La Doña escrita por Débora Silva


Capítulo 26
#LaDoña - Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ♥



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− Amor, para com isso! – ele foi ate ela e abraçou as duas com uma mão só. – Vamos vir todos os dias e se ela não gostar de lá, eu prometo que a trago de volta para ficar com você!

− É madrinha, a senhora é como se fosse a minha mãe e eu nunca vou te abandonar! – sorriu a olhando.

− Mas ela não é a sua mãe e sim eu! – a voz soou e todos eles olharam para Fábia que ali estava com uma cara nada boa com a cena que tinha diante de seus olhos.

Cristina no mesmo momento soltou de Flor e encarou Fábia assim como Frederico e Flor, Fábia tinha raiva nos olhos a filha queria outra como mãe e não a ela sabia que não deveria estar ali, mas não resistiu e voltou da metade do caminho. Tinha sido quase dois anos de procura e agora ela estava ali em sua frente não iria desistir de sua filha.

− O que esta fazendo aqui? – Frederico tomou a frente.

− Minha filha! – falou com firmeza. – Não pense porque ficou sabendo hoje já tem direitos sobre ela! – foi rude.

− Eu tenho todo direito do mundo! – puxou Flor para ele e com a outra segurava a nela que não passou despercebido por Fábia. – Fábia, você me ocultou ela durante anos e isso me da mais direitos que você! – retrucou cheio de raiva só de mirá-la nos olhos.

− Essa é sua filha? – olhou a neném já sabendo que sim era ela o detetive tinha dito.

Ela sorriu e Flor tomou a frente.

− Vá embora, eu não quero te ver!

− Você não tem querer sumiu por quase dois anos e eu deveria ter imaginado que tinha conseguido chegar aqui, mas sem informação ficaria difícil achar ele... – Fábia olhava para Frederico e o via como aquele mesmo "pé rapado" por quem um dia se apaixonou. – Eu vim aqui falar com você e eu não vou embora antes disso!

Flor tinha um nó na garganta era tanta coisa que tinha vontade de grita para ela, mas ali não era momento.

− Como a senhora pode ver não é hora e nem lugar para essa conversa! – Cristina tomou a frente. – Estamos comemorando e a senhora não é bem vinda e como dona dessas terras eu te peço que deixe minhas terras por bem ou dois dos meus homens... – apontou e Fábia olhou Nico e José que já estavam apostos ali. – Vão acompanhá-la ate a saída a senhora escolhe!

Era mais que um simples a tirar dali, era como se mostrasse a Fábia que não permitiria que ela se acercasse a nenhum dos dois e muito menos em suas terras, eles eram dela e Cristina não permitiria que aquela diaba do passado viesse para destruir seu futuro.

− Você a ouviu! – Flor a olhava com ressentimento, tinha acontecido tanta coisa em sua vida e tudo por conta dela que não quis dar o endereço de seu pai.

− Eu vou, mas não por medo da senhora. – olhou Cristina com um riso no rosto e depois olhou Frederico. – Espero os dois amanhã no hotel da cidade! – e sem mais ela saiu deixando os três ali e Nico a acompanhou sem que Cristina precisasse pedir.

Flor sentiu vontade de chorar e foi amparada pelo pai que a abraçou como pode já que estava com Letícia em seus braços, Cristina os olhou e sorriu era a imagem mais perfeita que ela tinha e naquele momento sentiu um pouco de inveja a sua menina não queria saber dela e por um momento olhou aquele monte de pessoa a procura de Acácia, mas não a encontrou. Júlia que estava de longe observando tudo desde que Fábia apareceu esperou que ela fosse e se aproximou parando perto deles dizendo:

− Poxa Frederico, você, sumiu. – falou toda sentida. – Há horas estou sozinha nessa festa que eu quase não conheço ninguém! – fez charme, pois queria mesmo era descobrir o que Fábia fazia ali e Cristina virou-se para ela.

− Pois se não conhece a saída é ali, sua presença é não grata aqui! – apontou a saia a encarando.

− Frederico... – falou olhando para ele como se pedisse para que ele fizesse alguma coisa afinal ela estava ali por ele.

− Frederico não tem nada que ver com isso, vá embora que não gosto dessa sua cara de sonsa! – Júlia a olhou e ali estava declarada a guerra.

− Acha que só porque deita na cama dele tem mais prioridades que as outras? – era puro deboche da parte dela.

− Júlia... – ele a repreendeu.

− E você acha bonito uma mulher da sua idade ficar falando esse tipo de coisa? Muito me admira o tipo de pessoa que você anda Frederico! – o encarou. – Se quiser pode levar sua convidada embora, eu me garanto! – voltou a encará-la. – Vem, flor, vamos deixar seu pai conversar com a "amiga" dele. – Flor sorriu e pegou a filha e saiu junto a Cristina.

− É por isso que eu te amo, madrinha! – as duas riram e seguiram para falar com algumas pessoas e apresentar a neném.

Júlia tinha o rosto vermelho de raiva e disse:

− Eu estou aqui por você e você deixa que ela fale assim comigo? Quem ela pensa que é?

− A minha mulher! – ele foi direto e ela riu.

− Frederico, deixa de idiotize que desde Fábia, você não arrumou nenhuma mulher e pelo que vi de longe ela esta na cidade e é mais uma na batalha por seu coração... – parou e pensou um pouco. – Pra falar a verdade eu sei que você a escolheria sem nem pensar duas vezes! – e sem dizer mais nada ela se foi o deixando pensativo não iria ficar ali e ouvir mais desaforos descobriria sozinha o que Fábia fazia ali.

Frederico ficou ali pensando nas palavras de Júlia e de longe observou Cristina e flor que riam enquanto brincaram com a neném perto de um casal que em que a mulher carregava uma linda barriga e sem sobra de duvida ele não escolheria Fábia nunca mais. Ele sorriu lindamente e foi até elas com um sorriso no rosto, tocou as costas de Cristina, mas com um simples olhar ela o recriminou por Júlia e ele a beijou na boca muitas vezes e Flor ria porque sempre queria eles assim felizes e juntos.

[...]

MAIS TARDE...

Flor terminava de fechar sua ultima mala e entregava a Frederico que tinha um lindo sorriso no rosto, pois teria sua menina em casa e faria de tudo para que ela ficasse bem e feliz ele sabia que Cristina iria ficar triste, mas ele queria estar com a filha e aprender tudo sobre ela era muitos anos perdidos e ele queria recuperar cada segundo agora que tinha chance.

Eles desceram juntos e encontram Cristina com Letícia nos braços a ninando como gostava de fazer, tinha o coração acelerado e um nó na garganta elas já faziam parte de sua vida e não queria elas longe e sabia que a fazenda de Frederico era um tanto distante e isso complicaria um pouco já que naquela semana ela estaria bem ocupada e não poderia assistir sua menina de perto na adaptação com o pai.

Cristina os ouviu e virou com um leve sorriso no rosto não queria fazer com que Flor desistisse, era momento de viver com o pai e ela não impediria nunca aquela aproximação e Flor foi até ela e a abraçou como deu e sussurrou palavras lindas em seu ouvido.

− Se eu precisar eu posso te ligar? – a olhou depois de soltá-la.

− A hora que quiser e eu vou salvá-la desse xucro! – sorriu passando a mão no rosto dela.

Os três foram para o lado de fora e depois de um abraço carinhoso Flor entrou no carro com a filha e esperou o pai que puxou Cristina pela cintura e disse:

− Eu não estou roubando ela de você! – beijou os lábios de seu amor com calma. – Eu te pedi para dormir lá conosco, mas você negou então eu venho amanhã para te pegar e vamos almoçar juntos, eu não te quero longe porque você é a mãe dela e o meu amor! – Cristina com aquelas palavras sentiu que os olhos queimavam com vontade de chorar e o beijou nos lábios.

− Vai logo antes que eu não a deixe ir! – Frederico sorriu e deixou mais um beijo nos lábios dela e se foi mais sua Filha com um lindo sorriso no rosto enquanto Cristina os olhavam sumir.

− Eu disse que esse homem te traria conseqüências! – Nico surgiu atrás dela e Cristina o olhou.

− Esta falando isso porque ele a levou e você esta ressentido porque a quer! – ele riu.

− Estamos no mesmo barco furado minha Doña! – ele saiu dali sem prolongar aquele assunto.

Cristina ficou ali olhando para o céu e pensando numa maneira de resolver a sua vida com sua filha, mas logo entrou.

[...]

NA CASA DE FREDERICO...

Quando chegaram Flor ficou admirada a casa dele era duas vezes maior que a de Cristina e tinha muito mais espaço do que ela podia imaginar ou que já tivesse visto, Flor sempre foi uma moça rica, mas não ligava para as futilidades de sua mãe preferia sempre viver o seu mundo e antes de ter seu futuro alterado sonhava em ser uma jovem aventureira, mas esses sonhos já não fazia mais parte dela.

Frederico a olhou e deixou as malas perto da escada e se aproximou pegando sua neta que já dormia tranquilamente não se cansava de olhá-la e sorria feito um bobo.

− Eu quero que você se sinta a vontade aqui e se não gostar de algo me diga que eu mando trocar ou fazer! – falou todo empolgado.

− No momento eu só quero descansar porque o dia foi longo! – ela sorriu e ele também.

− Então eu vou te levar para seu quarto e também vou descansar amanha pela manha tenho que resolver algumas pendências e você precisa me dizer se quer ou não falar com sua mãe e depois podemos almoçar com Cris, que não a quero triste achando que eu te roubei. – ele pegou a mão dela e foram subindo enquanto conversavam.

− Eu não estou pronta para conversa com ela pai! – suspirou.

− Tudo bem a gente não vai então! – ele abriu a primeira porta que ali tinha e atrás dela apareceu um lindo quarto branco com uma cama enorme no meio tudo de muita sofisticação nem parecia o homem xucro de vestimentas estranhas que morava ali.

Flor sorriu imaginando a cara de Cristina e eles sentaram na cama depois dele colocar a neném ali e naquele primeiro contato somente dos dois eles falaram de algumas questões que eles teriam que resolver juntos e depois de mais de dez minutos de conversa ele foi para seu quarto a deixando ali abobada com tamanha beleza de casa.

[...]

DIAS DEPOIS...

Frederico entrou em casa por volta do meio dia estava suado e cheirava mal tinha laçado uns bois que deu muito trabalho a ele, ele olhou para a filha que estava sentada no sofá amamentando sua neta e sorriu a convivência naqueles dias tinha sido magnífica mesmo com a presença de Fábia na cidade eles não se incomodaram apenas passaram a ignorá-la já que Flor não estava pronta para estar cara a cara com a mãe.

− Oi meu amor! – ele disse todo feliz.

− Pai, ate que enfim eu não agüento mais ficar sozinha aqui nessa casa me leva pra passear na cidade? A minha madrinha não esta em casa e me disseram que ela esta lá com um homem! – o sorriso de Frederico se desfez no mesmo momento e ela sabia que ele iria correr para saber quem era.

Eles mal tinham se visto naqueles cinco dias, pois ela estava cheia de trabalho e não queria atrapalhar a convivência dos dois e preferiu se manter um tanto longe e apenas falava com Flor por telefone.

− Eu vou tomar banho e você se apronte que vamos tomar sorvete e ver que cara é esse! – ela assentiu e ele subiu correndo com ela rindo.

Foram quarenta minutos em que ele demorou para tomar banho se aprontar e resolver um pequeno problema que se apresentou naquele momento e com ele bufando imaginando que já não mais a encontraria na cidade foi que eles partiram com ele dirigindo rápido, mas sempre com atenção. Flor sabia que ela ainda estava na cidade e sorria discretamente por sempre ajudar aqueles dois "cabeças duras".

Quando Frederico parou na praça e desceu rápido pegando a neta e ajudando a filha a descer do carro eles caminharam olhando para os lados mais nada dela aparecer e ele relaxou para não mostrar tanta inquietação assim para sua filha queria ela tranqüila e a olhou.

− Vamos tomar um sorvete? – ela assentiu e ambos caminharam para a sorveteria modesta que ali tinha e ao entrarem deram de cara com Júlia e Acácia.

− Frederico, meu amigo lindo! – ela sabia perfeitamente que Cristina estava ali em uma mesa mais discreta conversando com seu pai enquanto tomavam um sorvete tentando matar o calor que fazia ali. – Vem sentem com a gente!

Acácia revirou os olhos, mas ele depois de tanto negar não teve jeito e sentou junto a elas de costa para Cristina assim como Flor, Acácia apenas foi educada com eles e Júlia sentou colada em Frederico e começou a papear e rir alto para chamar a atenção de Cristina e deu certo, pois a mesma focou seus olhos nele e bufou ao ver que ela segurava a mão de Frederico que ria hora ou outra.

Cristina de imediato olhou seu telefone e percebeu que não tinha nenhuma ligação dele ou de Flor e aquilo a deixou ainda mais brava e seu pai percebeu e segurou a mão dela tentando "apaziguar" a situação, mas quando Júlia de propósito limpou o canto da boca de Frederico com um beijo ela levantou parecendo um búfalo enraivado e a pegou pelos cabelos em segundo e todos se apavoraram. 


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