Back to Home escrita por Ana


Capítulo 25
Respingos


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, estou aqui, e os outros capítulos também serão postados nesse mesmo horário, porque é quando chego da faculdade, tá?
Pessoal, a outra plataforma onde posto é o spirit, então se alguém já tiver cadastro e preferir acompanhar por lá, pode me encontrar em xnxruth, ou só buscar por Back to Home.
Música para todo o capítulo: Sam Smith
Perdoem os erros que passam despercebidos.
Tenham todas uma boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/736706/chapter/25

 

No Peace ♪

Emma largou todo o peso do seu corpo no banco do carro, estava ofegante e respirava por a boca enquanto as lágrimas continuavam a descer desenfreadas. Apoiou a cabeça no volante e continuou naquela mesma posição por longos minutos, até que pelo menos a sua respiração voltasse ao normal. Quando ficou mais estável deu partida no carro sem olhar para trás.

 Rodou pelos os bairros de Boston e chegou a até a fronteira com Quincy, dirigia à esmo, não sabia para onde ir, mas o barulho do vento que entrava por a janela aberta do carro era suficientemente alto para impedir que todos os seus pensamentos se alinhassem, só se permitiu parar quando chegou à marina de Boston, do ponto em que estava, mesmo de dentro do carro tinha uma boa visão da praia e do mar, que ia e vinha resiliente.

Havia ficado muito tempo longe de Regina, como ela bem dizia, tinham sido seis anos, e não seis dias, mas nada se comparava a distância que Emma sentia agora, sempre a mantivera dentro de si, mas agora talvez fosse hora de deixa-la ir, de deixar que ela vivesse a sua vida liberta dos grilhões do passado.

Quando decidiu voltar para casa, já estava escuro, seu horário no hospital tinha sido mudado, os seus pais estavam no Maine, as meninas estavam na casa dos outros avós e Killian provavelmente teria saído com os amigos, então, para o bem ou para o mal, a casa seria sua. Quando parou o carro na frente de casa perdeu um tempo considerável procurando a chave de casa por entre os espaços dos bancos, quando na verdade ela estava no mesmo chaveiro em que a chave do carro.

— Muito bem Emma, para ser mais burra só se fosse duas. — disse para si mesma ao fechar a porta do carro com mais força do que o necessário.

Distraída como estava e com a cabeça cheia de coisas, enquanto abria a porta de casa Emma não ouviu a televisão da sala ligada, seu torpor era tão intenso, que se não fosse por quem estava na sala ter falado, teria passado direto.

— Emma, o que você está fazendo aqui?

— Mas o que... O que ela está fazendo aqui? O que vocês estão fazendo? — disse se deparando com os dois sentados no sofá, mas não de um jeito convencional.

Zelena estava sentada, mas com as pernas sobre o colo de Killian, que apoiava uma bacia de pipocas sobre ela.

— Em-Emma. — Zelena gaguejou.

— Emma, você não ia estar de plantão hoje?

— E talvez preferisse estar, Killian!

— Nós...  É...Eu vou te explicar. — Killian falou se levantando e se aproximando da irmã.

Zelena se sentou ereta no sofá.

— Não, não precisa, e quer saber, estou cheia dos Mills. Tenham uma boa noite. — por mais que fossem palavras ácidas, Emma soava cansada, e realmente estava.

— Emma, você está bem? — perguntou ao notar a palidez da irmã.

— Não Killian, e Zelena, se você quiser saber o porquê, pode perguntar a sua irmã. — e de pressa subiu as escadas.

— Killian, você disse que não ia ter ninguém em casa. — Zelena falou quando Emma sumiu no andar de cima.

— E não ia ter, ela ia estar de plantão hoje, alguma coisa deteve ter acontecido.

— Com certeza elas devem ter brigado, você não ouviu o que ela disse?!

— Vou conversar com ela, vou contar tudo para ela, vou contar para todos, já passa da hora, e nós já devíamos ter feito isso.

— E eu para os meus pais, para minha mãe...

— Já fazem seis anos, Zelena, não acho que hoje ela vá ser contra.

— A Emma já te falou com que cara a minha mãe recebeu ela? Mas eu concordo. Agora eu acho melhor eu ir, porque se a Emma está assim, a minha irmã não deve estar muito melhor.

— Eu te amo. — Killian disse selando os seus lábios aos de Zelena.

— Eu também te amo. E ah, — disse a porta. — dá um tempo para ela, tá bom? Eu sei que ela é a sua irmã, mas eu já tenho prática isso, você sabe.

— Obrigado, eu te ligo mais tarde.

— Tá bom. — se beijaram novamente e Zelena saiu.

Quando entrou no quarto, pensou no longo caminho em que todas elas tinham percorrido nos últimos meses até chegarem ali, ela, Luna, Luíza e Regina. As meninas agora além de irmãs pelo sangue, também eram amigas, que era o que Emma mais desejava que acontecesse, e ela e Regina... Ela e Regina estavam acabadas. Entrou embaixo do chuveiro e tomou um banho demorado, deixou que a água escorresse livremente, e esperava que como a água que descia pôr o ralo, toda a dor que sentia pudesse ir junto também, mas estava enganada, enquanto o tempo passava, mais pensava sobre, e mais doía.

Quando terminou o banho, vestiu um camisetão sem se importar em se enxugar, se sentou na beirada da cama e permaneceu imóvel enquanto a sua cabeça dava voltas e voltas.

Faziam horas desde que Emma tinha chegado e se trancado no quarto, era tarde e ela ainda não tinha comido nada. Killian tinha seguido o conselho de Zelena e havia dado espaço a irmã, mas agora estava preocupado.

— Emma? — disse batendo na porta do quarto dela, mas não houve resposta — Abre a porta se estiver acordada, eu te trouxe chocolate quente, com canela e chatilly, e algumas torradas.

Pôde ouvir a porta ser destrancada, e quando a abriu, Emma estava estática, estava paralisada em frente a porta, os cabelos estavam molhados e ainda pingavam um pouco sobre a roupa que ela vestia, o rosto estava vermelho e inchado, e o nariz escorria um pouco.

— Acho melhor você secar o cabelo, pode acabar pegando uma gripe, bom, eu sei que você é a médica, mas... — disse pondo a bandeja sobre a cama — Acho que nós dois temos coisas para conversar, mas me parece que você precisa mais, então pode começar primeiro. — se sentou na cama afastando a bandeja para o meio dela..

Emma pegou a toalha que estava no cabideiro, onde também estavam algumas roupas das meninas, e enxugou melhor os cabelos. Enquanto fazia isso, olhava desolada e com o olhar perdido para algum ponto na parede atrás da cama.

— Emma... — disse chamando a atenção da irmã.

— Acabou, Killian, acabou. — disse pendurando novamente a toalha e sentando na cama perto da bandeja.

— O que acabou?

— Acabou de vez, qualquer chance, qualquer esperança, qualquer coisa que pudesse existir... — as lágrimas controladas a pouco tempo no banho tornavam a surgir em seus olhos — A Regina vai fazer uma viagem, é um evento médico e dura alguns dias, e ela vai levar uma outra médica, porque ela está apaixonada, a Regina está apaixonada por outra pessoa, Killian. — apertava os olhos enquanto os seus lábios tremiam.

— Eu não sabia, Emma, eu realmente não sabia.

— Não tinha como, Kill, a ironia maior é que aconteceu depois que eu voltei.

— Mas se é recente, não quer dizer que ela não ame mais você, ou que tenha realmente acabado.

— Eu perguntei se ela ainda me amava, porque... Porque eu precisa saber, precisava ouvir isso, mas ela não me respondeu. Eu pedi perdão, Killian, mas ela não acha que podemos ter uma segunda chance, não acha que podemos mais dar certo, e agora eu acho que eu pressionei ela a dizer o que eu queria, sei lá — falou colocando as mãos no rosto e negando com a cabeça.

— Achei que vocês estavam indo bem, que estivessem se entendendo.

— As meninas estão indo bem, elas que estão se entendendo com elas mesmas e com nós duas, mas eu e a Regina... Eu e ela não, só demos voltas em círculos correndo atrás de nossos próprios rabos, e sempre voltando a mesma estaca, ao ponto zero. Eu tô cansada Killian, tem um buraco aberto aqui que vai minando a minha energia, a minha força — falou levando a mão ao peito — Ninguém falou que seria fácil, mas ninguém me disse que seria tão difícil.

— Você fez o que achava certo na época. — disse afagando o braço de Emma.

— Você está dizendo isso porque é o meu irmão, e mesmo assim, isso não faz com que fosse realmente certo o que eu fiz, ou como eu fiz. Eu poderia ter agido de tantas outras maneiras, eu não precisava ter sido tão radical, eu estava com raiva, estava magoada, mas eu não precisava ter separado as meninas ou ter... Ou ter deixado a Regina. Ela está certa em me atirar tantas pedras, em não me querer mais em sua vida como eu realmente quero estar. Eu me sinto um lixo, me sinto terrível, mas talvez seja a hora de aceitar, de aceitar que é hora de seguir em frente, não é? Eu a perdi Killian, perdi. Eu fui tão arrogante em voltar querendo tudo que era meu de volta, quando mais nada era meu, meu Deus eu fui tão burra. — falou balançando a cabeça em negação — Cheguei peitando ela como se eu estivesse com toda a razão, eu fiz tudo errado.

— Emma, eu sei que você não consegue ver um fim para isso ainda, mas não desiste agora, você a ama, vocês viveram tantas coisas.

— Vivemos, no passado... Eu consigo ver sim, Kill, ele está bem na mina frente, e nele eu já perdi a mulher que eu amo, além do mais, o que mais eu posso fazer? É só uma questão de tempo até ela estar com outra, até estarem fazendo planos juntas, talvez seja... — sua voz embargada foi cortada por causa do choro — Talvez o melhor que eu possa fazer pela Regina é me retirar, parar de insistir ou de ser incisiva, deixar que ela siga com a vida dela, e faça o que a mágoa que eu deixei nela a impediu. Talvez eu volte para Washington — tinha novamente o olhar perdido.

— O que?

— Eu tenho um apartamento lá, e o hospital já me ligou perguntando quais são os meus planos.

— De novo Emma? Mas não foi justamente o que gerou tudo isso?

— Eu não faria do mesmo jeito que eu tinha feito antes, talvez eu e a Regina pudéssemos entrar em um acordo, nos revezar com as meninas entre as férias de verão, o natal e o ano novo, eu não sei... Eu a amo, e quero que ela seja muito feliz, mas me mataria ficar aqui e assistir a isso, sem que fosse eu a responsável por essa felicidade, entende? Além das meninas, não há mais nada que realmente me prenda aqui.

— Eu não acho que essa seja a sua melhor opção.

— Killian, eu já fiz de tudo, acredite em mim — disse aproximando do irmão. — E ela merece isso, ela merece que eu a deixe ser feliz.

— Vem aqui. — e puxou Emma para o seu abraço.

— Eu preciso que você me diga que vai ficar tudo bem, eu preciso disso. — falou chorando.

— Vai ficar tudo bem, Emma, eu te prometo. — afagou os cabelos da irmã enquanto ondas de choro atingiam ela.

Quando chegou, a casa estava imersa em um pesado e angustiante silêncio, Regina estava sentada no sofá e os pés descalços repousavam sobre o centro da sala, a única fonte de luz no cômodo vinha de um abajur aceso que ficava do lado do sofá, em cima da mesa de centro e ao lado dos pés de Regina tinha uma garrafa de vinho aberta e em sua mão havia uma outra garrafa, uma que já parecia estar pela metade

— Você está bebendo? Essa garrafa estava cheia, Regina? — perguntou pegando a garrafa que estava em cima da mesinha e constatando que realmente estava vazia.

— Estava lacrada, Zelena. — respondeu tomando um longo gole da que estava em suas mãos.

— Me dá essa garrafa, não dá para você trabalhar de ressaca amanhã, Regina. — mas essa apenas balançou a cabeça em negação — Não vai me dar? — Regina repetiu o mesmo gesto, então Zelena avançou sobre a garrafa a arrancando das suas mãos derramando um pouco do vinho tinto sobre o sofá.

— Você viu o que você fez?! — Regina gritou.

— Cadê as meninas? Estão dormindo? Estão aqui?

— Não, Zelena, eu não peguei elas, elas estão em casa com o papai e a mamãe. — disse com um ar de culpada.

— Que bom que pelo menos você foi sensata para isso. — se sentou no sofá onde havia sido molhado ao lado da irmã.

— Não briga comigo, por favor, hoje não. — falou com um tom choroso.

— A Emma descobriu sobre eu e o Killian, ela nos pegou juntos, e independente da situação, ela estava arrasada, então, o que aconteceu dessa vez? Vocês brigaram de novo, foi isso?

— Foi minha culpa, eu mudei a escala dela, eu não sabia que vocês iam estar juntos lá essa noite, eu não...

— O que aconteceu, Regina? — disse suave, ponto a mão na perna da irmã.

— Eu não sei se aquilo foi uma briga, ou se... Ou se foi um adeus, mas acabou Zel, eu coloquei um ponto final, dei um basta nessa loucura, nessa história, acabou! Acabou de ficar sofrendo, de ficar pensando na culpa ou no que eu podia ter feito diferente, acabou de eu me sentir abandonada, acabou.

— Então por que você está bebendo? A última vez que você bebeu foi quando o hospital ficou em primeiro lugar naquele ranking, e você estava feliz. Essas lágrimas não me parecem ser de felicidade, não me parece que você parou de sofrer.

— Teoricamente deveria ter parado, teoricamente eu deveria estar dando um passo crucial para seguir a minha vida, mas acontece que eu não sei se fiz a escolha certa. Eu passei tanto tempo querendo poder seguir em frente, querendo me livrar dos meus fantasmas, que eu não sei o que fazer agora, que acho que me afeiçoei a eles.

— Você passou muito tempo magoada e com raiva mesmo, que se acostumou estar sempre assim.

— Eu sei, o que eu não sei é como parar de viver assim. — falou passando as mãos nos cabelos.

— Independente do que aconteceu antes e do que aconteceu agora, você não acha que já passa da hora de cultivar outros sentimentos? Eu sei o quanto vocês se magoaram anos atrás, sei que o que aconteceu agora também não parece ser fácil, mas você pretende viver até quando guardando coisas ruins dentro de si, se deteriorando? Agora você está diferente de quando Emma foi embora, bom, pelo menos externamente, você tem estado altiva, mas os sentimentos que floresceram em você naquela época estão quase todos guardados aí dentro. É hora de deixar fluir, Regina, de deixar que a dor e que as mágoas saiam, se acabou como você diz, e se você quer seguir em frente, você tem que deixar tudo isso para trás, porque eles vão agir como se fossem uma âncora, e vão sempre puxar você para baixo, e não importa o quanto você nade, se você estiver presa a âncora, ela sempre vai puxar você para o fundo do mar. Não precisa ser hoje, amanhã ou semana que vem, mas se você deixar, vai acontecendo gradativamente, até que tenham ido embora.

A cabeça de Regina se recostou pesadamente no ombro de Zelena, que acariciou os seus cabelos, o álcool consumido rapidamente começava a cobrar o seu preço, já se sentia letárgica, mas o choro ainda era presente.

— Eu não quero mais viver assim, não quero mais carregar tudo isso dentro de mim.

— Você viveu e tem lidado com muita coisa, mas eu sei que vai conseguir.

Depois de ter comido o lanche que Killian tinha trago, os dois se deitaram com as costas para cama e olhando para o teto do quarto, ficaram em silêncio até que Emma o rompeu.

— Agora é a sua vez.

— Eu não sei nem por onde começar.

— O começo, Kill.

— Claro... Nós dois nos aproximamos depois que você se mudou com a Luna, era a ela que eu perguntava como a Regina e Luíza estavam, e depois de um ano, ou um ano e meio mais ou menos, nos apaixonamos, acho que eu fui o primeiro. Zelena era muito leal a Regina, todos os Mills são uns aos outros, e quando tudo aquilo aconteceu entre vocês duas o clima aqui ficou pesado, tenso, os pais dela ficaram furiosos com você, e isso respingou em todos nós, Cora até fez questão vir aqui em casa e deixar isso bem claro para gente. — Killian fez uma pausa esperando que Emma fosse dizer algo, mas ela continuou calada, apenas olhando para o teto — Ela queria saber onde você estava, queria que déssemos o seu endereço a ela, que esbravejava dizendo que iria atrás da Luna, que tiraria tudo de você, ela realmente ficou irada, mas nem nós sabíamos ainda exatamente onde você estava. Mas nós, eu e ela, conversávamos, nos aproximamos ainda mais, e quando aconteceu ela ficou relutante por um tempo, por causa da irmã e dos pais, e eu entendia. Quando ela aceitou o que nós tínhamos, começamos a namorar escondido, e ficamos assim até hoje.

— Quanto tempo faz, que vocês namoram assim?

— Contando a partir do momento em que ela aceitou, três anos.

— Ninguém aqui sabe?

— A Regina sabe.

— Que? Como que ela sabe e eu só estou descobrindo agora? — perguntou se sentando subitamente.

— Primeiro, porque quando começou a acontecer, você ainda estava com tanta raiva dela, que eu achei que você fosse se sentir traída, e segundo, ela descobriu assim como você, em um descuido nosso. — se sentou também.

— Como ela reagiu?

— Melhor do que eu achei que reagiria, mas também não faz muito tempo que aconteceu, as coisas já estavam mais tranquilas, no final acho que foi a Luíza que fez com que a poeira se assentasse, quando ela estava aqui ou lá, todos nós fingíamos que estava tudo bem, e aos poucos foi ficando.

— Quando eu voltei, a mamãe disse que achava que você tinha uma namorada, que ouvia você no telefone de madrugada, era com ela que você falava, não era?

— Era, quando você não pode sentar na sala de casa e assistir a um filme com a pessoa que você gosta como um casal normal sem que tenham medo de retaliação, não sobra muita opção convencional, e as vezes elas fazem falta.

— Eu sinto muito, Killian, sinto muito que os meus problemas tenham afetado tanto a sua vida, a vida de todo mundo na verdade, e sinto mais ainda por ter falado com ela daquele jeito quando cheguei.

— É o que as famílias fazem, a gente toma as dores uns dos outros, mas agora eu preciso que você me diga, como eu posso cair nas graças de Cora, já que agora ela oficialmente vai ser a minha sogra.

— É bem simples na verdade, é só você não abandonar a filha dela.

Soaria como se uma piada, se a frase não estivesse carregada de tanta dor e verdade.

"É assim que sobrevive quando machuca tanto a ponto de você não conseguir respirar, é quando você sobrevive!" 

(Meredith Grey - Grey’s Anatomy)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ainda não é dessa vez que tudo se resolveu, mas calma, amanhã no mesmo horário terá capítulo novo, coisas importantes acontecerão.
Bjus, até a próxima



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Back to Home" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.