FEITOS UM PARA O OUTRO: Para Sempre escrita por Denise Reis


Capítulo 32
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

Oi, Gente. Estou morta de cansada, mas cada vez mais apaixonada pela fic. Estou escrevendo com muito amor no coração. Nem sei como consegui organizar, revisar e postar tão rápido este capítulo. Acho que fiquei preocupada de vocês me abandonarem. rsrsrs ... Não... eu vou é chorar e me esconder nas montanhas!!! Socorro!!! rsrsrs Gente, o assunto da fic agora é muito tenso... Impossível de acontecer, eu sei, mas, se acontecesse de verdade, eu tenho certeza que teriam muitas perguntas a serem feitas e muitas delas difíceis ou mesmo impossíveis de se responder. Ou seja, eu não poderia tratar em um capítulo somente, porque quero dar um tom de veracidade, mesmo sendo ficção... Socorro!!!
Peço que leiam sem pular nenhuma parte, mesmo que pareça repetição. Numa conversa tensa, pode acontecer da pessoa ficar repetindo mesmo, talvez como se quisesse acreditar... sei lá...
Confiem em mim!!!
Lembrem-se que eu sou apaixonada por CASKETT, ok???
Amo vocês e obrigada por estarem aqui e também obrigada pelos comentários que me animam muuuuuuuuito e me estimulam a continuar.
Boa leitura e continuem comentando. Adoro!!! Preciso disso!!! Os comentários são os meus fortificantes!!! rsrsrs
Beijinhos.



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Em menos tempo do que o previsto Katherine entrou em casa como um foguete e a preocupação com o filho era tanta que nem se lembrou de cumprimentar os pais e a sogra — Onde está o Gustavo?

— As duas crianças estão na sala de jogos. Querida, eles estão bem. – Jim informou.

Richard veio logo atrás dela e agiu igual a noiva.

— Rick, não pense que... – Johanna tentou advertir sobre o tamanho do curativo, mas não deu tempo, pois o genro já tinha saído da sala, logo atrás de Kate, na direção da sala de jogos.

Assim que alcançou as crianças, Richard ficou chocado com o tamanho do ferimento dos dois filhos — Meu Deus! Que horror! Eles levaram quantos pontos?— ele chegou perto da filha e a colocou no colo, levando-a para junto do irmão – Vocês caíram?

Katherine logo observou as crianças brincando e desenhando nos curativos, coisa que ela já estava acostumada a ver com o filho. Ela própria quando era criança também fazia isso, pois seus pais tinham esse costume para minimizar o machucado, principalmente quando não era nada sério, ou seja, percebeu logo a ausência de gravidade.

— Amorzinho – Katherine se sentou ao lado do noivo e deu um sorriso doce e divertido — eles estão bem.

— Mas olha o tamanho dos ferimentos. – Richard estava tenso.

— Querido, se eles houvessem levado pontos, como você imagina, eles aguentariam fazer tantos desenhos sobre o esparadrapo? – ela deu uma piscadinha de olho para o noivo e indicou os rabiscos coloridos que por vezes invadiam a pele.

Somente naquele momento é que Richard caiu em si e percebeu que, realmente, eles não suportariam desenhar sobre ferimentos graves e então ele começou a rir e pegou uma caneta colorida e escreveu seu nome nos três curativos, fazendo um desenho de uma bonequinha no curativo da filha. Fez um avião no esparadrapo do joelho do filho e um barquinho na atadura que estava no punho.

Katherine também escreveu seu nome e fez um desenho em cada um dos curativos dos filhos.

Após conversarem um pouco com as crianças, todos os adultos foram para a sala de estar.

— Fico feliz em ver que eles estão bem, mas confesso que levei um baita susto quando vi o tamanho dos curativos! – Richard admitiu.

— Ah, amor, o papai e a mamãe também faziam isso comigo quando eu era criança e eu adorava e até esquecia os machucados.

— Pois é... Me deu um branco quando eu olhei para os curativos enormes. – ele sorriu— A minha mãe também fazia isso comigo e eu adorava. Era a farra dos curativos. Mas agora... Na hora que vi meus filhos, o Gustavo com dois curativos enormes e a Alexis com um, eu esqueci completamente. – Richard comentou.

— Meus queridos - Jim interrompeu o jovem casal— O real motivo de termos telefonado para vocês não foi por causa dos machucados das crianças. Crianças caem a todo o momento e a queda de hoje, graças a Deus foi bobagem. – Jim explicava. — E o curativo de Alexis, inclusive, foi porque ela ficou um pouquinho enciumada. O irmão ganharia dois curativos enquanto ela não ganharia nenhum, então ela se lembrou de um arranhão milimétrico na coxa, já em fase de cicatrização, então Johanna e Martha fizeram um curativo gigante nela e ela ficou supercontente.

Todos riram.

— Então... – Richard indagou e ficou a espera de resposta.

— É, papai. Então qual foi o real motivo de estarmos aqui?

— Primeiro eu preciso fazer uma pergunta que já sei a resposta, mas preciso fazer.

O jovem casal achou aquele comentário muito estranho. Ambos torceram a boca e franziram a testa e deram de ombros em sinal de que estava tudo bem.

— Tudo bem, pai.

— Tudo bem, sogrão.

— Sua mãe já perguntou isso a vocês, mas eu preciso perguntar novamente, Castle. – Jim informou.

— O que seria? – Castle agora fazia uma expressão preocupada.

— Richard e Katherine, vocês dois são adultos e temos muito orgulho de vocês, tanto no lado pessoal quanto no profissional.  – Jim declarou.

— Já vi que a coisa é séria! – Katherine olhou para o noivo e constatou o óbvio.

— Muito séria, filha. – Martha concordou.

— Pois é, vocês dois se conheceram ou mesmo se encontraram há aproximadamente cinco anos? – Jim perguntou.

Os dois jovens balançaram a cabeça em negação.

— Não!

— Não!

Ambos responderam ao mesmo tempo.

Jim continuou o questionamento— Nesta mesma época frequentaram festas onde o álcool, drogas e sexo era livre e...

— Nem precisa terminar, pai, nunca fui a festas assim. – Katherine declarou.

— Nunca fui santo, mas eu também jamais fui à festa deste tipo. – enviando um olhar desconfiado para os mais velhos e em seguida para a noiva, Richard arriscou — Se eu não me engano esse papo está me lembrando aquele que a minha mãe teve comigo e com você, Kate, pelo fato do Gustavo ser minha cópia fiel quando eu tinha a idade dele.

— Bingo! – Johanna afirmou.

— Ah, mamãe! – mesmo de forma respeitosa, Rick mostrou um pouco de impaciência — Eu e a Kate não pedimos para a senhora esquecer aquele assunto? – ele não estava chateado, mas estava tenso.— Mamãe, se eu soubesse que havia a mínima possibilidade do Gustavo ser meu filho biológico, eu pularia de alegria e tenho certeza que a Kate pensa a mesma coisa, não é, amor?

— Sim, Martha. Gente, eu nunca tinha visto o Rick pessoalmente antes do dia em que ele me entrevistou. Eu juro!

— Richard e Katherine... – Martha se levantou e se sentou junto da nora e do filho, segurando a mão dos dois com carinho — Eu sou desastrada e brincalhona, mas existem duas coisas que eu respeito acima de tudo, “família” e “promessa” e eu juro que esse assunto estava esquecido, mas é que hoje aconteceu algo que me fez quebrar a promessa.

Martha soltou a mão do filho e da nora e se levantou, se afastou um pouco e continuou a explicar — Bem, depois do almoço as crianças brincaram muito com o Pirata e como era de se esperar, elas se sujaram muito de terra e suaram bastante. A brincadeira foi interrompida por conta da queda do Gustavo e isso vocês já sabem, etc, etc, etc... Só que enquanto a Johanna pegava o material para o curativo eu fiquei fiscalizando o banho das crianças e depois as enxuguei, as vesti e as arrumei, só que no momento em que eu estava enxugando o Gustavo eu tive um mal estar similar ao que senti no dia em que o vi pela primeira vez.

— Como assim, mamãe?

— Ao invés de responder, Richard, eu prefiro que você e Katherine voltem lá no quarto de brinquedos e com muita discrição, olhem os dois pés do Gustavo. Prestem atenção a tudo, sem dispensar nenhum detalhe.

— Outro ferimento? – Katherine indagou.

— Não, filha. – Jim negou — Você já viu que seu filho está ótimo! Sigam exatamente a orientação de sua sogra. Voltem ao quarto de brinquedos e olhem os dois pés do Gustavo. Prestem atenção a tudo, sem dispensar nenhum detalhe, mas sejam discretos para não chamar atenção dos dois, ok? Uma pequena observação: Comecem pelo pé direito.

— Nós também vamos e também seremos discretos. – Johanna informou.

Os cinco adultos retornaram ao quarto dos brinquedos. O jovem casal se aproximou do garoto.

Com prudência, Katherine pegou o pé direito do filho e olhou com muita atenção os dedinhos, as unhas, o calcanhar, o peito e a sola do pé, olhou novamente os dedinhos e os intervalos entre eles e fez cara de que não entendia o objetivo de tanto exame. Richard aproveitava e olhava com ela e também tinha a mesma opinião, ou seja, não entendia o propósito daquela análise tão apurada.

Ao terminarem a vistoria no pé direito do Gustavo, o casal olhou para os pais e estes indicaram com os olhos que deveriam ir para o pé esquerdo.

Quanto Katherine pegou o pé direito do garoto, o próprio Gustavo estranhou— o que é que vocês querem com os meus pés eihm, papai e mamãe?

Em tom de brincadeira, Richard disfarçou — Estamos fazendo uma vistoria para ver se sua avó deu banho direito em você.

Todos riram e o garoto defendeu a avó— Eu já sou grande e tomei banho sozinho, não foi, vovó? E a vovó olhou bem direitinho. – ele perguntou para Martha e a avó confirmou. — Eu estou limpo e cheiroso! – o garoto fez graça.

Richard e Katherine continuaram a investigação e ela pegou o pé esquerdo e fez o mesmo roteiro. Olhou com muita atenção os dedinhos, as unhas, o calcanhar, o peito e a sola do pé, olhou novamente os dedinhos e os intervalos entre eles e desta vez somente Katherine fez cara de que não entendia o objetivo de tanto exame.

Quando Katherine ia dar o exame por encerrado percebeu que Richard estava pálido e tocava a sola do pé esquerdo do filho como se tivesse vendo uma raridade.

Gustavo percebeu que seu pai estava impressionado com a mancha no seu pé esquerdo e sorrindo, comentou — Papai, isso não é sujeira, a mamãe disse que isso é sinal de nascença. É um coração! É um sinal do formato de coração, né, mamãe?

— É, meu anjinho. – Katherine confirmou o que o filho dissera, mas percebeu a cumplicidade do olhar de Richard com Martha e aquilo a intrigou e piorou quando o viu fechar os olhos e sua respiração ficar irregular, sinal de que estava emocionado.

Rick! – Katherine o chamou, mas ele não respondeu. Ela tocou no braço dele, mas ele a evitou e se afastou e isso a deixou assustada. Essa reação chamou atenção dos outros adultos.

Com a fisionomia conciliadora, Martha piscou para a nora com o intuito de que ela não se incomodasse porque ele estava tenso.

Com o coração aos pulos Katherine se levantou e também se afastou um pouco.

Martha chegou junto de Richard e o tocou no braço e ele a olhou com lágrimas nos olhos — Mamãe! – foi a única coisa que conseguiu falar.

— Venha, filho! – Martha o chamou como quem chama uma criança e ele atendeu.

As crianças não estavam se incomodando com os adultos e continuaram brincando, no entanto, antes de se retirar, Jim colocou um vídeo de um filme musical que os netos adoravam. Ao sair, Jim fechou a porta do quarto de brinquedos não sem antes regular o volume mais alto do que o normal para que os dois não ouvissem a conversa que os adultos teriam na sala, caso a voz de alguém por ventura saísse um pouco mais alta.

Os cinco adultos retornaram à sala só que ficaram de pé. Agora a tensão estava entre eles e não quiseram se sentar.

Assim que Katherine tentou tocar no noivo ele se afastou novamente, quase com brutalidade. Logo depois ele ficou de frente a ela e perguntou de forma rude e com os olhos vermelhos. — Quem é você, eihm?

— Como é que é? – ela ficou estarrecida.  Kate olhava de um em um com a testa franzida. Ao olhar novamente para os pais e para a sogra, ela pediu ajuda — Pelo amor de Deus, quem é que pode me explicar o que está acontecendo.

— Este texto é meu, Katherine Beckett. – Richard ironizou. Ele estava chateado e não escondia isso — Era eu quem devia estar fazendo esta pergunta diretamente para você.

— Rick! – ela estava visivelmente angustiada e repetiu o olhar de súplica para a sogra e para os pais — Martha! Papai! Mamãe!

Vendo que Katherine e Richard estavam realmente aflitos, cada qual com seus motivos, Martha interveio — Meus queridos, vamos conversar com calma. Mas antes de mais nada, não se esqueçam que vocês se amam, se respeitam e qualquer palavra agressiva impensada poderá trincar o relacionamento. Lembrem-se também que palavra dita não volta atrás e violência de qualquer espécie, muito menos.

Jim ficou preocupado com a primeira reação do genro e também interveio — Richard, estamos aqui para conversar e chegar a um entendimento. Hoje, aqui mesmo nesta sala, você pediu a minha filha em casamento e jurou amá-la e respeitá-la e agora, menos de duas horas depois, está agindo de forma completamente contrária às suas promessas. Portanto, eu peço que ouça o conselho de sua mãe e tenha mais cuidado com suas palavras e com os seus modos com relação à minha filha. Quero te lembrar que seria bom você recordar seus sentimentos e suas promessas... Pela essa sua reação agora, parece que você tem muito a pensar sobre se quer ou não se casar com a minha filha. O anel do dedo dela pode ser devolvido agora mesmo, se você quiser. Não se case por impulso ou por outro motivo que não seja o amor.

— Peço desculpas, Jim, é que eu estou atônito. Eu amo a Kate. Eu a amo como nunca pensei que conseguiria amar e...  – ele passava as mãos pelo cabelo, bagunçando-os.

— Mas não é isso que você está passando para nós neste exato momento, meu jovem. Você é jornalista e vive conectado nas notícias mundiais e está sabendo que a violência contra a mulher aumenta a cada dia e a maior parte dos agressores são os namorados, os noivos e os maridos. Em poucos minutos você já se descontrolou com palavras e gestos e nem sabe ainda o que aconteceu. Você também tem uma filha, Richard... Como você pensa, então, que eu vou ficar, imaginando que a qualquer desentendimento entre vocês minha filha corre o risco de ser agredida por você, eihm?

— Jim, pelo amor de Deus! Eu peço que me desculpe. Eu não sou assim. Eu juro que nunca mais na minha vida vou repetir tal cena grotesca. – Jim mirava sério o seu genro - Eu amo a Kate. O que eu mais quero na vida é me casar com ela... Casar por amor. – ele olhou para noiva – Eu te peço perdão, Kate. – neste momento Richard se joga no sofá. Com os cotovelos sobre os joelhos, ele segura o rosto com as mãos, começa a chorar. Um choro de emoção. Por mais maduro e seguro que fosse das suas emoções, ele estava muito abalado. Muitas informações em muito pouco tempo e com as pessoas que mais amava na vida.

Katherine achou melhor não se aproximar para abraça-lo para não ser novamente rechaçada.

Houve um instante de silêncio até que Richard se acalmou e olhou bem fundo para a noiva que ainda estava afastada dele — Kate, eu não sei como isso pode ter acontecido e eu não me lembro de jeito nenhum de ter te visto antes do dia da entrevista. Deus do céu! Como isso seria possível? Não me lembro de nada, muito menos de ter tido intimidade com você... – Castle agora estava com a voz mais segura— No entanto, eu tenho certeza que o Gustavo é meu filho biológico. Eu preciso de uma explicação. Como isso seria possível?

Katherine o escutava com atenção e se emocionou. No entanto, ficou pasma no momento em que ele afirmou que Gustavo era filho biológico dele.

Aquilo a chocou. Era como se ele fosse um ser de outro planeta. Era ela agora quem estava desnorteada — O que? Do que você está falando, Castle? Você está louco? Você está me dizendo que tem certeza que o Gustavo é seu filho biológico? Como assim? Impossível! – Kate olhou para os outros e depois voltou a atenção para o noivo— Eu nunca te vi pessoalmente antes do seu programa de entrevistas, Rick. Nunca! E eu já te falei, eu engravidei na Inglaterra. – ela procurava ajuda nos pais e na sogra— Gente, quem pode me contar o que está acontecendo?

Sem deixar que ninguém interferisse, o próprio Richard explicou— Kate, Gustavo tem um sinal de nascença na sola do pé esquerdo em formato de coração. – Richard comentou.

— Lógico que eu sei. Ele é meu filho e conheço o corpinho dele com a palma da minha mão. Eu dou banho no Gustavo desde o dia em que ele nasceu e faço isso até hoje, com exceção dos momentos em que estou no trabalho ou quando o deixo aqui na casa dos meus pais. – Katherine estava exasperada. — Eu sei de cada detalhe, cada cicatriz, cada sinal que o meu filho tem.

— Kate, Gustavo tem um sinal de nascença na sola do pé esquerdo em formato de coração idêntico a este. – Castle havia tirado seu sapato e sua meia e exibiu à noiva a sola do seu pé esquerdo.

Aquela visão foi como um choque para ela, que ficou pálida e encostou-se às almofadas. – Não é possível! Eu nunca reparei este sinal no seu pé, Rick. Nunca!

— Ele está aqui há quarenta anos, Kate. Os dois sinais são idênticos... O meu sinal e o do Gustavo. Os dois são do formato de coração e estão no mesmo local? Sola do pé esquerdo.

— Eu nunca tinha visto este sinal... – Kate repetiu, atônita.

Ele deu de ombros— Acontece. Nós nos conhecemos há muito pouco tempo...

Mas Katherine não se intimidou — Se eu tivesse visto me chamaria atenção por ser idêntico ao do Gustavo.

O clima estava tenso.

 - Rick, Já que não nos conhecíamos, então só posso crer que coincidências existem. – Katherine declarou. — Só pode ser isso... – ela falou novamente.

— E quanto a minha fotografia com quatro anos ser uma cópia fiel do Gustavo?— Richard rebateu.

Beckett colocou as mãos na cabeça — Acho que ou eu estou louca ou isso é um pesadelo. Alguém pode me explicar o que está acontecendo?

Richard se levantou e foi até a sua noiva e a trouxe para se sentar ao seu lado. Ele procurava ficar menos tenso, mas estava difícil— Kate, este sinal de nascença aqui no meu pé esquerdo é idêntico àquele de Gustavo. Tem o mesmo formato de coração. – Richard recolocou a meia e o sapato— Quando eu nasci, minha mãe consultou alguns médicos e todos eles a tranquilizaram ao informa-la que não era sinal de natureza maligna. E todos também disseram que era sinal de nascença que geralmente está localizado no mesmo local ou próximo ao que deu origem, ou seja, o sinal do pai, mãe, avô e avó. O sinal pode ser maior ou menor e pode ter a tonalidade mais clara ou mais escura. Kate, eu herdei este sinal do meu pai que era no mesmo local, ou seja, também na sola do pé esquerdo dele e tinha a coloração idêntica e o mesmo aconteceu com o Gustavo. Gustavo herdou o meu sinal. Eu sou o pai biológico do seu filho. O Gustavo é nosso filho.

Houve um silêncio demorado e Richard voltou a falar.— Kate, quando o Gustavo nasceu e você viu a mancha no pé esquerdo dele, eu quero crer que você procurou o médico para saber o que seria aquela mancha.

— Sim. Óbvio que eu perguntei ao médico ainda na maternidade. Eu sou uma excelente mãe! – ela respondeu na defensiva— O médico disse... – ela se recostou no sofá, exaurida e parou de falar.

— Diga o que o médico te falou, Kate. – Richard a instigou.

— Ele disse que era um sinal de nascença e que não era maligno. Disse que não havia nada para eu me preocupar. – Katherine resumiu.

— Você não tem esse sinal nos seus pés, que eu sei. – ele afirmou.

— É, eu não tenho. – ela confirmou baixinho.

— Seus pais têm? — Richard insistia.

— Não.

— Então...

— Então o sinal deve ter se originado do pai dele. – Katherine falou mais baixinho ainda e quase ninguém ouviu, somente Richard que estava do lado dela. Logo ela recuperou a confiança e voltou a argumentar — Rick, eu acredito em tudo isso que você falou. Eu juro. Você foi muito claro. É obvio que ele á sua cópia fiel na idade dele. Não posso negar. Como também não posso negar o sinal de nascença no pé esquerdo de vocês dois. Mas o que não está batendo...

Richard a interrompeu e completou com suas próprias palavras— O que não está batendo, Kate, é o fato de eu e você nunca termos nos visto antes, entende? Então, como é que o Gustavo poderia ser meu filho? Como?


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Notas finais do capítulo

Preciso de vocês aqui.
Continuem lendo e comentando.
Tenham certeza que o amor CASKETT sobrevive a tudo.
Vou correr com o próximo capítulo para postar logo, ok???

IMAGENS DO CAPÍTULO:

1-) https://n1.picjoke.org/useroutputs/3324/2019-08-27/1-pt-22c3bf108bbea3241413cb709cd9ea1f.jpg

2-) http://castletv.net/wp-content/forumuploads/shena/2015/03/Frustration.gif



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