FEITOS UM PARA O OUTRO: Para Sempre escrita por Denise Reis


Capítulo 34
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo, aliás, toda a fic é dedicado à família! À todas as famílias: à sua, a minha e à família CASKETT.

Quem não gosta de ler essa parte, leia pelo menos a deste capítulo.

Demorei de postar porque cada vez que eu relia e revisava o capítulo, eu fazia alterações e sempre encontrava mais e mais coisas para modificar, pois quero levar o melhor para vocês.

Gente, queria falar uma coisa sobre a Johanna Beckett. Óbvio que eu sei que grande parte do que a Kate é na série é resultado da trágica perda da sua mãe. Apesar da Kate ser um exemplo de justiça, lealdade e caráter, ela também tem seus medos, seus traumas e tudo isso, com a vingança atravancaram sua vida pessoal... Como ela mesma diria, “É complicado!”. Mas tudo começou a mudar quando ela conheceu Richard Castle e quando ela se permitiu amar e ser amada por ele. A partir de então, sua vida encontrou um rumo certo. Amor! Paz! Segurança! “Always!” Contudo, a teimosia está entranhada e ninguém tira. rsrsrs

Talvez alguns não apreciem porque eu falo muito da Jô... Sabe por que eu falo muito da Johanna Beckett? É que uma das coisas que eu mais queria era presenciar a relação de Kate com a mãe e também a interação entre Johanna com o Rick. Acho que eu iria adorar. Fico emocionada só de falar disso.

Então, repetindo: Este capítulo, aliás, toda a fic é dedicado à família! À todas as famílias: à sua, a minha e à família CASKETT.



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Ainda no recanto protegido do jardim da casa dos pais de Kate, próximo à piscina, Richard Castle e Katherine Beckett haviam planejado que inicialmente buscariam um jeito fácil, curto e sem detalhes, para contar a novidade para Gustavo e Alexis, porque se para os adultos o tema foi tenso, não tinham ideia de como tal informação chegaria às cabeças e aos coraçõezinhos dos seus filhos.

Olhando por uma ótica otimista, com certeza, tal notícia seria uma festa para as crianças, mas por outro lado, poderia gerar ressentimento e questionamento por parte do menininho, devido ao pai nunca tê-lo procurado antes. E ainda tinha a Alexis... Ela poderia se sentir triste, pois ela era filha biológica somente do seu pai, enquanto seu irmão, era filho tanto do Richard quando da Kate.

Se esses ressentimentos e tristezas fossem exteriorizados, menos mal, porque tudo poderia ser esclarecido pelos pais, mas e se as crianças guardassem para si tais sentimentos e isso inchasse com passar do tempo, eihm?

Pensando sobre tudo isso e não querendo criar problema onde só havia motivo de alegria, então, como não tinham a mínima ideia de como os filhos reagiriam, Kate e Rick decidiram procurar aconselhamento psicológico específico para saber qual seria a melhor forma para dar a notícia aos filhos acerca da paternidade do Gustavo.

— Será que estamos nos preocupando em excesso com uma coisa que, talvez, o Gustavo e a Alexis nem deem tanta atenção assim, Rick?

— Não, Kate. Como você mesma falou, esse “talvez”, faz toda a diferença, entende? Eu gosto muito daquele ditado antigo e sábio: “Melhor prevenir do que remediar”. Veja bem, nossos filhos são muito bem resolvidos e muito maduros para as idades que eles têm e sempre estão conversando com a gente sobre tudo... Eles não veem maldade nas coisas. O Gustavo, por exemplo, me pediu para ser pai dele com uma naturalidade incrível. E a Alexis, por mais que ela tenha mágoa da mãe, ela se sentiu segura para te pedir para ser mãe dela. Então, já que temos abertura total com eles, não vamos estragar isso, não é? Vamos procurar uma psicóloga que seja especialista em tratar de assuntos como este. Ela é a pessoa certa para nos orientar.

— Você tem razão. Vamos conservar a sintonia de confiança e harmonia da nossa família, não é?

— Adorei você dizer “nossa família”, Kate. – Castle era só sorrisos.

— Mas não é isso que nós somos? Eu, você e nossos dois filhos, independente de sermos ou não sermos casados.

— Hey, mocinha! Lembre-se que em três meses estaremos casados e mesmo antes disso, já considero que estamos casados... Até porque vamos morar juntos. – ele pegou a mão dela e exibiu o lindo anel de noivado.

— Impossível eu esquecer disso com esse anel poderoso no meu dedo. – ela o provocou, sorridente.

Rick deu um sorriso irônico e devolveu na mesma moeda — E vai aumentar quando eu colocar a maravilhosa aliança de casamento para fazer parceria com esse anel.

— Mal posso esperar. – ela manteve os braços ao redor do pescoço do noivo e deu uma série de selinhos nos lábios dele.

— Bom saber. Por falar nisso, hoje cedo, quando eu fui comprar esse seu anel de noivado e estes pingentes – ele tocou no menininho e na menininha de ouro, cravejados de brilhantes pendurados no pescoço dela—, eu avisei ao gerente da joalheria que retornaria para comprar as nossas alianças de casamento. Se você não gostar de nenhuma aliança da lá, podemos encomendar ou podemos ir em outra loja, óbvio...

— Temos tempo, Rick.

— Kate, lá vem você me enrolando novamente... – ele reclamou.

— Ops! Já não está mais aqui quem falou... – ela sorriu — Você tem razão. Quanto antes, melhor, não é? Temos também que escolher a empresa que vai organizar o nosso casamento. Será o nosso momento mágico e tem que ser uma equipe que tenha bastante sensibilidade e capacidade de cuidar de cada detalhe e que nos dê o apoio necessário para nosso “dia perfeito”. Será que a Martha pode nos indicar alguém? Vou perguntar a ela. E tem também o meu vestido de noiva! Nossa Senhora! Quanta coisa...

— Que tal se a Alexis fosse a daminha de honra e o Gustavo, o pajem, eihm?

— Excelente ideia! – ela ficou animada — Melhor ideia do mundo! E ainda não decidimos o horário do casamento... Manhã, tarde ou noite!!?? Acho melhor pela manhã... Se for à noite as crianças podem ficar com sono e de dia elas vão aproveitar o máximo. Que tal onze horas da manhã de um sábado? Daí, ofereceríamos almoço para os convidados.

— Aprovadíssimo! Falta agora escolher o dia exato do casamento– ele a olhou com jeito malicioso — e o roteiro na nossa lua de mel.

Beckett torceu a boca para o lado e ficou pensativa e isso não passou despercebido do Castle — O que foi agora, futura senhora Castle? Diga aí, meu amor!

— Com exceção das viagens de quatro dias, aonde o Gustavo vai com meus pais por para a casa de campo deles, eu nunca me separei do meu filho. Vai ser difícil eu viajar sem ele... E ele, então, acho que não vai entender nada...

— Eu acredito. Eu não vou ter esse problema com a Alexis porque eu fui Correspondente Internacional até o ano passado, ou seja, viajava muito. Durante os meus dois casamentos relâmpagos, eu me ausentava menos e quando a Alexis nasceu eu fiquei um bom tempo em casa para dar atenção à ela, já que ela não tinha mãe. Eu fazia documentários e reportagens com o material que eu tinha e vendia todos, graças a Deus.

— Oh, meu Deus!! – Kate zombou— Você falando assim até parece que ia morrer de fome se não vendesse os documentários...

— Não é isso, sua boba. É que eu não poderia sumir do mapa, entende?

— Se você está dizendo... – ela o provocou.

— Engraçadinha! – ele ironizou e continuou a explicar — Quando a Alexis completou seis meses de idade eu passei a fazer uma viagem por mês e levava uma ou duas semanas fora e minha mãe cuidava dela. Então, Kate, para você e o Gustavo não sofrerem quando eu e você viajarmos para nossa lua de mel, eu sugiro que ele comece a se ausentar com mais frequência.

— Ãããhhnn!!! Como assim? – Kate quase cai do colo dele ao se afastar rapidamente para olhá-lo, assim que ele deu aquela sugestão.

— Simples. Faltam três meses para o nosso casamento. A minha sugestão é em finais de semanas alternados, o Gustavo e a Alexis passem finais de semanas com nossos pais, sem a nossa presença. Uma vez com seus pais e outra vez com minha mãe.

— Toda semana? – Kate estava abismada.

— Vou repetir: Em finais de semana alternados, amor. Ou seja, um final de semana eles ficam conosco e no outro eles ficam com seus pais ou com minha mãe, assim, no dia da viagem da nossa lua de mel, eu não vou ter uma noiva triste, como também meu filho não vai ficar chorando, até porque, vamos programar uma viagem para eles também.

Kate franziu a testa ao perguntar— Eles vão conosco na nossa lua de mel? É isso?

— Eu amo meus dois filhos. Sou completamente louco por eles, mas lua de mel, é lua de mel, amorzinho. – ele sorriu— Nós quatro faremos viagens diferentes. Eu e você saímos em viagem de lua de mel e nossos filhos em uma viagem bem animada ou com a minha mãe ou com seus pais. Por exemplo, eles podem ir para a casa de campo dos seus pais ou fazer uma viagem mais demorada com minha mãe e aí ela levaria a Soraia para dar um apoio logístico importantíssimo. Tenho certeza, amor, que as crianças vão adorar e não vão chorar com a nossa ausência.

— É... É uma boa saída... Você pensa em tudo, eihm, amor!? Te amo – ela o beijou.

— Além de eu não querer nem pensar na hipótese de saber que o meu filho estaria sofrendo, confesso que não seria nada estimulante fazer amor com uma mulher chorando dia e noite... – Rick a provocou deliberadamente e começou a rir da cara emburrada que ela fez.

— Richard Castle! Peixe morre pela boca, sabia? – Kate o advertiu — Cuidado que você o corre o risco de ficar sem fazer amor comigo, mesmo se eu estiver contente...

— Rá Rá Rá!!! – ele imitou o som de risada sarcástica e zombou — Quem é que vai ficar sem fazer amor comigo? Você? Rá Rá Rá!!! Impossível, meu bem! Veja bem... Eu e você somos loucos de amor um pelo outro. Muita paixão! Muito fogo! Imagine nós dois numa cama, ou num sofá, no tapete, ou numa banheira, ou no box, ou em qualquer lugar onde eu possa tirar toda sua roupa, te abraçar, lamber, mordiscar e beijar seu corpo todo... Eu estaria completamente nu e te encheria de dengo, de beijo e de carinho... Você acha mesmo que você iria ficar sem fazer amor comigo, Kate? Rá Rá Rá!!! Duvido! – libidinoso e amoroso, ele sorria. Passou as mãos levemente pelos braços dela — Só de me ouvir falar essas coisas você já está toda arrepiada e olha os bicos dos seus seios, Kate...

— Isso não se faz! – ela fez birra.

— Regras!? Agora existe um regimento interno com os procedimentos legais para namorar e fazer amor, é isso? Rá Rá Rá!!! Meu amor, você bem sabe que no amor e na guerra vale tudo... Aliás, já estamos juntos há algum tempo e você sabe como isso funciona entre nós. Eu não resisto a você e você não resiste a mim.

— Ok! Eu jogo a toalha! Você está certo, Rick... – ela deu um beijo apaixonado nele — Eu não consigo mesmo resistir a você.

Voltaram a se beijar e a se acariciar até que a voz de Alexis foi ouvida ao lado deles — Eca! Vocês não param de se beijar nunca, é?

Eles se afastam, mas Kate continua no colo do noivo e a menina grita para o irmão — Guga, eu encontrei a mamãe e o papai. Estamos aqui, perto da piscina.

De onde eles estavam, Kate e Rick ouvem o filho gritar— Vou usar os meus super-poderes e chegarei aí num instante, Lex.

Mal terminou de falar, o garoto chegou correndo, fazendo os pais gargalharem.

Gustavo chegou e foi logo comunicando — O vovô disse que vocês queriam ver a gente.

Richard Castle olhou enviesado para a noiva — Ah, quer dizer que o vovô Jim disse isso, foi? – Ele questionou aos filhos, mas as crianças, inocentes, não perceberam o sarcasmo por trás da pergunta do pai.

— Foi, papai! – Alexis confirmou. — O vovô disse que vocês precisavam da nossa companhia, então a gente veio.

— Ah, tá! – Rick franziu a testa — Lembre-me de agradecer ao seu pai essa interrupção – ele cochichou para Kate.

Kate se levantou prendendo o riso — E aí, vamos para a nossa casa?

— Ah, mamãe!  - Gustavo lamentou — Eu prefiro ir para a casa da Alexis e do papai.

— Mas querido, lá agora é a nossa casa também, sabia?

As duas crianças pularam de alegria ao ouvirem a notícia e Kate prosseguiu explicando para Gustavo — Eu e você, meu amor, vamos nos mudar para o loft e vamos morar lá com o seu pai e com sua irmã.

— Para sempre? – Alexis e Guga perguntaram ao mesmo tempo, com a voz cheia de alegria.

— Sim, para sempre. – Castle respondeu pela noiva.

As crianças continuaram a comemoração, como se fosse festa de final de campeonato e o jovem casal decidiu demorar mais um pouco na casa dos pais de Becketts.

 

.... .... .... ....

 

Era final da tarde quando os adultos terminavam uma partida de jogo de cartas quando Castle anunciou seu desejo de ir embora.

— Amor, que tal reunirmos nossos filhos e irmos embora, eihm? Vamos fazer uma programação que eles adoram. Vamos à uma pizzaria e depois, casa.

Johanna lamentou — Oh, gente! Fiquem um pouquinho mais. Eu já tinha programado fazer sopa de verduras com frango que as crianças adoram... E você também, filha. O Jim vai comprar pão fresquinho, não é, amor? – Jô olhou para o marido que aquiesceu.

— Meus queridos, por mim vocês ficam. – Martha avisou à nora e ao filho — Nem para a pizzaria eu iria. Eu só estava esperando terminar essa partida e já ia avisar que iria pegar um taxi. Vou para casa me arrumar, porque marquei um jantar com uma turma de amigos.

Kate olhou para a sogra — Martha!?

— Criança, não se preocupe comigo. – Martha foi amável com a nora.

— E aí, amor? – Kate sondou o noivo — Eu e as crianças amamos a sopa de verdura da mamãe... – ela torceu a boca de forma carinhosa para Rick — E você também, que eu sei. Você também adora a sopa de verdura com frango que a mamãe faz.

— Como é que eu posso dizer “não” para essa sua sopa, eihm, sogrinha? Acho que eu vou engordar se você continuar me tratando assim.

— Quem vai engordar? Você? – Jô riu e zombou — Meu querido, acho quase impossível você engordar, mas se isso acontecer você vai ser o gordinho mais bonitão do mundo.

Todos riram e Jô se levantou da mesa avisou — Então não vou jogar a próxima partida porque vou preparar a sopa.

Martha também se levantou e entre sorrisos, se despediu de todos e foi embora.

— Eu vou te ajudar com a sopa, mamãe.

— Não precisa, filha, a sopa é fácil de fazer. Na minha opinião de avó, você podia aproveitar esse tempo e dar banho nos seus filhos, para eles chegarem em casa já de banho tomado e daí é só botá-los na cama.

— Boa ideia, mãe! – Kate se levantou.

Sorridente, Castle também arrastou a cadeira e se levantou — Eu também vou ajudar dar banho naqueles danadinhos.

— E eu vou comprar pão. – Jim anunciou

.... .... .... ....

Meia hora depois, com os cabelos soltos molhados, cujas mechas castanhas com reflexos alourados cascateavam abaixo dos ombros, Kate vai ao encontro da mãe na cozinha. Usava sandália de tirinhas de couro, sem saltos e um vestido vaporoso de tecido leve e estampado com muitas florezinhas vermelhas, decotado com alcinhas, cumprimento até o joelho. Estava linda! — Huuummm!!! Está linda e tão cheirosa, filha! a mãe comenta.

— Ah, eu e o Rick aproveitamos e tomamos banho junto com as crianças.

Antes que Kate fizesse qualquer coisa para ajudar a mãe, Jô foi até a filha, parou em frente a ela e pegou as duas mãos da moça e as envolveu com as suas próprias e, com pureza de alma, a mirou com amor— Filha, desde que eu estava grávida, eu pedia a Deus que você tivesse saúde, inteligência, generosidade, integridade e mais um monte de qualidade que entendo serem necessárias para um ser humano e que no momento certo, Ele colocasse na sua vida uma pessoa que te amasse, te valorizasse e te respeitasse e que, juntos, formassem uma linda família. Vejo que Deus ouviu minhas preces, pois colocou a mesma pessoa duas vezes na sua vida; O Richard. A primeira vez foi no momento em que você escolheu a ficha dele para ser o pai do Guga e a segunda vez foi quando você foi ao programa dele, momento em que a atração e a paixão aconteceram... e que depois se transformou em amor.  Ele é um homem honrado, inteligente, um lutador que não espera nada cair do céu, nem no lado pessoal nem do profissional. Ele corre atrás. E agora vocês já são uma bela família e isso me faz a mãe mais feliz do planeta, Kate. Eu não sei as graças que eu dou a Deus por Ele ter me deixado viver para ver você se tornar essa mulher forte que você se tornou e uma mãe exemplar. – Jô soltou as mãos da filha e a puxou para um abraço apertado.

— Ah, mamãe, eu me mirei em você. – Kate comentou ainda abraçada à mãe e, fazendo menção ao banho, ela continuou— Eu e o Rick aproveitamos e tomamos logo banho. O box é espaçoso então entramos nós quatro e foi a farra do banho. Estamos limpíssimos, da cabeça aos pés! Eu deixei o Rick vestindo e arrumando as crianças e vim na frente para te ajudar a organizar a mesa do jantar. – Kate já falava e separava a louça e talheres que levaria à mesa.

— Ótimo, minha filha! Eu queria te dizer que sou apaixonada pelo amor de vocês dois. O Rick é perfeito para você, mau anjo. Ele é um ótimo ser humano, um ótimo pai, um ótimo genro, um ótimo filho e é lindo e maravilhoso! Bonitão, mesmo. – Jô sorriu— Só perde para o seu pai. – ela completou, espirituosa, e ambas ficaram a sorrir e continuaram a organização do jantar.

 

.... .... .... ....

 

O jantar foi maravilhoso!

Como sempre, o momento da despedida na casa do Jim e da Johanna Beckett foi um misto de alegria e de saudade. “Alegria” porque abraçar e beijar todos da família era algo maravilhoso e “saudade”, porque só se veriam no próximo final de semana.

 

.... .... .... ....

 

As duas crianças estavam confortavelmente instaladas no banco de trás do carro, em assentos especiais, adaptados para suas idades, presos nos cintos de segurança.  

Ainda não tinha dado vinte horas, no entanto, na metade do caminho para o loft, Guga se entregou ao sono. O dia foi de muitas brincadeiras e muito banho de piscina. Estavam exaustos.

Ao chegar ao loft, Rick carregou o filho nos braços e o depositou na cama. Muito rapidamente o despiu e vestiu o pijama e o enfiou sob o pesado e macio edredom.

Apesar de ter chegado acordada, Alexis também não demorou a dormir. Kate mal terminou de ajudá-la a vestir o pijama e fazer uma oração e a garotinha tombou.

Quando Kate retornou à sala após colocar Alexis na cama, Castle já a esperava com duas taças com vinho tinto.

Ele entregou a taça da noiva e ainda de pé, comentou — É... Não vingou o nosso plano inicial de ficarmos agarradinhos com as crianças neste primeiro dia em que descobrimos que o Gustavo é meu filho biológico. – Rick se lamentou e logo fez uma expressão marota — por outro lado, vamos poder comemorar o nosso noivado do jeitinho que adoramos, com muito amor e muito sexo.

“Comemorar” novamente, você quer dizer, não é, Rick? Porque nesta madrugada não fizemos outra coisa que não fosse comemorar o nosso noivado.

— Você está reclamando, futura Senhora Castle? – ele parou bem em frente a ela, simulando estar desanimado.

— Quem... Eu? – Kate indagou surpresa — Reclamar por você querer comemorar novamente nosso noivado do jeitinho que eu adoro? – ela deu um selinho nele — Jamais! Eu tenho é que dar graças a Deus de você ser incansável nessas comemorações. – O casal fez o brinde com suas respectivas taças e bebericaram o vinho, mas Rick logo tirou a taça das mãos dela e a colocou na bancada lateral, juntamente com a sua, próximo onde eles estavam em pé.

— Eu também tenho que agradecer a Deus de você ser assim, Kate, do jeitinho que eu adoro... É como nossas mães falaram hoje lá na casa dos seus pais... Nós fomos feitos um para o outro... Combinamos em tudo.

 - Graças a Deus!!!

De forma súbita, porém máscula e excitante, ele a puxou para si, apertando-a pela cintura.

O beijo que se seguiu foi exigente... Faminto de amor, de paixão e de sexo. Mãos se procuravam e se acariciavam com o mesmo apetite e os beijos não cessavam. Sem que Kate percebesse, Castle foi a empurrando aos poucos, até que ela caiu deitada por cima do largo sofá e, deitando e acomodando-se sobre ela, Rick continuou os chamegos de forma mais intensa e íntima até que, ofegante e num rompante, Kate o empurrou, deixando-o sobressaltado e também com a respiração acelerada.

— Hey, amor, o que houve? – ele tentou puxá-la de volta para si.

Ao invés de ceder, ela se levantou do sofá, o fez levantar-se também e, afogueada, explicou aos sussurros, com olhar sensual — Rick, nada de barulho, nada de gritos, nada de gemidos aqui na sala. As crianças estão dormindo e sua mãe pode chegar a qualquer momento. Hoje eu não quero que nada nem ninguém nos interrompa... – ela o puxou pela mão e seguiram apressados na direção do quarto deles.

 

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

IMAGEM DO CAPÍTULO:
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