La Doña escrita por Débora Silva


Capítulo 25
#LaDoña - Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Olá amores meu mais um capitulo para vocês, sei que demorei, mas foi porque fiquei agarrada nesse capitulo e ainda não estou certa que esteja assim tão bom mais se não me digam e eu faço melhor no próximo. Las quiero!



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− Precisa me dizer qual o nome de sua mãe novamente. − Flor estranhou.

− Por quê?

− Só pra gente tirar uma dúvida e depois conversamos. − Flor suspirou e olhou para Frederico.

− Fábia... Fábia Morete. − Frederico sentiu seu coração acelerar e sem conseguir disse:

− Eu sou seu pai! − Flor arregalou os olhos e eles apenas se olharam sem piscar.

− O que? – ela falou depois de sair do assombro que era aquela noticia. – Você o que? – os olhos se encheram de lágrimas e ela se tremeu toda e Cristina percebeu.

− Me de a neném e vocês dois vão conversar lá dentro! – Cristina se aproximou e pegou Letícia que sorriu apaixonada por ir ao colo de sua "avó".

Flor saiu na frente dele e Frederico olhou o seu amor e a beijou nos lábios sem cerimônia e ela desejou boa sorte para ele que saiu atrás de sua filha. Severiano que estava ao longe prestando atenção em tudo se aproximou de sua filha que brincava com Leti.

− O que você tem com esse homem? – Cristina olhou para o pai e sorriu.

− Ele me ama, papai! – Severiano semicerrou os olhos.

− Ele te ama e por isso ele esta usando a minha camisa? – falou como um pai ciumento e ela riu. – Cristina, você... – ele nem conseguiu completar e ela se aproximou dele e disse em seu ouvido.

− Foi como eu sempre desejei perder a minha virgindade pai! – falou toda envergonhada e ele a encarou. – Eu vou pegar a minha arma!

− Papai, eu não sou mais criança e ele é um bom homem e eu me sinto... – ela buscou uma palavra. – Completa e cheia de vida como a muito tempo eu não me sentia! – tinha um lindo sorriso no rosto ao dizer aquelas palavras.

− Você o ama? – era uma pergunta chave e ele não queria que ela sofresse mais por homem nenhum não queria ter que levantar no meio da noite para impedir que ela auto mutilasse ou acordar com ela gritando e assustada por mais um pesadelo.

Severiano sabia que eram duas relações completamente diferentes, Frederico não era Diego e se fosse ela já o teria mandado correr, mas tinha medo muito medo por sua menina mulher que estava ali contando a ele que tinha tido sua primeira experiência de amor e ele iria ser cuidadoso ao extremo com ela.

− Eu não sei sentir isso! – foi direta em sua resposta. – Mas eu gosto de como ele me trata e acho que isso é o que importa.

− Você é só uma menina no corpo de mulher e seu velho pai esta aqui para te proteger de tudo como sempre! – ela sorriu e foi ate ele o beijando no rosto e o abraçou forte.

− Eu sei que sim, papai, agora vamos comer que estou faminta! – ele a segurou em seus braços e os dois foram comer.

[...]

DENTRO DA CASA...

Frederico estava ali frente a sua filha, ele não sabia nem como se portar o que falar era tantos sentimentos encontrados que ele apenas a olhava, tinha sentido desde o principio algo tão bom por ela que agora estava ali sendo explicado era o tal "chamado do sangue". Flor por outro lado tinha as mãos tremendo e segurava uma na outra, estava tão nervosa que sua garganta estava seca, era o seu pai o homem que ela sempre sonhou e que nunca tinha um rosto e agora parecia que tudo fazia sentido e todos os seus sonhos de pai e filha tinha um pai com um rosto e era o homem que ela mais admirava desde que o conheceu.

− Antes de qualquer coisa quero que saiba que eu não sabia de você! – quebrou aquele silencio que estava o enlouquecendo.

Flor encheu os olhos de lágrimas.

− Ela está aqui? – falou nervosa e levantou. – É por isso que sabe de mim? Ela por fim se dignou a procurar meu pai! – olhou para Frederico que também levantou.

− Está! Inclusive ela estava aqui na fazenda!

− Eu não quero vê-la! – foi firme. – Ela mentiu pra mim e por isso aconteceu tudo que aconteceu comigo! – flor sentiu seu corpo ficar rígido e naquele momento se lembrou de um passado doloroso. – Eu não a quero perto de mim e nem de minha filha!

Flor tinha os olhos cheios de lagrimas e o olhava sem acreditar que ele era seu pai, o homem que ela tanto procurou. Frederico sentiu seu coração apertar por vê-la daquele modo e num ímpeto avanço nela a agarrando contra seu corpo e beijou seu cabelos, seu coração batia forte e ele tremeu era um abraço agora de pai e filha, não de Frederico e Flor.

− Minha filha! – Flor o abraçou mais ainda e se deixou chorar.

− Meu pai, quanto te procurei.

− Eu estou aqui para você agora e não penso mais te deixar, nunca mais. – se afastou um pouco e a olhou nos olhos com a mão em seu rosto. – Eu sempre quis ter uma filha, não me afaste de você porque eu não tive culpa...

− Eu nunca faria isso... – negou com a cabeça. – Eu sai de casa para procurar você, mas me aconteceram tantas coisas que eu tive que deixar de lado o sonho de ter um pai!

− Mas agora eu estou aqui e quero que você e minha neta... – ele riu alto. – Eu sou avô e pai!

Para Frederico parecia um sonho e olhar a sua menina ali em sua frente o enchia de alegria, sofreu tanto por achar que Fábia a tinha perdido que nunca mais tentou ser pai novamente, ele sorria ali limpando as lágrimas de sua menina e agradecia a Deus e a Cristina por cuidar tão bem de sua filha.

− Eu quero que você vá viver comigo! – Flor se afastou um pouco dele secando o resto das lagrimas de seu rosto.

− Eu não posso abandonar a minha madrinha! – negou com a cabeça. – Ela fez tudo por mim e eu não posso ir embora assim! – Frederico sorriu.

− Você não vai abandoná-la, apenas vai morar comigo por uns meses e depois que eu e ela casarmos vamos ser uma família. - sorriu

− Eu preciso conversar com ela primeiro! – Frederico segurou a mão dela e beijou.

− Vamos falar com ela então. – sorriu mais ainda e a abraçou. – Minha menina.

Flor sorriu sabia que eles tinham muitas coisas para falar ainda, mas naquele momento eles só precisavam aceitar aquela nova condição que era ser pai e filha, saíram de dentro da casa e avistaram Cristina sorrindo com a neném nos braços. Frederico sentiu tanta emoção que seus olhos se encheram de lagrimas e ele foi à frente e pegou sua neta que sorriu no mesmo momento, Flor correu para os braços de Cristina e a abraçou.

− Esta tudo bem, meu anjo? – Flor assentiu e olhou Frederico com a neta.

− Pensando bem eu acho que ela é parecida comigo! – o riso foi solto. – Cris, Flor, quer conversar com você.

Flor se soltou dela e a olhou segurando em suas mãos.

− Eu vou passar um tempo com meu pai! – Cristina sentiu seu coração acelerar não queria ficar sem as duas. – Mas eu venho te ver todos os dias, eu prometo.

Cristina olhou para Frederico e suspirou.

− Nem mal chegou e já quer roubar minha menina? – puxou Flor para ela. – Não deixo não!

− Amor, para com isso! – ele foi ate ela e abraçou as duas com uma mão só. – Vamos vir todos os dias e se ela não gostar de lá, eu prometo que a trago de volta para ficar com você!

− É madrinha, a senhora é como se fosse a minha mãe e eu nunca vou te abandonar! – sorriu a olhando.

− Mas ela não é a sua mãe e sim eu! – a voz soou e todos eles olharam para Fábia que ali estava com uma cara nada boa com a cena que tinha diante de seus olhos.


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