Back to Home escrita por Ana


Capítulo 19
Algumas Mudanças


Notas iniciais do capítulo

Muito, muito obrigado mesmo por todos os comentários no capítulo anterior, sou grata a todas vocês
Vamos lá a mais um capítulo.
Tenham todas uma boa leitura.
Perdoem os erros que passam despercebidos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/736706/chapter/19

— Bom dia, filha. — Mary disse quando Emma chegou a cozinha, já passava das nove da manhã e ela preparava o almoço — Ouvi quando você saiu ontem, mas não ouvi quando voltou, foi chamada pelo o hospital? — estavam só as duas em casa.

— Não. — disse se encostando pesadamente no balcão.

— Saiu com o pessoal do ... Você está bem, Emma? — perguntou quando prestou atenção no rosto dela. Emma tinha o rosto inchado e vermelho, e bolsas escuras embaixo dos olhos que pareciam estarem muito irritados.

— Não. — Emma não queria falar muito, pois tinha medo de que o choro que fora controlado apenas a poucas horas antes do sol se erguer, voltasse, e dessa vez achava que não conseguiria controlar.

— Você foi na casa dela. — aquilo não era uma pergunta, era uma afirmação.

 Mary sabia que poucas coisas no mundo tinham o poder de deixar Emma daquela forma, Regina sempre foi o seu calcanhar de Aquiles.

Emma apenas assentiu com a cabeça.

— Mas as meninas estavam dormindo na casa dela essa noite, elas não viram, viram?

— Não, acho que não acordaram mãe.

— Tomara. — disse entregando a Emma uma caneca de café quente. — Você quer conversar? Quer me contar o que aconteceu?

— Não, mãe. — disse negando com a cabeça. Já podia sentir as lágrimas chegando aos seus olhos. — Não estou pronta para repetir tudo que ouvi, e também não sei se vou estar.

— Tudo bem. — disse afagando o braço da filha. — Sei que tudo tem sido muito difícil.

— Vou subir, vou lavar o rosto, pôr água gelada e talvez alguma pomada. Ela vai trazer as meninas depois do colégio para ficarem comigo hoje à tarde, antes de eu ir para o plantão.

— Fiquei muito feliz por saber que voltou a ser médica do hospital. — Mary ainda não tinha conversado com Emma sobre o assunto, mas ele era pertinente entre ela e o esposo, questionavam-se se a filha realmente viera para ficar, ou se voltaria para Washington. Voltar a assumir um dos setores cirúrgicos poderia ser um bom sinal.

— É, já que estou aqui mesmo e o hospital está precisando... Vou dar um jeito nesse rosto, não quero que me vejam assim.

— Fala dela ou das meninas?

— Das três. Vou tomar o meu café lá em cima.

Quando levantou pela manhã, Regina imaginou que, como sempre, seria a primeira a acordar, não que na noite anterior tivesse pregado os olhos, mas ao descer para cozinha para preparar o café para as meninas e para a irmã, Zelena já estava acordada e já o tinha feito.

— Olá.

— Oi. — respondeu mecanicamente

— As meninas estão acordadas e já estão no banho, a Luíza está no banheiro do quarto delas e a Luna no meu.

— Obrigado. — disse se sentando à mesa.

— Daqui a pouco elas vão descer correndo por aquelas escadas, então nós temos alguns minutos para conversarmos. O que foi aquilo? O que aconteceu naquela sala, Regina?

— Ela pareceu aqui, começamos a discutir e eu disse tudo, Zelena, tudo que eu senti, tudo que eu passei quando ela foi embora, disse tudo que estava preso aqui — falou levando a não ao pescoço — E ouvi também — falou respirando fundo — No final fiz o que a mamãe mandou. Tive coragem o suficiente para assumir o que eu sentia e como me sentia, e foi horrível, foi como em poucos minutos reviver todos esses anos, e doeu tanto quanto doeu na primeira vez.

— E então você expulsou ela?

— Eu não sei, perdi o controle, gritei para a expulsar a dor que eu sentia, e olhar para Emma só fazia com que ela fosse ainda mais dolorida.

— Foi difícil de você vocês duas, ali...

— Garanto que foi ainda mais difícil estar ali.

— O que o é o café? — Luna perguntou ao entrar correndo na cozinha fazendo com elas encerrassem o assunto.

— O que você quiser tem aqui. — Zelena respondeu.

— Tem pizza?

— Bom, pizza não, mas temos frutas, cereal, sanduíches e suco de laranja.

— Nem tudo é perfeito. — disse reflexiva levando a mão ao queixo.

Zelena sorrio para irmã com a ação da sobrinha.

— Mamãe, você pode escovar o meu cabelo? — Luíza perguntou quando desceu.

— Claro, vem aqui. Acho que está na hora de cortar um pouquinho desse cabelo, ele está muito grande. — Regina falou quando começou a penteá-lo — Não precisa ser muito, três dedos é o suficiente. — Luíza apenas assentiu.

— A gente vai vir para casa depois da escola? — perguntou

— Hoje vocês vão para casa da vó Mary, vão ficar com a Emma, vou levar vocês para escola e vou para o hospital, depois vou pegar vocês e deixar lá, a noite ela vem deixar vocês aqui.

— A minha mãe vai trabalhar a noite? — Luna perguntou se referindo a Emma.

— Vai, hoje ela tem plantão, mas amanhã se quiserem, podem ir dormir com ela.

— Mãe, ontem à noite eu ouvi um barulho. — Luíza falou.

— Ouviu? — Regina perguntou engolindo seco.

— Eu não ouvi nadinha. — Luna falou.

— Mas nem acordada você ouve, Luna. Você ouviu, mãe?

— É... Você saiu da cama para ver o que era, Luíza? — perguntou não respondendo a filha.

— Não, eu só me virei e voltei a dormir.

 — Ah. — disse aliviada.

— Mas o que era quilo?

— Era... Era... — gaguejou, a cena estava tão viva em sua mente, que seus próprios gritos ecoavam em seus ouvidos.

— Nós estávamos tentando matar uma barata. — Zelena disse socorrendo a irmã. — Você sabe que detesto baratas, então eu chamei a Regina para me ajudar a matar ela.

— E ela era grande? — Luna perguntou curiosa.

— Enorme, até voava.

Quando terminou o seu café, Regina subiu para se trocar, separou um jaleco limpo para o dia, e antes de se vestir, quando de fato deu atenção a sua aparência, se olhando no espelho do closet, viu o quanto ela refletia o que se passava no seu interior. As olheiras denunciavam a noite em claro, os ombros curvados para frente mostravam um fardo pesado demais, e a expressão séria que trazia no rosto era confusa. Quando desceu, externamente, era outra, as olheiras estavam encobertas atrás de base, corretivo e pó, e a fisionomia de cansada, escondida sob um manto de alto preservação. Por meses, sua vida pessoal foi um livro aberto, desde então passou a presar por a sua privacidade.

Como de costume, Regina deu carona a irmã até o trabalho, deixou as meninas no colégio e foi para o hospital.

Por os corredores do hospital, alguns funcionários ainda a parabenizavam, no dia seguinte a liberação do ranking recebeu telefonemas de amigos que trabalhavam em outros hospitais, era reconhecida por seu empenho e dedicação. Agradecia a todos por educação, mas a sua cabeça estava em outro lugar, em outro um momento diferente do agora.

Fez as suas visitas e checou o pós-operatórios dos seus pacientes metodicamente, mas torcendo para não esbarrar como Lilith nos corredores, pensar naquela garota, e ainda mais depois da noite anterior, fazia com que o seu sangue fervesse, ainda não sabia se acreditava em Emma. E ainda tinha Kristin e o beijo que lhe tinha roubado, que agora parecia tão distante diante da noite passada. Regina já tinha muita coisa que com que lidar, naquele momento não precisava de mais.

No seu horário de almoço, pegaria as meninas e as deixaria com Emma para comparecer a uma reunião no Hotel Four Seasons Boston , afim para resolver algumas questões burocráticas do hospital. Quando chegou na escola, elas já haviam sido liberadas e esperavam sentadas em um banco no pátio com alguns colegas.

— Olá Henry e Grace.

— Oi tia. — responderam.

 — Vamos meninas.

E quando caminhavam em direção ao portão de saída, Regina ouviu seu nome ser chamado.

— Sra. Mills.

— Pois não, Jasmine.

— Podemos conversar um pouco, sei que é uma pessoa muito ocupada, mas não vai demorar muito, eu prometo.

— Claro. Luna e Luíza, me esperem naquele mesmo banco com os meninos, volto logo.

Quando a campainha tocou, Emma não precisou de muito para adivinhar quem eram, já que o seu pai já tinha chegado e Killian iria almoçar com os colegas do trabalho. Quando abriu a porta, as garotas correram direto para os braços da avó que estava logo atrás de Emma.

— Que abraços e beijos mais gostosos, meu Deus. Subam e troquem de roupa, que eu estou terminando de preparar o nosso almoço.

— Hey, Mary. — Regina disse acenando.

— Olá, Regina. — respondeu sorrindo. — Vou terminar o almoço, com licença. — e dito isso, se retirou para a cozinha, sentia o clima pesado demais para permanecer ali.

— Nós podemos conversar, Emma?

— Você quer falar sobre on...

— Não! — a interrompeu antes Emma que pudesse terminasse a sua frase. — Mas podemos ir para a sala de leitura do seu pai?

— Sim, como você quiser. — falou atônica.

Emma olhava para Regina procurando traços em se rosto ou em sua fisionomia que entregassem qualquer sinal do que tinha ocorrido na noite anterior, mas não havia nada, ela não vacilava, estava intacta, o que fez com Emma se sentisse um lixo por ter estampado no rosto e escrito na testa tudo que tinha acontecido.

— Sobre o que você falar comigo? — seu tom de voz era brando, não chegava a ser afável, mas tudo que Emma deseja era que não discutissem, temia nem ao menos conseguir aumentar a sua voz, se sentia esgotada.

— A professora das garotas me chamou para conversar hoje quando fui buscar elas, ela queria falar sobre a Luna.

— A Luna? O que aconteceu? É algo sobre a adaptação dela?

— Sim, a Luna, e não, não é sobre isso. Ela falou sobre o comportamento da Luna, me disse que ela estava conversando muito na sala de aula, e que isso estava atrapalhando os outros alunos.

— Bom, mas e quanto ao rendimento dela?

— Ela também não tem feito as atividades de sala, rabisca, desenha, mas não as faz.

— Mas eu vi a nota de um trabalho que ela fez como revisão para a prova da semana que vem, e ela tirou um dez.

— Sim, a melhor nota que se pode tirar, mas e quanto ao comportamento dela?

— A Luna é assim, é uma matraca, não consegue ficar quieta, você já viu.

— Sim, Emma, mas é assim que você quer resolver isso, só justificando com “ela é assim”? É assim que você trata os problemas escolares da sua filha?

— Nossa filha, e ela sempre foi assim, e sempre passou de ano com as melhores notas.

— Mas não é assim que se resolve, Emma! A Luna é preguiçosa, não faz as atividades, não lê, e em vez de conversar com ela, você parece só passar a mão na cabeça dela. Assim ela não vai aprender nunca.

— Entenda uma coisa, não é porque ela se parece com você fisicamente, que ela vai agir como você —Emma falou se exaltando pela primeira vez na conversa, estava cansada, de muito modos estava cansada — E ela também não é a Luíza, ela tem a sua própria personalidade, e você ainda está conhecendo ela.

Sua exaltação não era necessariamente por causa de Luna, mas sim por Regina, por ela fingir que a noite anterior não existia, que nada tinha acontecido.

— Diz o que você realmente quer dizer, Emma! Diz que eu não sou mãe dela, diz que eu não a conheço como você conhece — Regina respondeu da mesma forma que Emma. — Pode dizer, porque é verdade, e a culpa é sua!

Regina não queria tocar no assunto da noite passada, mas ele estava ali, ele estava presente, estava no ar em que respiravam, tornando ele cada vez mais elétrico e inflamando os nervos.

— Sim, é minha, tudo é culpa minha, absolutamente tudo. E eu sei, sei que você está se coçando para dizer que se a Luna tivesse sido criada por você, ela seria completamente diferente.

— E talvez fosse. — disse não se contendo.

— Você já parou pensar que o problema não é ela, que o problema é você não a aceitar como ela é? Não aceitar que ela não seja uma cópia sua?

— Isso é um absurdo, Emma!

— Absurdo mesmo é...

Antes que Emma pudesse concluir a frase, uma batida suficientemente forte na porta fez com que a discussão fosse interrompida. Após se calarem, Mary entrou na sala de leitura.

— Vocês conseguem ouvir? — perguntou

E agora em silêncio, com apenas os seus corações a celerados batendo, puderam finalmente ouvir o que os seus ânimos exaltados as impediam.

— SOLTA!

— NÃO, EU QUERO JOGAR.

— MAS É MEU, SAI!

— NÃO É NÃO, EU TAVA AQUI PRIMEIRO. ME DEIXA JOGAR TAMBÉM!

— SOLTA ISSO!

— Acho que agora ouviram. Vocês sabem porque elas andam brigando tanto? Por causa de vocês! Elas ouviram vocês discutindo, porque se eu e o David conseguimos ouvir da cozinha, imaginem elas que estão bem aqui encima, e acabaram fazendo o mesmo, e isso porque se espelham nas mães delas. Se vocês querem que isso mude e que elas se entendam, vocês duas terão que mudar e se entender também. — Mary falou.

Era a primeira vez que intervia na situação da filha com Regina, e esperava ser última, não queria se envolver e acabar tornando as coisas piores ou ganhando a inimizade de Regina, já bastava o quão tensa as coisas tinham sido no primeiro ano. Estava ali apenas para dar a apoio a filha e as netas.

À contragosto, ouviam Mary, e sabiam que ela estava certa, queriam que as garotas se reconhecessem como irmãs, mas para isso algumas atitudes deveriam ser mudadas e tomadas.

De repente, vindo do andar de cima, ouviram o som de algo caindo e quebrando. Emma e Regina passaram por Mary como duas balas e dispararam correndo escada acima. Quando chegaram ao quarto, as culpabilizações começaram.

— Ela quebrou o meu Xbox, mãe! — Luna gritou se queixando a Emma.

— Ela não quis me deixar jogar também.

— Era meu! Mas agora você quebrou ele.

— Não, ele não era seu! Ele estava aqui para mim, porque eu cheguei primeiro, e foi você que puxou o controle da minha mão!

— Porque você não quis me devolver ele!

— Você roubou ele de mim, ele estava aqui para eu jogar, não para você.

— Você nem sabe jogar, só queria tirar ele de mim.

— Acabou a discussão, agora! — Regina disse séria.

— Mas ela quebrou o meu vídeo game, não foi minha culpa.

— Chega Luna, você não ouviu o que a sua mãe disse? Ela mandou parar, e quando a sua mãe fala, você ouve e obedece —  já que Regina falava tanto sobre Luna não vê-la ou respeitá-la como mãe, Emma decidiu que as coisas começariam a mudar a partir de agora, e se era sua culpa, era hora se começar a consertar algumas coisas.

Luna ia abrir a boca para continuar se defendendo e culpando a irmã, mas desistiu e baixou a cabeça sob o olhar severo de Emma.

— Não quero saber quem fez o que, vocês duas quebraram o aparelho, e se a Emma concordar comigo, as duas estão de castigo. — Regina disse pensando nas palavras de Mary e de Emma.

— Mas mamãe!

— Luíza! Você concorda, Emma?

— Concordo. Vocês duas vão juntar e pôr no lixo todos os pedaços do vídeo game que vocês quebraram. E depois do almoço, vocês vão resolver os exercícios que tiverem e vão estudar paras provas.

— E vão ficar uma semana sem televisão, tablet ou qualquer outro jogo. E sem livros que não sejam de leitura obrigatória da escola. — Regina acrescentou olhando para Luíza, que também baixou a cabeça.

— E Luna, quando eu for trabalhar, a sua mãe vai ter uma conversa muito séria com você.

— Mas eu já estou de castigo, mãe! — disse para Emma batendo o pé.

— E se continuar assim, aumento o castigo para duas semanas, vai querer?

— Não.

— Eu nunca tinha precisado deixar a Luíza de castigo. — Regina disse olhando para a grama.

Elas conversavam no jardim da frente enquanto Mary e David davam o almoço de Luna e Luíza.

— O Killian também nunca tinha ficado até eu nascer, e aposto que nem você tinha ficado antes da Zelena, irmãos brigam, isso é normal, você não precisa se culpar.

— Achei que você fosse deixar passar o assunto da escola.

— Te incomoda, é importante para você, então você pode conversar com ela a respeito disso. Aproveita e pergunta porque que ela não consegue ficar calada por um minuto. — disse por fim com um sorriso brando.

— Emma, o que eu falei sobre ela ser diferente se tivesse ficado... Se tudo isso não tivesse acontecido, não é verdade, você está certa, essa é a personalidade dela, e até mesmo quando ainda morávamos todas juntas, ela e a Luíza já eram diferentes. Nenhum inseto podia entrar em casa que a Luna já ia lá, queria pegar a todo custo, queria mexer nas patinhas, nas asas, já a Luíza, saía engatinhando o mais rápido que podia. Não quero muda-la, ela é perfeita do jeito que ela é, mas precisamos ensinar a ela que há momentos e momentos.

— Concordo, concordo com você. E aquilo que eu também disse sobre você não aceitar ela... Nós sabemos lidar muito bem com elas separadas. Por muito tempo fomos mães de filhas únicas, e agora precisamos aprender a lidar com elas juntas, e entender que desentendimentos acontecem, e que a culpa não é nossa, pelo menos não sempre, que brigas não são o fim do mundo, e que isso não quer dizer que elas não nos respeitam. São só crianças, quando se tornarem adolescentes piora.

— Não estou pronta para pensar nisso agora. — disse rindo.

— E para pensar sobre nós ou nessa madrugada, você está pronta?

— Emma...

— Não dá para fingir que nada aquilo aconteceu, você pode tentar, mas simplesmente não dá.

— O que não dá para fazer, é lidar com tudo isso de uma vez, as meninas, nós... — Regina sentia todas as suas barreiras caírem, se sentia desnuda, sem maquiagem e com todas as suas marcas a amostra de novo.

— É a primeira vez que você considera a existência de “nós”.

— Como você disse, não dá para fingir que aquilo não aconteceu, ou que eu não disse tudo aquilo.

— Eu sinto muito, sinto tanto... — Emma disse começado a se aproxima de Regina.

— Acho que já devo ir, vou ter uma reunião no Hotel Four Seasons Boston e já estou um pouco atrasada, mas já vou estar em casa quando você passar para deixar as meninas.

— Ok, tudo bem.

Fosse na forma figurada ou literal, Emma sentia que Regina sempre estava a empurrando para fora.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Save this chapter, ele vai ser importante para os acontecimentos do capítulo 20
Agora é com vocês, me contem o que acharam.
Obrigado por terem chegado até aqui,bjus grande e até a próxima



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Back to Home" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.