La Doña escrita por Débora Silva


Capítulo 7
#LaDoña - Capítulo 6




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Ela se virou e voltou ao quarto e desceu as escadas e apareceu na entrada da casa e todos viraram par virar aquela bela mulher. Frederico que estava no bar ao fundo a olhou e sorriu a "sereia" estava mais que perfeita naquela noite, Cristina desceu e sempre tinha um capanga atrás dela, não tão perto mais sempre de olho cuidando de sua senhora, ela foi parada logo de cara por um homem alto que por mais que tivesse envelhecido ela conhecia o cheiro de enxofre que exalava dele.

‒ Boa noite! – ele sorriu. – Quero ter o prazer de cumprimentá-la primeiro! Meu nome é Diego Hernandez... – estendeu a mão a ela que o olhou de cima a baixo.

Cristina foi para dar a mão a ele e recuou com um sorriso cínico em seu rosto e apenas disse com m sutil toque de arrogância.

‒ Desfrute da festa senhor! – ela saiu de perto dele sentindo o estomago revirar e ela se controlou indo ate o garçom, pegou uma taça e tomou.

Diego a olhou sair e sorriu a mulher era mesmo tudo e mais um pouco do que imaginou, Cristina o olhou de onde estava e o viu sorrir e sentiu vontade de dar um tiro ali mesmo nele mais se controlou o que era dele estava muito bem guardado. Ela foi ate a sua mesa e sentou depois de cumprimentar algumas pessoas, Cristina era o centro das atenções somente pelo fato de ser um mistério e não querer que ninguém ficasse perto dela deixando apenas algumas pessoas se aproximar.

Frederico não se deixou ser visto por ela e todo tempo que sentia ela como uma loba faminta procurando sua caça ele ia para o outro lado, conversou com muitas pessoas conhecidas mais sempre com um olhar para sua "sereia". Ele a viu levantar depois de algumas horas de festa e ir ate o pequeno palco e pegar o microfone chamando a atenção de todos que pararam tudo para ouvi-la.

‒ Boa noite a todos! – ela mirou a todos e seus olhos foram nele. Em Frederico. – Quero agradecer a presença de todos nessa noite em que estamos aqui para celebrar a posse dessa nova fazenda e consequentemente você matarem a curiosidade de conhecer La Doña! – sorriu com ar de vitoria. – Quero dizer que com minha chegada muitas coisas nessa cidade vão mudar e que a temporada de caça esta aberta! Desfrutem de sua festa.

Cristina deixou o microfone e desceu do palco e foi para o meio da festa e algumas pessoas se aproximaram e ela conversou mais por pouco tempo e foi ate o bar parando para respirar um pouco e antes que pudesse pedir uma bebida à voz soou...

‒ Será que eu posso pagar uma bebida para a minha sereia? – Cristina se virou e o olhou de cima a baixo.

Frederico estava vestido com uma calça preta e um camisão da mesma cor, botas devidamente polida e um perfume de homem que a ludibriou e ela sentiu por um momento que saia de seu corpo, mas continuava com sua expressão fria e ele sorriu, amava sorrir para ela e nem sabia o porquê mais queria sempre dar a ela o seu melhor sorriso.

‒ Se você não percebeu essa festa é minha e quem deveria te pagar uma bebida pra você sou eu! – cruzou os braços.

‒ Eu aceito! – ela levantou a sobrancelha. – Eu aceito a bebida que você quer me pagar! – sorriu lindamente e ela abriu e fechou a boca indignada com ele.

‒ Eu não estou te convidando seu abusado! Idiota! – Frederico gargalhou.

‒ Sereia, você esta muito nervosa. – ele se aproximou mais. – Vamos dançar pra você relaxar um pouco.

Ele a puxou pela mão sem dar chance dela dizer que não queria e um de seus capangas avançou nele o segurando, ele tinha ordem de não deixar que ninguém chegasse perto e muito menos que a puxasse daquela maneira. O homem o pegou pela camisa e Frederico o encarou sem soltar Cristina.

‒ Solta ela! – foi o único que disse.

‒ Me solta você ou eu vou quebrar todos os ossos desse seu rostinho de pau mandado! – Cristina entrou no meio não queria um barraco naquele momento.

‒ solta ele! – o homem a olhou. – Esta tudo bem! – tocou a mão dele para que soltasse Frederico e ele o soltou e se afastou segurando a arma em sua cintura mostrando a ele que se piscasse daria cabo dele.

Frederico sorriu para ele mostrando que não tinha medo e ainda segurando Cristina pela mão a puxou novamente para a pista de dança e parou frente a ela e passou a mão em sua camisa desamassando ela e depois a puxou para ele, segurando com uma mão no meio de suas costas e a outra segurou a mão dela.

‒ Seus cãezinhos são bem fieis! – se moveu com ela que olhava para ele.

‒ Deveria deixar ele te ensinar que em mim não se toca se eu não quero! – ele riu e se aproximou do ouvido dela e sussurrou.

‒ Então agora eu estou tocando com seu consentimento "Sereia"! – Cristina fechou os olhos com a voz grave dele em seu ouvido e estremeceu.

Cristina levou a mão do braço dele ate seu ombro o acariciando sem malicia e sem percebeu e seu rosto colou ao dele e ela também disse num sussurro.

‒ Aproveita seus cinco minutos! – ele riu e a segurou mais firme ainda.

Do outro lado do salão Diego observava os dois dançando e bebia de seu copo a filha estava ali ao seu lado também olhando para os dois e não gostando nada, nada do que via sentia uma raiva que não conseguia explicar, ou melhor, ate conseguia mais não poderia demonstrar para o pai.

‒ Essa mulher é vulgar! – ela comentou com ele.

‒ É o tipo de mulher que gosta de apanhar na cama... – ele falou somente para que ele ouvisse e bebeu de seu copo a olhando com sede.

‒ O que disse pai?

‒ Nada Acácia! – ele a olhou. – Ela é uma mulher que sabe o que quer, não é vulgar e eu a quero pra mim! – ela revirou os olhos.

‒ Ela não é mulher pra você! – ele riu.

‒ Vai curtir a festa Acácia e me deixa em paz! – ele levantou de sua mesa a deixando e indo para o outro lado e esperou a melhor hora para chamar Cristina para dançar.

Frederico nada dizia apenas desfrutava do perfume dela e dos olhos verdes que estavam presos nos seus e sorria para ela sem conseguir parar, ela o olhava sem entender o porquê dele sorrir tanto, será que estava com o batom borrado ou a maquiagem? Ele era tão forte e quente que ela não conseguia não sentir a temperatura que o corpo dele exalava para ela e quando pensou em dizer algo a musica acabou e ela parou de dança e iria logo fugir daquele homem que ela nem se quer sabia o nome.

‒ Me chamo Frederico... – ela abriu mais os olhos como assim ele sabia o que ela estava pensando.

Ela foi se afastar dele mais ele continuou a segurar a mão dela e quando Cristina olhou para o lado viu Diego vindo na direção deles e sabia que não teria como fugir e apenas disse a Frederico como uma maneira de fugir.

‒ Vamos sair daqui? – ele sorriu e a puxou pela mão a tirando do meio da pista.

Diego parou e os viu se afastar juntos e bufou querendo ir atrás mais não foi. Frederico foi para perto da escada como se fosse subir as escada para entrar na casa e ela somente o acompanhava e quando subiu o primeiro degrau ele a parou e a puxou para seus braços e sem chance de desviar seus lábios foram de encontro aos dele e ele a beijou...


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