FEITOS UM PARA O OUTRO: Para Sempre escrita por Denise Reis


Capítulo 37
Capítulo 37




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Segurando a pequenina sacola plástica da farmácia contendo as quatro embalagens de teste de gravidez, Kate entrou no quarto de mãos dadas com o Castle.

Com o coração acelerado. Ela estacou no meio do quarto, se posicionou de frente a ele e, aflita levantou as vistas até encontrar o olhar meigo, apaixonado, amoroso e muito seguro dele. Receber aquele olhar era uma carga deliciosa de conforto e estímulo que ela precisava naquele momento, no entanto, ela estava temerosa.

— Ah, Rick, eu estou com tanto medo. – ela falava bem baixinho em tom de lamento, indicando pânico.

Ele a puxou para um abraço apertado a fim de dar força para ela não esmorecer— Hey, amor, coragem! Estou aqui do seu lado e não vou deixar nada te magoar, nem mesmo pensamentos derrotistas que estejam querendo entrar na sua cabeça. Estamos juntos!

— E se o exame der negativo?

Sendo muito maior do que o quarto da Alexis, o quarto deles também tinha um local com sofás e poltronas. Castle se afastou e a puxou para se sentarem juntos no sofá e de forma bem amorosa ele recapitulou— Amor da minha vida, eu já te disse todas as hipóteses desde o “negativo” ao “positivo” e eu sei que isso está martelando na sua cabeça. Hey, ânimo!

— É... Você está certo... – Kate olhou para as quatro embalagens— eu não sei como usar...

— Eu também nunca usei... — ele fez graça e atingiu o objetivo que foi fazê-la sorrir e ele respirou aliviado ao vê-la mais leve— Ok! Vamos ler o “modo de usar” de cada um... Talvez até sejam parecidos... A moça lá da farmácia me disse que estas são as melhores marcas de teste.

Abriram as embalagens, uma por vez, e iam lendo as observações para o uso.

Kate entrou sozinha no banheiro e fechou a porta atrás de si. Só que antes do tempo estipulado nas embalagens dos testes, ela sai com cara de quem pede socorro e Castle, conhecendo-a, vai ao encontro dela e a abraça — O que foi, amor? Não conseguiu fazer o teste?

— Não, eu consegui fazer... – Kate esclareceu— Os quatro bastões... Os palinetes, sei lá o nome daquelas coisas, estão lá enfileirados na bancada da pia do banheiro... Só não consigo é esperar lá dentro sozinha e muito menos olhar o resultado. É muita angústia.

— Estamos juntos nisso, você sabe, não é? – ela fez que “sim” com a cabeça e o olhou apreensiva. Neste momento Rick fitou seu relógio de pulso e constatou que já havia chegado o momento de conferir os testes de gravidez— Você vai olhar sozinha, eu vou sozinho ou vamos juntos? – ele indagou.— Que tal irmos juntos, eihm? – ele nem mesmo esperou resposta e a puxou de forma amorosa até o banheiro.

Ansioso, Castle pegou o primeiro teste e ao conferir com as orientações da caixinha não conseguiu reprimir sua emoção e carregou Kate e a girou pelo espaçoso banheiro— Positivo, amor. Positivo! Deus do céu! – ele a devolveu ao chão e deu milhões de selinhos pelo rosto dela— Vamos ser pais novamente. – ele já falava alto, não por grosseria, mas de pura felicidade.

Kate estava mais temerosa— Castle, esse é só o primeiro... Ainda tem mais três testes.

Nada seria capaz de tirar a alegria daquele momento especial na vida do Castle e ele queria passar isso para Kate— Amor, um teste positivo já é o bastante. Mas tudo bem, vamos ver os outros. – De forma teatral e divertida ele foi numerando um a um os restantes dos resultados...— Segundo teste: “positivo”... Terceiro teste: esse não funcionou... Não entendi o que está aparecendo no visor... Essa marca não presta – ele fez graça— Quarto teste: “positivo”, então, amor, estamos grávidos! Vamos guardar estes testes e expor no primeiro álbum de fotos do bebê. Aliás, vamos fazer um álbum de gravidez.

Apesar de mais sorridente, Kate ainda estava pessimista— Amor, que tal primeiro fazermos um exame de sangue em uma clínica especializada, eihm? Vamos agora... A gente deixa as crianças com a Martha. Acho que ela não tem programação noturna e se tiver, a gente deixa com meus pais ou, em último caso, levamos a Alexis e o Gustavo conosco. Eles sabem se comportar bem em qualquer lugar e como ainda é cedo, eles não vão dormir lá... Aliás, podemos deixar para fazer amanhã.

— Katherine Beckett, amor da minha vida, permita-se ficar alegre. – Castle segurou a cabeça dela com as duas mãos, e, com os polegares acariciava suas faces de forma doce— Você está grávida! Você está grávida! Bote isso na sua cabeça, amor. Grávida!

— Rick, eu fiz exames há um pouco mais de cinco anos e o resultado foi outro.

— Mas você engravidou do Gustavo.

— Sim, mas é porque o médico me disse que eu tinha o restinho de chance...

— Veja bem. Eu não vou me contagiar com esse seu medo, muito pelo contrário, meu amor, eu quero contagiar você com a minha felicidade e alegria. Então, já que você precisa de exames, vamos a eles, mas antes eu vou querer dar uma olhadinha neste tal exame que você fez há um pouco mais de cinco anos. – ele recebeu um olhar amedrontado da noiva — Sim, Kate, e não me olhe assim assustada. Eu quero ver mesmo... Aquele lá, o tal exame que indicou que você estava com infertilidade precoce... Seja lá o nome difícil que o médico disse... Em latim ou grego... Não sou médico e não entendo de nomes complicados... Entendo de “positivo” e “negativo”... – ele riu e ela sorriu do jeito leve e amoroso com que ele falava com ela — Você ainda o tem, amor? Você o guardou?

Com a feição mais leve diante do modo afetuoso e carinhoso que ele lidava com ela, Kate até demonstrou estar feliz e passou os braços pelo pescoço dele, levantou o rosto e sorriu — Você é a única pessoa no mundo que consegue lidar comigo e levantar meu ânimo sem brigar ou sem me humilhar e eu te amo. Não conseguiria passar por isso sem você. – Kate distribuiu uma série de selinhos no rosto e nos lábios dele— Quanto ao tal exame, amor – ela apertou os lábios indicando preocupação—, não sei se vou conseguiu localizar depois desta mudança do meu apartamento para o loft.

— Claro que vai conseguir localizar, meu amor. Uma perguntinha: Você o jogou fora?

— Não!

— Segunda perguntinha: Na triagem da arrumação para a mudança, você o deixou lá no apartamento ou o trouxe para o loft?

— Eu o trouxe.

— Você sabe, adoro fazer perguntas... Entrevistar é comigo mesmo... – eles riram— Terceira perguntinha: Qual o local aqui no loft que você destinou a seus documentos e exames?

Ao ouvir atentamente as perguntas do noivo, Kate arqueou a sobrancelhas e, sem responder nada, se soltou dele e caminhou na direção do closet e retornou em menos de três minutos com um envelope grande, tamanho A4, nas mãos. Era um envelope em vários tons de azul sem identificação do paciente. Havia somente o logotipo verde de um laboratório de análises clínicas e de exames de imagens. Juntos se sentaram no sofá.

Vendo que ela mantinha o envelope no colo, sem fazer menção de abri-lo, ele, como sempre muito amoroso, a questiona— Posso abrir e dar uma olhada no exame ou você mesma o faz, amor?

— Você pode olhar. – ela o autorizou e logo passou o envelope para as mãos dele.

Sem esperar mais um segundo, ele retirou do envelope um classificador, tipo brochura, confeccionado com papel cartonado, cuja parte externa era lustrosa, parecendo papel fotográfico. Dentro desta pasta estavam encartadas aproximadamente vinte folhas de exames e, mostrando-se ainda um pouco tensa, Kate tenta folhear, mas é suavemente impedida pelo Castle, mas ela contesta e explica— Eu quero te mostrar a página onde tem o resultado. Tem mais de cinco anos que eu vi este exame, Rick, mas eu me lembro...

— Um momentinho, amor. Só um pouquinho... Depois você me mostra. É que antes de ver o resultado eu preciso ver um detalhe crucial. – com a testa franzida indicando que não entendia o que o Castle dizia, Kate solta a pasta, deixando-a com ele e fica a espera do que ele queria averiguar e muito rapidamente ele volta a manusear a encadernação, indo para a primeira folha e ali analisa por alguns segundos e logo vai passando, folha por folha, fazendo a mesma análise. Ao final, ele levanta as vistas, aperta os lábios e, muito emocionado, não conseguia nem queria disfarçar a emoção, muito menos reter as lágrimas que escorriam por suas faces e isso deixou Kate ainda mais aflita, pois não sabia se aquilo era sinal de tristeza ou alegria.

— Rick...

— Kate, estes exames não são seus...

— Ãããhhnn! – ela estava perplexa!

— Estes exames não são seus, amor. Não são seus! – ele repete e já consegue se conter, até porque precisava provar a ela o que ele falara — Veja bem, o cabeçalho de todos estes exames estão borrados... É... Isso mesmo, a impressão foi muito mal feita... Talvez defeito na impressora... Mas, apesar do borrão, o nome da paciente dá para ver perfeitamente que não é Katherine Beckett e sim, Katherine Becker e dentre outras inconsistências, estão aqui, olha – ele indicou e começou a ler em voz alta os espaços onde constavam dados que provavam a inconsistências que ele indicou — “idade da paciente: 56 anos” e “altura da paciente: 1,65m” e “profissão da paciente: Arquiteta”. – Estas informações deixaram Kate boquiaberta.

Kate olhava para o noivo como se não estivesse acreditando no que vira — Deus! Eu passei dias terríveis olhando estes exames e até hoje nunca me atentei para olhar estas informações, que, com certeza, são as mais importantes e as primeiras que eu deveria ter visto. – Kate abre o exame na primeira página e fica mirando o cabeçalho principal— Tem ainda outros dados que não tem nada que ver comigo... Endereço, número de documento de identidade, e outras coisas... – aflita, ela encara o noivo— Mas como esse Laboratório...

— Era a pergunta que eu iria te fazer, Kate. Como foi que o laboratório te entregou o exame desta Katherine Becker ao invés de te entregar o seu? E essa mulher!! Deus! Se essa paciente também não notou o equívoco no exame dela, como ela deve ter penado... É, ela não deve ter notado, senão teria retornado ao laboratório e ao ver o seu nome no exame dela, o pessoal do laboratório te telefonaria para fazer a troca dos exames... Mas o pior... Aliás, nem sei o que é o pior... Kate, a sua médica não atentou para isso, que, certamente, seria a primeira coisa que ela deveria ter feito. Você ainda vai nela? Você tem que falar com ela, Kate.

— No dia em que eu fui levar este exame ela me avisou que ia se aposentar e ficaria viajando pelo mundo com o marido. Eu não tenho mais contato com ela desde aquele período.

— E em Londres, Kate? Eles fizeram exames em você... Claro que sim, não é? E depois do parto, você não tem feito seus exames anuais periódicos?

Com a fisionomia de quem tinha feito uma peraltice, ela confessou— Eu não falei em Londres acerca deste exame, e eu fui bem clara que eu queria engravidar, independente do que estivesse acontecendo comigo e que eles me contassem apenas coisas boas. Então, depois de todos os exames, que eu não quis ver nenhum, acredite, a clínica de fertilização focou apenas em encontrar óvulos saudáveis. E o resto você sabe... Eu engravidei.

— Além de termos os três testes de caixinhas que deram positivo, amor, tudo isso que você falou só confirma que você não é infértil, pois se fosse, a clínica de Londres, que é uma das melhores do mundo que eu sei, te alertaria acerca da possibilidade de não dar certo a fertilização.

Mirando-o alegre e completamente emocionada diante dos fatos Kate se joga nos braços do noivo— Então...

— Deus do céu! Eu nem sei o que dizer... – ele estava mega contente— Aliás, quero esclarecer que não consigo ficar chateado com a confusão do laboratório e com a falta de atenção da sua médica, porque se não fosse por isso, nós não teríamos o Gustavo, ou seja, se alguém perguntar se você vai processar esse tal laboratório e esta médica por ter te provocado tanto dano emocional, etc, a minha opinião é “não”. Não estou, com isso, isentando a culpa deles. Não é isso! Mas é que indiretamente, eles te levaram até Gustavo e ele, eu sei, foi sua fonte de alegria para...

— Nem precisa terminar seu raciocínio, amor. Eu concordo com você. Ah, sim. Eu sofri muito. Mas sofri muito mesmo. Chorei milhões de litros. Óbvio que eu poderia ter tomado outro rumo, tipo, podia ter me desesperado, etc, etc, etc, mas não foi isso que aconteceu. O baque da notícia me impulsionou a fazer o melhor... Fiz o que você já sabe... Já te contei... Fui estudar fora do país, fui à clínica de fertilização, blá, blá, blá... Sou adepta àquele ditado de “não adianta chorar sobre o leite derramado”, eu sou mais de enxugar o leite derramado e ir correndo comprar mais leite e procurar soluções e outras xícaras para encher de leite... Eu... – um nó se formou na garganta dela e, comovida, a voz dela falhou—... Eu estou grávida, amor. Grávida! Vamos ter outro filho.

Muito rapidamente ele a deixou sentada no sofá, se ajoelhou no chão e, ágil, abriu os botões da camisa dela até alcançar a pele da barriga ainda plana de Kate. Olhou bem para a barriga e para os olhos dela e, emocionado, acariciou aquela região e depositou ali um beijo— Hey, bebê, é o papai! Eu e sua mãe acabamos de saber que você está aí e ficamos muito felizes. Seja bem-vindo. Você está sendo esperado com muito amor. Eu, sua mãe, seus dois irmãos e seus avós. Você vai encontrar aqui muito amor e felicidade. – Kate segurava o rosto do noivo e ficou comovida com o monólogo dele com o bebê.

Passados alguns minutos de pura emoção, Rick voltou a se sentar no sofá e colocou Kate no seu colo e a mimava — Se antes eu já achava que era um sonho nós dois estarmos juntos... Depois descobrimos que o Gustavo é meu filho biológico... E agora, eihm? Nossa Senhora! Pois é, isto é realmente incrível! Você vai me dar mais um bebê Beckett-Castle. Será que agora vai ser uma menina ou outro menino? – Castle não conseguia parar de sorrir de tanta alegria.

— Com sinceridade, o que vier eu vou amar. Já temos uma menina e um menino. Uma coisa é certa, vai ser grande a diferença de idade do bebê para os irmãos, então... Tanto faz, né? O bebê, sendo menino ou menina vai brincar sozinho... A Alexis e o Gustavo podem até fazer uma gracinha de vez em quando, mas já vão estar em outra sintonia de brincadeiras...

— Então, amor, depois que o bebê nascer, vamos ter que treinar muito a encomenda de um irmãozinho ou irmãzinha para fazer companhia para ele ou ela.

— Eu topo. Gostei disso. Você sabe que adoro treinar com você.

— Huuummm!!! Gostei. – eles sorriam. Aliás, eles agora sorriam por tudo — Kate, se você permitir, eu queria telefonar para a Lanie. Eu preciso agradecer a ela novamente por ela ter interrompido a reunião de pauta por conta do seu mal estar. Além de ela ter detectado sua gravidez ela me fez estar aqui agora. Isto é fantástico! Se não fosse pela intervenção dela teríamos descoberto a gravidez apenas quando você começasse a engordar... Eu amo a Lanie!!! – ele estava muito feliz e sorria sem limites.

— Hey, Bonitão! Se você falar mais assim da Lanie eu vou ficar com ciúmes. – ela pilheriou e prosseguiu— Eu e o Javi ficaremos com ciúmes. Por falar no Javi, eles ficaram noivos, você sabia?

— Nossa Senhora! Que notícia maravilhosa! Quando foi isso, eihm?

— Ontem! Ele a levou para passear no Central Park e durante um passeio de carruagem bem romântico, ele a pediu em casamento e colocou no dedo dela um anel de noivado lindíssimo! Ela está tão feliz, amor!

— Que ótimo! Mais um motivo para eu telefonar para ela. Depois vamos contar para as crianças e para os nossos pais, ok?

Kate concordou com o Castle e em poucos segundos já estavam falando com a Lanie. Colocaram o aparelho na opção “viva voz”, então o casal pode falar com a amiga ao mesmo tempo. Castle resumiu o caso da troca dos exames e agradeceu muito e a médica, brincalhona como sempre, disse um monte de coisas que fizeram os três dar boas risadas— Lanie, mas vou te pedir uma coisa – Kate falou assim que soube que a médica estava em sua casa sem o noivo— Eu mesma quero contar para o pessoal da Delegacia, ok? Se não for pedir demais, eu mesma quero contar para o Javier e para o Ryan. Se você contar para o Esposito, ele é um fofoqueiro e vai espalhar a notícia ante de mim.

A médica disse que iria cumprir a promessa— Eu prometo, mas também vou fazer vocês dois me prometerem uma coisa... Aliás, duas coisas.

— Você pode pedir o que quiser, Lanie. – Castle admitiu.

— Pelo amor de Deus, Castle, não faça isso porque a Lanie não tem limites – Kate pilheriou.

— Vou fingir que não escutei, amiga. – Lanie gargalhou— Gente, é sério. Primeira coisa: Eu quero que você, Kate, vá para a minha médica que é minha minha amiga desde a época da faculdade. Ela é uma ginecologista-obstetra respeitadíssima e muito estudiosa. Tem centenas de trabalhos de pesquisa publicados e ela é um amor. Eu vou te passar, pelo WhatsApp, o nome e o endereço dela. Segunda coisa: Bonitão, faça a Kate ir a esta médica e fazer todos os exames que ela mandar. Terceira coisa:...

— Você disse que falaria apenas duas coisas, Lanie. – Kate a interrompeu.

— Deixe de ser chata, Kate. Bonitão, eu posso ou não posso falar?

— Pode falar sim, Lanie. Estamos escutando. – Castle confirmou.

— Então, continuando: Terceira coisa: Como sua amiga, Kate, não quero ver você na cena de crime enquanto o bebê não nascer, entendeu? Você tem que aproveitar que a sorte está lhe favorecendo, já que a partir de segunda-feira, você é Capitã do distrito. Então, não tem necessidade nenhuma de você ficar na cena de crime e de lá prá cá na rua atrás dos criminosos. Você tem detetives competentes que fazem isso muito bem. Quarta coisa: Eu quero ser madrinha deste jornalistazinho que está na sua barriga, viu, Capitão Beckett?

— Sabia que você ia pedir isso... – Kate brincou.

— Por mim, tudo bem, Lanie. Negócio fechado, minha comadre, inclusive quanto a essa moça ir à cena de crime e ficar correndo atrás de bandido, etc! – Castle respondeu cheio de alegria.

— Hey, Bonitão, a Alexis já tem madrinha, se não tiver, estou à disposição...

— Lanie! – Kate a repreendeu.

— Ops! Acho que extrapolei... – ela mesma deu risada diante do seu oferecimento e da reprimenda de Kate.

Um pouco mais de boas risadas e desfizeram a ligação após mais alguns minutos de conversa acerca do noivado da Lanie com o Esposito.

.... .... .... .... ....

— Amanhã mesmo eu vou telefonar para marcar horário com esta médica amiga da Lanie. – Kate anunciou— Ah, amor, eu queria tanto que você pudesse ir comigo, mas você fica naquela emissora o dia todo.

— É só você me avisar com antecedência, daí eu dou um jeito. Se ela puder te atender no início da manhã, tipo, primeira paciente, então, maravilha!

— Registrado! Mas mudando de assunto, já que não há mesmo dúvida que eu estou grávida... – ela começou a rir só porque falou que estava grávida— Estou tão contente que nem consigo parar de rir. Parece um sonho. – ela explicou e ele deu um selinho nela.

— Eu também estou assim. Muito feliz mesmo.

— Então, voltando a minha dúvida... Como e quando vamos contar a novidade para Alexis e para o Gustavo? E para os nossos pais, heim?

— Na minha opinião, podemos falar agora mesmo para as crianças e para minha mãe e depois você telefona para seus pais ou se preferir, podemos passar lá amanhã... Quer dizer, você vai, porque eu estou na emissora o dia todo.

— Então faz o seguinte, vamos telefonar agora para meus pais, igual como fizemos com a Lanie e depois vamos lá para cima e falamos ao mesmo tempo com a Martha e com as crianças. Que tal? Ou seria melhor deixar para falar com as crianças apenas quando tivermos a ultrassonografia em mãos ou quando a minha barriga já estiver saliente, para eles fazerem uma ideia de que tem um bebê aqui dentro...

— Genial! Assim é melhor mesmo. Então, vamos esperar as crianças dormirem, então, telefonamos para seus pais e contamos a eles e a minha mãe ao mesmo tempo. Ah, amor, já que tudo termina em festa na nossa família, podemos até fazer uma videoconferência...

— Essa sim, é uma ideia genial.

.... .... .... ....

A videoconferência familiar foi um sucesso. A surpresa foi maravilhosa e o vovô e as duas vovós vibraram com a notícia. A emoção foi geral, tanto por saber que a Kate não tinha problema de infertilidade, quanto por saber que tinha um bebê à caminho. A conversa foi animada, houve brincadeiras, piadinhas e até sugestão de nomes para o bebê. Aproveitaram a mesma videoconferência para comunicar que a Kate seria a Capitão do Distrito a partir da próxima segunda-feira e a alegria se multiplicou e combinaram de fazer um churrasco para comemorar todas as notícias daquele dia.

 

 


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Notas finais do capítulo

IMAGEM DO CAPÍTULO:
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