FEITOS UM PARA O OUTRO: Para Sempre escrita por Denise Reis


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Dizer que eu estou “feliz” é pouco para descrever como eu me sinto escrevendo esta história e recebendo os comentários de vocês. E para melhorar ainda mais o meu ânimo, ainda recebo duas leitoras que favoritaram a história. Assim é bom demais!!! Obrigada a Mellanie e Castlebonessempre por incluírem esta fic na relação de suas histórias favoritas. Obrigada mesmo!!! Li e amei todos os comentários. Adorei todos!!! Estou devendo as respostas de quem comentou ontem, mas vou responder com a mesma alegria que os recebo. Adoro!!!! Adoro!!!
Bem, este capítulo está diferente... Mas não menos CASKETT. Espero que gostem e continuo precisando dos comentários. Olha, eu estou morrendo de sono... Já são quase cinco horas da manhã e eu ainda não dormi... Estou tentando postar o capítulo... Revisando... Revisando.... Socorro!!! rsrsrs Vou fazer o possível e o impossível para terminar e revisar o próximo capítulo e, quem sabe, postar amanhã...
Repito, preciso dos comentários. Lembrem-se que eu sou perdidamente apaixonada pelo amor de Kate & Rick...
CASKETT, Always!!!
Fiquem com Deus! Boa leitura.
Observação: O capítulo está imenso porque eu quero terminar logo a história. Beijinhos.



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Chegou o domingo.

Ao amanhecer, Kate e Rick levantaram-se da cama com cuidado porque não queriam acordar os filhos e seguiram até à cozinha. Ele fechou a porta do quarto para que as crianças continuassem dormindo, pois ainda era muito cedo.

Próximo ao fogão, a primeira coisa que ela falou para o namorado, não foi o “Bom dia” — Preciso comprar uma cama maior... Uma cama king size que caiba nós quatro...

Pegando-a de surpresa, ele a imprensou no balcão da cozinha, de forma sensual, acariciando-a nos cabelos e nos ombros. Ele a interrompeu. Não a deixou terminar de falar — Não senhora! O que você precisa é me dizer “Sim” e casar comigo e irmos morar lá no loft. Simples assim. Para que comprar uma cama nova se a que tem lá cabe nós dois e aqueles dois penetras mirins que tanto amamos, eihm? Se você quiser uma cama nova e até maior do que a que tem lá eu até compro, mas vai ser lá para a nossa casa. Sim, para o loft... A nossa casa.

— Rick!

— E se mesmo depois da conversa maravilhosa que tivemos ontem e de toda aquela conversa linda dos nossos filhos antes de dormir, você ainda estiver cheia de medos, sei lá..., Você e o Gustavo podem ir morar lá no loft e depois a gente casa. Kate, a gente se ama e temos que aproveitar cada segundo juntos. Esse negócio de cada um ter sua casa é horrível, pois nem todos os dias nós dois podemos dormir juntos... E eu não falo somente sobre dormir juntos para fazer amor. Claro que eu amo fazer amor com você. Óbvio! Mas eu digo dormir e acordar juntos, conversar, compartilhar o final da noite, o início da manhã, a madrugada... Tudo.

— Rick, eu já te disse que te amo e que não consigo mais me ver sem você, mas me dê somente mais um tempinho... – Comprimida entre ele e o balcão da cozinha, descalça, ela ficou na ponta dos pés e passou os braços pelo pescoço dele e o beijou. Um beijo cheio de paixão e amor.

— Ok! Eu te dou um tempinho – ele sussurrou ainda colado nos lábios dela – Mas enquanto você não diz o “sim” para o casamento, vai dizer “sim” agora para me receber porque eu estou morrendo de desejo de fazer amor com você... — ele friccionava seu corpo no dela, evidenciando sua ereção.

— Eu também te quero, amor... Agora... Mas e as crianças?... – ela sussurrava e se insinuava o mais que podia, correspondendo aos carinhos.

— Ainda é muito cedo e elas estão dormindo – ele já levantava a barra da camisola dela e na tentativa de tirar-lhe a calcinha, não conseguiu e a rasgou. A minúscula peça caiu no chão.

— Menos uma – ela suspirou — Perdi as contas de quantas calcinhas você me deve.

Acariciando-a intimamente de forma erótica, sem parar de beijá-la ele respondeu — Eu te compro uma fábrica de calcinhas... – Castle a ergueu e a colocou sentada no balcão da cozinha.

Sem precisar tirar-lhe a calça do pijama, Kate apenas liberou o membro viril e passou a massageá-lo intensamente, da base à extremidade mais sensível — Rick, eu também te quero... Agora. – Não paravam de se beijar. — Antes que as crianças acordem.

Eles se acariciavam e se beijavam. Rick se posicionou entre as pernas dela, a trouxe mais para a beira do balcão para facilitar o encaixe.

O amor e a paixão deles era tão forte que tudo entre eles era lindo e se dava da forma mais natural e maravilhosa do mundo. Ele a penetrou e passou a se movimentar com paixão, segurando-a pela base das costas e pela cintura para que ela não escorregasse para trás por conta das investidas. Eles não poderiam perder o contato. A excitação e a sintonia deles era incrível. As carícias e as bombeadas vigorosas a levou a um orgasmo fantástico que a fez gemer alto. Ele a calou com um beijo, mas não impediu do grito sair.

Rick continuava investindo agora mais forte e mais rápido até que também atingiu o ápice. O prazer total.

Eles estavam abraçados e experimentavam os sintomas maravilhosos do orgasmo quando ouvem a voz sonolenta do Gustavo que acabava de abrir a porta do quarto — Mamãe, eu ouvi seu grito.

— Eu também ouvi. – a voz da Alexis estava mais distante, talvez ainda estivesse na cama.

Rick foi rápido— Não venham aqui. Sua mãe tomou susto com uma barata, Gustavo, e eu estou procurando.

— Ai! – Alexis deu um gritinho de susto.

— Gustavo, filhão, feche a porta porque Alexis tem medo de barata. Fique lá com ela, ok?. – Castle avisou e ouviu o garoto concordar e logo em seguida o clique da porta se fechando.  – Essa foi por pouco.

Os dois riram do episódio, mas logo voltaram à curtir o momento. Os dois relaxavam depois do sexo, com muito amor e paixão — Foi incrível, amor!

Kate ainda estava sentada no balcão e, de pé, Castle a amparava. Ela ainda o abraçava pelo pescoço, acomodando a cabeça no peito dele — Que delícia! Eu te amo tanto, Rick!

Rick estava muito feliz. Respirou fundo e acariciava as costas da namorada — Eu também te amo e quero você comigo todos os dias, Kate.

— Te amo, te amo.

Passados alguns minutos, Kate lembrou — Amor, acho melhor a gente não ficar por aqui, porque daqui a pouco os nossos guardiões estão vindo...

— Guardiões... – Castle riu ao ouvir Kate se referir às crianças como guardiões. – Até que parecem mesmo, viu?

— Eu vou tomar banho. Você vem comigo?

— Novamente? – ele piscou para ela...

— Não, garanhão! Tomar banho mesmo... Ou você se esqueceu que os Guardiões estão acordados, eihm?

 

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O domingo que se iniciou quente para Kate e Rick, continuou maravilhoso, pois o sol dominou o dia e isso facilitou a programação da família. O casal fez um roteiro de passeio que agradou não só aos filhos, mas também a eles próprios, até porque, vendo Alexis e Gustavo felizes, eles também ficavam felizes.

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O tempo passava.

A segunda temporada do “Conversando com Richard Castle” superou as expectativas. O sucesso foi ainda maior do que a primeira temporada. A agenda de Rick, que já não era fácil, ficou pior, pois comprometera seu tempo livre que tinha para a família, haja vista que tivera que comparecer a todos os programas de auditório da emissora com o objetivo de divulgar ainda mais o seu talk-show.

Ele foi convidado para todos os programas de variedades matinais e vespertinos de uma mesma semana e o mesmo aconteceu no sábado e também no domingo e estes dois últimos dias foram muito cansativos, pois os programas não tinham apenas uma hora. Eles duravam quase a tarde toda. Com ele também estavam outras celebridades, que juntos, participaram de jogos de perguntas e respostas sobre assuntos triviais e sobre músicas. Pode até ser divertido para quem assiste, mas era muito maçante para quem participava.

Ainda que fossem cansativos tais programas de auditório, não foi novidade para ninguém o sucesso que Richard Castle fazia com as pessoas, desde os apresentadores até o público do auditório e o público de casa, principalmente as mulheres, pois além de ser inteligente e divertido, ele era muito charmoso, bonito e carismático e isso agradava muito ao público feminino.

Só que apesar de ser muito simpático e comunicativo, ele, particularmente, não gostava desta grande exposição, contudo, não poderia recusar tais convites, pois seu contrato exigia que ele participasse, como convidado, dos tais programas a fim de levar o nome do seu talk-show a quem ainda não conhecia.

O sucesso de sua aparição nos programas de auditório resultou em recorde de audiência do seu programa nas semanas seguintes e a situação só melhorava a cada dia.

Com a agenda conturbada de Rick e os casos complicados na delegacia de Katherine, estava difícil eles terem vida social noturna, então a solução que encontraram foi um dormir na casa do outro, no entanto, durante a semana era quase impossível Katherine pernoitar no loft de Rick, pois, para ela ir até lá teria que levar Gustavo e a logística do deslocamento dela com a criança era complicada, tanto para ir à noite quanto para sair na manhã seguinte. Mesmo tendo Soraia, que era seu braço direito para cuidar de seu filhote na sua ausência, ela evitava ao máximo deixa-lo se não fosse assunto de trabalho e mesmo assim, só o fazia quando não tinha jeito. Apesar de muito esperto, Gustavo só tinha quatro aninhos e ambos precisavam muito um do outro. Ela sentia necessidade de colocá-lo para dormir, conversar com ele, ouvir seus casos e os acontecimentos na escolinha. Também amava fazer os últimos carinhos do dia nele e ele amava ter a mãe para dar boa noite. Eles se enchiam de beijos e abraços e era a melhor forma de terminar o dia. E assim, com todo esse corre-corre da agenda de Rick e o sufoco dos casos de homicídio de Katherine o namoro deles durante a semana era quase que totalmente virtual, se não fosse o curto período da manhã de segunda-feira e às vezes terça-feira, que ele passava na Delegacia para fazer seu serviço como Assessor de Imprensa e sempre dava uma passada para ver a namorada e esses minutos eram maravilhosos. E ainda tinha também alguns dias em que Rick ia à noite ao apartamento dela e lá ficava até a manhã seguinte.

Para o Castle era menos difícil passar a noite no apartamento de Katherine, pois Martha morava com o filho e estava lá para qualquer coisa que Alexis precisasse e a garotinha já estava acostumada com isso, pois o pai morou fora por muitos anos no período em que fora Correspondente Internacional.

 

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Chegara a semana que aconteceria a grande final do campeonato de Futebol.

Nesta semana em que acontecia a final do campeonato, toda a programação da emissora de Richard seria modificada e adaptada para o esporte e algumas atrações noturnas de primeira linha não iram ao ar, como por exemplo, o “Conversando com Richard Castle”.

Castle ficara sabendo deste hiato logo no início da temporada e na época combinara com Katherine que na sexta-feira do hiato, ele teria interesse em ver de perto um caso de homicídio. Queria acompanhar passo a passo até a conclusão do caso, inclusive, dos interrogatórios, na hipótese de ser um tema curioso, fora do comum ou que lhe chamasse a atenção.

Para a infelicidade da vítima e de suas famílias, o tal caso curioso aconteceu na quarta-feira.

Foi um caso chocante que deixou a todos horrorizados, principalmente a Detetive Kate Beckett que, mesmo sendo treinada para trabalhar em tais casos, se pôs no lugar da mãe da vítima. Tratava-se de um garotinho aparentando entre seis e sete anos, de pele clara que fora encontrado morto com dez facadas no peito, vendado e amordaçado, dentro de um tonel de lixo de um sofisticado condomínio residencial de um bairro nobre.

Feita a perícia, exames de DNA e todos outros exames necroscópicos, foi confirmado que o menino tinha realmente seis anos de idade, seu nome era Victor Vaughn. Não foram encontrados traços de drogas ou veneno no seu sangue ou nas suas vestes e seu corpo não fora violado sexualmente. Ainda foi detectado que era irmão do astro do futebol infanto-juvenil da cidade, Michael Vaughn, que tinha 15 anos.

Lanie Parish foi a Médica Legista responsável pelo caso e cuidou pessoalmente de todos os exames e mandou refazer a maioria deles para não haver dúvidas, pois estava apavorada com a brutalidade que fizeram com aquela criança.

Como era esperado, a família estava inconsolável. Erik Vaughn, o pai da vítima, disse que iria mover céus e terra para colaborar com a polícia a fim de encontrar os assassinos do seu filhinho.

Katherine estava muito atarefada juntamente com sua equipe para solucionar o caso e o pior é que o Sr. Vaughn já se sentia muito à vontade naquele território, chamando a todos pelo nome e até pelo apelido e Beckett não podia dar um passo na delegacia sem que Erik Vaughn ficasse no pé dela e isso atrapalhava muito, pois ele insistia em ficar presente até nos momentos em que ela dava telefonemas sobre o caso ou mesmo para tratar de assuntos pessoais. Como se não bastasse se intrometer e interromper os diálogos dos Detetives, ele queria escrever e modificar dados no quadro de evidências e queria entrar, inclusive, no sistema privilegiado de informações confidenciais da polícia, dizendo que ele descobriria os assassinos do seu filho. Só que ele sequer fora convidado para permanecer na delegacia, muito menos convidado para participar do caso.

Para piorar a situação, ele ainda se insinuava para ela, fazendo charme e elogiando exageradamente sua beleza e forma física e também sua maneira de trabalhar. No início, Beckett não deu muita importância aos comentários e até ficou com piedade dele por se tratar de pai da vítima e achava até que ele estivesse falando tais coisas porque estivesse abalado psicologicamente. No entanto, a coisa foi piorando e por mais que ela achasse que ele estivesse fora de si por conta do trauma da perda do filho, Beckett viu necessidade de dar um basta, mesmo que para isso fosse preciso ser dura com ele. Kate não suportava mais aquele assédio e aquela intromissão no caso, visto que já passara dos limites do tolerável.

Katherine estava na ampla área onde ficavam as mesas dos Detetives, encostada em uma estante ao lado do quadro de evidências daquele caso. Olhava meticulosamente as fotos e os dados ali registrados e também analisava uma pasta de relatórios, quando passou a ler com mais cautela alguns itens, atentando mais uma vez para os exames de DNA do corpo da vítima, as digitais e os testes de DNA encontrados no tonel de lixo onde o corpo fora abandonado.

— E agora, Kate, qual será o nosso próximo passo? - Katherine sobressaltou-se ao ouvir a voz grave do Erik Vaughn parando atrás dela. O homem estava quase grudado nela e isso a irritou bastante.

Era óbvio que ele estava em choque com a atrocidade pela qual seu filho passara, contudo Kate não poderia ser penalizada por isso, muito menos sua equipe, então viu que aquele seria o melhor momento para afastá-lo da delegacia.

— Sr. Erik Vaughn, eu preciso te lembrar uma coisa: Não existe “nosso próximo passo”. Quem vai dar o próximo passo é a polícia e o senhor, ao que me consta, não é da polícia. O senhor é um empresário.

— Mas eu quero ajudar, Kate. Eu preciso encontrar quem fez essa barbaridade com meu menininho. – ele tinha raiva nos olhos e dilatava as narinas e as veias do pescoço ao falar.

— Eu sei que o seu objetivo é esse e quer também nos auxiliar, mas o senhor ajudaria mais se nos deixasse livres para agir e ficasse em sua casa com sua família. Por mais que eu acredite que o senhor quer ver este caso solucionado, eu preciso que o senhor entenda que do mesmo jeito que eu não posso nem devo chegar à sua empresa e ditar ordens e dizer o que o senhor tem que fazer, o senhor também não pode chegar aqui e ficar indicando meu próximo passo. Por mais que seu objetivo seja ajudar, o senhor está atrapalhando e não estamos conseguindo nos concentrar como estamos acostumados. O senhor está aqui o tempo todo... O senhor não sai daqui da delegacia e nos interrompe a todo o momento e insiste até em escrever no quadro de evidência e nos nossos computadores que são equipamentos exclusivos para uso da polícia. Sr. Erik Vaughn, eu tenho certeza que sua empresa está precisando de sua presença. – Katherine falava e ele escutava. — Por mais que o senhor tenha dezenas de assessores capacitados, eu tenho certeza que a sua presença deve ser fundamental. Eu até entendo que o senhor não consiga se concentrar no seu trabalho por conta desta tragédia que, infelizmente, invadiu sua família, então, eu sugiro que ao invés de estar aqui, o senhor deveria ir para sua casa. Eu tenho quase certeza que sua família está precisando muito do senhor. Eu sei que o senhor e sua ex-esposa amam seus filhos e são muito amigos, apesar de divorciados. Por falar em filhos, vocês têm que cuidar da caçula, a Rebeca e do mais velho, o Michael, que faz parte da equipe de futebol infanto-juvenil da cidade. Eles estão arrasados e um precisa dar apoio ao outro. – Katherine falava demonstrando confiança e apontando que muitas das coisas que dizia estavam indicadas nas suas anotações e também constavam no quadro de evidências. — Está vendo, Sr. Vaughn, tudo que eu te disse foram informações que vocês me passaram nos depoimentos e se o senhor estiver em casa com sua família, com certeza vão se lembrar de outros fatos importantes que poderão nos ajudar bastante. – Kate conseguira falar tudo com muita educação, tomando cuidado para ser firme e distante.

O Sr. Erik Vaughn era um empresário milionário de quarenta e cinco anos. Ele se encontrava visivelmente arrasado e, claro, era de se esperar que ele estivesse traumatizado, agitado e muito triste pela morte drástica do seu filho, mas nem isso tirava sua simpatia, sua vivacidade, sua beleza e sua educação.

Atento a tudo o que a Detetive dissera e ao modo cortês como ela o fez, o Sr. Erik Vaughn pareceu entender — Ok! Você está certa, Kate. Eu vou pra minha casa, mas, por favor...

Katherine o interrompeu — Sr. Erik, vá pra casa e tente ficar bem porque é a polícia quem vai continuar cuidando do caso e entraremos em contato assim que tivermos novidades. – ela sugeriu mais uma vez com muita delicadeza. — Sem o senhor aqui, conseguiremos nos concentrar melhor.

Os anjos estavam do lado dela, pois o Sr. Erik Vaughn entendeu sua solicitação e se retirou logo após se despedir e agradecer pelo que Kate e a equipe estavam fazendo.

O trabalho da quarta-feira se estendeu até a madrugada e Katherine só foi para casa porque estava esgotada física e mentalmente. E o mesmo aconteceu na quinta-feira, pois apesar de terem encontrado mais provas, mais dados e mais testemunhas, ela não conseguiu encerrar o caso. Precisavam de provas mais concretas e testemunhos mais precisos.

Por volta de duas horas da manhã ela chegou em sua casa completamente exaurida e após um banho quente, e um chá calmante, foi ao quarto do filho dar um beijo nele. O garoto dormia tranquilamente e ela mais uma vez deu graças a Deus por vê-lo cheio de saúde e energia.

Assim que chegou à Delegacia na sexta-feira pela manhã, Katherine tomou providências para agilitar informações pendentes.

Javier Esposito e Kavin Ryan corriam contra o tempo e tentavam ao máximo fazer tudo para elucidar o crime.

Todos estavam no salão principal, apreciando fatos novos quando a sineta do elevador tocou avisando que a cabine parara no andar e isso chamou a atenção de Kate e, para sua surpresa de lá saíram duas pessoas, Richard Castle e o pai do garotinho, Sr. Erik Vaughn.

Kate já esperava seu namorado, pois ele avisara que iria ver de perto o caso, contudo, a chegada do Sr. Vaughn foi uma surpresa, pois pensara que ele não mais retornaria. Vale salientar que foi uma surpresa horrível.

Os dois homens foram na direção dela e Kate não conseguiu disfarçar sua surpresa ao ver o pai da vítima.

Castle percebeu que o outro homem queria falar com a Beckett, então, como não queria atrapalhar a conversa de trabalho, nem chegou junto da namorada, muito menos a cumprimentou, parando para saudar seus amigos.

 

— E aí, rapazes, alguma novidade? – Castle saudou cordialmente Ryan e Espo.

— Novidade é você aqui hoje, brother. – Esposito gracejou, pois tinham proximidade.

— Hoje não tem talk-show... – Castle avisou em tom maçante, porém divertido — Toda a grade noturna da programação da emissora modificou por conta da final dos jogos...

— O Esposito está por fora, amigo, mas eu vi sobre isso no início da semana. – Ryan explicou.

— Ah, entendi. – Castle entendeu a explicação do Ryan— E aí, amigos, a situação tá complicada ainda, não é? Kate tem me falado todos os detalhes sobre o caso e disse que está muito difícil.

— Acho que nunca pegamos um caso tão complicado quanto este. Esse aí é o pai da criança – Ryan segredou para Rick que passou a prestar atenção na conversa do moço com sua namorada.

— Pois é, Sr. Vaughn, o senhor deveria continuar em sua casa e esperar nosso chamado, pois ainda não temos nada concreto. Estamos esperando um laudo que deverá chegar por volta das quatorze horas. – Kate demonstrava paciência, apesar de Rick captar que ela estava com vontade de expulsar o pai do garotinho.

O moço pareceu compreender. — Ah, tá. Então tá certo. – Ele consultou o relógio de pulso, olhou novamente para Katherine e, para surpresa de Castle e da própria Beckett, tocou no ombro da moça e a chamou fazendo charme — Kate, querida, já passa do meio dia, então, já que o documento chegará depois das quatorze horas, que tal nós dois almoçarmos juntos em um restaurante aconchegante e excelente que eu conheço? Eu tenho certeza que você vai adorar, daí você poderia me atualizar do caso e também nos conheceríamos um pouco melhor e poderá ser o começo de um lindo relacionamento.

Aquele convite pegou Katherine e Richard de surpresa, mas ela preferiu não recusar com grosseria, pois seria pior e o ambiente ficaria péssimo.  Então, reagiu de modo muito espontâneo, sem causar constrangimento ao homem que já estava deveras machucado pela recente morte trágica do filho. — Eu agradeço o convite, Sr. Erik Vaughn, mas o meu namorado veio aqui hoje para me levar para almoçar justamente porque ficou sabendo deste intervalo que teríamos enquanto o laudo não chega. – Katherine apontou para Richard que ouviu e veio na direção dela — Castle, quero que você conheça o Sr. Erik Vaughn, ele é o pai do garotinho assassinado que eu te falei. Sr. Vaughn, este é o meu namorado. Talvez o senhor o conheça...

— Sim... Pegamos o elevador juntos... – O moço a interrompeu demonstrando que ficara ressentido pela negativa ao convite para o almoço, mas logo em seguida fez cara de admiração — Ah! – somente naquele instante é que se deu conta quem era Rick — Nossa Senhora! Você é Richard Castle, o jornalista que apresenta o “Jornal das 20 Horas” e também o “Conversando com Richard Castle” e eu também vejo seu nome nos créditos dos demais programas jornalísticos da sua emissora. Você é Diretor Geral do Jornalismo... – apesar de abatido e visivelmente perturbado por conta da morte do filho e da negativa do convite de Kate, o moço pareceu empolgado em conhecer o jornalista — Eu não perco um programa seu nas sextas-feiras, exceto quando tenho um compromisso social. E quanto ao seu jornal, ele é ótimo! Completo! Não existe nem nunca existiu melhor em outra emissora. Você está de parabéns!

— Ah, obrigado! – os dois estenderam às mãos e se cumprimentaram — Eu lamento muito pelo que aconteceu com o seu filho, Sr. Vaughn. – Rick mostrou-se sensibilizado com o sofrimento do outro homem — Estamos cobrindo o caso lá na emissora e a Beckett tem me posto à par de tudo que acontece. Espero que seja logo resolvido e o culpado ou os culpados sejam punidos.

— Ah, obrigado, Richard Castle. – olhando de Rick para Kate ele informou — Bem, não atrapalho o almoço de vocês. Boa tarde para todos. - ele cumprimentou e se retirou.

Assim que o pai do garoto entrou no elevador e foi embora, Esposito fez uma zombaria com Katherine — A chefinha estraçalhando corações!

Após receber um olhar atravessado da chefe, indicando que não gostara da piada o rapaz gemeu, simulando estar arrependido. — Oh! Desculpa, chefinha! Mas é que o cara não consegue disfarçar que está apaixonado por você.

— Javier Esposito! Sério que você vai insistir neste assunto? – Katherine estava chateada. – O pobre homem está arrasado porque perdeu o filho. É notório que ele está transtornado e vê em mim uma pessoa que está se dando ao máximo para resolver o caso e daí, com certeza, ele está confundindo as emoções e...

Rick interrompeu a namorada e de forma branda continuou com a zoação — Eu penso como o Esposito. O cara não conseguia esconder que tá doidinho por você, Kate.

— Eu não ia falar nada, mas como até o Castle falou... Eu também acho isso, viu, Kate? — Ryan comentou. – O Sr. Vaughn está apaixonado e nem consegue disfarçar.

Katherine torceu a boca e mirou os três com olhar furioso — Javier Esposito e Kavin Ryan, vocês são dois palhacinhos! – ela ralhou em tom de galhofa — E ainda bem que não fazem palhaçada como meio de vida, senão morreriam de fome. – Rick e os dois Detetives sorriam com a bronca da chefe — E você, Richard Castle – ela também o olhou atravessado —, nossa conversa será mais tarde...

— Socorro! – Javier pilheriou. — Eu não queria estar na sua pele, Castle.

Richard nem deu bola para o que Javier falava e pegou a namorada pela mão, caminhando em direção ao elevador — Mais tarde nada, amor, eu estou aqui para te levar para almoçar.

— Vocês dois... – Ryan brincou se referindo ao casal Rick & Kate — Eu quero ver quando é que vamos a este casamento.

— Acho bom não demorar, porque a fila de espera é grande, viu Castle! – Javi prosseguiu a brincadeira.

O casal entrou no elevador e Rick a abraçou pela cintura — Que fila de espera é essa que o Esposito falou, eihm, Katherine Beckett? ele indagou demonstrando estar com ciúmes.

— Esta pergunta deveria ser feita ao Esposito e não a mim...

— Katherine Beckett!

— Hey... É impressão minha ou você está com ciúmes!?

— Ciúmes!? Eu!?... — ele tentava disfarçar, mas era incontestável que ele estava com ciúmes. Mas era um ciúme sem brigas. Era um ciúme fofo.

Kate o olhava com os olhos divertidos, pois não queria acreditar... Ela queria sorrir...

Vendo que não tinha porque mentir, ele confessou todo apaixonado — Estou com ciúmes mesmo...

— Francamente, Richard Castle! Eu aqui exausta por conta de um caso que está me tirando o sono e você com ciúmes por conta de uma zoação do Esposito! Um ciúme sem sentido! — ela ralhava, mas o abraçava.

— Kate, eu sou brincalhão, mas não sou cego e vi o modo como o Erik Vaughn olhou para você e ouvi o convite que ele te fez.

— Eu não posso controlar o modo como ele olha para mim ou como fala comigo, Castle.

— Mas isso não muda nada o modo como ele te olhou.

— Tá bom. Então, Sr. Sabichão, como foi que ele olhou para mim, eihm?

— Assim... – Rick olhou para Kate, paquerando-a de forma bem exagerada, mas só que não conseguiu terminar a encenação porque começou a rir.

— Engraçado, não é? – ela ironizou. — O senhor vem à delegacia só para fazer gracinhas...

— Não, eu vim aqui para te levar para almoçar e de quebra eu vi um homem paquerando a minha mulher.

— Eu não sou a “sua mulher”.

— Que você é minha, ninguém tem dúvida, mas, oficialmente, ainda não é porque até então você não disse o tão esperado “sim”...

— Eu já disse o “sim” no primeiro dia do nosso namoro, aqui mesmo na delegacia. – ela sussurrou em tom maroto.

— Sim, eu sei, mas eu quero um “sim” mais robusto, do tipo que eu tanto espero, com entonação da marcha nupcial, com cheiro de vestido de noiva, bolo de casamento e buquê de noiva. – ele afirmou de modo bem romântico.

— Ah, é? – Kate sorriu feliz do modo como ele falou.

— É, sim, e você sabe muito bem disso.

Katherine sabia que ele estava certo. Ela ainda não tinha dito o tal “sim”, porque não queria agir por paixão e precipitação.

— Amor, tudo tem sua hora certa. – Beckett afirmou.

— Então vou continuar esperando e nada nem ninguém vai tirar você de mim, nem mesmo esse milionário que tá se metendo aqui na delegacia só para dar em cima de você.

— Não sabia que você era assim tão ciumento e possessivo. – ela falou assim que entraram no carro dele.

— Ah, Kate! Eu sou ciumento mesmo e quero você só pra mim. – ele fez bico e ela achou fofo — Óbvio que eu confio em você, confio no nosso amor. – Richard repetiu o que ela já sabia, fazendo-a sorrir feliz enquanto ele falava. — E confio no meu charme e no poder que eu tenho de fazer você ficar cada dia mais apaixonada por mim. – ele zombou e ele mesmo riu do que falou.

Huuumm!! – ela revirou os olhos e torceu os lábios debochando do que ele falara por último — Acho que você deveria ter parado quando disse que “confiava em mim e no nosso amor”... – ela ria muito, pois ele era muito engraçado – Chega de enrolação. Para onde esse homem bonitão, poderoso, confiante e cheio de charme vai me levar para almoçar, eihm?

Ele a levou para almoçar em uma cantina italiana maravilhosa que sempre frequentavam porque ela amava a massa dali. Eles se sentaram na mesma mesa de sempre, mais reservada e com privacidade, inclusive para trocarem olhares e carinhos apaixonados.

 

Conversaram muito durante o almoço e fizeram planos para a noite e também para o final de semana, na hipótese de terminarem o caso de homicídio.

Após o almoço os dois retornaram à Delegacia. Katherine seguiu direto para a papelada do caso de homicídio em andamento e Richard disse que iria fazer uma rápida reunião com seu pessoal e depois voltaria a procura-la, inclusive para acompanhar o caso de perto, pois também queria ver o criminoso atrás das grades.

Pouco depois do horário marcado o tão esperado laudo chegou juntamente com outros documentos e exames médicos, mas, infelizmente, não foram muito úteis e Katherine se sentiu desapontada porque voltaram à estaca zero e fez um esforço fora do comum para não demonstrar sua frustação para sua equipe e tentou ao máximo motivá-los para que eles não esmorecessem, pois tinha como lema levar justiça à família da vítima e disso ela não abria mão. Ela sabia que nada traria o lindo menininho de volta à vida, mas a família precisava saber que o culpado seria punido.

No momento em que retomavam a discussão do caso, outro fato muito estranho aconteceu no distrito. O Detetive Josh Davidson, da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes, chegou para fazer uma visita e após os cumprimentos iniciais anunciou que tinha encerrado um caso envolvendo traficantes internacionais e estava o resto da tarde de folga e, assim, podia ajudar no que Beckett precisasse e que poderia identificar algo que eles, pelo cansaço, ainda não tinham visto.

Josh Davidson fora namorado de Katherine há mais de cinco anos.

Katherine detestava Josh Davidson e não conseguia disfarçar, mas, em nome da harmonia no distrito, aceitou o oferecimento do ex namorado sem, contudo, demonstrar qualquer entusiasmo – Huummm! Que surpresa você aparecer assim, Josh, tão de repente depois de cinco anos. – ela estranhou a presença do ex-namorado, mas preferiu não aprofundar o assunto e trata-lo com urbanidade, mas muita distância.

— Surpresa boa ou ruim, Kate? – ele perguntou fazendo charme, em tom de flerte.

Naquele momento Kate sentiu vontade de dar um tiro nele, mas, infelizmente, não iria realizar aquele desejo. Aquela pergunta somente confirmara suas suspeitas, contudo, mais uma vez preferiu fingir que não tinha entendido e fez de conta que estava tudo bem, até porque, apesar de ser um calhorda como ser humano, ele sempre fora um ótimo profissional, então Kate continuou elegante. — Digamos que foi uma surpresa curiosa... Uma surpresa interessante porque temos uma família esperando justiça e você é a peça que esperávamos para encontrar o criminoso. – As palavras de Katherine foram bem recebidas pelo próprio Josh e pela equipe, pois todos sabiam que o Detetive tinha uma intuição muito boa para encontrar criminosos e sua ajuda seria bem-vinda.

A chegada do Detetive Josh Davidson naquela sexta-feira pegou a todos de surpresa, pois todos ali, sem exceção, tiveram conhecimento do final conturbado do namoro dele com a Beckett. Por mais que ela odiasse ver seu nome envolvido em fofocas, não teve jeito e todos souberam do final dramático, tanto que, à época, ela procurou a melhor solução para o assunto.

Josh agia como se nada houvesse acontecido no passado — Oh, será um prazer estar aqui com “vocês”. ele entoou a palavra “vocês”, deixando claro que queria dizer “você”, mas Katherine novamente preferiu não dar importância aquilo, pois o caso de homicídio era muito mais importante que qualquer outra coisa, além do que ela estava muito feliz com o Castle e nada que Josh fizesse ou dissesse iria mudar isso e percebeu que sua equipe, apesar de tensa, também pensava igual a ela.

Beckett mostrou o quadro de evidências e a conversa girou em torno dos fatos que tinham em mãos. Algum tempo depois Beckett fez uma pausa e convidou os Detetives de sua equipe e também o ex-namorado para tomarem café. Seria um momento de relax antes de retornar ao caso.

— Eu já tomei café há pouco tempo, Kate. – Esposito recusou o convite.

— Eu também. – Ryan também não quis.

Ninguém mais aceitou o convite do café.

Como ela não queria ficar sozinha com Josh na sala do café, então abriu mão do seu líquido precioso e comunicou de forma discreta — Ah, então vamos seguir o caso. Vou deixar para tomar o meu café quanto todos quiserem também.

Só que Josh não pensou assim e tirou proveito da situação — Não, Kate. Eu aceito o café que você ofereceu, até porque eu sei que seu cérebro trabalha à base de café. – ele brincou, fazendo menção às lembranças do passado. — Vamos.

Sem saída, Kate não pode recusar. Ela e Josh seguiram sozinhos até a sala do café e enquanto degustavam o líquido negro encorpado e conversavam sobre o caso, Ryan e Esposito os viam pelas paredes de vidro e se entreolharam. Por coincidência fizeram bico e torceram a boca demonstrando todo o desprezo pelo moço e o desagrado ao olhar para o ex-casal tomando café. Além de colegas, Esposito e Ryan eram muito amigos há mais de dez anos e presenciaram o início e o final do namoro de Kate e Josh.

— Amigo, não vejo com bons olhos esse aparecimento e essa ajuda repentina do Josh. – Esposito opinou. — O cara não presta! É um perigo ele estar aqui com a Kate. Ele deve estar aprontando alguma coisa para ela e temos que ficar de olho nele. Eu vou avisar a Lanie.

— Também não gosto nada disso, Javier. – Ryan também mostrou seu desagrado— O cara não vem aqui desde que a Kate terminou o namoro há mais de cinco anos e agora que a garota está toda feliz, apaixonada pelo Rick, um cara bacana e louco por ela...

— Vocês acertaram em cheio! – os dois rapazes se sobressaltaram quando ouviram a voz do Rick e, ao que parece, ouviu o final da conversa, interrompendo os dois Detetives. — Realmente, eu sou totalmente louco pela Kate.

Todo sem graça com a aparição repentina do amigo, o Detetive Javier Esposito completa com exagero na entonação — E a Kate é completamente apaixonada por você também, cara! Ninguém aqui tem dúvida disso.

— Nossa Senhora! Ah, eu nunca vi a Kate tão feliz do jeito como ela está com você. – Ryan até tentou disfarçar, mas sua cara de desnorteado era evidente, como se estivesse tentando esconder algo.

— Você está estranho, Esposito... – Castle faz uma expressão de quem estava desconfiado. — E você também, Ryan. Aliás tem algo estranho no ar... Eu não sou Detetive, mas lembrem-se que eu sou jornalista e entrevistador e consigo enxergar facilmente as coisas mesmo que elas estejam nas entrelinhas ou no ar... Vocês dois estão tentando disfarçar alguma coisa... – naquele momento ele segue o olhar dos rapazes e dá com a cena de Katherine e Josh tomando café. Se não fosse a cara de assustado dos dois Detetives e os comentários exagerados de ambos, Richard não estranharia, no entanto, imediatamente quis tirar o assunto a limpo — Quem é o bonitão ali, eihm?

Após um silêncio curto, os dois rapazes, para infelicidade deles, deram ao mesmo tempo respostas divergentes.

— Um colega... – Javi explicou.

— Um ex-namorado da Kate... – neste momento Ryan percebeu que falara demais e Esposito o olhou querendo mata-lo — Ah... Mas foi há mais de mil anos... – Ryan emendou e piorou a situação.

— E o que é que um ex-namorado da Kate faz aqui em um momento onde ela deveria estar à busca do assassino do Victor Vaughn? - Richard Castle estava visivelmente enciumado.

 

 

 

 

Continua...

 


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Notas finais do capítulo

Preciso de comentários...
IMAGENS DO CAPÍTULO
1ª) https://n1.picjoke.org/useroutputs/3324/2019-08-26/1-pt-bb808a349e89f9645484f2c6cd7abef8.jpg

2ª) https://n1.picjoke.org/useroutputs/3324/2019-08-26/1-pt-371c41ad89e251d456fd46ac0e0732e1.jpg

Abram as imagens. Eu fiz estas montagens especialmente para este capítulo.

Estou morrendo de sono... Vou dormir pelo menos um pouquinho e depois eu vou terminar de organizar o próximo capítulo... Escrever e revisar para postar... Estou exausta!!! Se eu sobreviver eu posto. Beijinhos.



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