação suspeita naquele lugar e tanto eu como a Princesa do Byakugan só observávamos de longe, ficamos esperando os chefões aparecerem quando algo me veio a mente.

— Espera um pouquinho aí! – exclamei chamando a atenção dela.

— O-O que foi, Naruto-kun? – Hinata me perguntou confusa.

— Por que eu não tenho um codinome de herói também? – disse pra mim mesmo. — Por favor, Hinata! Saímos da sua base tão apressadamente que nem pensei num nome de herói pra mim! – comentei indignado comigo mesmo por não pensar nesse detalhe. — Raposa de Aço? Não! – falei achando o nome ridículo. — Caçador Vermelho? Credo! – balancei a cabeça em negação.

— Que tal se chamar pelo nome do projeto do meu pai, Naruto-kun? – a Princesa do Byakugan sugeriu com um leve tom de brincadeira.

— Raposa Escarlate? – indaguei e ela confirmou balançando a cabeça. — Até que esse nome é legal! Então de agora em diante eu serei conhecido como o Raposa Escarlate! – falei fazendo uma pose engraçada que a fez rir timidamente.

— Ô senhor Raposa Escarlate baka! Dá pra parar de bandalheira e se focar na missão? – ouvimos a voz irritante da Hanabi-chan pelos comunicadores que eram conectados nos nossos capacetes irados. — Os compradores acabaram de chegar! – avisou.

Voltamos a nos concentrar na nossa “tocaia” e então vimos três carros pretos chegando até onde o descarregamento estava sendo efetuado. Logo ativamos a nossa camuflagem e tentamos chegar o mais perto possível de onde os criminosos estavam, do carro que vinha na frente saiu o famoso chefão do crime conhecido como Orochimaru, ele era um homem de pele pálida e de longos cabelos negros e sempre bem vestido com um terno caríssimo e sapatos muito bem engraxados. Logo depois aparece o braço direito da organização criminosa, Yakushi kabuto. Dizem as más línguas que ele queimou um homem e toda a família dele só por causa de uma dívida de jogo, mas todos os seus comparsas sabem que nunca devem tirar os dois do sério, senão as conseqüências serão desastrosas.

— Lá estão os nossos alvos! – falou a Princesa do Byakugan pronta para o ataque.

— Vamos nessa? – perguntei recendo um sinal positivo dela.

Nós estávamos quase pulando pra cima deles quando ouço a voz da Hanabi-chan pelo comunicador.

— Er... Desculpe interromper a missão, mas a sua mãe está no telefone, Naruto-kun! O que eu faço? – a mais nova indagou forçando uma risada que eu não gostei nenhum pouco.

— Droga! Eu tinha esquecido completamente dela! – resmunguei. — Alô, mãe! O que a senhora manda? – perguntei esperando uma resposta calma, mas foi o contrário disso.

— SEU FILHO INGRATO! ONDE RAIOS VOCÊ SE METEU? – minha queria mãezinha praticamente gritou do outro lado da linha. — EU VI NA TV QUE A SUA ESCOLA FOI ATACADA POR UM MONSTRO E VOCÊ SIMPLESMENTE SOME SEM MAIS NEM MENOS! DIGA LOGO ONDE SE ENFIOU PRA QUANDO VOCÊ CHEGAR EM CASA EU TE SURRAR COMO NUNCA VOCÊ FOI SURRADO ANTES! – dessa vez eu senti um medo como nunca antes tinha sentido, minha mãe pode ser linda e escandalosa, mas ela sabe dar medo como ninguém.

— Mãe, sossega! Eu... Eu... Eu... – eu tinha que pensar numa desculpa bem rapidinho, senão a dona Kushina Uzumaki praticamente vai comer o meu fígado. Mas vendo a Hinata bem na minha frente, uma idéia surgiu na minha cabeça. — Eu estou aqui na praça central de Konoha com a minha namorada! – vi a Hinata ficar constrangido com o que eu disse, mesmo por baixo daquela máscara de princesa do Byakugan não era difícil não notar.

— Namorada? Huhumm... Sei! – ela disse desdenhosa.— Desde quando um menino virgem que nem você vai arranjar uma namorada? – perguntou rindo. — Me deixa falar com essa suposta namorada, então! – a minha querida mãezinha exigiu. Hinata sem opções, ela teve que colaborar com essa mentira.

— Er... A-Alô? Senhora U-Uzumaki? – Hinata veio em meu auxílio, ela era uma verdadeira santa. — É um prazer conhecê-la! O seu filho fala bastante da senhora e... – ela nem terminou de falar quando ouvimos um gritinho histérico do outro lado da linha.

— KYAAAHH!!! Que vozinha mais fofa você tem, querida!  - a dona Kushina parecia que feliz da vida, só não me perguntem o porquê. — Naruto! Traga ela amanhã aqui em casa para eu poder conhecer a minha futura nora melhor e eu não aceito um “não” como resposta, ouviu? – e com isso ela encerrou a ligação feliz da vida.

— Me desculpe por tudo isso! – falei um pouco envergonhado pelo o que a minha mãe disse.

 

FIM DO PONTO DE VISTA

 

(...)

 

— Muito bem, seus bastardos! Descarreguem logo essas armas que o chefe quer sair desse porto o mais rápido possível! – falou um dos contrabandistas para os seus comparsas.

— Certo, Orochimaru-sama! Mais alguns instantes e já poderemos partir! comentou Kabuto que se encontrava ao lado do seu chefe.

— Muito bem, Kabuto! – disse o chefe do bando, Orochimaru. — Eu quero essas armas comercializadas pelas ruas o quanto antes! – ele mandou olhando para o seu relógio de marca.

— Sim! – respondeu o de óculos.

— Ótimo! Avise-me quando tudo acabar! – falou Orochimaru voltando a entrar no seu luxuoso carro.

Os bandidos estavam cientes que tudo corria de acordo como eles queriam, as armas estavam quase todas embarcadas em dois caminhões pretos e Orochimaru e sua gangue nem notaram que existiam dois espectadores assistindo a tudo em cima de um dos galpões do porto.

Quando tudo foi guardado nos caminhões e se preparando para partirem do porto, tanto Kabuto quanto os seus capangas ouviram algo grande cair numa viela totalmente escura que tinha entre dois galpões, os bandidos logo se armaram com metralhadoras, fuzis e pistolas para combater a possível ameaça. Naquela noite havia chovido bastante e deixado muitas poças d’águas ao redor deles, Kabuto bastante preocupado por pensar que seria a polícia que pensou que uma troca de tiros naquele momento seria desnecessário para os planos do Orochimaru. 

— Vocês dois! Vão verificar! – Kabuto mandou dois dos seus capangas para investigarem sobre o estranho barulho enquanto que o resto da quadrilha ficava de prontidão.

 

(...)

 

PONTO DE VISTA OROCHIMARU

 

Tínhamos que ter bastante cuidado para que a polícia de Konoha não perceba esse grande carregamento de armas aqui no porto, mandei o Kabuto ficar a par de tudo durante a operação e estávamos quase prontos pra partir quando ouvimos um barulho de algo caindo nas redondezas, kabuto enviou dois homens pra investigar o que tinha sido aquilo que nos fez ficar em alerta.

Nós estávamos preparados para um possível confronto contra quem quer que seja e durante alguns minutos, ficamos a espera dos dois homens que o Kabuto enviou. Mas logo depois o silêncio foi quebrado e começamos a ouvir gritos e vários tiros de onde ouvimos o estranho barulho, eu ainda não tinha nem idéia do que estava acontecendo e quando eu já pensava que tinha visto de tudo, vejo os dois homens que enviamos sendo jogados com força e atingindo em cheio um dos caminhões que quase virou com o impacto, em seguida ouvimos passos duros e pesados e pelo som deles, pareciam que o que quer que seja que jogou meus homens como se fossem nada, estava vindo até nós.

Devido a viela entre os dois galpões estar bastante escuro, os passos pararam bem no limite de onde a escuridão predominava, meus capangas pareciam nervosos e tanto eu como eles, nunca tínhamos visto algo como aquilo antes.

— O-O-Orochimaru-sama... O que é aquilo? – ouvi o Kabuto perguntar bastante assustado e sem tirar os olhos daquilo.

 - Eu não faço idéia, Kabuto! Mas mande os seus homens acabarem com ele! - ordenei e em pouco tempo, tiros foram disparados no intruso, mas parecia que nada o derrubava e que as balas recocheteavam nele que continuava imóvel de onde estava.

— Vamos ver se essa coisa agüenta essa belezinha aqui! – um dos meus capangas apareceu com um lança-foguetes que sem demora foi disparado contra o intruso que o atingiu em cheio no peito, causando assim uma grande explosão que destruiu boa parte dos dois galpões que foram consumidos pelas chamas.

— É isso aí! – comemoramos a nossa vitória sobre o inimigo com um enorme sorriso, mas tudo foi em vão quando dos destroços em chamas uma figura continuava a encará-los ainda no mesmo lugar em que estava, aquilo não podia ser verdade. Nenhum homem conseguiria sobreviver a aquilo, isso era praticamente impossível.

Durante breves minutos que mais pareciam horas, aquela coisa ficou ali parada nos encarando fixamente até que seus olhos brilhavam num vermelho sangue muito forte antes de vir até nós numa velocidade incrível e num pulo só, aquele ser estava dominando todos os meus capangas que atiravam sem parar, mas as bala apenas recocheteavam quando o atingiam e mesmo assim, tudo o que eu e o kabuto podemos fazer foi entrar no nosso carro blindado e sair dali em disparada, quem quer que seja aquele sujeito, ele estragou uma operação que poderia render bilhões e isso era uma coisa que o Grande Orochimaru não ia aceitar de jeito nenhum.

  Quando armas de fogo não surtia nenhum efeito naquele sujeito que agora eu podia ver que ele vestia uma espécie de armadura vermelha com detalhes em amarelo e que o seu capacete tinha a forma da cabeça de uma raposa, meus homens começaram a atacá-lo agora com pés-de-cabra, espadas, facas e cacetetes, mas parecia que mesmo assim, aquela coisa não morria e olha que eu já tinha ouvido falarem da tal Princesa do Byakugan, mas nada como isso antes.

Quando o último dos meus capangas foi neutralizado, esse cara ou sei lá o quê, se virou pra mim e veio em minha direção em passos lentos, aqueles olhos vermelhos pareciam que podiam ver toda a minha alma.

A cada passo que ele dava, eu dava um pra trás, até que senti em minhas costas a lateral do meu carro blindado, eu tinha que fugir dali, ou seria pego e jogado numa cela imunda de uma prisão de Konoha e isso era uma coisa que eu dispensaria.

— M-M-Mas... O que é você? – perguntei sem ter pra onde fugir e de olhos bem arregalados.

— Orochimaru! Chegou a hora de ir pra cadeia! – ouço a voz aterrorizante dele quase a cinco metros de distância de mim, mas tudo aconteceu tão depressa quando de repente um contêiner é jogado em cima daquela coisa o esmagando por completo.

— RÁ! RÁ! RÁ! RÁ! FOI BEM EM CHEIO! – escuto o Kabuto comemorando saindo de um guindaste e vindo até mim. — Orochimaru-sama! A transação foi comprometida! Vamos sair rápido daqui antes que a polícia chegue! – exclamou me puxando pra dentro do meu carro e saindo de lá em disparada.

 

FIM DO PONTO DE VISTA

 

(...)

 

PONTO DE VISTA HINATA

 

— Raposa Escarlate! Você está bem? – indaguei preocupada chegando ao local depois que toda luta tinha acabado, aquela tinha sido a primeira aparição do Raposa Escarlate e eu tenho medo de que ele tenha morrido tão cedo.

— Não se preocupe, Princesa! Eu acho que a única coisa que está ferida aqui é o meu orgulho! – respondeu o Naruto-kun tirando de cima de si o contêiner como se não fosse nada, tenho que admitir que a armadura da Raposa de Nove Caldas é bastante poderosa. — E aí? Conseguiu plantar o rastreador no carro do Orochimaru? – ele perguntou se levantando, o nosso plano consistia no Raposa Escarlate chamar a atenção do Orochimaru e sua gangue, enquanto eu coloco o rastreador no carro dele pra sabermos todos os esconderijos dele e o seu paradeiro final.

— Sim! Enquanto você nocauteava os capangas do Orochimaru, eu plantava o rastreador como o planejado! – respondi o ajudando a se levantar.

— Ótimo! Agora vamos pra casa que a dona Kushina não tolera atrasos! – ele comentou parecendo agoniado pelo que a mãe dele fará com ele caso se atrase. — E não se esqueça que a minha mãe quer te conhecer, ouviu dona Princesa do Byakugan? – indagou irônico antes de sairmos de lá, pois estávamos ouvindo sirenes das viaturas da polícia.

 

FIM DO PONTO DE VISTA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Continua no próximo episódio...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Agradeço a todos os comentários que recebi dos leitores e até a próxima!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Um herói chamado raposa escarlate." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.