Era uma noite qualquer na grande metrópole conhecida como Konoha, com seus mais um milhão de habitantes, muitos cidadãos são pessoas de bem e que sempre pagavam seus impostos, mas como em toda cidade grande, sempre tem as suas exceções.

Numa pequena lojinha de conveniência em um bairro pobre da cidade, estava ocorrendo um assalto à mão armada, o dono do estabelecimento se encontrava ferido e caído ao chão devido a uma coronhada na sua cabeça, o que causou um enorme sangramento, os dois meliantes saquearam alguns produtos que estavam nas prateleiras, então pegaram todo o dinheiro que estava no caixa e saíram correndo da loja, pois eles escutaram as sirenes da polícia que vinham atender a ocorrência naquele lugar.

— Vamos logo, cara! Corre! Corre! – disse um dos meliantes ao seu comparsa ao dobrarem numa esquina escura.

Eles subiram rapidamente por uma escada de emergência meio que enferrujada que ficava ao lado de um antigo prédio abandonado um pouco longe de onde os dois bandidos cometeram o crime e então entraram em um dos apartamentos que estava mais pra chiqueiro de tão imundo que era.

— Hoje nos demos bem, hein Zabuza? – perguntou um garoto com feições que mais pareciam uma menina ao seu comparsa enquanto guardava os produtos roubados.

— É isso aí, Haku! Olha só quanta grana! – falou o parceiro de Haku, mais conhecido como Momochi Zabuza, enquanto ele contava o dinheiro.

— Só espero que não aconteça conosco a mesma coisa que aconteceu com aqueles caras que tentaram roubar o banco da cidade na semana passada! – comentou o mais jovem dos bandidos, mas Zabuza pode sentir uma certa preocupação nas palavras de Haku.

— Você não pode estar falando sério, Haku! – disse Zabuza irritado com o garoto. — Essa tal de Princesa do Byakugan ou sei lá o quê, isso é só uma lenda urbana que inventaram! – concluiu querendo dar um basta naquela conversa.

— Não sei não, Zabuza! - comentou Haku preocupado. — Pelo que eles disseram na TV, essa vigilante veste uma espécie de roupa branca com lilás que mais parece uma armadura e que aquele bando descarregou toda a munição que tinham nela e não a deixou com nenhum arranhão! – explicou o rapaz com um pouco de receio.

— HAHAHAHA! – riu desdenhoso o mais velho. — Você está assistindo muito filme de ficção científica na TV, garoto! – disse Zabuza não acreditando em nada que o garoto disse. — E, além disso, se essa garota aparecer aqui, ela vai ver o que é bom pra tosse! – falou Zabuza mostrando uma escopeta de cano serrado em suas mãos.

— Então porque não me mostra? – disse uma voz feminina no ouvido de Zabuza que se assustou na hora e ficou apontando a arma pra todos os lados e não via nada e nem ninguém além deles dois ali, ainda mias com a pouca luminosidade do quarto que dificultou a visibilidade dos bandidos.

— V-Você ouviu isso, Zabuza? – questionou Haku com medo e fazendo a mesma coisa que o comparsa.

— É CLARO QUE OUVI, EU NÃO SOU SURDO! – berrou o bandido numa nítida impressão de pavor. — APAREÇA SE TIVER CORAGEM! – gritou mais uma vez.

— Estou atrás de você! – a voz feminina se fez presente outra vez e quando Zabuza e Haku se viraram, ambos vêem diante de seus olhos, o que mais parecia ser uma espécie de fantasma, uma garota mascarada vestida numa roupa que mais parecia uma armadura flexível um pouco apertada lilás com detalhes em branco e que deixava suas curvas em evidências, mas o que mais chamou a atenção dos criminosos foi o fato dela possuir grandes seios, simplesmente se materializou na frente deles para que ela ficasse visível.

— Mas quem diabos é você? – indagou Zabuza com uma sobrancelha arqueada e com a escopeta apontada pra ela.

— Eu sou a princesa do Byakugan! – respondeu a garota simplesmente com as suas mãos na cintura. — E ai? Vocês vão se render por bem ou por mal? – perguntou se preparando para o inevitável confronto.

Então, tudo o que se pode ouvir a seguir naquele apartamento imundo foram tiros sendo disparados, coisas se quebrando e gritos de pavor dos bandidos.

 

(...)

 

— Mais um assalto que resultou na prisão de dois bandidos foragidos da polícia de Konoha foi frustrado pela vigilante noturna conhecida como a Princesa do Byakugan, os meliantes de nome Momochi Zabuza, um assaltante muito violento e cruel e seu comparsa conhecido como Haku, foram encontrados amarrados de ponta-cabeça em frente ao departamento de polícia, os pertences subtraídos pela dupla em decorrência do assalto a uma loja de conveniência foram devolvidas ao seu verdadeiro dono, mas o que nos resta saber é... Quando a Princesa do Byakugan atacará novamente? Aqui é Ino Yamanaka, com as imagens de Akimichi Chouji, para o canal 8! É com você aí nos estúdios, Karin! – a repórter de corpo perfeito Ino Yamanaka encerra sua reportagem de campo em frente ao departamento de polícia enquanto via os dois bandidos sendo desamarrados pelos policiais e os levando para trás das grades.

— Muito bem, Ino! Se continuar assim, você vai ser a próxima âncora do telejornal do canal 8! – comentou Chouji enquanto guardava a câmera no furgão da emissora.

— É isso que eu espero, Chouji! – disse a repórter loira depois de dar um longo suspiro. — Você não faz idéia no quanto eu trabalhei pra conseguir essa chance, mas se não fosse por essa vaca da Karin que só porque ela é parenta do diretor Minato, eu já teria conseguido há muito tempo a vaga de apresentadora do telejornal! – concluiu já entrando no furgão junta do câmera-man.

— Mas cá pra nós, você não queria rir daqueles dois bandidos que a tal Princesa da Byakugan deixou amarrados? Aquilo foi hilário! – Chouji falou quase morrendo de rir da situação que ele viu.

— HAHAHA! Tenho que admitir, aquilo foi engraçado mesmo! – disse a Yamanaka rindo junto do Akimichi enquanto eles se dirigiam de volta para o prédio do canal 8.

 

(...)

 

Em uma outra parte da cidade, num condomínio de classe alta, um rapaz de 16 anos, loiro, olhos azuis e  de porte atlético invejável, ele jogava PS 4 com o seu melhor amigo moreno, de olhos ônix, cabelo negros espetados e com um corpo de deixar qualquer garota maluquinha por onde passava, os dois se encontravam no quarto do moreno, quando ouvem uma voz bastante irritada da sala.

— MALDIÇÃO! ISSO NÃO PODE ESTAR ACONTECENDO! – gritou a pessoa que era nada mais, nada menos que Fugaku Uchiha, o chefe do departamento de polícia da cidade de Konoha, ele assistia o telejornal do canal 8 na sua TV de 60 polegadas em sua sala luxuosa.

— Está tudo bem, pai? – indagou o moreno preocupado chegando até a sala junto do amigo loiro.— Deu pra ouvir o senhor lá do quarto!

— Desculpe, Sasuke! Mas é que eu não suporto a idéia dessa tal Princesa do Byakugan fazer o trabalho que deveria ser nosso, afinal, nós é que somos os policiais! – disse Fugaku apontando para a sua TV que dava mais uma notícia da misteriosa heroína que pegou os dois bandidos mais procurados pela polícia.— Desse jeito, ela vai nos fazer passar como incompetentes! Isso é inadmissível! – findou irritado.

— Relaxa, tio Fugaku! – disse o loiro com um sorriso no rosto. — olhe pelo lado bom... Pelo menos ela está capturando os bandidos mais perigosos e os levando a justiça! – com esse comentário, o loiro acabou levando um senhor tapa na sua nuca, desferido por Sasuke. — Ai, seu teme! Por que me bateu? – perguntou massageando o lugar golpeado enquanto encarava com um olhar fulminante para o amigo Uchiha.

— Deixa de ser dobe, Naruto! O que o meu pai quer dizer é que ele não vai tolerar vigilantes se fazendo passar por policiais e todas as vezes que ele pensa em capturá-la, ela desaparece sem deixar nenhum vestígio! – Sasuke explicou para o amigo loiro.

— A polícia pelo menos sabe quem é ela? – indagou Naruto querendo saber mais um pouco daquele assunto.

— Essa é a pergunta de um milhão de dólares, Naruto! – agora quem responde é o pai de Sasuke.

 

(...)

 

Um novo dia surge na grande metrópole de Konoha, na mansão dos Uzumakis, Naruto já havia acordado e se preparava para tomar café da manhã, quando seu pai, Minato Namikaze, diretor- geral do telejornal do canal 8 chega à mesa junto de sua esposa, Uzumaki Kushina, também conhecida como a Pimenta Sanguinária, uma das mais conhecidas apresentadoras de programa de culinária que existe na TV da cidade de Konoha.

— Bom dia, mãe! Bom dia, pai! – o Uzumaki mais novo cumprimentou os pais já a mesa.

— Bom dia, Naruto! – responderam Minato e Kushina em uníssono.

— Ei, pai! Ontem à noite eu vi o noticiário sobre a tal heroína Princesa do Byakugan lá na casa do Sasuke! – falou Naruto enquanto comia uma torrada. — Parece que o tio Fugaku não ficou não ficou nadinha feliz com essa história! – completou.

— Eu até imagino como ele deve estar se sentindo! – comentou Minato tomando seu delicioso café. — Toda vez que essa tal de Princesa da Byakukan aparece no caminho da polícia, o Fugaku não fica muito feliz, não! – concluiu.

— Pois pra mim, essa heroína está fazendo uma coisa muito boa pra variar! – disse o mais novo dos Uzumaki enquanto passava manteiga em sua torrada.

— Como assim, Naruto? – kushina se intromete na conversa.

— Quando eu estava ontem na casa do Sasuke, o tio Fugaku reclamava muito dessa heroína tentando fazer o papel da polícia, o que deixou ele muito puto, mas daí eu disse que ela estava fazendo um bem pra cidade, tirando de circulação esses bandidos mal-encarados e... – Naruto nem terminou de completar o que dizia quando a campainha da porta soou, o que fez com que o empregado a abrisse rapidamente, então logo depois surge Sasuke com uma mochila nas costas.

— E então, teme? Vamos logo pro colégio que eu não quero me atrasar!- o Uchiha falou impaciente pela demora do loiro Uzumaki.

— Tá bom! Tá bom! Nossa, que mau humor! – retrucou Naruto irritado com a atitude do moreno. — É por isso que você não tem uma namorada! – sacaneou.

— E nem VOCÊ, seu pateta! – o Uchiha exclamou dando ênfase a palavra e com um sorrisinho de canto que tanto irritava o Uzumaki. — Agora para de frescura e anda logo!

Os dois amigos seguiram para o grande estacionamento da casa dos Uzumaki e logo entraram na Mercedes prateada conversível de Sasuke e durante o percurso, em pouco tempo, eles já podiam ver os muros da faculdade deles, a faculdade Senju de konoha, mais conhecida como FSK.

Andavam despreocupadamente pelo estacionamento quando ouvem uma voz feminina os chamarem.

— Naruto! Sasuke-kun! – uma Ino ofegante chegou até eles e colocando as mãos nos joelhos e tentando acalmar o seu nervosismo.

— Ora, ora... Vejam só, se não é a aluna mais famosa da escola! – disse Naruto rindo. — O que a repórter mais influente do canal 8 quer com a gente? – perguntou.

— A sua reportagem sobre a Princesa do Byakugan foi ótima, Ino! – Sasuke disse com o seu típico sorriso de canto.

— Ah... Obrigada, Sasuke-kun! – respondeu a Yamanaka com um rubor em seu rosto alvo.

— É! Mas por outro lado, o pai do Sasuke não ficou muito alegrinho em saber que essa tal heroína andou aprontando mais uma das suas de novo! – nem bem o Uzumaki fez esse comentário infeliz que já levou um forte tapa na nuca, fazendo-o quase cair de cara no chão.

— Qual é, teme? Por que você me bateu? – Naruto indagou massageando o lugar em que foi batido e encarando o moreno com um olhar mortal.

— Garotos, por favor, se acalmem!  - a Yamanaka tentava apaziguar a situação.

— O idiota do Naruto já está falando besteiras de novo? – perguntou ironicamente um Shikamaru com cara de sono, mas pouquíssimas pessoas na cidade sabiam que ele é o maior investigador particular que konoha já viu, ele só não quis entrar pra polícia por pura preguiça.

— E aí, Shikamaru! Como é que vai a sua secretária, a Temari-san? – cumprimentou a repórter com malícia.

— Olhe por você mesma, Ino! – disse o Nara apontando com a cabeça para uma outra loira de quatro coques que vinha com uma expressão assustadora até eles.

— Por que você não me esperou, seu preguiçoso de uma figa? – perguntou Temari colocando suas mãos na cintura.

— Tsc! Que problemática! – resmungou Shikamaru, fazendo todos rirem dele.

— INO-PORCA!! – chamou, ou melhor, gritou uma garota de cabelos rosa e olhos verdes, a estudante e estagiária no melhor hospital de Konoha, Sakura Haruno.

— Ai, sua testa de marquise! Quer parar de gritar? Eu não sou surda! – disse Ino irritada ao abraçar a amiga de longa data.

— Eu também quero um abraço, Sakura-chan! – brincou Naruto com os braços abertos a espera de um abraço da rosada.

— Me dá só um motivo pra eu te abraçar, Naruto? – perguntou a Haruno com uma sobrancelha arqueada.

— Eu sou lindo, charmoso e todas as garotas me querem, isso não é motivo suficiente pra você? – respondeu a pergunta dela com outra pergunta.

— Sai pra lá, seu idiota! – falou Sakura empurrando o loiro pra longe dela, fazendo todos rirem.

— Será que podemos voltar ao que estávamos falando? – se irritou Ino cortando aquela situação e vendo Naruto e Sasuke concordarem.

— Quem vocês acham que é a Princesa do Byakugan? – indagou Ino bastante curiosa.

— Nós não sabemos, Ino! – respondeu Sasuke colocando suas mãos no bolso da calça.

— Seja quem for, ela tem responsa! Vocês viram os peitões que ela tem? – indagou o Uzumaki malicioso.

— Para de falar merda, seu idiota! O assunto aqui é sério! — dessa vez a Haruno se enfureceu de vez e socou o loiro que foi parar do outro lado do estacionamento da faculdade, deixando um monte de alunos perplexos.

— A propósito, Ino... Ontem no Telejornal do canal 8, disseram que houve mais um assalto num laboratório de alta tecnologia das empresas Hyuuga, você sabe o que foi que roubaram? – perguntou Temari ignorando aquela situação cômica.

— O estranho é que a empresa não divulgou que foi roubado, Tema-chan! Mas de uma coisa eu sei, quem roubou, sabia muito bem onde procurar! – disse a Yamanaka com uma das mãos no queixo e com uma expressão pensativa.

— Mas e as câmeras de segurança? Elas não registraram nada? – agora quem perguntou foi o Shikamaru.

— Aí é que está... Quem, ou melhor, o que for que tenha roubado, não foi um ladrão comum! – respondeu Ino intrigada.

— O que quer dizer? – indagou Sasuke agora curioso.

— O que eu quero dizer, meu caro e lindo Uchiha... – disse a Yamanaka corada encarando o moreno. — foi que as câmeras flagraram uma espécie de robô ou andróide, sei lá... Ele passou com facilidade pela segurança do laboratório e conseguiu pegar de lá o que queria! – concluiu.

— RÁ! RÁ! RÁ! RÁ! Você deve estar assistindo muito filme de ficção científica, Ino! – zoou o Uzumaki. — E você tem alguma prova disso, senhorita repórter? – perguntou encarando de perto a Yamanaka que não se deixou abater pelas criancices do loiro.

— Quer uma prova, seu baka loiro oxigenado? Então o que me diz disso aqui? – Ino pegou seu celular smartfone e colocou um vídeo do tal roubo, nele mostra um robô em forma de escorpião que passa com facilidade pela segurança da instalação antes da câmera ser destruída, dando assim um fim ao vídeo.

— Credo! Se eu não tivesse visto eu nunca iria acreditar! – disse Naruto impressionado com o que viu.

— Viu só, seu pateta? Assim você para de duvidar de mim! – exclamou a Yamanaka guardando o celular no bolso de trás da sua calça apertada.

— Mas como foi que você conseguiu esse vídeo, Ino? - perguntou Temari intrigada.

— Isso mesmo, sua porca! Com quantos caras você teve que dormir pra ter uma informação dessas? – indagou Sakura, ela conhecia muito bem a amiga de longa data.

— Não me compare a você, testuda! – respondeu Ino mostrando o dedo do meio pra rosada. — Você sabe que eu tenho os meus truques! – concluiu com uma piscadela marota.

— Olha só... O papo tá muito bom, mas nós devemos ir para nossas salas, já que você Ino, faz jornalismo, a Sakura medicina, eu faço direito, o Sasuke e o Naruto administração e a problemática faz o mesmo que eu e isso chega a ser problemático! – comenta Shikamaru com a mesma cara de tédio.

— Ih! É mesmo! Eu tinha até esquecido! – comentou Sakura saindo correndo dali e assim eles se separaram.

Na sala do curso de administração, Sasuke e Naruto conversavam, ou melhor, só o Uzumaki falava enquanto que o Uchiha só fingindo que ouvia, foi quando o professor Hatake kakashi anunciou uma nova aluna que começaria hoje, a mesma estava vestida com uma blusa vermelha um pouco apertada com um decote não muito vulgar, o que deixava seus grandes seios em evidência, uma calça jeans azul colada ao seu corpo cheio de curvas e um all star roxo com detalhes em vermelho.

— Com licença, gente! – o professor chamou os alunos que conversavam entre si. — Essa é a nova aluna que começará hoje com a gente! O nome dela é Hyuuga Hinata e ela veio do estrangeiro, então eu espero que a façam se sentir em casa ouviram? – indagou.

Todos estavam em silêncio, mas tudo foi esquecido quando ouviram um grito de um certo Uzumaki escandaloso lá do fundo da sala.

— MINHA NOSSA SENHORA PROTETORA DOS LÁMENS, TEME! OLHA SÓ QUE GAROTA MAIS LINDA! – Naruto sem papas na língua se fez ouvir por toda a sala, o que deixou Hinata vermelha que nem pimentão.

— Quer calar a boca, dobe? Não tá vendo que você está deixando ela constrangida? – Sasuke tentou deixar aquela situação menos embaraçosa do que já estava, dando um tapão na cabeça do loiro.

— Ai! E você quer parar de me bater? Pelo menos não sou eu que fiquei de olho nos peitões dela! – o loiro tentou se justificar, mas sem sucesso, o que o fez levar outro tapão na cabeça, deixando uma Hinata totalmente ruborizada e  fazendo todos na sala gargalharem.

— Naruto! Sasuke! Vocês já terminaram com a DR de vocês? – indagou Kakashi dando um fim aquela discussão. — Pode se sentar ali atrás do Naruto, senhorita Hinata! – mandou antes de começar a sua aula, afinal, era a única cadeira disponível. 

Hinata rapidamente se dirigiu pra sua cadeira sob os olhares de muitos rapazes da sala, se sentou e logo tirou seu livro e o caderno de dentro da sua bolsa, mas nem teve tempo de usá-los, pois um loiro com um sorriso brincalhão virou pra trás para encará-la e ela não teve como negar, aqueles olhos azuis eram os mais lindos que ela já viu até hoje e subitamente sentiu algo dentro de si que não sabia como descrever, o seu coração parecia bater mais rápido e sem saber como reagir perante aquilo, então resolveu deixar isso pra lá, pois ela também se sentia desconfortável perto daquele loiro tão amigável.

— Er... Olha só... D-Desculpe pelo meu amigo aqui! – Naruto sussurrou pra morena. — É que ele nunca tinha visto uma garota tão gata como você! – tentou se explicar, mas todos viram que nem foi assim como ele disse, Hinata somente riu docemente.

— Deixa de ser mentiroso, dobe! Era você que estava todo babado quando você a viu! – o Uchiha já estava ficando puto com o loiro que já o olhava de maneira homicida.

— Está tudo bem, Naruto-kun! N-Não se preocupe! – disse a morena com um sorriso meigo, o que deixou o loiro sem palavras.

— Ela deixou o baka do Naruto sem palavras?  Tenho que agradecê-la pela proeza no intervalo, mas algo me diz que eu já ouvi o sobrenome dele em algum lugar! Só não sei de onde! – Sasuke estava absorto em pensamentos e no milagre do amigo Uzumaki ficar mais de cinco segundos de boca fechada, mas tudo foi em vão, graças a um comentário do loiro que ficou bastante constrangido, o que fez o moreno arquear a sobrancelha devido ao fato.

— Você tem um sorriso lindo, Hinata! – falou Naruto ainda encarando os olhos perolados da Hyuuga.

— O-O-Obrigada, Naruto-kun! – retrucou Hinata escondendo o rosto atrás do livro por causa do seu rosto que estava mais vermelha que pimentão.

— Ei, vocês três aí! – o professor kakashi chamou a atenção deles. — Será que podem prestar atenção na minha aula, por obséquio? – ele perguntou.

— Desculpa! – respondera os três em uníssono.

Depois da aula do kakashi, as outras se passaram num piscar de olhos, então finalmente chega a hora do intervalo, Naruto arrastava a pobre Hyuuga para que ela conhecesse os amigos dele, já o Uchiha somente andava atrás do casal com uma cara de tédio, mas o moreno percebeu algo enquanto via os olhares de amigo pra cima da menina e então Sasuke chegou a uma conclusão, Naruto, o garoto hiperativo e cabeça oca da faculdade Senju tinha se apaixonado a primeira vista por Hinata e o que parece, ela também nutria algo pelo loiro, o que fez o moreno sorrir de canto.

— Você vai ver, Hinata! A Sakura-chan e os outros vão adorar conhecer você, tô certo! – o comentário do Uzumaki tirou Sasuke do seu mundinho particular, porém, quando eles chegaram a mesa em que estavam os amigos, o Uchiha não pôde deixar de notar o quanto a Haruno tinha ficado linda e também percebeu os olhares da rosada pra cima dele, como resultado, ele deu outro sorrisinho de canto.

 

PONTO DE VISTA NARUTO

 

Eu não fazia a mínima idéia do que estava acontecendo comigo, parecia até aqueles olhos perolados misteriosos me atraíam de encontro a eles, aquele sorriso tímido que fazia derreter qualquer coração de pedra de tão lindo que era, o corpo pecaminoso que essa garota possuía que deixava qualquer marmanjo a mercê dela e o seu jeito meigo e carinhoso fez o meu coração bater mais forte do nunca, parecendo até que ia explodir do meu peito, é sério gente, será que eu estou doente ou algo assim?

Parei de pensar nisso quando chegamos a mesa do refeitório da faculdade e encontramos toda a galera lá.

— E aí, gente! – cumprimentei todos a mesa. — Essa aqui é a Hyuuga Hinata, ela foi transferida pra cá hoje! – a apresentei, vi que ela ficou corada com tantos olhares pra ela.

— Hyuuga? Você não seria por acaso filha de Hyuuga Hiashi, o dono dos Conglomerados Hyuuga, não é? – perguntou Ino curiosa. Acho que essa loira tem algum tipo de faro pra uma boa reportagem.

— Bem... Er... S-Sim! – foi só o que a Hinata conseguiu responder.

— Que legal! Er... Será que você pode me responder algumas perguntinhas? — Ino indagou curiosa querendo entrevistar uma filha de celebridade que estava bem na nossa frente.

— Er... E-Eu acho que sim! – Hinata respondeu timidamente.

— Ótimo!  Então que tal responder sobre os sucessivos roubos de artefatos tecnológicos das Empresas Hyuuga por robôs estranhos com formas de escorpiões? Acho que você deve saber algo sobre isso, não é mesmo? – aquela loira irritante tem muita coragem pra perguntar isso pra ela.

— Sua porca! Não tá vendo que você está deixando ela constrangida? — graças a kami-sama que a Sakura-chan entreviu nesse interrogatório da Yamanaka.

— Certo! Então que tal me contar algo sobre a tal Princesa do Byakugan, Você sabe pelo menos a identidade secreta dela? – céus! Essa loira não para.

— Desculpe, Ino-chan... Mas quaisquer informações referentes ao conglomerado Hyuuga são extremamente confidenciais, já essa tal de Princesa do Byakugan, tenho que te dizer que eu não faço idéia de quem seja! – Hinata disse séria.

— E sabe o que é mais estranho? – Ino perguntou sapeca. — É que só as empresas Hyuuga e Ootsutsukis sofreram algum tipo de roubo misterioso feito por máquinas esquisitas, enquanto que não tivemos informações nenhumas disso nas empresas Uchihas! – agora que essa loira disse, até que isso faz sentido.

— O que você quer dizer com isso, Ino? – Sasuke indagou com uma sobrancelha arqueada e suspeitando daquele papo.

— Não quero dizer nada, mas não acha estranho que só na empresa da sua família não houve roubos esquisitos por máquinas de outro mundo? – a Yamanaka respondeu a pergunta do Uchiha com outra pergunta.

— Tsc! Eu na faço a menor idéia, Yamanaka! – o Uchiha falou irritado. — E mesmo se eu soubesse de algo, eu não falaria pra você! – concluiu já se retirando dali.

— Olha o que você fez Ino-porca! – comentou Sakura indignada com a amiga loira de corpo perfeito.

— Testuda, não se você sabe, mas eu sou uma repórter e como repórter, eu tenho que ir atrás dos fatos! – eu tenho a leve impressão que a Ino ainda vai se meter em confusão se ela se intrometer muito nessa história.

— Gente! Por favor, vamos parar com essa discussão, além do mais, o sinal pra voltarmos pra sala já soou! – comentou Temari pondo um fim àquela divergência.

Quando eu e a Hinata voltamos para nossa sala, vimos o Sasuke em sua cadeira com uma expressão fechada e carrancuda, acho que o que a doida da Ino disse, mexeu muito com ele. 

— Ei, teme! Você não deve levar a sério tudo o que a Ino diz! – falei me sentando ao seu lado. — Aliás, você sabe muito bem que ela é assim desde o colegial! – conclui.

— Eu sei disso, dobe! Mas é que eu... – Sasuke tentou me responder, mas não achou as palavras certas.

— O quê, Sasuke-kun? – Hinata perguntou, eu não sabia que ela estava interessada nesse assunto.

— É que eu não quero que ela espalhe mentiras sobre eu ou a minha família, você me entende, não é Hyuuga? – o Uchiha  respondeu dando a dica pra Hinata que concordou com ele.

— Muito bem, pessoal, está na hora de recomeçar a aula de onde paramos! – comentou o professor kakashi enquanto ia para o quadro escrever a matéria.

As aulas se arrastaram de tão lentas, por isso, quando o último sinal finalmente tocou, não foi um alívio só pra mim, mas pra todos os estudantes daquela faculdade.

Eu, Sasuke e Hinata andávamos tranquilamente a procura dos nossos carros naquele enorme estacionamento, nos separamos e logo tinha visto o meu fusca na cor laranja berrante e totalmente adaptado para os tempos de hoje,  estava quase chegando no meu carrinho e fui passando pelos corredores de automóveis, quando não vi que uma pickup vinha em alta velocidade, parecia até que o motorista estava bêbado ou que estava tão entretido no celular que não havia me visto foi quando alguém gritou: “Cuidado com o carro!”, minhas pernas travavam na hora e foi como se eu visse toda a minha vida passar diante dos meus olhos, tudo o que eu fiz foi fechar os meus olhos e esperar pelo pior, mas tudo o que eu ouvi foi um som bastante alto, quando abri os meus olhos, vi que a pickup que ia me atropelar tinha um grande amassado na frente e pude perceber que era uma marca de uma mão, eu não estava entendo mais nada, o que será que tinha acontecido e como foi que alguém que foi rápido o bastante pra parar um carro em alta velocidade e sumir sem ser visto? Só sabia de uma coisa, eu tinha que agradecer a essa pessoa, quem quer que ela seja.

— Minha nossa, cara! Você está bem? – perguntou um sujeito que saiu do carro que quase me atropelou.  — Como é que é? Ah! Meu carro! O que foi que você fez com ele? – é sério que ele me perguntou isso?

— O QUE EU FIZ COM O SEU CARRO? O QUE EU FIZ COM A PORRA DO SE CARRO? – não me agüentei, eu estava a ponto de surrar aquele infeliz. — VOCÊ QUASE ME MATA E TUDO O QUE VOCÊ PERGUNTA É O QUE EU FIZ COM O SEU CARRO?  - indaguei furioso e sendo contido por Sasuke-teme e por algumas pessoas que logo fizeram uma aglomeração depois que tudo isso aconteceu.

— Calma, Naruto! – exclamou a Sakura-chan enquanto ela dava uma olhada em mim pra ver se eu não tenho nenhum ferimento. — Nos conte o que aconteceu! – ela pediu depois de constatar que eu estava bem.

Depois do que eu contei o que havia ocorrido, notei que além do Sasuke-teme, a Sakura-chan quanto aos outros, pareciam que não acreditavam nadinha do que eu disse.

— Vocês não estão acreditando em mim, não é? – indaguei.

— Olha só, Naruto... Que tal a gente cair fora daqui? – sugeriu Shikamaru ao amigo loiro. — Já que não aconteceu o pior com você, então o que acha de irmos pra casa do Sasuke pra jogar vídeo game?  

— Ei! Por que tem que ser na minha casa? – perguntou o Uchiha indignado pelo preguiçoso nº 1 da faculdade se convidar pra ir na casa dele.

— Porque a sua casa é a mais perto daqui e em segundo lugar, hoje nós íamos nos reunir pra jogar vídeo game lá, se esqueceu? – agora foi a vez do Shikamaru me lembrando que tinha que me vingar da última surra que esse dobe me deu no PES 2017.

— Sorte de vocês que os meus pais estão viajando! – resmungou o Uchiha fazendo seus amigos rirem como hienas.

— MUITO BEM, PESSOAL! VOCÊS NÃO TÊM MAIS NADA O QUE VER AQUI! CIRCULANDO! CIRCULANDO! – a vovó Tsunade já chegou mandando todo mundo ralar peito dali, por que será que toda vez ela chega depois que a bronca acontece?

— Mas diretora, quem é que vai pagar o concerto do meu carro, afinal? – perguntou o dono do carro que era mais precisamente o idiota do Ootsutsuki Toneri, imaginem só um cara que todos querem surrar, pois é, esse alguém é ele. Aqui na faculdade ele se acha demais só porque é o sucessor do império dos Ootsutsuki, ele é um cara bem irritante pra dizer a verdade.

— Se toca, Toneri! – a diretora ralhou com o mauricinho. — Só com a mesada que você ganha dos seus pais, você pode comprar quatro ou cinco carros melhores que esse aí! – falou apontando para a pickup dele com o capô amassado.

— Vou fazer você pagar por isso, Uzumaki! – ele me encarou com uma cara nada boa, antes de entrar no carro e sair dalí as pressas.

— HUUUH! Que medo! – falei sarcástico fazendo gestos exagerados com as mãos.

 

FIM DO PONTO DE VISTA

 

A mansão dos Uchihas estava tão agitada naquela noite e como sempre, Naruto jogava Resident Evil 7 como se não houvesse amanhã, mas parecia que o loiro estava esquecendo de alguma coisa.

— Vamos, Naruto! – disse Shikamaru impaciente pelo Uzumaki não deixar ninguém jogar. — Você já morreu umas dez vezes pra esse mesmo cara, e olha que você ainda está no começo do jogo! – resmungou o Nara.

— Só mais uma vez! – falou Naruto ainda vidrado no jogo. — Tenho quase certeza que... – o comentário dele foi cortado pelo toque de seu celular e viu no visor o nome de sua mãe, Kushina, ele com um pouco de medo resolveu atender. — Alô, mãe! – ele falou ao telefone.

— ALÔ, MÃE? ALÔ, MÃE?  - gritou dona Kushina do outro lado da linha. — VOCÊ SABE PELO MENOS QUE HORAS SÃO, SEU MOLEQUE IRRESPONSÁVEL? – perguntou bastante irritada. — APOSTO QUE ESTÁ NA CASA DO SASUKE-KUN! VEM LOGO PRA CASA, SENÃO EU VOU AÍ E TE ARRASTO PELO CABELO! – e com isso ela desligou na cara do loiro.

— Rá! Essa eu quero ver! – falou Shikamaru rindo da desgraça do Uzumaki.

— Gente! É melhor nós reservarmos os nossos ternos pretos no final das contas! – comentou Sasuke indiferente como sempre.

— Ué! Por quê? – indagou Naruto não entendendo o que o Uchiha quis dizer.

— E você ainda pergunta, seu baka? Temos que estar chiques pra irmos ao seu enterro! – respondeu Shikamaru indiferente e logo depois todos menos Naruto começaram a rir.

— Ora, essa! Que belos amigos vocês são! – resmungou o Uzumaki se dirigindo a porta da casa dos Uchiha e ouvindo os risos de Sasuke e Shikamaru.

 

PONTO DE VISTA NARUTO

 

Esses dois babacas, eles ainda vão ver só uma coisa. Fui para a garagem dos Uchihas e logo cheguei até o meu fusquinha super da hora, mas eu tive uma pequena surpresa quando eu virei a chávena ignição e o carro não ligou, dei uma olhadinha no painel e me parece que eu tinha esquecido de colocar gasolina, agora já podem arrumar uma lápide com os dizeres: Aqui jaz Uzumaki Naruto! Morto pela mãe por esquecer de colocar gasolina no carro! Irônico, não é?

Eu tinha que voltar logo pra casa senão bye, bye corpinho lindo que eu tenho, então não tenho outra opção senão pedir o carro do Teme emprestado, já que só ele tem 3 carros, um a menos não vai fazer diferença, tô certo ou tô errado?

— Ei, Teme! Me empresta um dos seus carros pra eu voltar pra casa? Amanhã eu devolvo quando eu for pra faculdade! – voltei pra sala e encontrei o Sasuke e o Shikamaru jogando Tekken 7.

— Mas nem pensar, Dobe! Por acaso não se lembra o que você fez com o meu Camaro no último final de semana? – poxa! Esse Uchiha é bem ciumento quando se trata dos carros dele, naquela vez eu só levei a Shion-chan ao cinema pra dar uma de gostosão pra ela, a deixei em casa e quando eu estava voltando pra entregar o bendito carro, eu acidentalmente bati na traseira de um carro da polícia, então tentei fugir deles, mas não consegui, os tiras me pegaram e eu fiquei a tarde toda preso na cadeia e graças ao Sasuke que é filho do delegado, ele me tirou dessa enrascada rapidinho, ainda bem que a dona Kushina nem o senhor Minato sabem disso, porque senão...

— Deixa de ser muquirana, Dobe! Eu te juro que eu devolvo seu carro inteiro dessa vez! – tentei botar juízo naquela cabecinha de vento que ele tem, mas aquele Uchiha estava irredutível.

— Pega aí! – aquele Dobe avarento me jogou algo que logo eu pude ver ser uma chave.

— Que porra é essa, Sasuke? – perguntei indignado mostrando a chave pra eles, esses caras querem que eu morra nas mãos da minha querida mãezinha, só pode.

— Aproveita que o Itachi não está aqui e pega logo a bicicleta dele e se manda daqui, Teme! – aquele emo maldito só pode estar de brincadeira comigo, a minha casa fica do outro lado da cidade, então não tive escolha, saí às pressas da casa do Sasuke, peguei a bicicleta do Itachi e me mandei como se não houvesse amanhã, parecia até eu estava numa corrida de ciclismo do jeito que eu pedalava, dessa maneira eu chegaria em casa em pouco tempo.

Pedalei como um desesperado pra chegar o mais rápido possível em casa, todos os meus amigos conheciam o gênio da dona Uzumaki Kushina, entretanto, quando ela liga pra você já gritando como uma louca e pedindo pra você fazer algo, então é melhor fazer, porque senão, as conseqüências serão terríveis.

Tudo o que eu queria naquele momento é manter o meu lindo corpinho a salvo de uma possível surra da minha mãe caso eu chegue um minuto sequer depois do prazo estipulado por ela, então uma brilhante idéia surgiu na minha cabecinha loira, como as principais rotas pra minha casa estariam com um terrível congestionamento naquela hora, então eu decidi cortar caminho pelo meio da onde ficam os complexos industriais abandonados, com isso eu chegaria em pouco tempo, bem, é melhor do que enfrentar a ira da dona kushina, não é mesmo?

Confesso que nunca tinha passado por ali, diziam que naquele lugar existia todo o tipo de pessoa ruim que essa cidade já viu, só esperando algum desavisado para poder cometer algum tipo de crime hediondo, nesse momento eu pensei na tal Princesa do Byakugan, onde será que ela estaria num momento desses?

   Mas é como o ditado diz: Cuidado com o que se deseja!

E foi num piscar de olhos que a grande parede pela qual eu estava passando naquele momento, foi derrubada por algo enorme, o que me jogou contra uma sucata de um carro abandonado naquele local. Quando eu me recuperava do baque, olhei a bicicleta do Itachi toda empenada no chão.

— O Itachi vai me matar! – pensei comigo mesmo.

Havia um grande quantidade de fumaça devido a queda do muro, então me levantei com dificuldade e fui dar uma olhada pra ver o que tinha acontecido, foi quando vi duas sombras dentro da fumaça, uma enorme que mais parecia uma aranha gigante e outra do tamanho de uma pessoa normal, quando a poeira baixou e deu pra ver melhor e constatei que era uma espécie de máquina em forma de aranha que enfrentava uma garota... Espera aí! Mas aquela ali é a tão falada Princesa do Byakugan.

Os movimentos que ela fazia pra se livrar dos ataques daquela coisa eram lindos e graciosos, parecia uma bailarina que bailava sobre um grande palco de um enorme teatro.

Olhando mais de perto, notei que a tal heroína vestia uma espécie de armadura bem flexível branca com uns detalhes em lilás que ficava um pouco apertada em seu corpo cheio de curvas, mostrando grandes seios que balançavam a cada movimento que ela fazia e realçava também um bumbum durinho e empinado, mas que droga eu estou pensando? Eu tenho que parar de andar com o pervertido do Ero-sennin, senão vou acabar tão pervertido quanto ele.

Eu estava tão vidrado no corpão que a Princesa do Byakugan possuía que nem notei que o tal robô-aranha tinha me percebido ali.

— ALVO SECUNDÁRIO DETECTADO! NOVA DIRETRIZ: ELIMINAR TESTEMUNHAS! - disse o robô antes de se virar em minha direção e deixando de lado a luta com a Princesa do Byakugan que quando me viu ali, parecia que tinha visto um fantasma, eu não entendi nada na hora, mas não fiquei pra perguntar, então saí correndo como um louco com uma aranha enorme em meu encalço, será que dava pra minha vida ficar pior do que já está?

— FUJA! – gritou a garota com uma voz eletrônica e eu não pensei duas vezes, corri como um condenado, tinha até me lembrado da bicicleta do Itachi, mas vi que ela não me era mais útil, então antes de ser pisoteado pelo tal monstro mecânico, a princesa do Byakugan me salva no último minuto me puxando pro lado antes de ser esmagado.

— Er... Muito obrigado! – agradeci muito corado e não acreditando que a tal falada heroína Princesa do Byakugan estava tão próxima de mim, tanto que ela parecia que estava um pouco desconfortável com a situação, então notei que eu estava caído em cima dela e com uma das minhas mãos em cima dos seus peitões e com os nossos rostos a centímetros de distância, mesmo ela estando com uma máscara, se a situação de agora não fosse tão grave, eu podia até morrer feliz naquele momento, esqueçam que eu pensei nisso, está bem?  

Nos levantamos rapidamente e vimos que o monstro vinha em nossa direção numa velocidade incrível pronto pra nos atacar. Subitamente apareceram umas espécies de armas laser na parte de cima da cabeça dele e sem pestanejar, ele atirou. Naquele momento toda a minha vida passou diante dos meus olhos, eu poderia até me desviar daquilo, mas a explosão com certeza nos mataria.

A Princesa do Byakugan num movimento rápido, ela saiu daquela situação constrangedora em que estávamos e se colocou na minha frente, o que será que ela pretendia fazer?

— HAKKESHOU KAITEN!! – ela gritou, daí ela começou a girar rapidamente e do nada surgiu uma espécie de cúpula de energia lilás que nos protegeu, rebatendo o raio do robô e o devolvendo contra ele, acabando por destruir uma das pernas dele, fazendo-o se desequilibrar e cair com tudo no chão.

— Caraca! Isso foi incrível! – falei impressionado com o que ela tinha feito.

— Naruto-kun, por favor, você tem que fugir!  - ela me disse ainda não baixando a sua guarda contra o inimigo. — Isso é muito perigoso! Deixe isso comigo! – vimos o robô se levantando de novo, mesmo sem uma das pernas.

—Está bem! Eu... Ei! Como é que sabe o meu nome? – perguntei incrédulo por ela saber o meu nome, que eu em sequer momento eu disse a ela.

— NÃO IMPORTA! APENAS FUJA LOGO! – ela gritou e eu não tendo escolha, resolvi obedecer. Corri alguns metros e olhei a Princesa do Byakugan avançando contra o monstro, mas o que aquela monstruosidade fez, deixou nós dois surpresos. No momento que a heroína ia lançar o seu ataque, a aranha-robô saltou sobre ela e aterrissou na minha frente, agora sim começou a bater o desespero.

 — ELIMINAR TESTEMUNHAS! – aquela coisa disse apontando suas armas em minha direção, só tive que fechar meus olhos e esperar a morte certa, foi quando ouço a voz da Princesa do Byakugan dizendo “HAKKE KUSHOU!” ao longe e logo depois os dois canhões do monstro explodirem e fazendo de novo o monstro cair no chão.

Aproveitando que o oponente tinha caído, a Princesa do Byakugan deu um soco tão forte que a mão dela atravessou a cabeça do monstro e tirando de dentro dela um pequeno dispositivo que piscava uma luz vermelha, então sem pensar duas vezes, ela o esmagou em sua mão e assim fazendo a aranha-robô parar de se mover definitivamente, dando um fim aquela luta.

— Como sabia que destruindo esse negócio, faria o robô parar de funcionar? – perguntei a encarando.

— Eu já venho lutando contra essas abominações há algum tempo, então eu tenho uma noção de como eles funcionam! – a Princesa do Byakugan respondeu examinando os restos do robô-aranha. 

— E você sabe quem está construindo essa coisa? – indaguei agora curioso. — E o porquê deles estarem roubando tecnologia das empresas Hyuuga e Ootsutsuki?

— Ainda não! – ela respondeu simplesmente. — Mas eu quero que você esqueça e não conte pra ninguém que presenciou aqui, fui clara? – o modo de como ela me perguntou me deixou até com medo.

— Tudo bem! Tudo bem! E obrigado por me salvar dessa coisa monstruosa! – agradeci com um grande sorriso no meu rosto. — Ah! Mas antes de irmos, você pode me responder agora como foi que soube que o meu nome é Naruto? Se eu não disse em nenhum momento dessa loucura toda? – perguntei esperançoso pela resposta dela.

— Você tem cara de Naruto! – ela respondeu divertida e saiu andando na minha frente.

— Ei! Por acaso já nos conhecemos? – perguntei de novo e vi que ela parou de andar de repente, parece que acertei em cheio.

— VAMOS LOGO!! – ela disse bastante irritada. Se ela me conhece, então será que é a Ino? Não! Ela pode ser peituda, mas não é tudo isso. A Sakura-chan? Nem pensar! Só se ela tivesse posto silicone nos seios e eu não fiquei sabendo. A Temari? Também não! Mas quem será a Princesa do Byakugan, afinal?

Tudo tinha acabado bem, pelo menos era o que eu pensava, fiquei pensando no que havia acontecido naquele instante, aquela garota não estava muito longe de onde eu estava, então resolvi seguí-la, mas a Princesa do Byakugan não notou as minhas olhadelas pervertidas pra sua bunda naquela armadura apertada e flexível que ela tinha e então ouvi um som estranho atrás de mim e quando eu me virei pra trás pra ver o que tinha sido isso, meus olhos se arregalaram quando o recém destruído robô-aranha decidiu dar sua última cartada, numa parte do seu corpo que não tinha sido danificada, apareceu uma espécie de arma de raios e rapidamente ele disparou contra a princesa do Byakugan que estava de costas, num movimento pra lá de idiota na minha opinião, tentei correr e quem sabe salvá-la da morte.

— CUIDADO!!! – gritei antes de empurrá-la e sendo atingido pelo raio no lugar dela.

Depois que o robô disparou, ele se autodestruiu numa explosão que fez com que voasse em mil pedaços.

— NARUTO-KUN! NARUTO-KUN! POR FAVOR, NÃO MORRA! FALE COMIGO! – a minha audição estava começando a falhar e em breve eu não escutaria mais nada, tinha que fazer muita força pra me manter consciente, mas estava cada vez mais difícil. — Por quê? Por que você fez isso? – ela perguntou com uma voz um pouco embargada, ela estava chorando por mim? Um cara que só estava no lugar errado, na hora errada?

— V-V-Você me salvou naquela hora em que aquele robô tentou me matar! Nada mais justo eu retribuir o favor... – respondi com um grande sorriso.

Depois disso tudo, o que aconteceu a seguir se tornou uma tremenda escuridão.

 

 

 

 

CONTINUA NO PRÓXIMO EPISÓDIO...