La Doña escrita por Débora Silva


Capítulo 3
#LaDoña - Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas essa fic é densa e eu preciso de tempo para fazer com calma e não colocar a carroça na frente dos bois! Desfrutem de tu capitulo. ♥



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MOMENTOS ANTES...

Severiano arrombou a porta do quarto de Cristina e ao entrar ele constatou que a filha tinha mesmo fugido e o pior de tudo sabia perfeitamente com quem. Diego não era o seu santo de devoção via maldade em seu rosto sempre que os dois se cruzavam pela cidade e tinha medo por sua menina, mas Cristina não entendia e simplesmente ia e fazia tudo ao contrario do que o pai dizia.

Saio do quarto correndo e foi ate seu escritório e pegou sua arma, saiu de casa sem dar ouvidos aos gritos de sua esposa, dois peões que já o esperavam, entram no carro junto a ele e seguiram para a cidade. Doze minutos contatos ele pulou do carro em frente a festa que já estava no fim, procurou com os olhos e achou a moto de Diego, não pensou apenas agarrou o jovem que estava ali e gritou com ele.

‒ Aonde ele levou minha filha? – garoto ia negar mais ele pegou a arma e sem medo de ser preso colocou sobre a cabeça dele e gritou. – Aonde? – o garoto tremeu e fechou os olhos.

‒ Foram para a estrada contraria a de sua fazenda! – Severiano o soltou e saiu correndo guardando sua arma.

‒ Anda a minha filha esta em perigo! – passou as mãos no cabelo nervoso e eles seguiram de carro.

[...]

Cristina despertou mais quase não tinha força sentia dor, sentia dor em sua alma por confiar tanto em um homem e agora estar ali no meio do nada largada para morrer, as lagrimas que restaram foram derramadas e como pode ela se arrastou ate onde pode e achou que poderia ser vista por alguém que ali passasse. Olhou para o céu e naquele momento pediu a Deus que desse a ela a oportunidade de viver, pediu em sussurro para que o pai a salvasse como sempre fazia quando era menina e tinha medo.

Os olhos foram se fechando e as forças acabando ela sabia que não restava muito tempo para ela que novamente perdeu os sentidos, Severiano que vinha naquela estrada em desespero e um uma boa velocidade quando viu algo na estrada gritou para que ele parasse e o peão quase bateu o carro, parando bruscamente com o carro atravessado na estrada. Severiano desceu de seu carro e correu, sabia que era sua filha, ajoelhou frente a ela e ela quase não tinha vida, percebeu que ela sangrava e arrancou sua camisa e amarrou em seus braços.

Severiano a pegou no colo e entrou no carro e eles não correram, eles voaram ate o hospital da cidade, ele estava em desespero ela estava gelada e respirava com dificuldade, quando o carro parou, ele desceu correndo com ela em seus braços gritando por ajuda. Prontamente ele foi amparado e Cristina levada para ser examinada, eles correram muito rápido ou ela morreria, precisava de uma transfusão de sangue, era tudo tão rápido que o hospital inteiro se mexeu para ajuda-lá.

Foram horas de espera ate que o medico apareceu pedindo explicações para ele de porque ela estar daquela forma, Severiano contou que a filha saiu de casa escondida e que por um milagre ele a achou, mas a achou tarde de mais. O medico avisou que havia chamado a policia e que logo eles chegariam, se retirou e seguiu com seu trabalho, Consuelo logo chegou desesperada querendo ver a filha e ele a amparou em seus braços e disse que ela estava sendo cuidada.

[...]

Foram três dias de luta pela vida de Cristina, ela parecia não querer viver, teve uma parada cardíaca e ela morreu por trinta segundos e eles conseguiram salva-lá, ela não acordou recebia bolsa de sangue para repor o perdido, passou por uma pequena reconstrução na vagina e sempre estava acompanhada por alguém. Eles tinham medo de que Diego voltasse e tentasse algo novamente, mesmo com Severiano a caça dele para matá-lo.

Diego depois de saiu da cidade descobriu que Cristina não havia morrido e ele se preocupou ainda mais, precisava voltar e queria falar com ela, mas iria esperar não era burro o bastante para se deixar ser pego e morto pelo pai dela, se lembrava da noite em que esteve com ela e queria mais dela, queria sentir novamente o cheiro e fazer de Cristina sua mulher. Não tinha remorso e pensava para si que era uma forma de amor, mas já olhava uma jovem que era vinha de sua casa...

[...]

NO HOSPITAL...

Era fim de tarde quando Cristina começou a abrir os olhos, a luz a incomodou e ela piscou por vários segundos para tentar entender onde estava. O barulho da maquina soou em seu ouvido e ela entendeu que estava em um hospital, tentou se mover mais sentia uma dor a rasgar e ela parou no mesmo instante deixando que os olhos se enchessem de lagrimas, ficou por alguns segundos olhando o teto e se recordou da maldita noite e deixou que as lagrimas rolassem por seu rosto sem se dar conta que era observada por sua mãe.

Consuelo ao ver o soluço de sua menina, levantou do pequeno sofá que estava encostado no canto do quarto e foi ate ela, Cristina se assustou com o toque em sua mão e recuou ate que viu que era a sua mãe e ai chorou mais ainda, se sentindo uma desgraçada por ter saído quando seus pais haviam dito a ela para não ir. Consuelo a abraçou como pode e deixou que ela chorasse ali em seus braços onde era mais seguro e acolhedor naquele momento.

‒ me perdoa mamãe! – Consuelo beijou os cabelos dela e a confortou mais.

‒ Não precisa falar nada meu amor, agora vamos somente cuidar de você! – Cristina nada falou e ficou ali nos braços de sua mãe ate que voltou a dormir novamente.

[...]

Cristina passou quinze dias no hospital e logo foi para casa, foram difíceis os primeiro dias, ela somente chorava e queria que aquele pesadelo nunca tivesse acontecido, passou a não sair do quarto e muito menos queria ir às terapias, a psicóloga vinha atendê-la em casa e mesmo assim Cristina pouco falava. Olhava para os pulsos e sentia vontade de gritar e voltar a se rasgar novamente mais não o fez.

Foi um mês mais que complicado, ela mal queria comer e somente deixava que a mãe chegasse perto dela, luz do dia ela quase não via se não fosse por sua mãe abrir as cortinas de seu quarto mais mesmo assim ela queria que tivesse trancado, tinha medo e muitos pesadelos com Diego nos quais ele voltava e fazia o mesmo com ela novamente. Naquele dia em questão ela resolveu descer já que sua mãe não subia para que elas pudessem conversar e quando chegou a sala parou quando ouviu o pai falar com sua mãe.

‒ Eu fui buscar os exames dela e o medico me chamou para conversa e disse que precisaríamos estar preparado ou não conseguiríamos ajudar nossa filha. – Cristina estranhou mais seguiu ali ouvindo os dois.

‒ O que ela tem Severiano? Esta me deixando preocupada! – ele levantou e andou pela sala e Cristina pode ouvir o bater de sua bota no chão.

‒ Cristina esta grávida!


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