Cai exausta na cama, estava quebrada, não me lembrava de ter me sentido assim antes.
Logo peguei no sono, tive um sonho muito estranho com uma garota baixinha, de cabelos curtos e negros como a noite e olhos vermelhos como sangue em uma campina
cheia de flores secas. Vampira isso que a pequena garota era, e estava acompanhada de um exército de vampiros. Era incrível como aquela menina me lembrava Alice.
Acordei chorando, quando não estava com meus novos amigos, me sentia sozinha,
sozinha com o buraco que os Cullens haviam deixado em meu coração.
Estava pegando no sono novamente, quando me senti ser cutucada, levantei assustada e disposta a matar o infeliz que havia me acordado.
Vi Lucas parado em frente à janela, com uma cara assustadora, primeira vez que o via tão sério assim.
Ficamos nos encarando até que ele disse:
- Bella pegue umas roupas e me encontre na praia! Rápido.
Ainda estava sonolenta, ia perguntar o por que. Mas ele já havia partido.
Estava com um pressentimento de que algo ruim estava para acontecer.
Fiz como ele mandou, peguei minhas roupas, me transformei e corri para a praia,
Podia ouvir o pensamento de todos, e pelo jeito estavam aflitos, Violet era a mais aflita,
Apenas Sammy parecia realmente empolgada, não sei por que mais a empolgação dela me incomodou e de certa forma me encorajou.
Cheguei lá todos estavam a minha espera, eu não estava entendendo nada, Lucas começou a me explicar:
- Bella os vampiros recém criados invadiram a Flórida.
Entrei em pânico.
-Eles estão seguindo pela floresta, se continuarem nesse caminho nos encontraremos com eles na Campina. Continuava Sammy.
-Não sei bem quantos são, mas concerteza vamos matar todos.
Dizia ela com os olhinhos brilhando de alegria.
Foi ai que minha fixa caiu:
- Vamos ter que lutar? Pensei desesperada.
Sammy assentiu freneticamente.
Não sabia em que pensar, muito menos em como agir.
Lucas percebendo meu estado de pânico, disse-me apensa para deixar meus extintos me guiarem.
Começamos a correr, Lucas me deu passagem para ir à frente, mas ainda não me sentia pronta para liderar o bando.
Lucas corria na frente, eu na sua direita e Sammy na sua esquerda os outros corriam um pouco atrás.
Chegamos lá em poucos minutos, invadimos a campina e notamos a surpresa nos olhos vermelhos. Sammy não perdeu tempo e partiu para o ataque, ela era rápida parecia até uma maquina, destruía sem dó nada poderia para - lá.
Lucas também era rápido e bem mais forte que eu pensava. Os vampiros começaram a revidar o ataque surpresa e os outros do bando também partiram para a briga.
Violet estava encurralada com dois vampiros, que nem percebeu o terceiro que se aproximava sorrateiramente por suas costas, me surpreendi com a agilidade e a ferocidade que defendi minha amiga. Não era tão difícil como eu pensava que seria,
Eu e Violet partimos juntas para outro ataque. Mas o que mais me incomodava era que a imagem de Edward não saia da minha mente.
Escutei um grito estridente vindo do lado de Sammy, olhei na sua direção e me deparei com uma garota de cabelos negros, pele branca e olhos vermelhos. Parei no meio da Campina bruscamente, lembrando – me do meu sonho e não percebi o vampiro que se aproximava rapidamente de mim.
A cabeça da garota agora rolava entre as flores secas, Sammy corria ao meu encontro desesperada.
Só sai daquele transe quando ouvi o som de algo se quebrando e o urro de dor que veio de Lucas.
Olhei cheia de medo para o meu amigo como se esperasse pelo pior, Sammy logo tratou de me acalmar dizendo que foi só um braço quebrado, e que amanhã ele estaria novinho em folha. Já que nos curávamos rapidamente, olhei cheia de gratidão para o meu amigo afinal se não fosse por ele talvez agora estaria morta.
Scott foi até Lucas e o ajudou a se levantar.
Olhei em volta á minha volta os corpos os recém criados cobriam o chão da campina,
Parei olhando a cabeça da menina, como podia ser tão parecia com a do meu sonho, até parecia que eu estava vivenciando ele.
Eu e Sammy levamos Lucas para casa ele precisava repousar, os outros ficaram para fazer uma limpeza na Campina. 
Havíamos ganhado aquela batalha mais algo me dizia que aquela guerra ainda não havia acabado.