La Doña escrita por Débora Silva


Capítulo 30
#LaDoña - Capítulo 29




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/736193/chapter/30

− Vai embora daqui! – ele entrou na mesma hora e deu de cara com Fábia.

Cristina que estava logo atrás entrou também e parou do lado dele e todos se encararam o que não estava bom somente iria piorar com aquela mulher ali!

− O que esta acontecendo aqui? – Frederico perguntou deixando a mala no chão.

− Não se meta isso não é assunto seu! – grunhiu Fábia.

− Ela quer tirar a minha filha! – Flor falou desesperada e a voz de Cristina e Frederico soaram.

− O que? – eles disseram juntos se aproximando de Flor.

− Não minta Maria do Carmo! – falou cínica. – Eu vim aqui apenas para conversar com você e poder estar perto de minha neta! – olhou Frederico. – Você não se meta no assunto meu e de minha filha ou eu te denuncio por sequestro!

Flor se agarrou e ele chorando.

− Você é uma desgraçada que quer conseguir as coisas pela força, mas com minha filha você não vai fazer isso nunca mais! – Fábia riu.

− Você é um idiota Frederico, nunca foi um homem de verdade e agora quer vir me dizer o que fazer com ela? – riu mais. – Maria do Carmo vai embora comigo ou ela vai se ater as conseqüências!

− Eu nunca vou com você. – se soltou do pai e encarou a mão. – Por sua culpa minha vida virou um inferno e eu comi o pão que o diabo amassou.

− Eu não mandei você vir atrás de um homem que nem se quer sabia de sua existência... Então tudo que aconteceu a você, você mesma procurou! – Flor sentiu horror nas palavras dela e avançou nela a empurrando.

− Eu odeio você! – Frederico segurou sua filha e Cristina tomou a frente da situação e pegou Fábia pelos cabelos a levando para fora.

− Eu jurei não me meter nesse assunto, mas você não vai ser uma desgraçada com sua própria filha você não sabe o que diz. – Puxava ela sem dó.

− Me solta! Me solta! – gritava tentando tirar as mãos dela de seu cabelo.

− Você deveria ajoelhar nos pés dela. – Cristina nem ligava para os apelos de Fábia apenas a levava. – Sua filha sofreu o que você com esse cheiro de franga empanada nunca sofreu então só volte aqui quando quiser realmente ser mãe! – a jogou de encontro ao carro.

Fábia a olhou cheia de ódio.

− Desgraçada! – bufou. – Você vai me pagar por isso!

Cristina sorriu altiva como a que era La Doña.

− Estou esperando esse dia chegar pra mim poder da um tiro no meio dessa sua bunda gorda! – se aproximou mais. – Não se aproxime da minha família ou você não vai mais abrir esses lindos olhos para ver mais um dia de sol!

Cristina tinha os olhos negros de uma maldade e Fábia sentiu que ela não brincava com suas palavras, mas fingiu não se intimidar.

− Eu não tenho medo de uma mulher como você! – empurrou Cristina que estava bem perto dela e recebeu um tapa na cara.

− Pois deveria ter! – Fábia a olhou com a mão no rosto. – Vai embora daqui e não volte sem que ligue antes, ou melhor, não volte porque você não é mãe e nunca vai ser! – Cristina se virou e subiu as escadas sendo olhada por Fábia que tinha ódio nos olhos.

Nico que sempre estava observando tudo apenas ligou no telefone dela e disse:

− Quer aquele susto básico patroa? – ele riu na linha palitando os dentes.

− Não a machuque apenas mostre a ela como as coisas aqui funcionam! – ele confirmou e ela desligou e olhou Fábia entrar em seu carro e entrou em casa. – Me desculpe por isso! – ela olhou para Flor que foi até ela e a abraçou. – Pare de chorar ela já foi e não vai mais voltar!

− Ela não é a minha mãe, não é! – soluçou e Cristina a levou para o sofá tudo sobre os olhares de Frederico e Acácia.

− Esqueça ela e só se lembre quando for a hora de conversar com ela definitivamente. – ela viu Flor negar com a cabeça. – Meu amor, você terá que falar com ela em algum momento nem que seja para pedir que ela vá embora!

− Onde é meu quarto em? – Acácia falou cansada daquele assunto e sentindo uma pontada de inveja.

Frederico a olhou.

− Vem, eu vou te levar! – ele caminhou junto a ela deixando as duas na sala e pegou sua mala subindo e quando estava no quarto a olhou nos olhos. – Quando se tornou essa menina que não sorri?

Acácia virou e o olhou.

− Quando eu descobrir que não nasci pra ser feliz não nasceu pra ser amada e que sou apenas um corpo pronto para ser usado! – despejou aquelas palavras com ódio.

− Pois eu e sua mãe vamos te mostrar que não é assim! – se aproximou dela.

− Ela não é minha mãe! – Frederico sorriu e a abraçou sem receber de volta o abraço dela.

− Ela é e você vai sentir quando estiver com o coração pronto isso eu te garanto! – beijou os cabelos dela. – Venho te chamar quando o jantar estiver pronto pode tomar um banho o quarto está pronto para você!

Acácia se soltou dele e o viu ir para a porta.

− Porque ela não me levou para a fazenda dela? – ele parou e a olhou.

− Porque agora essa também é dela! – sorriu. – Nosso lar!

Acácia assentiu sentindo o coração despedaçar ele estava ali e não podia ser dela os olhos se encheram de lagrimas e ele se foi e ela chorou pegando o celular e ligando para a tia.

− Oi Acácia... – atendeu no terceiro toque.

− Tia vem me buscar pra ficar com você! – fungou.

− Acácia, eu não posso! – suspirou. – O banco já tirou a fazenda do seu pai e eu recebi um aviso de Frederico para não te buscar que ele vai ficar com você e com sua mãe e que não é mais pra mim se aproximar e por isso eu estou indo embora!

− Você vai me deixar aqui nesse inferno? – ela gritou desesperada.

− Me perdoe, mas eu preciso resolver um problema na minha cidade, mas eu volto sempre pra te visitar eu... – ela nem terminou de falar e Acácia desligou na cara dela chorando e se jogou na cama se perguntando o que seria dela agora numa casa na qual odiava a todos.

Chorou ali por longos minutos até que caiu no sono, na sala Cristina acalmou Flor que subiu também para o quarto para tomar um banho e se preparar para o jantar deixando assim somente os dois ali na sala. Frederico a olhou e parecia até um sonho a ver ali em seu sofá e se aproximou sentando em suas costas a abraçando enquanto beijava seus cabelos.

− Ter uma família é assim sempre? – brincou e o olhou de lado o vendo rir.

− Nem sempre, às vezes tem festa, felicidade essas coisas que são normais nas novelas de TV! – ele a beijou no rosto.

− Bom saber! – falou como se não acreditasse no que ele dizia e Frederico a agarrou mais a chamegando.

− Tem tanto muita cama e sexo gosto com o marido! – ela riu de leve. – Mais muita mesmo! – ele a virou e a beijou na boca deitando sobre ela. – Em muitos lugares da casa!

Ela o olhou com os olhos brilhando independente de todos os problemas ali nos braços dele ela não tinha nenhum era somente os dois e um amor tão grande que ela já sentia mais não sabia como dizer.

− Eu quero muito isso! – tocou o rosto dele que sorria.

− Vai ter lindeza porque eu sou um macho, ou melhor, sou seu Frederico lindo! – soltou uma gargalhada e ela riu tapando o rosto envergonhada.

− Para Frederico! – ele a encheu de beijos em todo lugar enquanto ela ria sem solta-lo. – Eu estou com fome, vá chamar as meninas pra gente comer!

Ele beijou os lábios de seu amor e se levantou junto a ela e foi chamar as meninas, Cristina foi ver o que tinha para comer e salivou vendo uma linda torta de morango e desejou ela mais que tudo, mas não comeu esperou o jantar. Frederico subiu chamou Flor e acordou Acácia que reclamou mais desceu e assim eles sentaram a mesa para o primeiro jantar de muitos que teriam agora que eram uma família.

[...]

BEM LONGE DALI...

Ele gemia sobre uma cama de palha amaldiçoando aquela dor insuportável que sentia, mesmo sem força ele estava consciente enquanto era cuidado por médicos em um posto de saúde improvisado para índios onde não tinha tantos recursos assim e por isso sentia tanta dor.

− Me diga senhor qual seu nome e de onde veio? – o homem falou com calma precisava saber de onde ele veio para pedir ajuda.

− Diego Hernandez... – gemeu. – Sou de San Angel... – foi tudo que conseguiu dizer naquele momento antes de apagar pela dor.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "La Doña" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.