Um herói chamado raposa escarlate. escrita por Maluco Beleza NaruHina Fc


Capítulo 2
A Origem DE UM HERÓI! - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Se gostarem, comentem! Se não, comentem também!!



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PONTO DE VISTA NARUTO

 

   De repente tudo ficou escuro...

Eu até agora não consigo saber se tudo o que aconteceu comigo foi real ou simplesmente um sonho, tudo o que me lembro é que eu estava na casa do Sasuke- teme jogando vídeo-game quando recebo uma ligação ameaçadora da dona Kushina, me dizendo que se eu não voltasse pra casa naquela hora, ela arrancaria todo o meu cabelo à força, nem que seja fio por fio, então como sou um bom garoto e por livre e espontânea vontade, tive que sair correndo da casa do Sasuke.

Entretanto, era como se eu tivesse acordado hoje com o pé esquerdo e tudo começou a dar errado naquele momento, começando pelo fato de esquecer de colocar gasolina no meu fusquinha turbinado antes de sair correndo da casa dos pais do Sasuke, então pedi emprestado o carrão dele pra poder ir pra casa e entregá-lo amanhã na faculdade, mas o pilantra disse que eu era bem barbeiro e poderia acabar com o precioso carrinho dele, mas que cara safado.

Como um bom amigo que esse baka com certeza não é, em vez de ele me emprestar o carro, ele jogou pra mim a chave do cadeado da bicicleta do Itachi só pra sacanear com o irmão mais tarde.

Eu não tinha escolha a não ser aceitar, então saí pedalando como um louco pra casa e até imaginava os severos castigos que a minha mãe iria me dar por chegar atrasado. Pedalei, pedalei e pedalei como um condenado, até que resolvi ter a idéia de cortar caminho pelos grandes complexos industriais abandonados, já que a minha casa é bem longe da casa do Sasuke, mas era melhor nem ter tido essa idéia, tudo por causa que do nada, acabei me metendo no meio de uma luta da tão falada heroína da TV, a Princesa do Byakugan e uma espécie de robô-aranha.

Cacete! Se bem que olhando de perto, quem quer que fosse a garota por debaixo daquela máscara, tinha um corpo de parar o trânsito, de seios enormes que balançavam enquanto ela se movia na luta, a bunda durinha e arrebitada e com aquelas pernas torneadas que a deixavam muito sexy, ainda mais vestida naquela armadura bem apertada. Minha nossa! Eu tenho que parar com esses pensamentos pervertidos, já estou até parecendo o Ero-sennin com as suas pesquisas depravadas.  

No fim, o tal robô-aranha foi derrotado pela Princesa do Byakugan. Porém, eu tive a impressão que ela me conhecia, pois no meio da luta ela me chamou pelo meu nome, já que em nenhum momento daquela confusão eu disse a ela, a partir daquele momento eu decidi que iria descobrir a identidade secreta dela.

Mas quando pensávamos que o robô-aranha tinha sido derrotado, eis que ele dispara uma espécie de raio que a atingiria em cheio, não se foi pela minha coragem ou estupidez, só sei que eu não podia deixar ela morrer, então dei uma de herói e a salvei no último instante, mas não fui rápido o bastante e acabei sendo atingido no lugar dela, então depois disso tudo se tornou uma profunda escuridão.

— Por favor, pai! O senhor tem que salvá-lo! – ouço uma voz fina e melodiosa, eu tenho quase certeza que já ouvi essa voz em algum lugar.

— Filha, você não podia trazê-lo pra cá! Isso só vai nos trazer problemas! – agora escuto uma voz grossa de um homem, parece que ele não está muito feliz por eu estar aqui, seja lá onde aqui for.

Eu me esforço ao máximo pra abrir os meus olhos, mas parece que as minhas pálpebras pesam um tonelada, agora uma pergunta ronda a minha cabeça, será que eu morri, afinal?

— Ele se sacrificou por minha causa! Nós temos que fazer alguma coisa! – a voz feminina insistiu, eu estou começando a gostar dela.

— Se você insiste tanto assim filha, acho que só há uma opção de salvá-lo! Mas lembre-se... – xii!! Agora fiquei com medo. — Se ele conseguir ressuscitar, ele nunca mais será o mesmo! – o que será que ele quis dizer com isso?

— Por um acaso, o senhor está falando daquele projeto em que está desenvolvendo? O projeto Raposa Escarlate? – ela indagou surpresa, acho que isso não uma boa coisa.

— Sim! Essa é a única chance dele de sobreviver! – o homem disse sentindo o temor dela e o meu, já que eu estou prestes a ser uma espécie de rato de laboratório e não posso fazer nada pra impedir.

— Mas pai, o senhor está ciente disso? Por acaso se esqueceu o que aconteceu com os outros 8 candidatos  que ousaram vestir aquela armadura abominável? – como é? Armadura? Mas que droga eles estão falando?

Depois disso não ouço mais nada e o silêncio volta a reinar absoluto, fico pensando na minha mãe, no meu pai, nos meus amigos, o que será que eles estão fazendo nesse exato momento? Eu tinha tanta coisa pra fazer antes de morrer, como por exemplo, ser um bom filho que com certeza eu não fui para os meus pais, perder a minha virgindade com a Sakura-chan... Ah, Sakura-chan! Se você soubesse o quanto eu gosto dela, principalmente quando jogo futebol com o Sasuke-teme e os outros num campo society que tem lá perto de casa, todos paramos o jogo só pra ver ela e a Ino vestidas naqueles tops e shortinhos extra curtos pra irem pra academia que tem num quarteirão próximo ao nosso campinho, acho que elas fazem isso de propósito só pra nos atiçarem, só pode.

Eu não sei quanto tempo passou após a garota da voz melodiosa e do pai dela conversarem sobre fazerem fazer tipo uma experiência com o meu corpo, pra dizer a verdade, não sei se foram horas ou minutos, mas acho que isso não vai mais fazer diferença, não é? Quer dizer... Eu tô morto ou o quê?

De repente avisto uma luz brilhante que vinha em minha direção, acho que é a tão falada luz do fim do túnel que todos dizem quando morrem, não é verdade?

A luz misteriosa me envolve completamente e depois que ela se dispersa, eu lentamente consigo abrir meus olhos e percebo que eu estou numa espécie de túnel com água que cobria os meus pés e canos no teto, quanto mais eu tentava achar a saída, mais eu ficava perdido, eu já estava como muito medo disso tudo. Contudo, ouço tipo um rosnado, parecia um leão ou algo assim, mas que diabos, um leão fazia no meu devaneio? Isso já estava ficando bizarro demais.

Não sei porque, mas segui o som dos rosnados e quando dei por mim, eu chego numa espécie de jaula ou algo assim, eu me deparo com uma criatura enorme que mais parecia uma raposa, uma enorme raposa de nove caldas.

— HUMHUMHUM!! – aquela risada diabólica dela quase me fez borrar as calças. — Garoto... – a raposa podia falar? Ai, meu Kami-sama! Ai, meu Kami-sama! Por que eu não acordo de uma vez desse sonho maluco? — Então será você a nona pessoa que tentará tomar o meu poder? – ela perguntou ainda me encarando como se eu fosse um petisco qualquer.

— Como é que é? Eu sou o nono? Mas do que você está falando? – perguntei boiando geral, mas logo me lembro da conversa da Princesa do Byakugan com o suposto pai dela, sobre eu ser o nono a ser usado nesse tal projeto ultra-secreto deles.

— RÁ! RÁ! RÁ! RÁ!! – o monstro-raposa riu com escárnio. — Você me diverte, humano! Fazia séculos que eu não ria assim! – ela disse.

— Você não respondeu a minha pergunta, sua raposa idiota! – perguntei irritado, algo de muito errado da minha parte, pois rapidamente aquela raposa me encarou com ódio, um ódio que eu nunca tinha visto antes.

— Meça suas palavras, humano insignificante... Ou terá o mesmo destino dos seus antecessores! – o monstro retrucou num tom sombrio.

— Q-Q-Que seria? – ousei perguntar.

— Eu os retalhei em vários pedaços antes de devorar a alma deles! – engoli em seco depois da resposta. — Mas há algo em você que me intriga, humano! Qual é o seu nome? – a raposa me perguntou agora curiosa ao meu respeito.

— Por que quer saber? – indaguei sarcástico.

— SÓ RESPONDA, HUMANO! – ela gritou tão alto que a voz dela ecoou pelo grande salão onde estava a jaula, os meus tímpanos pareciam que iam explodir.

— Naruto, Uzumaki Naruto! – respondi rapidamente.

— Uzumaki? – ela perguntou incrédula ao ouvir o meu nome. — Você por acaso é descendente de Uzumaki Mito? 

— Ela era a minha bisavó! Você a conhecia? – retruquei ainda não entendendo nadinha do que essa raposa monstro estava falando.

— Se eu a conheci? Se eu a conheci? – acho que toquei na ferida dela, algo que eu não devia ter feito. — Foi por causa daquela humana maldita que eu acabei aprisionada nessa jaula imunda até os dias de hoje! – ela respondeu com puro ódio no seu tom de voz maligno, eu nem sabia que a minha querida bisavó tinha feito algo tão impressionante como aprisionar um monstro como a nove caldas num lugar como esse.

— Ei! Mais respeito com a minha bisavó! – bufei raivoso, uma coisa que não admito é falarem mal da minha família.

— SILÊNCIO, HUMANO! – a raposa gritou quase me acertando com uma das suas garras que transpassaram por entre as grades. — OU SENÃO EU VOU DESPEDAÇAR A SUA ALMA TODA EM MILHÕES DE FRAGMENTOS! – a nove caldas exclamou com um rosnado que ecoou como um trovão.

— Olha só, sua raposa de merda! Tudo que eu quero nesse momento é acordar desse sonho maluco e ir pra casa e fingir que você e tudo o que aconteceu não passam de apenas frutos da minha imaginação! - exclamei apontando o dedo na direção daquela raposa nojenta.

— Sonho? Está enganado, humano! Creio que mais cedo ou mais tarde nos encontraremos de novo! – eu não gostei nadinha desse comentário dela.

— Como é? Do que você está falando sua... – eu nem tinha terminado de falar, quando o chão de onde eu estava sumiu e logo eu estava caindo, por longos segundos fiquei gritando a espera da morte certa, mas tudo mudou quando do nada uma luz muito forte apareceu bem abaixo de mim, será essa a tão falada luz do fim do túnel? Entretanto, tudo acabou com um barulho ensurdecedor logo seguido de uma forte batida na minha cabeça e de supetão, finalmente consigo abrir meus olhos e percebo que eu estou no meu quarto, graças à kami-sama! Foi tudo um sonho, um sonho bem estranho.

— FINALMENTE VOCÊ RESOLVEU APARECER, NÃO É MESMO, UZUMAKI NARUTO? – minha mãe surgiu como um furacão dentro do meu quarto com uma cara nada boa. — ONDE DIABOS VOCÊ SE METEU? – ela me perguntou irritada, pra falar a verdade, eu nem sei como eu cheguei em casa.

— Ah, mãe! Qual é? – falei tentando limpar os meus olhos. — Pra que tanto escândalo? – perguntei me sentando na cama.

— PRA QUE TANTO ESCÂNDALO? PRA QUE TANTO ESCÂNDALO? – ela agarrou o colarinho do meu pijama e me encarou de forma ameaçadora. — VOCÊ FICA DOIS DIAS SUMIDO E TUDO O QUE ME PERGUNTA É “PRA QUE TANTO ESCÂNDALO?”? – ok! Por essa eu não esperava.— POR ACASO ANDOU BEBENDO, MOLEQUE? – minha querida mãezinha me perguntou com os olhos em fúria.

— Não mãe! A senhora sabe que eu sou fraco pra beber! – respondi simplesmente. — Agora, por favor, a senhora pode sair do meu quarto pra eu poder me trocar? Eu ainda tenho que ir pra faculdade! – exclamei.

— Não são drogas, não é? – minha mãe tornou a perguntar.

— Mãe! Por favor! – disse já empurrando delicadamente a minha mãe pra fora do meu quarto e fechando a porta logo depois.

 

(...)

 

Quando eu cheguei ao estacionamento da faculdade e prendi a bicicleta do Itachi onde havia várias bicicletas, nem tive tempo de me dirigir pra minha sala, pois um Uchiha acompanhado de Sakura, Ino, Shikamaru e Temari vieram ao meu encontro e já me enchendo de perguntas.

— Cara! Já faz dois dias que você não dá as caras aqui! Onde você se meteu? – perguntou Sasuke, eu nunca tinha o visto assim tão preocupado assim. — E cadê a bicicleta do Itachi? Você não fez nenhum arranhão nela, né? – ah, seu grande filho da... Quer dizer que a preocupação dele era com a droga da bicicleta e não comigo? 

— Deixa ele falar, Sasuke-kun! – falou a Sakura-chan também querendo saber do meu sumiço.

— Qual é a última coisa que você se lembra, Naruto? Todos nós queremos saber! – exclamou Ino se metendo na conversa.

— Nós quem, cara pálida? – Shikamaru comentou. — O Naruto está aqui e está bem! Isso é tudo o que importa!

— Deixa de ser estraga prazeres, Shika! Eu também quero saber! – comentou Temari abraçada ao preguiçoso, depois que esses dois começaram a trabalhar juntos, eles não se largam de jeito nenhum.

— Bem... Er... E se eu disser pra vocês que eu não faço a mínima idéia de onde estive por esses dois dias? Vocês iriam acreditar? – tentei responder a eles com uma outra pergunta e com um sorriso bobo no rosto.

— Aposto que foi abduzido! – comentou Ino tentando adivinhar o meu caso.

— Nem vem com essa, Ino! Ele só... Ah! Olha só pessoal, a Hinata chegou! – olhamos pra entrada do estacionamento e de lá entrou um Camaro prateado super turbinado, o carro dela faz o meu fusquinha parecer uma carroça, mas tudo bem, eu amo o meu carango.

— Bom dia, pessoal! B-Bom dia, N-Naruto-kun! – Hinata nos cumprimentou quando chegou até nós, mas é impressão minha ou ela só fica constrangida em falar comigo?

— Bem, agora que a Hina-chan chegou... Vem, amiga! Vamos pôr o papo em dia! – exclamou a Yamanaka puxando a Hyuuga e a Haruno com ela. — Temari! Deixa esse troglodita do seu namorado aí e vamos logo! – Ino chamou a Sabaku que estava aos beijos com o Shikamaru com direito a mão boba dela na bunda dela logo de manhã. Sério! Acho que só um iceberg pra apagar o fogo desses dois.

— Já vou, sua chatonilda! – resmungou a Temari correndo atrás da Ino e das outras.

 

(...)

 

— É verdade, Teme! Eu não sei o que houve comigo durante esse dois dias que eu fiquei sumido! – mais uma vez tentei responder ao Sasuke que não parava de me perguntar a mesma coisa toda hora.

— Fala sério! – ele resmungou irritado, o que me fez ri da cara dele.

— Tudo o que eu sei é que eu tive um sonho muito esquisito! – falei me lembrando de algo.

 - Que tipo de sonho, cara? – Sasuke me perguntou agora intrigado.

— Bem... Eu estava indo pra casa na bicicleta do seu irmão e quando cheguei ao grande complexo industrial abandonado, resolvi cortar caminho por lá e foi quando que... – eu ia continuar o meu relato, quando esse filho do Capiroto me interrompe.

— Você tá maluco, cara? Não sabe que aquele lugar é perigoso? – o teme me perguntou surpreso.

— Bem, continuando... Eu estava passando pelo último prédio quando do nada, algo surge arrebentando uma das paredes e com o impacto, fui jogado pra trás de uma sucata de carro que tinha lá que quase desmaiei na hora, mas quando fui ver o que tinha me atingido, eis que surge a Princesa do Byakugan lutando contra uma espécie de robô-aranha! – contei com os meus olhos azuis brilhando pela lembrança.

— E o que aconteceu? – Sasuke voltou a me perguntar.

— Rapaz! Olhando ao vivo e em cores, qualquer que seja a identidade secreta dessa heroína, deve ser uma garota pra lá de gostosa! – respondi malicioso. — Quer dizer... Ela tem seios fartos, uma bundinha durinha e empinada, pernas torneadas e ainda mais vestida naquela roupa apertadinha, na hora da luta eu só fiquei deslumbrado com o corpo dela! Pena que foi só um sonho! – comentei.

— Eu quero saber que fim deu a luta, seu Dobe! – aquele teme disse rindo da minha cara, como ele ousa.

— Bem, no final eu a ajudei a derrotar o tal robô e quando pensávamos que ele tinha sido destruído, aquele monstrengo resolveu dar sua ultima cartada, ele disparou um raio que ia atingi-la pelas costas, mas eu fui mais rápido e a salvei, mas o raio acabou me acertando e eu morri! – disse por fim.

— Até num sonho você é um tremendo tapado, Naruto! – o Uchiha comentou rindo de canto.

— Mas sabe o que é mais estranho? – perguntei e vi ele balançar a cabeça em negação. — No meio da luta eu não disse o meu nome em nenhum momento, mas ela sabia perfeitamente quem eu era! O que isso deve significar, Sasuke?

— Significa que você é um retardado, Dobe! – aquele cabelo de bunda pato respondeu simplesmente.

— Rá!Rá!Rá! Que hilário, seu Mané debilóide! – ri com sarcasmo. — Aquela Princesa do Byakugan era tão gostosa, Sasuke... Que eu até pensei que se ela sabia o meu nome, ela com certeza deveria ser alguém que eu conhecia! – falei com um semblante pensativo. — Poderia ser a Sakura-chan, mas ela com certeza não tem aqueles peitões e aquele corpão que a Princesa do Byakugan tem, outra seria a Ino, aquela loira é gostosa, mas ela não chega aos pés da tal heroína, temos também a Temari, a Sabaku nunca falaria tão normalmente como a Princesa do Byakugan falou comigo, quando conversamos, a Sabaku só me xinga e olhe lá! É sério, Sasuke! Quando eu descobrir quem é a garota por trás da máscara de heroína eu... – eu nem consegui completar o meu comentário, quando eu e o Uchiha ouvimos um algo bater numa mesa logo atrás da gente, vimos a Hinata de cara com a sua mesa, quando ela levantou a cabeça, notamos a vermelhidão em sua testa e com as suas bochechas coradas.

— Você está bem, Hinata? – perguntei preocupado.

— E-E-Estou bem, Naruto-kun! – a Hyuuga me respondeu sorrindo ternamente.

— Eu, heim! Garota estranha! – sussurrei me virando pra frente e continuar a minha conversa com o Sasuke.

 

(...)

 

As primeiras aulas passaram até rápido, eu, Sasuke, Hinata, Ino, Sakura-chan, Shikamaru e a Temari estávamos no refeitório da faculdade, pode não parecer, mas a faculdade Senju é enorme e se não chegarmos logo no refeitório depois que o sinal do intervalo tocar, vai ser difícil conseguir uma mesa.

— E então, porca! – comentou a Sakura-chan com um sorrisinho pervertido pra loira de corpo perfeito. — Você por acaso tem algum garoto em mente pra futuro namorado? – a rosada perguntou.

— Testuda, eu não sei você, mas eu tô no maior perrengue pra arranjar homem! – retrucou a Yamanaka. — Mas e você?  Pensa que eu não sei que você está na mesma situação que eu?

— É que eu estou gostando de um garoto aí, mas eu não sei se ele me olha da mesma forma! – Sakura-chan respondeu dando uma piscadela para o Sasuke que só revirou os olhos. Esse teme só pode ser viado! Uma gata como a Sakura-chan dando sopa assim e esse idiota não tá nem aí, se fosse comigo eu ia fazer ela muito feliz, tô certo.

Estávamos tão entretidos na conversa das duas que de repente escutamos uma grande explosão vindo de um grande tremor, saímos dalí correndo e fomos para o estacionamento ver o que estava acontecendo e logo vimos um tipo de monstro mecânico em forma de um dragão que soltava rajadas de fogo pela boca e atingindo vários carros pelo caminho antes de chegar ao estacionamento da faculdade.

— Mas que porra é aquela? – Temari fez a mesma pergunta que todos nós queríamos fazer.

— Eu não sei, mas eu não vou ficar aqui pra descobrir! Vamos nessa, pessoal! – olhei em volta e não via a Hinata mais com a gente. — Ei, Sasuke... Cadê a Hinata? – perguntei preocupado.

— Ela já deve ter fugido, Teme! - disse o Uchiha quando corríamos para um local seguro.

Corremos para a quadra de esportes da faculdade, Temari ficou abraçada com o namorado Shikamaru, a mesma coisa com a Sakura-chan e o Sasuke, mesmo naquela situação, ver os dois abraçados daquele jeito fez o meu coração falhar uma batida e isso não era uma coisa boa. Ino por outro lado, ela me fazia de escudo-humano caso aquela coisa chegue até aqui, mas mesmo assim ela conseguia filmar tudo com o celular para o noticiário do canal 8.

— Ai, minha Santa Querupita! Eu sou muito nova pra morrer devorada por uma criatura de ferro-velho como aquela! – a Yamanaka tentava rezar enquanto ouvíamos as explosões ficarem mais próximas.

De repente o telhado do ginásio foi arrancado a dentadas pelo monstro, tivemos que nos proteger dos escombros que caíam em cima de nós. Ficamos todos encolhidos no canto da parede e aquela coisa ficou nos encarando por um tempo até aquela voz eletrônica ser ouvida por nós.

— ALVO INDENTIFICADO: UZUMAKI NARUTO!! PROTOCOLO DA MISSÃO: CAPTURA!! – eu não acredito no que essa coisa disse, então ele veio até aqui só pra me pegar?

Aquela criatura estava prestes a me pegar com suas garras afiadas, quando uma espécie de raio luminoso atingiu o dragão em cheio, fazendo-o varar pela parede e cair do lado de fora do ginásio.

Olhamos para de onde o raio veio e constatamos que era a Princesa do Byakugan que nos salvou. Cara! Isso é muita emoção para o meu pobre coraçãozinho.

— Saiam daqui e se protejam! – ela disse e simplesmente pulou pra fora pelo buraco na parede a fim de continuar com a luta.

— Tenho que admitir que você tinha razão, Dobe... Essa princesa do Byakugan é muito gostosa! – disse o Sasuke vendo a bunda da heroína quando ela passou por nós.

— Fala sério, Sasuke-kun! Depois de quase morremos, a única coisa que você viu foi a bunda dela? - Sakura-chan resmungou bastante irritada com o Teme. — Tenha a santa paciência!

— Certo! O que a gente faz agora? – perguntou Temari muito assustada com tudo o que aconteceu.

— Vocês eu não sei, mas eu é que não vou perder a maior reportagem do século! – aquela loira desvairada da Ino saiu correndo pelo buraco na parede com o intuito de gravar toda a batalha e ser promovida de uma mera repórter a uma grande apresentadora do telejornal do canal 8, tudo o que eu sei, era que ela é obcecada com isso.

— Sasuke, você leva os outros pra um lugar seguro! Eu vou tentar pôr um pouco de juízo na cabecinha dessa loira! – tentei ser o mais racional possível.

— Você só deve estar brincando, Naruto! Por acaso não ouviu que aquela coisa está atrás de você? – aquele Uchiha convencido tinha razão, mas eu não podia deixar uma amiga minha se arriscar assim, tô certo.

— Não se preocupe comigo, eu sei me cuidar! Agora vão logo! – sem muita opção, Sasuke e o Shikamaru levaram as garotas pra um lugar seguro enquanto eu iria atrás daquela Yamanaka kamikase, se eu sair vivo dessa, pode apostar que vai haver uma Yamanaka a menos no mundo.

Não tenho muito trabalho ao avistar a Ino filmando a luta com o seu celular atrás de um carro destruído, eu chego até ele e toco no seu ombro, o que fez a loira dar um gritinho abafado.

— Naruto? O que faz aqui? – ela me perguntou se virando novamente para a luta e recomeçando a filmar.

— Eu? O que VOCÊ está fazendo aqui, sua doida! Por acaso quer morrer? – perguntei irritado dando ênfase à palavra.

Como eu acabei gritando um pouco alto sem querer, e com isso a Princesa do Byakugan que iria dar o golpe final, acabou de se distraindo ao se virar pra nós e com isso ela sofreu um forte golpe que a jogou perto da onde eu e a Ino estávamos.

  — ALVO INDENTIFICADO: UZUMAKI NARUTO!! PROTOCOLO DA MISSÃO: CAPTURA!! – o robô-dragão voltou a dizer e vindo pra cima de nós com tudo. — ALVO SECUNDÁRIO: PROTOCOLO DA MISSÃO: EXTERMINAR!! – essa não! Acho que dessa vez, essa coisa estava falando da Ino que não mexia um único músculo por causa do pavor que sentia no momento.

— INO, FOGE!! – gritei, mas ela parecia paralisada.

Não sei se foi a adrenalina que eu sentia no momento, mas algo me dizia pra reagir e foi isso que eu fiz. Quando a criatura de metal iria incinerar a minha amiga com uma rajada de fogo pela sua bocarra, eu não sei como, mas com muita facilidade arranquei uma viga de aço de uma construção que estava perto de mim e a joguei pra cima do monstro e acertando-o em cheio no peito, o fazendo explodir em mil pedaços. Não era só a Ino que estava espantada comigo, até eu não conseguia me imaginar fazendo aquilo, só aquela viga deveria pesar mais ou menos uma tonelada e eu a levantei como se fosse nada, tudo isso era surreal demais pra minha cabeça.

— N-Naruto? – ouvi a Ino me chamar já recuperada do choque. — Como foi que você conseguiu fazer aquilo? – perguntou.

— Eu não faço a mínima idéia, Ino! – respondi também confuso com o que aconteceu.

— Vocês estão bem? – questionou a Princesa do Byakugan voando até nós. Espera aí! Ela também sabe voar?

— Estamos bem, não se preocupe! – respondeu Ino, mas depois ela depois ficou a encarando por alguns segundos. — Minha nossa, Naruto! Quando disse que a Princesa do Byakugan tinha um corpão, você não estava brincando! – a pervertida da Yamanaka brincou olhando o corpão curvilíneo da heroína que parecia estar corada por baixo da máscara. — Mas agora me diga, Princesa do Byakugan... Por que aquela coisa estava atrás do Naruto?  - agora Ino questionou séria agora apontando o seu celular pra heroína e filmando, ela sabe ser bem profissional quando quer.

— Se vocês querem realmente saber, então venham comigo! – a heroína disse enquanto nos abraçamos a ela e sem demora, a Princesa do Byakugan saiu voando numa velocidade incrível, nós tínhamos que sair dali o mais rápido possível, já que podíamos ouvir as sirenes das viaturas policiais chegando até o local do incidente.

O que o futuro nos reserva a partir de agora só o tempo dirá, então é melhor estamos preparados para as conseqüências, caso nós quisermos sobreviver ao futuro.

 

 

 

 

 

 

CONTINUA NO PRÓXIMO EPISÓDIO...

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

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