La Doña escrita por Débora Silva


Capítulo 2
#LaDoña - Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que estou atrasada meninas, mas por fim saiu o primeiro capitulo! Esta tenso e forte mais a historia começa assim. Las quiero! ♥



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O que você no meu lugar sentiria se o homem a quem você entregou seu coração fosse o mesmo que o destruiu que o mutilou e ainda pisou em cima? O que você no meu lugar faria?

Me chamo Cristina Álvarez meu passado? Esse eu não conto nem sob tortura, odeio os homens e pra mim todos não passam de um pedaço de carne que você usa e joga fora, ou melhor, os tem como capacho. Vivo a minha vida sem sentimento algum, tudo que eu tenho é ressentimento e dor no meu coração, mas eu vou encontrar esse desgraçado do Diego Hernandez e nesse dia eu terei o coração dele em minhas mãos!

[...]

NOVEMBRO DE 1998 – Juarez, fronteira com os EUA

Era sexta feira de festa na cidade, Cristina havia sido proibida de participar mais ela queria muito estar lá junto a seus amigos, mas seu pai Severiano não permitiu. Cristina chorou e ajoelhou frente a seu pai mais nada o fez mudar de ideia, Cristina ficou furiosa e se trancou em seu quarto, não jantou e muito menos abriu a porta para sua mãe.

As 20h12min Cristina ouviu o som de pedrinhas sendo jogadas em sua janela, sorriu e pulou de sua cama, abriu a janela e ali estava ele o amor de sua vida com um lindo sorriso e uma rosa na mão. Diego sorria com um príncipe encantado para ela, a chamou com a mão para que ela descesse mais Cristina negou com a cabeça tinha medo de seu pai aparecer.

— Vem aqui! – falou baixinho pra que ninguém o descobrisse.

Cristina sorriu, voltou ao quarto e se certificou de que sua porta estava trancada, calçou sua bota e pegou um casaco. Voltou à varanda e desceu escalando pelo beiral, Diego a pegou quando ela chegou perto dele e a virou beijando seus lábios com paixão.

— Você ficou louco? – falou agarrada nele.

— Eu quero ir à festa com você! A minha namora. – a beijou novamente.

‒ Eu não posso sair de casa Diego! – suspirou. – Meu pai me proibiu. – ele a colocou no chão.

‒ Eu vi teu pai sair, nós vamos e voltamos as dez, ninguém vai dar nossa falta o que acha? – ela sorriu.

Cristina estava louca para ir à festa, olhou sua casa e como toda garota "rebelde" ela pegou na mão de Diego e os dois saíram correndo da casa dela. Ele deu o capacete para ele e colocou o seu, montou em sua moto e esperou por ela, Cristina sentou atrás dele e o segurou pela cintura e ele pilotou ate a cidade.

[...]

Cristina se encantou ao chegar à festa, estava tudo lindo e ela não se arrependeu de ter fugido para estar ali, levaria esporo quando chegasse em casa mais isso não importava naquele momento, só importava a festa mais esperada por ela. Cristina olhou para Diego e sorriu lindamente com os olhos brilhando, ela já o amava e ele sabia disso.

Diego a puxou e beijou seus lábios com desejo de mais, ela se afastou e o puxou pela mão e foram andar pela festa, ela sorria com as coisas que ele dizia ate que encontraram um grupo da mesma idade deles, uns com um pouco mais de idade. Diego a apresentou para seus amigos e dois deles a sinalizaram e Diego confirmou com apenas um aceno de cabeça.

Eles sentaram e ficaram ali conversando e brincando por um longo tempo, foram vários copos de bebidas fortes ate que Cristina percebeu que se excedia e parou, a festa estava no fim e ela percebeu que Diego já estava um tanto "diferente" e o chamou para ir embora e ele pediu que ela esperasse. Saiu e falou com um amigo e eles trocaram as chaves, Diego ficou com a chave do carro e ele com a de sua moto.

Ele veio ate Cristina e a pegou pela mão e os dois foram para o carro, entraram e ele a puxou para um beijo que de começo ela correspondeu, mas sentiu a mão dele por dentro de sua blusa e recuou se afastando um pouco. Ela o queria mais não assim, era virgem e tinha a ilusão de ser um momento lindo e mágico e não que acontecesse em qualquer lugar.

‒ Eu quero você, Cristina! – voltou a puxá-la e a beijou.

Ela voltou a se afastar dele.

‒ Diego, eu também te quero mais não assim! – ele ofegou. – Vamos para casa. – Diego a olhou e se arrumou no banco do carro.

Ele ligou o carro e saiu cantando pneu dali, Cristina ficou um tanto receosa pela cara dele e se sentiu triste, será que era tão importante assim para ele estar com ela que não poderia esperar? Ela se perdeu em seus pensamentos e quando se deu conta que não era a estrada da fazenda e o olhou questionando.

‒ Onde esta me levando? – ele sorriu.

‒ Você vai gostar! – tocou ela na perna.

‒ Diego, por favor, me leva para casa! – ele continuava com a mão na perna dela. – Os meus pais já devem estar atrás de mim pela hora. – a estrada era escura e não fazia diferença onde parar e ele parou ali mesmo.

Cristina sentiu o coração disparar com o olhar que recebeu dele, ele não demorou e avançou nela a beijando, apertando as pernas dela sem cuidado algum, desceu os beijos pelo pescoço dela e Cristina recuou o empurrando já sentindo as lagrimas invadirem seus olhos.

‒ Diego, por favor, para! – gritou. – Eu não quero assim!

‒ Mas eu te quero! – ele a olhou e a trouxe mais para ele.

Cristina o empurrou e deu um tapa na cara dele. Diego sentiu o rosto arder e o ouvido "zunir" pelo tapa e a primeira reação que teve foi deferir um soco no rosto dela que a fez sangrar de imediato, Cristina gritou de dor e desesperou o olhou sem acreditar no que ele tinha feito com ela.

Diego pareceu entrar em um transe ao vê-la sangrar e paralisou, Cristina não pensou mais e apenas abriu a porta do carro e saiu dele um tanto zonza e começou a andar lado contrario dele. O escuro não a ajudava a enxergar nada mais ela continuou a andar cuspindo sangue e com a vista embaçada ela sentiu seu corpo ser puxado para trás e num falso pé ela foi ao chão caindo no meio do mato.

‒ Me deixa iiirrr... – gritou tentando se soltar.

Mas ele não a ouvia, parecia ter usado alguma droga que naquele momento estava fazendo efeito e já não era ele e sim um animal que apenas queria possuir a sua presa, Cristina se debateu mais ele montou sobre ela prendendo os braços dela com seu joelho e rasgou sua blusa junto com o sutiã. Os gritos dela ecoavam por aquele pasto plano e aberto coberto pela escuridão da noite.

Diego a olhou e apertou os seios dela sem cuidado, eram tão durinhos que ele apertou com gosto e logo abriu as calça colocando o membro duro ali o apertou no meio dos seios gemendo com tanto tesão que urrava feito um animal, foram alguns movimentos ate que ele abaixou e beijou ela na boca.

‒ Eu te amo Cristina! – ela o mordeu nos lábios e ele deferiu mais dois tapas na cara dela. – Puta! – voltou a beijar a boca dela e desceu a mão ate o meio de suas pernas.

Cristina gritou e voltou a se debater, Diego parecia não ouvir as suplicas dela e ficou de joelhos arrancando a calça dela junto a calcinha, Cristina virou e tentou se arrastar mais foi pior ele deitou seu corpo sobre o dela ali assim de costas sem ver o rosto dela ou o mal que causava ele se arremeteu para dentro dela e se moveu como um animal faminto, urrando sem cuidado algum, Cristina sabia que agora já não tinha volta e apenas fechou os olhos e pediu que aquilo acabasse logo, se sentiu invadida, a dor era na alma, a quem ela entregou amor acabava de destruir esse sentimento dentro dela.

A dor foi tamanha que Cristina não conseguiu mais se manter lúcida e apagou, mas Diego continuou ali coiçando dentro dela ate que seu prazer chegou e ele saiu de cima dela e deitou por um momento ao seu lado, respirou alto levando a mão ate o rosto e virou tentando enxergar algo ou ao menos ver se Cristina se mexia mais ela não se mexeu e ele sentou e a virou. O rosto coberto de sangue o apavorou e ele a sacudiu tentando acordá-la mais ela não esboçou reação alguma.

Diego chegou se ela respirava e quase não sentiu a respiração dela, ele olhou para os dois lados como se fosse ver alguma coisa e sentiu sua calça molhar de sangue e levantou indo ate a frente do carro e confirmando era sangue. Ele entrou no carro e pensou em ir embora mais seria pego se ela falasse, suspirou e pegou o canivete em seu bolso e o olhou por alguns segundo tomando coragem de fazer o que tinha que fazer.

Ele saiu do carro e foi ate ela, subiu a calça dela e a tirou da estrada colocando perto da cerca, pegou alguns galhos secos que achou ali no meio do escuro e a cobriu. Ajoelhou frente a ela que seguia sem se mexer e cortou o primeiro braço e logo o segundo, por um momento deixou que uma lagrimas escapasse de seus olhos mais logo se deu um belo tapa na cara o fazendo racionar, ele levantou e depois de olhar mais uma vez para onde a tinha deixado... e ele foi embora!


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