La Doña escrita por Débora Silva


Capítulo 27
#LaDoña - Capítulo 26




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Acácia revirou os olhos, mas ele depois de tanto negar não teve jeito e sentou junto a elas de costa para Cristina assim como Flor, Acácia apenas foi educada com eles e Júlia sentou colada em Frederico e começou a papear e rir alto para chamar a atenção de Cristina e deu certo, pois a mesma focou seus olhos nele e bufou ao ver que ela segurava a mão de Frederico que ria hora ou outra.

Cristina de imediato olhou seu telefone e percebeu que não tinha nenhuma ligação dele ou de Flor e aquilo a deixou ainda mais brava e seu pai percebeu e segurou a mão dela tentando "apaziguar" a situação, mas quando Júlia de propósito limpou o canto da boca de Frederico com um beijo ela levantou parecendo um búfalo enraivado e a pegou pelos cabelos em segundo e todos se apavoraram.

− Cristina... – Frederico tomou um susto e ela o olhou segurando os cabelos de Júlia e o sorvete da taça ela jogou na cara dele e fez Júlia levantar e a tirou dali saindo da sorveteria.

Frederico limpou o rosto e olhou Flor que tinha os olhos arregalados assim como Acácia e ele levantou indo atrás delas.

− Me solta sua maluca! – Júlia gritou

− Você não queria show? – a arremessou no chão. – Não queria isso? Você sabia que eu estava ali e mesmo assim me provocou e agora você vai ter o seu, desgraçada! – Júlia levantou do chão e Cristina avançou nela sentando tapa e puxando os cabelos. – Vai aprender que não se meche com La Doña!

− Cristina, para com isso! – Frederico veio entrando no meio das duas que puxavam os cabelos uma das outras.

− Sai daqui seu infeliz! – Cristina sentou o tapa nele que viu estrelas naquele momento ficando furioso.

− Maldita! Eu não vou deixar que me bata! – Júlia sentou a mão na cara de Cristina que revidou com dois mesmo Frederico tentando soltar as duas.

Severiano que saiu da sorveteria apenas observou aquela cena horrível de duas mulheres brigando por um homem e cruzou os braços não iria se meter, mas depois conversaria com a filha, Flor nada podia fazer já que estava com a neném nos braços e Acácia não tendo saída se meteu também no meio levanto tapas de Júlia mais assim ela e Frederico conseguiram separar as duas.

− Me larga seu idiota! – Cristina bateu no peito dele com o rosto vermelho do tapa e da raiva que sentia.

− Para com isso! – falou firme tirando ela do chão ou ela não pararia de se debater.

− Me solta, Acácia, ela não apanhou o suficiente! – esbravejou.

− Para com isso, tia, ela não merece esse show todo! – olhou bem pra Cristina e disse: − Ela não merece nada de nós!

Cristina sentiu o peito rasgar com aquela declaração e o ódio de Cristina transbordou ainda mais e ela disse sem medo:

− Você vai se arrepender do que esta dizendo e nesse dia eu vou estar te esperando de braços abertos porque é isso que mães fazem! ME SOLTA FREDERICO! – ele nada entendeu do que ela falava mais a colocou no chão e ela o olhou nos olhos. – Não chega mais perto de mim, eu não quero saber de você porque você gosta de mulheres como ela e eu não preciso disso na minha vida!

Ela virou e saiu dali cuspindo fogo e ele paralisou diante daquelas palavras e Cristina beijou Flor e a neném e foi até o pai que já estava dentro do carro e os dois foram embora. Frederico olhou para Júlia e Acácia e se aproximou vendo que o nariz dela sangrava.

− Acácia... – ele ia perguntar, mas ela o cortou.

− Sim, ela é minha mãe! – disse logo de uma vez e até Júlia se surpreendeu.

− O que? – os dois disseram juntos.

− Isso não é hora para essa conversa, eu vou te levar pra casa tia! – olhou para ela e depois para Frederico. – Deixa essa mulher longe de nós duas! – e sem mais saiu dali para o carro com a tia.

Flor se aproximou e olhou o pai.

− Sua boca esta cortada. – falou com cuidado se arrependendo de ter o feito ir na cidade. – Me desculpe, eu não pensei que madrinha fosse ficar tão brava.

Frederico suspirou passando a mão na boca e limpou o sangue e se aproximou dela a beijando nos cabelos.

− O erro foi meu em sentar com elas, mesmo sabendo que Cristina podia aparecer, mas foi tudo tão rápido que nem tive tempo de raciocinar ao que ela fez e Cristina apareceu furiosa. – bufou. – Vamos, eu preciso falar com ela.

− Acho que ela não vai querer falar com o senhor!

− Mesmo assim eu vou! – ele caminhou com ela para o carro e seguiram para a casa de Cristina.

[...]

Cristina entrou em casa bufando e foi direto ao pequeno bar e tomou um dose de tequila e em seguida outra, Severiano entrou e a olhou.

− Você ama esse homem! – ela o olhou com raiva.

− Eu não amo ninguém! – rosnou.

− Se não o amasse não faria esse tipo cena. – se aproximou mais dela. – Ainda mais depois de tudo que você já viveu, minha filha, você criou uma casca tão grossa depois de tudo que aconteceu e se tornou uma mulher fechada a Cristina de meses atrás não se compara a Cristina que eu tenho aqui agora em minha frente e eu não acho isso bom... Eu acho isso ótimo porque mostra que minha filha esta mudando que esta sentindo e eu posso ter esperança de te ver chorar e sorrir mais sorrir que chorar e por mais que eu não goste muito desse homem eu posso ver em seus olhos o que sente e não admite!

Cristina saiu de perto dele e foi ate a janela.

− Eu não vou admitir o que eu não sinto e eu não o quero perto de mim, ele sabe o que aquela mulher quer com ele e mesmo assim continua ao lado dela então ele que fique com ela e me deixe em paz! – falou mordida de ciúmes. – Eu não o quero perto de mim!

Severiano sorriu e foi ate ela a abraçando por trás.

− Você o quer por perto sim só esta com ciúmes! – ela suspirou nos braços no pai se sentindo acolhida. – A minha menina esta cheia de ciúmes porque esta apaixonada!

− Eu não quero sentir isso... Isso dói e não quero sentir! – falou com o coração entristecido por lembrar-se de Júlia beijando Frederico.

− Meu amor, pelo que vi ela fez pra te provocar e você caiu certinha no jogo dela! – Cristina se soltou dele e o olhou.

− Ele gosta dela e por isso permitiu! – bufou. – Eu não quero mais ele, não quero! – ouviu o barulho de carro e Severiano sorriu.

− Mas acho que ele te quer! – apontou para fora e ela virou vendo Frederico descer do carro.

− Ele vai ver o que tem aqui pra ele! – saiu correndo até o escritório em busca de sua arma e ele foi até o lado de fora e chamou Flor pra sair dali que a coisa iria ficar seria e eles se fora.

Frederico a esperou do lado de fora e ela apontou na varanda com seu rifle já engatilhado e o olhou.

− Vá embora! – ele riu.

− Eu não vou! – desafiou. – Se quiser atire, mas eu não saio daqui até que nós dois conversemos... – e apenas um tiro foi ouvido depois das palavras de Frederico.


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