FEITOS UM PARA O OUTRO: Para Sempre escrita por Denise Reis


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Meu Deus!!! Preciso agradecer de coração a JanaMendes, AleRodriguez e Aline que também incluíram esta minha nova história na relação de suas FAVORITAS. Muitas emoções!!! Obrigada!!! Vi que outro leitor favoritou, mas não sei o nome, então, se você favoritou e eu não agradeci é porque o Nyah ainda não disponibilizou. Estou ansiosa para saber quem é!!! rsrsrs
Amadinhos(as), consegui concluir a revisão e estava muito ansiosa para que vocês lessem. A minha ansiedade continua, só que é para saber o que vocês acharam.
O nosso Jornalista/Escritor Bonitão tá apaixonado pela nossa linda e encantadora detetive e fica sonhando acordado com ela e até consegue vê-la no altar se casando com ele. kkk kkk Que fofo!!! Adoro isso!!!! Mas acho que essa minha ansiedade e a adrenalina vão diminuir e vou parar de falar muito, ok??
Bem, mas acho que todos já previram, ele está vindo com tudo e vai usar as armas que tem. Prepare-se, Beckett, porque você pode até andar armada, blá, blá, blá, mas o Castle tem armas mais poderosas e irresistíveis!!!! kkkk kkkk
Leiam o capítulo e me digam se gostaram... Ou se não gostaram... E se querem logo o próximo capítulo para saber mais acerca das fofocas das celebridades... SOCORRO!!!
Denise



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No primeiro dia em que a Detetive Kate Beckett viu o Jornalista Richard Castle nos corredores do Distrito, ela gelou e ficou morrendo de medo de sua reação ter sido percebida por ele. Respondeu com educação ao seu cumprimento, mas não entendeu o porquê da sua presença ali. “- Céus! O que é que esse 'deus grego' está fazendo por aqui?” – ela pensou e ao vê-lo, contudo preferiu não perguntar nada nem para ele nem para ninguém, pois não lhe dizia respeito. Com certeza até o final do dia ela saberia alguma coisa sobre isso porque alí as notícias circulavam com uma facilidade incrível, mas uma coisa, infelizmente, ela tinha quase certeza, seu rosto deve ter ficado vermelho assim que o viu.

Foram meses árduos onde Richard fizera grande investimento emocional. Estava tendo muito trabalho para conseguir quebrar a resistência da moça, pois ela era difícil de alcançar e não dava espaço para ele. Por isso, cada pequena barreira que ele quebrava, se sentia vitorioso.

Nos primeiros seis meses de trabalho do Castle no distrito ela se dirigia a ele apenas para retribuir seus cumprimentos ou para tratar de assuntos profissionais ou ainda para agradecer os chocolates e os ingressos de cortesia para lançamento de filmes ou teatro que ele gentilmente ofertava, mas mesmo assim, ela sempre o mantinha a distância, deixando nas entrelinhas que não queria nem aceitara sua amizade, mesmo que deixasse escapar um sorriso preso, quase tímido, no canto dos lábios. 

Para começar a presenteá-la com chocolates e ingressos a fim de mimá-la, foi preciso uma pesquisa. Como um excelente jornalista investigativo, Richard descobrira que Beckett, apesar de ter um corpo esbelto, era chocólatra e havia uma marca específica que ela amava, mas não podia comprar porque era importada e muito cara. Então, como forma de tentar quebrar ou mesmo fissurar a barreira que ela construíra entre eles, Castle entrava na sala dela uma vez por semana com a desculpa de entregar uma pequena caixa dos tais chocolates finos, envolto em laços de fita vermelha, acompanhada de um cartãozinho com duas ou três palavras gentis, sempre com elegância. Isso podia se dar nas manhãs das segundas feiras, que era o dia certo de ele comparecer ao distrito, como também podia fazer surpresas, ou seja, comparecia no meio da tarde durante qualquer dia da semana apenas para entregar o mimo pessoalmente nas mãos dela e lá ficava pouquíssimos minutos.

Como ele era o Âncora da melhor e maior emissora de TV do país e era muito conhecido e muito bem relacionado na mídia, ele sempre ganhava da própria emissora ou das produtoras, convites-cortesias para shows, peças de teatro e lançamentos de filmes e ainda recebia dos seus convidados artistas, os mesmos tipos de convites, portanto ele sempre ofertava a Beckett um par dos tais convites e a incentivava a ir com amigas.

Ela gostava das aparições dele na sua sala e esperava com ansiedade, mas disfarçava o quanto podia. Então, com o coração aos pulos, mas sem demonstrar, ela sempre aceitava e agradecia, mas ficava meio sem graça e não dava conversa.

Quando ele ganhava mais de dois pares de convites para o mesmo evento, ele ofertava um par para ela e ficava com o outro par, mas ia sozinho e todas as vezes ele a avistava por lá com uma amiga, e a mais frequente era a Médica Legista do Distrito, Dra. Lanie Parish. Ele as cumprimentava, trocavam duas ou três palavras, mas logo se afastava, deixando-as curiosas. Só que a cada encontro o tempo de conversa aumentava, mas ele que tomava a iniciativa de se afastar, mesmo que a conversa estivesse interessante.

Com o passar dos meses, todas as vezes em que Kate o via nos eventos, ela sempre agradecia, e o fazia novamente na semana seguinte quando o encontrava no distrito, fazendo um breve comentário positivo acerca do que assistira, seja da interpretação dos atores, seja do enredo ou até do clima que fizera na noite do evento e esses momentos de confraternização, inicialmente curtos, foram aumentando e aos poucos ela ia se desinibindo e assim ele aproveitava para conversar e mostrar para ela quem ele realmente era.

Os meses iam passando e Katherine já não o via apenas como uma celebridade, e sim como um homem simples, generoso e com boas intenções. Cada dia que passava a sensação era melhor. Ele era uma pessoa leve, espirituosa, descontraída que envolvia os colegas com sua simplicidade e simpatia em qualquer ambiente onde estivesse e tratava a todos de igual para igual. Assim, ela passou a se portar de forma mais maleável com relação a ele e já sorria mais receptiva e conversava sem tanta resistência e ele ficava atento a cada palavra, cada olhar e cada sorriso que ela dava, interpretando tais atitudes, mesmo que pequenas, como grandes chances, grandes vitórias e se via mais próximo de alcançar seu objetivo maior: se casar com a inteligente, linda e competente, Katherine Beckett.

 Richard também recebia muitos convites para festas noturnas relacionadas à emissora de TV e ainda frequentava os poucos encontros ou comemorações com o pessoal da delegacia e não deixava de participar dos passeios com sua mãe e sua filha e buscava compartilhar o máximo de refeições possíveis com elas. Procurava conciliar sua vida social de modo a não se afastar de nenhum grupo.

Como Castle era muito agradável e querido por todos da delegacia, ele era chamado para casamentos, aniversários e outras festas familiares dos colegas policiais, mas nunca podia ir aos encontros dos finais de tarde, denominados de happy hours, visto que ele apresentava o Jornal da noite. Já os jantares ele ia a quase todos, pois desde o início interagira com tanta naturalidade com o grupo que fora aceito imediatamente e por isso, quando ele falava que queria ir, os colegas marcavam para todos se encontrarem logo após o final do Jornal da noite que ele apresentava na TV.

Mesmo com o pequeno avanço no convívio entre Castle e Beckett, ele nunca deixara de surpreendê-la e continuou levando a cada cinco ou sete dias as tais caixinhas de chocolate ou convites-cortesias para shows/cinema/teatro. Continuava não tendo dia certo para levar tais mimos, pois queria ver a surpresa em seu rosto no momento da entrega. Às vezes ele dava uma passada na delegacia logo no início do expediente ou no meio da tarde, mesmo que não fosse o seu dia de comparecer, mas o fazia apenas para surpreendê-la.

Nesse meio tempo, Rick percebia que Kate já não tinha resistência a ele e até demonstrava certo interesse na sua pessoa. Apesar de perceber isso e também de já estarem convivendo harmoniosamente um com o outro na delegacia ela, até então, não abaixara completamente a guarda. Beckett continuava se mostrando reticente o suficiente para ele esperar pelo menos mais um pouco. Assim sendo, ele sentia que ainda não tinha espaço para convidá-la para sair, muito menos para se declarar, pois se o fizesse corria o risco de retroceder ou pior ainda, perdê-la para sempre.

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Não obstante estivesse apaixonado por ela, Castle não tinha vocação para ser monge, então resolveu dar uma pausa nas visitas à detetive. Usaria este tempo para fazer um balanço destas investidas em todos os sentidos. Refletiria, inclusive, se estava valendo à pena tanto investimento emocional por uma mulher que na maioria das vezes demonstrava que o via apenas como colega de trabalho, apesar dos sorrisos tensos e tímidos dela ao receber dele os chocolates e os convites e outras vezes flagrá-la olhando furtivamente para ele nas reuniões sociais com todos os colegas.

Neste meio tempo, Castle continuava a comparecer as festas das celebridades do cinema e da TV e sua presença sempre era registrada em belas fotos nas revistas de entretenimento de grande circulação. Por fim, foi visto repetidamente com uma mesma mulher e a notícia chegaria à Detetive Katherine Beckett como uma bomba.

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Às quinze horas Beckett saboreava seu café espumante especial e estava concentrada lendo o último Boletim Informativo Mensal do Distrito, produzido pela Assessoria de Imprensa, ou seja, por Richard Castle, quando seu celular toca. Ao consultar o identificador de chamadas do aparelho, a Detetive constatou que era a sua melhor amiga, Lanie Parish, Médica Legista do 12º Departamento de Polícia, então atendeu sorridente.

Como não tinham nenhum caso em curso, deduziu que a ligação era de cunho pessoal, então colocou de lado a leitura, apesar de estar maravilhada com o que lia, pois as matérias dele eram excelentes

— Olá, querida,  tudo bem com você?— Kate a cumprimentou.

— Ah, sim. Comigo está tudo bem, amiga, já com você... — Lanie foi irônica.

— Hãããnnn... Não entendi, Lanie.— Curiosa, Kate retrucou sem saber do que a amiga falava. — Esclareça aí, por favor, amiga, porque não entendi mesmo.

— Ah, tá. Então eu te conto.

— Pode falar. O distrito está quieto. Aqui está um silêncio que até incomodaria se eu não estivesse entretida na leitura do novo Boletim Informativo Mensal elaborado pela Assessoria de Imprensa. — Katherine riu — Graças a Deus não temos nenhum caso de homicídio para resolver. Aproveitei o paradeiro para me atualizar dos acontecimentos do distrito, mas nada de urgente. Então, amiga, diz aí o que você quer falar comigo.

— Ah, quer dizer que você está lendo as matérias do Jornalista Bonitão, é?

— Lanie, você não me telefonou para me provocar e insistir no seu assunto preferido, né, ou seja, “Eu e o Jornalista Bonitão”... Aliás, eu nunca mais o vi. Acho que ele sumiu, pelo menos não está aparecendo por...

— Querida...  – a médica legista tentou interromper, mas a detetive ainda não tinha terminado de falar.

— Lanie, querida, se você ligou só para isso, acho melhor parar. Mas se quiser falar sobre outras coisas, que seja, até porque não temos mesmo nenhum caso em curso para resolver.

— Eu sei que não temos nenhum caso de homicídio para resolver.— a médica sorriu — Graças a Deus mesmo! A minha Bancada para necropsia está vazia, limpa e brilhando. Então, já que não estamos fazendo nada, vamos nos encontrar agora na “Cafeteria Hot & Cold”, bem em frente ao Distrito.

— Lanie, você tem noção do que você está me propondo? Amiga, você já consultou o relógio agora? Estamos em horário de expediente... E mesmo assim, eu almocei tarde e não estou com fome.

— Kate, eu não estou te convidando para almoçar ou fazer lanche, eu quero conversar... Aliás, eu quero te mostrar uma coisa, ou melhor, eu quero te mostrar uma fotografia... Uma só não... Quero te mostrar algumas fotografias e puxar sua orelha. — a médica foi firme.

— Puxar minha orelha? Ainda não entendi, Lanie. Mas se você quer me mostrar uma fotografia e se é assim tão urgente, envie a foto pelo WhatsApp. Fácil, né? – Kate riu.

— Não! – Lanie negou com veemência.— Eu quero te mostrar a foto e puxar sua orelha pessoalmente. Mas não quero que seja aí na sua sala ou aqui na minha. Nada de local de trabalho. Vamos, amiga.

— Não posso. Estou ocupada. – Kate recusou.

— Ocupada com o que, mesmo, eihm, se você acabou de me dizer que o Distrito está sem movimento. A não ser que queira ficar aí entretida na leitura do Jornalista Bonitão ou mesmo ficar babando a fotografia dele no final da primeira página da edição do Boletim e desenhando corações com flechas e escrevendo ao lado “Kate e Rick” ou “I love you”.Lanie caçoava e gargalhava do outro lado da linha.

— Você não toma juízo, né, amiga? Sempre fazendo gracinhas. – Kate a repreendeu, mas engoliu em seco, pois a amiga havia adivinhado exatamente o que ela estava fazendo e antes que o assunto rendesse, ela resolveu aceitar o convite e sair para conversar, até porque ficou curiosa para saber o assunto tão importante que fizera a amiga telefonar no meio da tarde — Ok! Ok! Estou indo, mas se você estiver me fazendo sair daqui para você falar besteira, Lanie, não sei o que eu vou fazer com você.

— Vou arriscar, amiga. — Kate ouviu Lanie fazer este comentário ácido antes da ligação telefônica foi desfeita.

Beckett até conseguiu rir do comentário, pois a amiga era muito divertida.

 

 

continua...


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Notas finais do capítulo

PROMETO que esta minha ansiedade e adrenalina vão se acalmar, ok???
Vou parar de pedir comentários, tomar chá de camomila e diminuir meu ritmo.
Lógico que amo o retorno dos leitores e amo ler e responder aos comentários, mas vou deixar vocês respirarem, ok??? kkkk kkkk kkk
Beijinhossssss
Ah, uma observação: Eu mesma redigi o Boletim Informativo, recolhendo notícias avulsas pela internet, mas a biografia do Castle foi eu quem fiz.
IMAGENS DO CAPÍTULO
https://n1.picjoke.org/useroutputs/3324/2019-08-26/1-pt-438977a9c92e7f59d63768c5a4859ea9.jpg
Boletim Informativo: https://n1.picjoke.org/useroutputs/3324/2019-08-26/1-pt-030ba76b5a49aa4ba37e9667fe3c292d.jpg



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