FEITOS UM PARA O OUTRO: Para Sempre escrita por Denise Reis


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Olá!!! Primeiro quero pedir desculpas porque estou devendo as respostas aos comentários de vocês. Obrigada por todos eles. Maravilhosos!! Amei!! Li e me apaixonei por todos e vou responder, ok???
Como a grande maioria dos fãs de CASTLE & BECKETT, eu também ODEIO o Josh Davidson e o Erik Vaughn. Eca!!! E nesta fic eu os construí mais ousados e mais insuportáveis ainda. Bem, o fato é que eu continuo apaixonada por Kate Beckett e Rick Castle e pelo amor CASKETT. Não desisto jamais!!!
Boa leitura!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/736551/chapter/23

— Não fica imaginando coisas, Castle. – Esposito tentou acomodar a situação — Ele é um Detetive da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes. O cara concluiu um caso de proporções internacionais lá no distrito dele e tirou o resto do dia de folga e resolveu visitar os amigos.

— Visitar “os amigos”... – Castle foi sarcástico. Ele tinha o semblante tenso e com os dedos indicadores fez o sinal das aspas no ar — E isso inclui a Kate, estou certo?

— Hey! – Ryan mostrou-se zeloso — Nós gostamos muito de você, mas pega leve, Castle. Pense bem antes de falar alguma coisa. A Kate é nossa chefe e também é nossa amiga e nunca te deu motivos para você duvidar dela.

— E quem foi que disse que estou desconfiando da Kate? Jamais! Nunca vi mulher mais íntegra. Hey, amigos, eu não sou louco e sei enxergar a mulher que ela é. E além do mais, sem querer me gabar ou me supervalorizar, eu sei que ela me ama e dá importância ao que temos. A minha desconfiança é somente com relação aquele homem ali. – Castle fez uma expressão séria no rosto e indicou com o queixo o Detetive Josh, o olhando com mau pressentimento— Nunca o vi na vida, mas tá na cara que está ciscando em terreiro alheio. – Castle não escondia que estava irritado, no entanto observava tudo. — Como eu acabei de dizer, amigos, eu posso não ser Detetive ou policial como vocês dois, mas sou jornalista e fui Correspondente Internacional por muitos anos. Trabalhei como jornalista investigativo, fiz centenas de documentários e entrevistas pelo mundo e já vi expressões faciais que desmentiam palavras... E vou usar toda a minha experiência para encerrar esse caso aqui hoje não só para levar justiça à família do pequeno Victor, mas também para esse Josh ir logo embora e procurar o lugar dele que, com certeza, não é aqui neste distrito. Se ele pensa que vai reviver uma paixão, está completamente errado, porque a Kate está inteira no nosso relacionamento. – Esposito e Ryan ouviam com atenção — E podem ficar tranquilos porque eu sou daqueles que analisa antes de tomar medidas drásticas, ok?

— Olha lá, eihm!?

Os três homens pararam de olhar e de falar sobre Kate e Josh.

De costas para a sala do cafezinho, Castle fica de frente para Esposito e Ryan.

— Quais as novidades no caso do pequeno Victor Vaughn?

Ryan mostrava o quadro de evidências para Richard, explicando as atualizações, quando Beckett e Josh retornaram do café e assim que os dois pararam ao lado da equipe ela cumprimentou o namorado, mas sem toques ou intimidades, pois não estavam sozinhos — Hey, que bom que você está aqui...

Beckett foi abruptamente interrompida por Josh que olhava atônito para Castle — Você é o Jornalista! – neste momento ele olhou para todos e rapidamente voltou atenção para Rick — Richard Castle! Cara, você é um espetáculo! Não perco um “Conversando com Richard Castle”. Ah, adorei a entrevista que você fez com a Kate. — ele olhou para a moça— por falar nisso... Garota, além de ter sido perfeita a sua participação, você estava belíssima! Aliás, você é sempre perfeita e sempre bela! – ele falou aquilo e a puxou de forma rude para um abraço, contudo, foi rapidamente repelido pela moça, que fez cara de repulsa.  No entanto, ele pareceu não entender o que havia por trás daquela rejeição, pois ainda fez charme — Minha Garota!

— “Sua” garota? – Aquela indagação foi feita simultaneamente por Katherine, Richard, Ryan e Esposito e os quatro estavam com a testa franzida em sinal de indignação com o comentário inconveniente do visitante e todos frisaram a palavra “sua”, com estranheza, quase nojo.

— Ah, gente! Modo de falar... – Como era um patife, Josh nem mesmo ficou constrangido com a reação idêntica dos quatro. Achou apenas uma coincidência, mas estava disposto a relevar e seguir em frente e se dirigiu para o jornalista— Hey, você veio fazer pessoalmente uma reportagem sobre o caso do garoto assassinado, foi? Nem mandou uma equipe...

— Não, Josh. Além de ter o talk-show e trabalhar como jornalista lá na emissora, o Castle também é o Assessor de Imprensa desta delegacia. – Ryan falava com visível satisfação de ter o Rick ali com eles.

— Ah, que incrível isso, viu!— Josh estava sendo sincero — Hey, estou sabendo que hoje não tem o “Conversando com Richard Castle” por conta da final do campeonato...

Aquele comentário do Josh confirmou que Josh realmente era fã do programa, mas nem por isso Rick ficou menos desconfiado do interesse do moço na sua namorada.

— A conversa está boa, mas estamos aqui para solucionar um crime terrível. – Katherine Beckett bateu palmas como forma de despertar todos e mostrar que precisava de celeridade.

— Ops! A chefe de vocês continua enérgica, eihm! – Josh ironizou.

— Sim. Enérgica, eficiente e... – Ryan a elogiou.

— E cada dia mais linda! – Josh completou impertinente.

— Chega de bajulação e vamos ao que interessa. – Katherine brincou e olhou para o namorado e para o ex-namorado — Josh, você quer mesmo ajudar na investigação, não é? E você, Castle, você disse que quer colaborar também, então estou aceitando toda a ajuda possível. – ela sorriu receptiva e olhou novamente para o ex-namorado, alertando-o — Estou até disposta a tapar os ouvidos para seus comentários maldosos e inoportunos, Josh, mas não abuse da minha boa vontade.

O rapaz a olhou com malícia e desejo — Sempre birrenta, né? Não muda!

— Quer ir embora ou quer ficar para ajudar, Josh Davidson? – Beckett perguntou ríspida. — Talvez seja melhor você ir embora.

Castle não interferiu não só porque ali era o ambiente de trabalho de Kate, como também tinha certeza que ela sabia tomar atitudes por conta própria.

— Ah, tá... Vou ficar quietinho. Prometo! – Josh concluiu sério.

— Então vamos retomar... – Kate tomou a palavra— Bem, eu já contei ao Castle tudo sobre o caso, mas será muito bom se vocês lerem, ouvirem e assistirem tudo que aconteceu desde o primeiro momento. Rick, sei que para você vai ser uma repetição, mas...

— Vai ser ótimo, Kate, porque apesar de você já ter me contado tudo, agora eu vou ver e ouvir com mais precisão, não que você não tivesse me contado direito, entende?

Ela sorriu do modo gentil como ele se preocupava em falar com ela.

Depois de falar mais algumas coisas, Beckett chamou o resto da equipe, inclusive os auxiliares, e deu um aviso— Pessoal, o relógio não parou para a gente conversar e já está ficando tarde e eu quero muito terminar isso antes das dezoito horas, não só para prender o monstro que fez isso com um garotinho, mas também para todos nós aqui termos uma noite maravilhosa e um final de semana incrível com nossas famílias.

Faltavam poucos minutos para as quinze horas, então, ansiosa para concluir o caso, Katherine convidou sua equipe e os dois novos integrantes provisórios para irem à sala de reuniões com o objetivo de encontrar algo que ainda não tinham visto. Repassaram o caso desde o início, passo a passo. Analisaram todas as anotações e fotos e leram repetidas vezes todos os depoimentos tomados no local do crime. Assistiram também mais de uma vez aos vídeos dos depoimentos tomados no distrito. Revisaram ainda todos os laudos periciais do corpo da vítima até as roupas e o local onde o corpo foi encontrado. As fotos eram exibidas no grande telão conectado ao computador e as funções “pause”, “repeat” e “slow motion” foram muito utilizadas. A todo o momento cruzavam informações, fotografias, laudos e depoimentos até que Rick demonstrou uma curiosidade interessante.

— Kate, você mandou fazer exames de DNA em todos os parentes, amigos da família e testemunhas que prestaram depoimento?

— Sim! – ela não viu o porquê daquela pergunta óbvia, mas mesmo assim deu importância à dúvida dele, até porque ele tinha muita experiência em entrevistas investigativas, mesmo que na esfera jornalística. Sabia também que a memória visual e auditiva do namorado era fora do normal, então confiou no feeling dele.— Porque, Castle? Você tem algo em mente? Pode, me explicar, por favor.

— Ok! Vou explicar. Bem, eu não me recordo de ter visto o DNA do André, vizinho do Victor que, por coincidência disputa uma vaga no time do Michael, irmão da vítima. – Richard falava e comprovava, apontando no quadro de evidências e nas pastas e documentos apresentados — Também não vi o DNA deste rapaz aqui, - mostrou a foto do Manoel, o zelador do condomínio onde a família Vaughn morava.— Apesar de não termos aqui o DNA para comprovar se Manoel, tocou ou não tocou no tonel de lixo, eu tenho certeza que vamos encontra traços do seu DNA e as suas digitais porque, apesar de não ser dele a tarefa de recolher lixo, algo me diz que Manoel está envolvido. Você até pode me perguntar por que eu penso assim... Mas a resposta é simples! Sabe por que? Porque ele ficou assustado durante todo interrogatório e tentou disfarçar com tosses forçadas. Eu reparei que as digitais do zelador não foram examinadas porque ele estava com as duas mãos engessadas, mas não encontrei Raio X ou coisa que o valha, comprovando que, de fato, ele fraturou os dedos e as mãos conforme alegou no seu depoimento. Outra coisa que me chamou atenção também foi sobre o Jean Carlos, o homem que recolheu o lixo na véspera da localização do corpo da vítima. O DNA dele está nesta pasta, mas as respostas dele não me convenceram, Beckett. – Muito desconfiado do Juan Carlos, Castle torceu a boca ao falar com a namorada a respeito daquela sua suspeita — Gente, o Juan Carlos foi muito genérico e respondia com evasivas e por mais nervoso ou tenso que ele estivesse, a voz dele não me passou segurança. Pena que o depoimento dele não foi tomado aqui na delegacia onde tem câmera para eu poder ver a expressão facial dele. Pelo menos foi gravado em áudio e por isso eu percebi o tom de voz dele.

Beckett consultou a pasta contendo todos os laudos de DNA dos envolvidos no caso e, confirmando o que Castle observara, realmente faltavam os exames de André e Manoel, agora suspeitos, indicados por Richard Castle.

Só para frisar, Beckett fez anotações no quadro de evidências, indicando André como era um adolescente e vizinho no condomínio luxuoso da família da vítima e que, por coincidência disputava a mesma vaga de Michael no time infanto-juvenil da cidade. Frisou também que Manoel, era o zelador do tal condomínio.

Castle explicou pausadamente todas as suas suspeitas— Eu sei que vocês não fazem apostas aqui, mas sou capaz de apostar nos nomes destes três: André, Manoel e Jean Carlos. Eles assassinaram o pequeno Victor Vaughn porque Michael se recusou a ceder sua vaga para André. – Todos na sala estavam pasmos— Kate, se for possível, pode mandar trazer o Manoel e mandar a equipe médica tirar Raio X ou qualquer outro exame e vão ver que as mãos e os dedos dele estão perfeitos e então podem colher as digitais e perceberão que vão coincidir com as existentes no tonel de lixo e se ele disser que suas digitais estão lá porque ele retira o lixo, ele estará mentindo, porque pode ver que esta tarefa não faz parte das atividades contratuais que estão nesta pasta aqui cedidas pelo condomínio. – Rick pegou a tal pasta com a relação dos empregados com suas respectivas atividades e abriu na folha onde havia a ficha cadastral do Manoel e, realmente, “recolher lixo” não era um dos itens de suas atividades laborais.

Ryan, Esposito e Josh estavam embasbacado com o jeito dinâmico e inteligente com que Rick chegara aquela conclusão.

— Bingo! – Castle deu um leve toque na mesa em comemoração ao acerto — Eu tenho certeza que o Jean Carlos sabe muito mais do que ele disse e se você permitir, Kate, eu gostaria de eu mesmo interroga-lo e, de um jeito muito simples, vou conseguir fazer com que ele me diga tudo que precisamos para que ele possa incriminar os parceiros. Todavia, para esclarecer ainda mais o caso, preciso que você também me permita que eu interrogue o Michael. – Beckett o olhou confusa, mas Castle explicou— Não, Kate! Ele não é suspeito, mas ele vai esclarecer muitas coisas. Talvez seja o interrogatório mais difícil, porque ele sabe, mas está com medo de dizer, quem são os envolvidos na morte do irmãozinho dele. No entanto, depois de muito trabalho e muitas emoções, ele vai confessar como e porque foi ameaçado por André. Deus queira que ele não esteja envolvido, pois isso seria uma tragédia ainda maior para a família. Eu acho apenas que ele foi ameaçado e não deu muita importância, pois achou que André nunca cumpriria as ameaças porque nunca faria mal ao seu irmãozinho. Depois o caso vai ser encerrado!

— Teorias, teorias, teorias! – Josh estava incomodado com a inteligência, esperteza e também a influência do jornalista e procurava, por meio do sarcasmo, provocar situações desagradáveis com o objetivo de tirar o controle emocional e o raciocínio de Richard e, logo, tirar toda a atenção que estava sobre o Castle — O jornalista agora quer dar uma de Detetive e daqui a pouco vai querer ser o novo Capitão do Distrito.

— Pode ironizar à vontade, Josh, mas tenho certeza que você sabe que eu estou muito satisfeito com a minha profissão. – Com serenidade, Castle sorriu e devolveu a ironia e naquele momento sua antipatia ao Josh aumentou sensivelmente e não deu mais atenção à implicância dele e voltou a falar do caso de homicídio. — Kate, para completar meus pedidos, eu gostaria que tudo isso que eu pedi fosse providenciado o mais rápido possível porque eu preciso urgente ter uma noite maravilhosa e um final de semana inesquecível com minha namorada e minha família.

— E quem é que está te impedindo de ir, moço?— Josh foi ainda mais desagradável e com um gestual rude, indicou o elevador. — A saída é logo ali.

— Sério!? – Richard demonstrou estar irritado, mas Katherine intercedeu.

— Josh, será que você não percebeu que o Richard Castle viu coisas que ninguém aqui viu, nem mesmo você com toda essa sua experiência na polícia? Infelizmente, você também não captou que ele está ajudando, mesmo não sendo atividade dele.

— Só quero registrar uma coisa. – Castle fez uma observação— Eu percebi tudo isso porque suas explicações, Kate, estavam frescas na minha cabeça e também porque o Esposito e o Javier me expuseram o caso mais cedo, narrando detalhes interessantes e tudo isso foi repetido aqui. Então, assim que eu fui vendo as imagens dos vídeos, lendo os relatórios, ouvindo os áudios dos interrogatórios e vendo as fotos, tudo foi se unindo e então pude perceber facilmente as lacunas, como se fosse um grande quebra-cabeça faltando peças, entende? Como se fosse um documentário que eu estivesse preparando, mas faltasse cenas e fatos que confirmassem a matéria principal. Ao contrário de você, Beckett, e dos excepcionais Detetives Javi e Ryan que já estão exaustos depois de três dias vendo e ouvindo milhões de coisas sobre isso, eu estou leve e sem exaustão.

— Valeu, amigo! – Esposito, deu um pequeno tapinha de cumprimento nas costas do jornalista, em agradecimento pelo elogio.

— Obrigada, Castle, mas minha equipe é ótima mesmo. – Katherine ratificou o elogio do namorado — Ok, rapazes, mas vão logo pegar o Jean Carlos, o Manoel, o André e o Michael em quatro viaturas diferentes. Não quero que um saiba que o outro vem para a delegacia. Eu mesma vou telefonar para o Necrotério e falar com a Lanie para ela mandar trazer os exames de DNA que estão faltando. Tenho certeza que faltou imprimir. Vou também falar com ela para mandar um pessoal capacitado para colher as impressões digitais do Manoel e, caso haja necessidade, tirar também Raio X das suas mãos.

Os Detetives saíram em diligência para pegar Michael Vaughn, mas antes de sair, providenciaram outras três viaturas para, separadamente, apanhar Manoel, André e Jean Carlos.

— Lanie, sou eu. – Katherine já estava na sua sala, sentada na sua cadeira giratória em frente da sua mesa e conseguiu rapidamente falar com sua amiga, a médica legista.

— Oi, querida. Onde está aquele seu namorado bonitão, eihm?

Rindo por conta da sua amiga divertida, Katherine explicou — Ele está aqui e ele é mesmo incrível! Depois eu te conto, mas agora, amiga, eu preciso que você encontre dois exames de DNA... – Katherine explicou tudo que precisava e finalizaram a ligação para a médica procurar os exames.

Passados cinco minutos, Lanie retornou a ligação— Amiga, encontrei os dois exames de DNA que você pediu. Oh, amiga, eu peço desculpas. Foi falha minha não ter mandado imprimir. Eu já fiz isso agora e eu mesma vou te levar em mãos e vou aproveitar ver o circo pegar fogo.

— Como assim? – Katherine não entendeu.

— Ah, querida. Aqui no distrito, você sabe... As notícias não andam... Elas voam. Eu já soube que você recebeu uma visita vinda de outro mundo, direto do túnel do tempo... – Lanie riu— Josh Davidson. Que estranho, né? Então... Eu soube também que apesar de super fã do seu namorado, o seu ex-bonitão, Josh, está se estranhando com o seu atual Bonitão. Que fartura de “Bonitão”, eihm, amiga? Já soube também que se os olhos dos dois fossem labaredas, ambos já estariam queimados. – a médica ria das suas próprias palhaçadas.

 - Agora eu sei porque os meus Detetives não conseguiram ainda solucionar este caso de homicídio. É porque eles passam mais tempo fofocando do que estudando o caso. Não sei quem é o mais fofoqueiro, Lanie, se é o seu namorado ou se é o Ryan. – Katherine estava dentro da sua própria sala e naquele momento viu que os tais Bonitões entravam ali e estavam muito sérios, com cara de chateados. Aos sussurros, Kate confessou — Lanie, preciso desligar porque acho que vai haver um segundo crime aqui e não quero ficar fazendo visitas em presídio, muito menos ficar viúva antes mesmo de me casar.

— Vai, criatura. Vai salvar estes bonitões.

A ligação foi desfeita e Kate se levantou.

Ela aguardava o comparecimento das quatro pessoas a serem interrogadas e parou ao lado dos dois para convidá-los para tomar café, no exato momento em que Josh a puxou para um abraço que além de indelicado era totalmente fora dos limites e na mesma hora ela o empurrou com rispidez. Como usara mais força do que ele esperava o detetive chegou a cair no chão, mas ela não se importou. Enquanto ele se levantava todo sem graça, Beckett fechou a porta e falando baixo, ralhou com ele de forma muito irritada — Josh, acho que você está com a memória fraca. Você ou é louco ou é desmemoriado? Sim, só pode ser isso, pois há mais de cinco anos que eu e você não temos mais nada. Mas deixe-me avivar sua memória: Nosso namoro acabou! Está lembrado agora?

Aquela declaração não pegou Rick de surpresa, pois Javier e Ryan haviam avisado que Josh era um ex namorado da Beckett. No entanto, apesar de ter detestado essa informação, apenas confirmou o que os amigos já tinham dito. A surpresa, no entanto, foi a época do namoro e, sem perceber, demonstrou mais curiosidade do que queria. — Cinco anos? Vocês namoraram há mais de cinco anos?

— Sim! – Josh respondeu todo sorridente. O homem não tinha nenhuma vergonha na cara, pois, mesmo depois de ter levado um empurrão de Katherine, ainda queria posar de ex-namorado feliz.

— Há mais de cinco anos? – Rick repetiu e reparou bem nos olhos azuis claros do Detetive e no seu tom de pele bem claro. Tudo levava a crer que aquele miserável era o pai do Gustavo e isso o irritou profundamente.

 

Continua...

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

IMAGEM DO CAPÍTULO:
https://n1.picjoke.org/useroutputs/3324/2019-08-26/1-pt-f47b79eb2033d68f04f01c5c36f599b8.jpg



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "FEITOS UM PARA O OUTRO: Para Sempre" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.