FEITOS UM PARA O OUTRO: Para Sempre escrita por Denise Reis


Capítulo 47
Capítulo 47




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Kate já estava com trinta semanas de gestação e o processo de adoção de Alexis não podia prosseguir porque Meredith ainda não fora encontrada.

Jim e Johanna Beckett avisaram a Kate e ao Castle que eles iriam requerer na Justiça que o Juiz tomasse uma providência, pois a Meredith não estava sendo localizada.

 

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Ela estava no trabalho quando a diretora da escola dos seus filhos lhe telefona. Após se identificarem e se cumprimentarem rapidamente, a Diretora, com voz tensa, avisa— Kate, eu não está conseguindo falar com o Sr. Castle, mas como nós duas somos amigas desde meninas e seu nome também está como pessoa autorizada para pegar a Alexis aqui na escola, até porque, como minha amiga, sei que vocês se casaram... Aliás, eu até fui ao seu casamento... Sei também acerca do processo da adoção da Alexis...

— Você está me escondendo algo, amiga. – Kate se sentiu gelar, pois desconfiou do pior...

— Kate, eu estou preocupada. Não estou conseguindo falar com o seu marido.

— Amiga, você já me falou isso... Fale algo novo e fale logo, pelo amor de Deus! O que aconteceu com meus filhos?

— Kate, eu retornei agora de uma reunião importante, onde eu estava incomunicável e minha Secretária me informou que você veio pegar Alexis logo no início da manhã, às dez horas e eu achei muito estranho, pois você não interromperia a aula de sua filha. Imediatamente eu fui à sala do Gustavo e ele estava lá. Então eu gelei! Porque você pegaria a Alexis e não pegaria o Gustavo? Vi que tinha algo estranho. Como você está grávida, eu não queria te preocupar, então telefonei para o seu marido, mas não consigo falar com ele. – A Diretora falava rápido, não dando oportunidade para Kate interrompê-la.

— Eu não fiz isso... – Kate afirmou— Eu não fui ao colégio pegar a Alexis. Eu a deixei aí juntamente com o Gustavo logo cedo, no horário normal. – Kate ficou aflita com a notícia e rapidamente consultou seu relógio de pulso — Amiga, são onze horas da manhã e eu não saí do distrito ainda hoje. Também não foi o meu marido porque neste horário ele está realmente incomunicável na reunião de pauta da emissora de TV. Pelo amor de Deus, onde está a minha filha!? – Kate estava nervosa...

Kate fica pensativa e com o costume de investigar casos policiais, ela logo liga os fatos... processo de adoção... Justiça... Convocação da Meredith... Lembrou também que sua mãe avisara que a Justiça não conseguira localizar a Meredith... Lembrou também que a imprensa noticiou tudo sobre o seu casamento, inclusive sobre sua gravidez, lua de mel...

Muito rapidamente, Kate se lembra do lugar onde Alexis gosta de ir...

Kate agradece a sua amiga pela ligação e pede que pelo amor de Deus, mantenha o Gustavo na escola e não o entregue a ninguém.

Kate pega seu telefone celular e liga para a emissora, se identifica e informa que é um assunto urgente de família e manda interromper a reunião do marido. Assim que o marido atende a ligação, Kate conta tudo para ele e combinam de se encontrar no local sugerido por Kate.

Como policial experiente, antes mesmo de sair do seu distrito, Kate faz contato com a Divisão Anti-Sequestro, avisa também a Delegacia de Menores e ainda avisou Johanna e Jim sobre tudo que estava acontecendo e todas as hipóteses que se passavam por sua cabeça e o casal de advogados, por sua vez, fizeram contato com o Juizado de menores.

O Juizado de Menores avisou que iriam ao local e que tomariam providências severas, mas também orientaram como melhor proceder neste caso específico.

Jim também telefonou para a Vara onde tramitava o processo de adoção da Alexis e falou diretamente com a pessoa responsável pelo Cartório e contou tudo o que se passava e as providências que já haviam sido tomadas.

Com o apoio e a presença de todos esses Órgãos, inclusive muitos policiais convocados por Katherine, ela, se dirige ao local onde imaginava que Alexis estaria com Meredith.

Todas essas pessoas não só serviriam para apoio jurídico como também seriam testemunhas do que estaria por vir, caso sua intuição estivesse certa.

Kate reconheceu que não estava em condição de ir dirigindo. Solicitou uma viatura para leva-la ao local que, graças a Deus, ela acertara... Ela avistou Alexis e a Meredith... Assim que Kate vê a filha sã e salva, conseguiu respirar aliviada.

Kate chegou ao local no mesmo momento do marido e este se adiantou para ir falar com as duas, mas foi impedido pela esposa. — Castle, eu fui orientada para não passar daqui. Devemos ficar escondidos.

— Mas Kate...

— Você vai me ouvir, Castle. Pelo amor de Deus. Não saia daqui. – ela o segurou com energia, mas era por amor e logo depois ela suavizou a voz — Meu amor, a Meredith não pode saber que estamos aqui. Se ela nos vir, poderá fazer algo de ruim com a nossa filha.

Kate era acostumada a fazer capturas terríveis e perigosíssimas, contudo, aquela diligência era com sua filha, o amor de sua vida e isso afetava e muito seu emocional.

Kate passou a mão pela barriga saliente e isso chamou a atenção do marido — Kate, você está bem? As gêmeas... – ele a abraçou preocupado.

— Eu estou bem, Castle. Elas mexeram... Estão chutando... Acho que meu medo e minha ansiedade estão atingindo as duas...  Hey, filinhas – Kate falava com as bebezinhas — Mamãe está bem e sua irmã também, ok? Fiquem direitinhas, meus amores!!

Castle a abraçou, acariciou também a barriga da esposa e logo depois, ainda escondidos, ficaram olhando na direção da Alexis e da Meredith.

Flagram Meredith segurando Alexis à força e a menina tentando se desvencilhar da mãe. Aquela cena encheu Kate e Castle de raiva, mas eles se mantiveram firmes.

Tanto o Juiz de Menores quanto o Juiz da Vara onde andava o processo de adoção da Alexis, orientaram previamente a todos que se não houvesse risco de vida da criança, que todos deveriam ficar escondidos, vendo e ouvindo tudo o que pudessem, para que servisse de prova favorável no processo.

Na verdade, Meredith não expunha Alexis a nenhum risco físico. A moça não portava nenhum tipo de arma. Ela gritava para a menina que era a mãe dela.

— Eu sou sua mãe e você tem que ficar comigo.

— Eu não te conheço. Você não é minha mãe – Alexis retrucava em alto e bom tom. A garota aparentava estar forte e falava firme e sem chorar. — Você não é minha mãe! – ela repetiu com bravura — Minha mãe é Katherine Beckett Castle.

— Nada disso, Alexis. Eu que sou a sua mãe. Você saiu daqui. – Meredith tocava sua própria barriga – Você ficou aqui por nove longos meses.

— E daí que eu fiquei aí por nove meses? – a menina replicou com desembaraço — Eu fiquei aí por nove meses, mas depois que eu saí você não ficou comigo nem por nove dias. Eu nunca te via antes. Você não sabe nada de mim. Você não sabe se eu gosto dormir de luz acesa ou apagada. Você não sabe se eu já quebrei o braço ou a perna... Se eu tenho cicatrizes na testa, no braço ou em outra parte do corpo. Você não sabe se eu durmo rápido ou se dou trabalho para dormir. Você não sabe se eu já tive pesadelos... Você não sabe reconhecer a minha letra... Aliás, você nem sabe se eu sei ler e escrever. Você não sabe qual a música e qual o filme que eu mais gosto; qual a roupa que eu mais gosto; não sabe se eu gosto de short ou de saia; não sabe qual a minha cor favorita; você não sabe se eu sei tocar algum instrumento musical... Se eu sei cantar... Se eu sei assobiar; você também não sabe se eu estive doente, se tive febre, se fui para o hospital... Você sabe de algo assim? Não! Não sabe. Acho até que só soube o nome da minha escola porque procurou na internet para poder me roubar de meu pai e da minha mãe.

— Aquela mulher não é sua mãe.

— Ah, “aquela mulher”, como você está falando, é minha mãe, sim. “Aquela mulher”, como você está falando, ela sabe tudo isso que você não sabe. “Aquela mulher”... Ela me abraça e me enche de beijo quando eu estou tendo pesadelo e não deixa nem mesmo uma mosca encostar em mim para atrapalhar meu sono. “Aquela mulher”, como você se refere a ela, me faz rir, faz graça comigo, ela dança comigo, fazemos palhaçadas juntas, fazemos peraltices como toda mãe faz com suas filhas; eu e ela temos dias de meninas... Sim, temos dias de mãe e filha e ela não precisa comprar nada para mim, basta segurar minha mão, me abraçar, me beijar e me levar para passear no parque. “Aquela mulher”, como você fala, ela faz curativo quando eu caio e me machuco e se eu preciso, ela me leva para o médico e para o hospital; “Aquela mulher”, ela me ajuda e me orienta na hora em que eu vou tomar banho, lavar e pentear meus cabelos. Ela faz tranças e me põe laços de fitas. “Aquela mulher” sabe a minha cor favorita, sabe o nome do meu personagem preferido no desenho animado, no filme e também lê comigo os meus livros favoritos. Ela sabe o nome das minhas amiguinhas e dos meus amiguinhos. Eu vou te contar uma coisa: Eu vi o Guga fazer o tal exame do DNA onde ficamos sabendo que o meu pai é o pai dele... Meu pai e minha mãe me contaram tudo. Antes do resultado do exame, eles nos ensinou uma palavra que eu e Guga não conhecíamos: “compatibilidade”. Ele contou para mim e para o Guga e nós entendemos tudo e não ficamos assustados ou preocupados. Pelo contrário, ficamos muito felizes com o resultado e mesmo se o resultado fosse negativo, a gente não ia se incomodar, sabe por que? Porque o Guga e meu pai se amam e ainda seriam pai e filho mesmo se não desse certo o tal exame do DNA. Mas eu não preciso fazer esse tal exame para saber que “aquela mulher” é minha mãe, porque eu sei que o exame vai dar negativo, no entanto, se fizer o teste do coração, Meredith – Alexis bateu forte no próprio peito—, vamos constatar que o coração dela é completamente compatível com o meu, independentemente de o sangue dela ser igual ou diferente, ou seja, “aquela mulher” é minha mãe, sim. Então, nem adianta pedir o tal exame de DNA para provar que você é minha mãe, porque para mim, o que importa é o coração... Não o coração do sangue, mas o coração do amor que ela tem por mim e eu tenho por ela e isso, nunca existiu entre eu e você. Eu nunca te vi. E seria ótimo, para falar a verdade, que você nunca mais aparecesse novamente. Eu sou corajosa, determinada e muito valente, mas ainda sou uma criança. Então, como eu sou criança e não sei andar sozinha, você pode, por favor, me levar de volta para a minha escola ou, se você não tiver tempo, me leve para qualquer lugar que eu telefono para minha mãe para ela vim me buscar. Eu tenho certeza que tanto ela quanto o meu pai vão largar tudo o que estão fazendo para me buscar. Sabe porque, Meredith, porque uma mãe e um pai fazem isso. E sabe o que é isso? O nome disso é amor.

— E como é que você vai ligar para aquela mulher? Você é uma fedelha...

— Eu tenho o telefone “daquela mulher”, porque “aquela mulher”, como você se refere a ela, é minha mãe. Toda filha sabe decorado o telefone da mãe. E eu também tenho decorado o telefone do meu pai. E se você tem pelo menos um pinguinho de respeito a minha vida, não me abandone novamente até chegar um adulto respeitador capaz de tomar conta de mim até meus pais me encontrarem.

— E se eu prometer que vou te levar para viajar e te mostrar o mundo todo? Vamos passear muito...

— Nenhum lugar do mundo será bom sem minha mãe e sem o meu pai.

— Mas você só a conhece há menos de dois anos...

— Quando eu vi a minha mãe pela primeira vez, eu vi nos olhos dela uma luz que eu nunca tinha visto e quando ela me fez um carinho no meu rosto e nos meus cabelos, eu me senti aquecida e quando ela falou comigo, eu senti paz e daquele dia em diante eu nunca mais quis me separar dela. – Alexis neste momento já chorava— Eu ficava ansiando o dia em que eu iria revê-la. Então, se isso tudo não quer dizer nada para você, para mim, quer dizer tudo. Isso é amor. Eu amo a minha mãe e ela me ama.

Kate ouvia e assistia a tudo chorando. Ela já estava sentada no chão apoiada pelo marido. A emoção tomava conta do casal.

Meredith continuava atacando psicologicamente a garotinha— Você é uma criança tola. Uma chorona! Uma menina patética metida a gente grande! – Meredith levantou-se e deu as costas para Alexis e já começava a andar para abandoná-la, mais uma vez.

— Pode ir. – Alexis respirou fundo e parou de chorar. Ela olhou para o lado e viu que ali havia algumas mães com crianças — Eu vou procurar algumas daquelas mães e pedir para telefonar para a minha mãe e para o meu pai. Pode ir. Adeus! E não volte nunca mais.

Quando Meredith se afastava, os policiais chegaram perto dela e a prenderam e Alexis assistiu a tudo e percebeu que havia mais gente. A garotinha continuava assustada e ao olhar em volta percebeu que foram aparecendo mais a mais policiais, até que no meio de tantas pessoas, ela identificou Kate e, sem pestanejar correu até ela que, àquela altura, também já corria na direção da filha. O encontro das duas foi emocionante e comoveu a todos os presentes.

Kate se abaixou para abraçar a filha.

— Meu amor! – Kate chorava e abraçou forte a filha, mas tentava ao máximo passar segurança, conforto e amor — A mamãe está aqui, querida. Ninguém nunca vai tirar você de mim. Eu e o seu pai nunca vamos deixar ninguém te fazer mal, meu amor.

— Mamãe! Eu tive tanto medo de nunca mais te ver. – A garota tremia dos pés a cabeça. Alexis chorava e batia o queixo e agarrava forte o pescoço de Kate.

Castle se aproximou e tentou carregar a filha, mas a menina não se soltava da mãe.

— Filha, seu pai quer te abraçar também, meu amor— Kate se levantou e carregou a menina, mas Castle a ajudou a dividir o peso.

Martha, Johanna e Jim também assistiam a cena e estavam emocionados e não imaginavam, jamais, que uma mulher que gerara uma criança, fosse capaz de tamanha desumanidade com a mesma.

Os funcionários do juizado de menores, juntamente com a Psicóloga Forense que acompanhava processo, presenciaram a cena.

Enquanto a comoção e o amor tomava conta de Alexis, Kate e Castle, a raiva e a inveja estava estacionada no coração e na mente da Meredith e isso não passou despercebido em nenhuma das pessoas que presenciaram a cena.

Tanto as pessoas que trabalhavam no Juizado de Menores, quanto as pessoas da Justiça que cuidavam do processo de adoção da Alexis presenciaram e registraram cada gesto e cada palavra dita por Alexis e por Meredith, fato também que foi guardado na memória das mães e dos pais de crianças que frequentavam a praça naquela dia, inclusive a família de Alexis e os policiais que acompanhavam Kate na diligência.

— Que circo! Que cena patética! – Meredith disse entredentes e começou a sorrir com total descaso e até menosprezo diante do que via.

 

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Já no Fórum, durante o interrogatório de Meredith, a Justiça ficou sabendo que ela comprou as revistas onde foram publicados o casamento do ex marido com a Capitã e também assistiu a reportagens nos programas de fofoca. Os votos e juras de amor trocados por Richard e Katherine durante o casamento foram publicados na íntegra e isso desencadeou toda a raiva na Meredith e ela sentiu muita inveja e viu que ali estava uma grande oportunidade para tirar dinheiro do ex marido.

Realmente, como Richard Castle é uma celebridade, o casamento dele saiu em todas as revistas, tanto as sérias quanto aquelas de fofocas sensacionalistas e os votos dos noivos foram transcritos. Isso foi o que gerou a inveja de Meredith que viu aí um meio de obter ganho financeiro ao tentar ficar com a filha. Ela confessou que nunca pensou em ficar com a menina para sempre, mas pensou que conseguiria ganhar a confiança dela e depois trocaria por dinheiro, mas seu plano foi por água abaixo, pois não contava com o amor da menina por Katherine.

O que ela também não contava é que Alexis estudava na mesma na escola do Gustavo e que a Diretora era amiga de infância de Kate, que estava autorizada por Richard Castle, como mãe em processo de adoção.

O fato da Meredith ter sequestrado a garota foi o ponto culminante para o encerramento, com êxito, do processo de adoção de Alexis por Kate, Outra situação determinante para o sucesso da adoção foi o pronunciamento espontâneo de Alexis, na praça, em alto e bom tom, no momento em que reagiu ao ataque psicológico de sua mãe biológica contra Kate. A garota provou que recebia o melhor tratamento de Kate, onde o amor e respeito eram prioridades.

Funcionários da Vara que presenciaram a ocorrência, gravaram as cenas com seus celulares e as falas das duas foram ouvidas claramente e serviram de prova cabal em favor da adoção.

Meredith que já não tinha a guarda da menor, continuaria a ser mãe biológica da garota, contudo, perdeu definitivamente o direito legal de ser mãe de Alexis em favor de Katherine Beckett Castle que, a partir daquela data, passaria a ser legalmente sua mãe, dividindo a guarda igualmente com Richard Castle, seu marido e pai biológico da menor.

O nome da menor passou a ser Alexis Beckett Castle.

Muitas mães das crianças que presenciaram a tal cena, se ofereceram para testemunhar contra Meredith. O depoimento da Psicóloga Forense arrematou o caso, indicando que a mãe biológica não tinha condições psicológicas nem mesmo para visitar a menor, muito menos para portar o nome de mãe, cabendo tal responsabilidade ser única e exclusivamente de Katherine Beckett Castle, a quem a menor tinha amizade, respeito, confiança e nutria infinito amor.

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Castle ficou muito mal depois de tudo isso, pois ele se julgou um homem péssimo por ter se interessado por uma mulher como Meredith a ponto de lhe fazer um filho, mas Kate o reanimou e disse que ele deveria tirar daquela experiência somente a parte boa, que foi o fato de ele impedir o aborto e depois ter expulsado Meredith da vida deles e ter ficado com a guarda da Alexis, tê-la criado com muito amor e dignidade.

 Kate conseguiu elevar o ânimo do marido. Deu tudo certo.

 A opinião de Kate foi a prova vida de que Castle fizera um trabalho perfeito, com a ajuda importantíssima de Martha.

Após ele aceitar o posicionamento de Kate, ele disse que grande parte também se devia ao infinito amor que Kate dera à filha, sem cobrar nada em troca.


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