Phoebe Caulfield e o Juramento dos Renegados - INT escrita por Master Fanfiction


Capítulo 1
Prólogo, Regras e Fichas - Debates á Mesa do Ping-Pong


Notas iniciais do capítulo

[O gênio aqui tinha postado o Capítulo 2 no lugar do Prólogo, mais lerdo que eu só 9 de mim]
Vocês poderão notar algumas pequenas diferenças do original para esse, mas são bem breves. Algumas pequenas foram os nomes, e que agora eles tem photoplayers oficiais.
➡️Elena Boulevard passou a ser Helena De Luca, interpretada por Ashley Moore.
➡️Jacob Wichter passou a ser Jacob Alexander, interpretado por Nick Robinson
➡️Phoebe Caulfield interpretada por Luca Hollestele



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—Isso é ridículo! - Uma discussão barulhenta se formava dentro daquela sala espaçosa demais para apenas dois homens, sendo um idoso, e outro, cadeirante. -Deixamos ela partir, e olha no que deu! Deveríamos tê-los impedido! - Um dos homens, o que parecia ser o mais velho, berrou furioso andando em círculos ao redor de uma...mesa de ping-pong?  

Ele deveria ser bem velho, mas o corpo atlético o rejuvenescia alguns anos. Era alto, tinha longos cabelos grisalhos presos em um coque na cabeça. O rosto pálido cheio de rugas, os olhos puxados, e o corpo que parecia tão forte quanto de um adolescente, o fazia parecer um antigo samurai.  

—Uma baixa de um semideus é imperdoável, principalmente quando feita por um dos nossos! Uma criança está morta! Fora brutalmente assassinada, e nem sobrou um corpo para contar a história! - Continuou berrando furioso o senhor, batendo o punho na mesa de ping-pong. -Eu exijo o exílio desta criança!  

No final da frase, o punho socou mais uma vez a mesa. Desta vez o golpe tinha sido tão forte que a espada, que o mesmo senhor havia colocado sobre a mesa, caísse pela beirada e fizesse o barulho metálico no chão, que gerou um silêncio temporário e misterioso. Na outra ponta da mesa, outro senhor na meia idade, com longos cabelos castanhos e olhos da mesma cor, estava sentado em uma cadeira de rodas, com uma longa manta cobrindo-lhe as pernas.  

—Não podemos, e não iremos fazer isso de modo algum. - O senhor massageava as têmporas, tentando manter sua calma e paciência no lugar, mantendo um tom severo, porém num tom comum. Ele esticou o braço, agarrou a espada caída, e a recolocou sobre a mesa, próxima ao arco e a aljava do mesmo. -Os poderes dela são evidentes, assim como as perdas. É claro, foram lamentáveis, sim! Mesmo assim, você ouviu a Profecia, se aquilo está voltando, vamos precisar dela!  

—Ela é uma assassina!  

—Ela é uma criança! - Retrucou o senhor moreno, mantendo o tom não muito alto. -O mais importante, a criança da nova profecia! Você ouviu seus relatos, as coisas estão piorando. Não podemos, simplesmente, arremessá-la na rua e esperar que ela sobreviva. No segundo que pisar fora das fronteiras, ela já era! Será morta, sequestrada ou coisa pior.  

—Isso não interessa, Quíron! Sangue dos deuses foi derramado, por algo que sequer foi um sucesso! - Latiu furioso o grisalho, já rondando a mesa cada vez mais furioso. -Vidas foram perdidas nesse trágico acidente, causado por ela! Temos que tomar providências!  

—Somos professores! Guardiões, não juízes! - Quíron rebateu, já perdendo o tom calmo e a pouca paciência que lhe restava. -Se continuar esse desejo sádico de olho por olho, não será melhor do que os monstros que fizeram essas atrocidades, Levi!  

—Essas "atrocidades" levaram alguém jovem e inocente, com família, que sequer chegou aos dezessete! - Levi falou firme e forte, com fúria rugindo dentro de seus olhos negros.  

—Chega! Os dois! - Uma nova voz masculina apareceu no recinto atrás deles. Ao manobrar sua cadeira de rodas, Quíron se virou e deu de cara com um homem com roupas de turistas. -Quanto barulho! Parecem um casal de velhas discutindo!   

Seu tom não tinha nenhuma seriedade, apenas um mau-humor sarcástico. O homem era baixo, acima do peso com uma barriga visível na camiseta florida. Tinha pescoço roliço, bochechas avermelhadas e cabelos negros cacheados. Sua camiseta de botão florida, bermudão e sandálias o fazia parecer um turista que fugiu do Havaí. Ao ele tomar a palavra, o ar ficou pesado entre Quíron e Levi, que antes discutiam, mas logo se calaram para encarar o turista.  

—Dionísio. - Quíron cumprimentou com um aceno de cabeça, em tom respeitoso, mas não formal demais. Diferente de Levi, que se colocou de joelhos imediatamente na frente do homem.  

—Senhor D. - Levi estava equilibrado em um joelho só, com a mão na bainha de sua espada, que estava vazia no momento. Logo se levantou, ainda respeitoso, em reverência e falou: -Sua presença divina veio no momento certo, senhor. Precisávamos mesmo resolver esse impasse! O seu voto, mostrará para Quíron que a menina merece ser exi--  

—Chega! - Dionísio o cortou, levantando a palma da mão. Levi, imediatamente, parou de falar e recolheu a cabeça, mas ainda mantendo um sorriso cínico no rosto. -Essa personalidade está lembrando muito sua mãe, Levi. E saiba que isso não é um elogio. - Nisso, o sorriso do outro murchou de imediato, e ele se encolheu, sem dizer mais nenhuma palavra.  

—Dionísio. - Quíron chamou, e o homem voltou a atenção para o cadeirante, sem parecer muito interessado. -Estamos em uma enorme discussão há horas, e um impasse se formou. - Quíron falou calmo, mas seu semblante era nervoso, enquanto ele dedilhava a corda de seu arco. -A história absoluta que se formou entre os campistas, é que uma criança gerou o falecimento da outra, e toda a culpa está recaindo sobre a jovem.  

—Estou ciente. - Quíron o encarou com uma expressão impressionada, mas não deixou transparecer muito sua surpresa. Dionísio apenas deu de ombros e apontou para o teto. -Virou fofoca lá em cima, e aqueles três insistem em brigar pela menina, e agora as outras duas pretendem se apresentar. Não sabemos se será a favou ou contra a menina, mas você sabe como juntos eles sabem causar uma confusão. - O senhor barrigudo se jogou contra uma poltrona qualquer, e com um estalar de seus dedos roliços, uma lata de refrigerante diet genérico apareceu magicamente entre seus dedos.  

—E o que faz aqui, não deveria estar na discussão sobre o destino da menina? - Questionou Quíron. Dionísio apenas abanou o ar desinteressado.  

—Nah, achei melhor cuidar do problema pela raiz. - Ele abriu a lata e passou a beber com calma. Estou novamente os dedos, e antes que piscassem, a porta se abriu violentamente com um estrondo, revelando uma forte luz branca ofuscante, como se dezenas de holofotes se direcionassem para aquela sala. -Quem melhor para resolver os problemas da criança, do que o seu responsável divino?  

A imagem de um corpo começou a se formar dentro da imensidão luminosa que vinha do lado de fora, o que era interessante, pois deveria ser uma noite escura e nublada. A figura entrou no recinto, e encarou todos ali com olhos indiferentes. O silêncio era intenso e apavorante, tanto Quíron, quanto Levi pareciam estupefatos com tal presença, mesmo a entidade ainda se apresentar imóvel. Levi rapidamente saiu de trás da mesa, e correu aos pés da figura e, novamente, se ajoelhou ali mesmo, com total respeito.  

Di Immortales, não somos dignos... - Levi murmurou ainda encarando o chão, ajoelhado sem se atrever a olhar diretamente para o rosto da figura encapuzada.  

—Agora... - Começou a figura, com sua voz tão firme e forte, que sentia-se até uma energia exalando delas. Puro poder foi liberado quando a figura divina abaixou seu capuz, revelando seu rosto belíssimo e juvenil demais para ter milênios de idade. -Posso saber o motivo de tal julgamento contra minha filha?  

[...] 

Phoebe, a Incendiária. 

Bom, bom. Sutil, porém direto e explicativo, mais um apelido a ser adicionado na enorme lista de nomenclaturas que já foram impostas a mim nesse orfanato. 

É, morbidamente, estranho como crianças órfãs tem um dedo extremamente verde para aprontar maldades com outras crianças órfãs. Vamos citar uma coletânea dos melhores apelidos maldosos. Vamos ver: "Phoebe, a órfã", "Phoebe, a estranha", "Phoebe, o retorno da solidão" e até mesmo "Phoebe, a pior Phoebe de todas as Phoebe's". Mas acho que "Phoebe, a Incendiária" se aplica bem, se encaixou perfeitamente bem ao meu novo histórico recente, chegou aos meus ouvidos alguns segundos após eu, acidentalmente, incendiar todo meu orfanato e quase carbonizar todos que estavam lá dentro, inclusive eu mesma. 

Qual é, pessoal! A culpa não foi completamente minha, também tivemos a galinha mutante devoradora de olhos, e o monstro leão cuspidor de fogo! Eles tiveram uma leve porcentagem de culpa nisso tudo, mas isso explica que a culpa não é completamente minha. 

Foi divertido para uma segunda-feira. 

Posso até explicar o que houve, mas veja isso colocando sua conta em risco. A qualquer momento, se você se sentir tocado pela história, ou se identificar ao extremo com ela, cuidado, você pode ser um de nós, e segundos depois já deve ter um monstro na sua porta. Mas eu assinei alguns papeis por ai, dizendo que eu não me responsabilizo, e toda a responsabilidade vai direto pro seu parente de sangue de ouro.  

Mas vou explicar direitinho o que aconteceu, mas precisaremos voltar um pouquinho no tempo. Se nenhum monstro te devorou, assassinou, empalou, degolou, desmembrou, ou derivados até esse ponto, meu caro semideus, se prepare para uma boa história. 

A história sobre como o destino do mundo caiu em minhas costas. 


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Notas finais do capítulo

& : https://www.spiritfanfiction.com/jornais/phoebe-caulfield-e-os-olimpianos--regras-modelo-de-ficha-e-personagens-12999825

Fichas apenas por MP



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