Elements : Apocalypse battles escrita por Aguerosan


Capítulo 26
Capítulo 26 : Virando o jogo


Notas iniciais do capítulo

FALA GALERAAAAA. Depois de mais de um mês, finalmente consegui trazer um novo capítulo. Minha vida tem sido bastante corrida, e ão tenho muito tempo para escrever, mas finalmente consegui postar esse capítulo. Ele será dividido em suas partes, para não ficar muito grande.
Dito isso, boa leitura. ♥



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Kaito e os outros seguem suas difíceis batalhas contra os 4 generais do apocalipse, com o objetivo de recuperar seus amigos e familiares das garras de Kuro, que, por uma distração criada por Kouma e Azuka, deixou todos os reféns escaparem. Agora, com todos lutando por seus objetivos, estas batalhas em breve encontrarão seu clímax.

 Começando pelo 4° andar, Hirako e Yummi continuavam trocando golpes de alta precisão e potência, colidindo suas respectivas armas a todo momento, causando vários barulhos. Em uma dessas colisões, os dois hospedeiros foram jogados para trás, com Hirako sendo arrastado e Yummi dado uma cambalhota artística.

Hirako – Agh... Essa luta está mais interessante do que eu imaginei que estaria. – Comentou pra si mesmo, limpando um pouco de sangue que ainda saía de seu ferimento vertical no rosto.

 Yummi – “Você está resistindo mais tempo que eu estipulei, acho que subestimei você um pouco por sua causa de sua apresentação patética, loirinho.” – Escreveu, moldando sua neve e abrindo um sorrisinho de canto de boca.

 Hirako – E você continua escrevendo...

 Yummi – “Cale a boca seu maldito... Já disse que você não entenderia meus motivos... Não se meta” – escreveu novamente.

 Hirako – Eu acho incrível uma coisa...

 Yummi – ... – “E o que é?”

 Hirako – Do jeito que você fala, parece que VOCÊ É A ÚNICA PESSOA QUE SOFREU DURANTE A VIDA. - Enfureceu-se o loiro, fazendo a garota dar um passo para trás, com uma feição um tanto quanto triste.  

 Yummi – ...

 Hirako – Agora você nem responde, não é? Eu também passei por bastante coisa durante a vida, mas nem por isso fico mudo e fechado para o mundo igual você.

 Yummi - ... – Ouvindo as palavras do loiro, Yummi lembrou de uma frase que havia escutado há algum tempo, frase essa que dizia: - “Não se lamente... Mesmo que isso esteja acontecendo, você tem que seguir firme e forte. Você é forte, Yummi, tenho certeza que vai superar isso”. – Ao lembrar dessa frase, a garota sentiu uma forte dor em sua cabeça, que a fez colocar sua mão direita sobre a mesma, ajoelhando-se no chão em seguida, em grande agonia, mas sem reproduzir nenhum som sequer.

 Hirako – Ei, você está bem? O que está havendo aqui? É bom não ser um truque. – Falou o xerife, vendo aquela cena, onde a garota já estava com uma mão apoiada no solo, com grande feição de sofrimento. – Droga, RECOMPONHA-SE. – Ordenou, chegando ao lado da garota rapidamente e desferindo um chute em seu estômago, que a lançou de encontro com seu trono, fazendo a garota cair numa pilha de neve. Logo em seguida, ela levantou-se com a cabeça e braços voltados para baixo.

Yummi - ... – “Por que me ajudou? Eu sou sua inimiga”. – Perguntou, escrevendo e olhando para Hirako.

 Hirako – Não sei, foi automático. Não suporto ver pessoas sofrendo, e você não me parecia nada bem.

 Yummi – ... – “Mesmo que tenha me ajudado, meu dever não vai mudar, ainda preciso eliminar você.”

 Hirako – Estou ciente.

 Yummi - ... – “Mas de qualquer forma, obrigada”. – Escreveu a garota, olhando para o outro lado, para não ter que encarar o loiro.

 Hirako – De nada. – Com um largo sorriso no rosto, Hirako ajeitou seu chapéu em sua cabeça e coçou seu nariz, olhando para a garota. – Mas o que diabos foi isso? – Perguntou, mudando sua feição para uma mais seria.

Yummi - ... – “Se eu falar sobre isso, vai acontecer de novo. Não quero me submeter a isso novamente, desculpe”.

Hirako – Nem esquenta. Mas e então, você tinha que me eliminar ou algo assim, não é?

Yummi - ... – “Você tem razão, não posso me desviar de minha tarefa. Vamos voltar à luta, ok?” – Escreveu a garota, voltando ao seu foco principal, que era derrotar Hirako, assim entrando em posição de batalha.

 Hirako – A cada segundo que passa nessa luta, eu acho você cada vez mais misteriosa. Estou ficando curioso. – Comentou, colocando suas duas adagas em mãos. – (Eu também estou curioso sobre esse surto que ocorreu agora... Isso não está me cheirando bem).

Yummi - ... – Sem nenhum tipo de aviso, a garota começou a patinar em direção do loiro, começando a atacá-lo com suas tonfas e patins de gelo de uma só vez. Em resposta, Hirako revestiu suas adagas com relâmpagos e começou a defender-se rapidamente, mas em um momento da trocação de golpes, Yummi abriu uma pequena brecha, e Hirako, percebendo essa brecha, pegou uma de suas adagas e chegou próximo ao rosto da garota, mas quando ia cortá-lo, Hirako recuou o braço e deu uma cabeçada na testa de Yummi, que a fez recuar.

 Hirako – É... Essa ideia de cabeçada não deu muito certo. – falou para si mesmo, botando a mão na testa, enquanto Yummi fazia o mesmo em outro canto.

 Yummi - ... – “O que deu em você, seu miserável? Por que não me atingiu com a sua adaga?”

 Hirako – Desculpe, eu não consigo parar de pensar no que aconteceu antes, e também não gosto da ideia de cortar o rosto de uma bela mulher como você. – Falou, ficando pronto para lutar.

.

Yummi - ... – “Qual é a dos elogios? Você está zoando com a minha cara?” – escreveu, um tanto desconfortável.

 Hirako – Nem um pouco. Só falo a verdade. – Ao falar isso, Hirako viu que Yummi corou por um breve momento.

 Yummi - ... – “Pare com essas brincadeiras, nós estamos aqui para lutar.”

 Hirako – E é o que estamos fazendo.

 Yummi - ... – “Então haja de acordo, droga.”

 Hirako – Por mim tudo bem, vamos lá.

 O xerife em um movimento rápido, jogou de uma de suas adagas contra Yummi, que defendeu-se colocando sua tonfa em frente ao seu corpo, só que com isso, o hospedeiro do trovão aproveitou e chutou a tonfa de Yummi, a desestabilizando, e assim, conseguiu pegá-la pelo braço e desferir um breve choque, que a fez tentar pegar o pescoço de Hirako com a garra frontal de sua tonfa, só que o loiro desviou colocando sua cabeça para trás, e assim, conseguiu pega-la pelo outro braço, levantando a cabeça e fazendo-a girar como se fosse em um passo de dança, ameaçando deixa-la cair, mas pegando-a colocando seu braço em suas costas, terminando com ele olhando diretamente para ela.

 Hirako – Não era você que gostava de fazer coreografias?

 Yummi - ... – A garota, vendo na posição que estava, ficou com o rosto completamente corado e tentou acertar um chute em Hirako com uma de suas pernas que estava livre, mas o xerife simplesmente desviou do chute e pegou a perna de Yummi, passando-a por suas costas e trazendo-a para seu colo, fazendo outro passo de dança, que deixou a garota ainda mais nervosa, soltando um ar gelado de seu corpo, que quase congelou as mãos do loiro, que a jogou para cima, e girando no ar, a general conseguiu chegar ao chão novamente, meio atordoada por causa dos passos de dança.

 Hirako – Acho que com essa dança, poderíamos participar de um show de talentos, não acha?

 Yummi – ... – “Cale-se. Leve essa luta a sério, seu desgraçado”. – Escreveu a garota, com semblante furiosa.

 Hirako – Lutar sério não é comigo, prefiro lutar sorrindo.

 Yummi - ... – A garota, ouvindo aquilo, ficou ainda mais brava, começando a ser envolta por neblina.

 Hirako – Ah, vamos lá. Pra que toda essa raiva? Até parece que somos inimigos. – Falou Hirako, zombando de Yummi, que inflou suas bochechas, ficando ainda mais furiosa, até ela ver o grande sorriso que Hirako estava emitindo, então mais lembranças começaram a surgir em sua mente, e dessa vez se tratava de uma ocasião onde Yummi estava com dois homens e uma mulher junto de si, sendo estes Seu pai, mãe e irmão no meio de um parque, sendo seu pai um homem que aparentava ter 47 anos, tinha cabelo e barba azul, olhos castanhos e corpo um tanto gordo. Sua mãe era uma mulher de 40 anos de cabelos castanhos e olhos verdes, com fisionomia magra, e seu irmão um rapaz de 20 anos com cabelo castanho e olhos verdes, com uma fisionomia um tanto forte. Todos os quatro estavam fazendo um piquenique, e todos estavam sorridentes na mesma proporção de Hirako. Vendo isso, sua cabeça começou a doer novamente, só que quando ela ia se ajoelhar, o xerife a segurou, dando um leve tapa em seu rosto em seguida, para fazê-la voltar à razão. - Você não parece nada bem.

 Yummi - ... – Em resposta à frase do loiro, Yummi desferiu uma joelhada no estômago do mesmo, que caiu ajoelhado enquanto ela saltou para trás. – “Você não sabe de nada, pare de tentar entender”.

 Hirako – V-você é mesmo uma pessoa estranha... mas são as pessoas estranhas que vale a pena conhecer. – Falou, levantando-se, com a mão na barriga.

 Yummi – ... – “Já chega, eu estou cansada de você, loirinho. Você não está levando esta luta a sério e está acendendo memórias muito dolorosas pra mim, EU VOU TE MATAR”.

 Hirako – Opa, parece que eu consegui fazer o que eu queria.

 Yummi - ... – “Do que está falando?”

 Hirako – Eu estive querendo despertar sua raiva já faz algum tempo, pois a sua cara de paisagem e tédio estava me matando, e tirar sarro de pessoas assim, é minha especialidade. – Falou, levantando o chapéu e lembrando por um momento do quanto tirou sarro de Grant durante sua luta com o ex-hospedeiro.

 Yummi – ... – “Maldito, então você estava fazendo de propósito? Agora eu estou brava de verdade, está na hora de você congelar, e dessa vez vai ser pra sempre.”

 Hirako – Agora estou sentindo firmeza, você está dura como uma pedra de gelo, não é? – Perguntou, abrindo um sorriso.

 {Insira essa música: https://www.youtube.com/watch?v=wgmnuBNKvC0}

 Yummi - ... – “JÁ CHEGA.” – Ao escrever isso moldando sua neve, Yummi, aparentemente instável, começou a revestir suas tonfas com energia criogênica, fazendo um ar extremamente gelado formar um redemoinho ao seu redor, fazendo seu comprido cabelo azul levantar.

 Hirako – Acho que passei dos limites... – falou, notando que seus braços e pernas estavam tremendo devido à pressão fria que estava sendo causada pela garota. – Mas é assim que fica bom. – Completou, abrindo um sorrisinho de canto de boca.

 Yummi - ... – A garota, ainda em silêncio, começou a flutuar dentro do redemoinho de ar congelante com seus olhos fechados, e nisso, o gelo começou a se impregnar em suas tonfas e patins, criando uma espessa crosta de gelo sob suas armas.

 Hirako – Mas o que?

 Yummi - ... -  A garota, então, abriu os olhos de repente, e o grande redemoinho se desfez, dissipando-se, e nesse exato momento, o gelo que cobria suas armas começou a quebrar-se, mostrando as verdadeiras formas de suas tonfas, que passaram de grandes e afiadas placas de aço para dois lindos braceletes prateados com lâminas acopladas em sua lateral exterior, lâminas estas que iam até o lado de suas mãos e ultrapassavam por um pouco seus cotovelos. Os patins passaram de patins normais para patins feitos inteiramente de gelo fino, que parecia estar extremamente afiado e além disso, ainda no ar, o resto do gelo se converteu em uma elegante capa de cor azul bebê que apareceu em seu pescoço. Ao revelar suas armas, chegou graciosamente ao chão com um giro, e abrindo a boca, da qual saiu um vapor frio, com poucas e belas palavras, finalmente falou: - Snow Slicers. – Ao pronunciar tais palavras, sua voz angelical ecoou por toda aquela sala, e Hirako, que estava em silêncio, largou suas duas adagas ao ouvir a frase e caiu sentado no chão, extremamente surpreso.

{Pare a música}

 Hirako – Espera... Espera...  VOCÊ...  – Gritou, apontando o dedo indicador para a garota, que agora estava o olhando com um olhar maligno.

 Yummi - ... – A garota, ainda estando visivelmente brava com Hirako, apenas ignorou sua fala e balançou seu braço levemente pela sala, e em um segundo, quando Hirako deu conta, toda a sala, que antes estava só meia congelada, estava transformada em um grande freezer, cheia de estalactites nas paredes e no teto.

 Hirako – M-mas o que? EI... VOCÊ FALA, SUA MALDITA. – O garoto, ainda perplexo, não sabia como reagir ao fato acontecido.

 Yummi - ... – Vendo que Hirako ainda estava surpreso pelo fato de Yummi ter falado algo, a general aproveitou e em um piscar de olhos, aproximou-se do loiro, aproveitando que o mesmo estava sentado no chão, e desferiu dois cortes em seus dois ombros, que jorraram uma pequena quantidade de sangue, e logo após começaram a congelar.

 Hirako – AAAAAGHH... MEUS OMBROS... – Finalmente voltando a si, Hirako percebeu que havia levado um golpe, e assim, pegou suas adagas que estavam no chão, dando uma cambalhota pra frente, e nesse processo quebrou a cada de gelo que havia se formado em seus ombros, finalmente levantando-se e ficando em posição de batalha. – DESGRAÇADA, VOLTE A FALAR.

 Yummi - ... – “Por que você não se concentra no que é importante?” – Voltou a escrever a garota.

 Hirako – Importante? Do que está falando?

 Yummi - ... – “Olhe os seus pés”.

 Hirako – Meus pés? O que tem de mais nos meus pés- Quando ia terminar a pergunta, notou que seus dois pés estavam congelados. – DROGA, MALDITA. – Gritou, lançando um raio na direção do chão, quebrando o gelo em volta dos seus pés. – Não vai me congelar de novo. – Hirako, com olhar destemido, começou a encarar a garota, que estava mais forte que antes.

 Yummi - ... – “Vamos terminar com isso... agora”. – A general, após escrever sua mensagem e sem nenhum aviso prévio, partiu para cima do loiro, começando a atacar ferozmente com suas novas tonfas, que por serem mais leves, tornavam a movimentação de Yummi ainda mais ágil, assim pressionando o loiro, que se defendia como podia com suas duas adagas, e em um momento, Yummi, com um movimento circular, conseguiu desarmar Hirako, jogando suas duas adagas para cima, e depois disso, com um giro, desferiu um chute com a lâmina de seus patins no peito do loiro, que foi acertado em cheio, sendo assim cortado e arrastado por alguns metros.

 Hirako – Droga... essa doeu. – Reclamou, e logo em seguida, após parar, notou que o local do corte estava sendo tomado por gelo igual ao último golpe que levara, então, com dois breves choques, derreteu o gelo e fechou o ferimento no peito, mas nisso, Yummi chegou próximo a ele novamente, começando a desferir mais e mais golpes com suas várias lâminas enfurecidamente, e Hirako, indefeso, já que não teve tempo de chamar suas adagas de volta para suas mãos, começou a esquivar-se agilmente dos golpes, mas em uma tentativa de esquiva, Yummi blefou levando seu braço direito em sua direção, e quando foi tentar desviar, foi acertado pelo calcanhar de Yummi de forma precisa diretamente em seu rosto, o que o fez girar no ar por um momento, e assim, Yummi juntou suas duas lâminas e conjurou um raio de energia criogênica que acertou Hirako diretamente, o jogando violentamente contra uma leva de estalactites – GAAAHHH.. – Gritou, enquanto era acertado pelo combo da general e caía ferido no chão.  

 Yummi - ... – “Você fez piadas com a general errada, loirinho.” – Escreveu, moldando sua neve e começando a patinar vagarosamente para perto do loiro, que ainda estava caído.

 Hirako – Agh... você acha? – Falou, lendo a mensagem de Yummi e levantando-se com dificuldades. – Bom..., eu acho que você é a única general aqui... então, não tenho como errar... – Comentou, abrindo um sorrisinho e começando a cambalear, ficando ajoelhado no chão.

 Yummi – ... – “Que estado deplorável você está, desista agora e talvez eu tenha piedade”. – Escreveu a garota, olhando com desprezo para Hirako.

 Hirako – Desistir? Haha... Isso seria... o mais lógico a se fazer quando se encontra um oponente mais forte, não é? Só que acontece... que você não é mais forte que eu... – Falou, colocando-se de pé novamente e chamando suas adagas para sua mão novamente. – E tem mais... POR QUE VOCÊ, MESMO DEPOIS DE FALAR, CONTINUA ESCREVENDO? QUAL O SEU PROBLEMA? – Gritou, extremamente alto, o que fez a garota mudar seu olhar de desprezo por um olhar triste e um tanto sério.

 Yummi – ... – “CALE-SEEEEEE”. – Aparentemente furiosa, Yummi voltou a partir para cima do loiro, atacando com suas novas armas, e Hirako, que já estava com suas adagas em mãos, revestiu as mesmas com eletricidade e começou a contra-atacar com fervor, não deixando-se intimidar pelas habilidades da general.

 Assim, uma grande onda de golpes iniciou-se, com Hirako e Yummi lutando com todas suas habilidades corpo a corpo, com Yummi atacando com suas mais novas lâminas e Hirako com suas adagas revestidas em raios. Os dois estavam completamente focados em sua luta, sem desviar os olhos do oponente por um segundo sequer, e em um momento dessa troca de golpes, Yummi colidiu sua lâmina de braço com a adaga de Hirako, deixando os dois frente a frente, com Hirako estando com um sorrisinho sarcástico na face enquanto Yummi se encontrava com uma feição completamente séria, de completo ódio. Os dois, depois de se encararem, se afastaram dando um pulo para trás, e em seguida, sem pausas, Yummi já tentou acertar o pescoço de Hirako com a lâmina de seus patins, mas o Loiro foi rápido e conseguiu desviar, deixando apenas alguns fios de seu cabelo loiro serem cortados. O Xerife, aproveitando a brecha que Yummi havia aberto nquele momento, deu uma cambalhota para trás e disparou 2 projéteis de relâmpago na direção do estômago da general, mas a mesma, em um lindo movimento de dança, ergueu uma barreira de neve em sua frente, dissipando os ataques de Hirako.

 Hirako – Droga, eu esperava acertar.

 Yummi - ... – “Por que... Por que eu ainda sinto... sinto como se você não estivesse levando essa luta a sério?” – Perguntou, moldando a neve que utilizou em sua barreira para formular a pergunta.

 Hirako – É porque eu não estou. Desde o começo venho falando, eu não estou confortável com o fato de ter que machucar uma mulher.

 Yummi - ... – “Você está me menosprezando? Quem você acha que é?”

 Hirako – Não, não, calma, você entendeu tudo errado, Yummi. Muito pelo contrário. Você é extremamente forte, eu não quis te ofender. Eu não queria ter que admitir isso, mas eu estou sendo bastante pressionado por suas habilidades. Eu só não sou do tipo de homem que bate numa mulher. – Explicou Hirako.

 Yummi – ... – “Ah, que cavalheiro você é. Mas em uma luta, cavalheirismo e boas maneiras nãos servem de nada. Então comece a levar isso a sério.”

  Hirako - Ainda mais uma mulher, que mesmo com capacidade de fala, insiste em ficar escrevendo mensagens para se comunicar. – Completou o loiro, arrumando o chapéu.

 Yummi - ... – “CALE A BOCA. VOCÊ ESTÁ SE MOSTRANDO UMA PEDRA MUITO IRRITANTE NO MEU SAPATO, MORRA LOGO” – moldou Yummi, enfurecida, começando a lançar várias estalactites de gelo na direção de Hirako, que foi atingido em cheio, pois não esperava um ataque surpresa.

 Hirako – AWWGHHHH... MALDITA – Gritou, enquanto recebia os ataques diretamente, sendo arrastado para trás, e ficando com uma das estalactites enfiadas em seu ombro. – Sua desgraçada... esse ataque foi baixo.... hahaha, eu esperava mais de você. – Falou, retirando a estalactite de seu ombro e a jogando no chão.

 Yummi - ... – A garota, ouvindo as palavras de Hirako, cerrou os punhos e voltou a escrever com sua neve – “VOCÊ NÂO SABE DE NADA, SEU MALDITO. VOCÊ SIMPLESMENTE FICA TENTANDO SE METER NO MEU PASSADO... MORRA DE UMA VEZ”.

 Hirako – Então... por que você não me mata? – Perguntou, abrindo os braços e ficando completamente exposto a um ataque. – Se você quer tanto me ver morto, faça você mesmo o serviço.

 Yummi - ... – A garota, vendo o ato do garoto, desconfiou, deu um passo pra trás e cerrou o punho direito. – “Você acha que eu vou cair em uma armadilha desse nível, seu idiota? Não faz nenhum sentido você abrir sua guarda desse jeito.”

 Hirako – Ora, mas não era você que queria me ver morto? Eu só estava te dando uma chance de fazer o serviço por si própria. Mas... sua chance passou. – Ao falar isso, Hirako sumiu em um piscar de olhos, aparecendo atrás das costas de Yummi, que quando notou, estava com um corte no braço direito e outro na perna esquerda. – Eu tentei ser legal com você, Yummi, mas agora, já que você mesma disse que meu cavalheirismo não serve para nada, vamos ver o que você é capaz de fazer contra todo o meu poder. – Ao falar isso, sumiu novamente, e então, Yummi foi dilacerada, recebendo cortes por várias partes de seu corpo, com Hirako aparecendo de pé em cima de seu trono de gelo, enquanto a garota sofria em silencio a dor dos golpes de Hirako.

 Yummi – ... – “Seu... maldito... Por que não mostrou esse poder logo de início? Você me fez de trouxa todo esse tempo... Por que?” – Perguntou, moldando sua neve com grandes dificuldades, enquanto camadas de gelo cobriam seus ferimentos lentamente, para aliviar sua dor.

Hirako – Eu, desde que o Sora quase me atacou no hospital, tive medo do destino que me aguardava, Yummi. Medo de vir a este castelo, medo do Kuro machucar algum amigo, ou até mesmo minha mãe ou o Clint, e isso fez minha concentração em batalha cair para mais da metade, por causa da preocupação e culpa que atingiam meu peito fortemente. Desde que eu pisei nesse castelo, não consegui parar de me preocupar com o que pode acontecer... E eu também tentei ser legal com você... Em outras palavras, eu estava hesitante... – Falou, olhando para baixo, com seu chapéu escondendo seus olhos. - MAS NÃO MAIS. EU... VOU SALVAR A TODOS, COM A AJUDA DE MEUS AMIGOS, POIS EU TENHO... A VONTADE DO TROVÃO. – Ao falar isso, Hirako ergueu suas duas adagas ao céu, juntando-as uma acima da outra, e nesse momento, gritou: FORJA DO OLIMPO. – Quando gritou, um enorme trovão caiu sobre o castelo de Kuro, atravessando o 5° andar completamente e caindo sobre Hirako. - HAAAAAAAAAAA

Yummi - ... – A garota que observava com dificuldades, agora estava cobrindo seu rosto com seu braço direito e sua capa, por causa da forte luz e poder que o trovão estava emanando.

 Hirako – HAAAAAAAAA – Com o tamanho poder vindo daquele trovão, uma enorme explosão ocorreu no local, fazendo Yummi voar para longe, caindo de pé.

Kuro – MAS O QUE – Kuro, que estava ainda no 5° andar, foi pego de surpresa pelo trovão que atravessou o castelo, levando um grande susto. – Mas o que foi isso? – Perguntou-se, indo até o buraco que ficou aberto na sala e olhando para o 4º andar. – Mas o que significa isso? – Perguntou, vendo toda aquela fumaça.

 Yummi - ... – A garota, em silencio, começou a observar a imensa quantidade de fumaça que vinha da explosão, procurando Hirako em meio a ela, até que de repente, toda a fumaça foi dissipada com uma explosão e relâmpagos vindo do núcleo da explosão.

  Insira essa música { https://www.youtube.com/watch?v=nlrXATIVhNk

 Hirako – Acho que está na hora de pôr um fim a essa luta. – Falou o Xerife, aparecendo em meio a fumaça, revelando em sua mão direita uma grande espada dourada em formato de relâmpago.

 Yummi – ... – “O que? Onde estão suas adagas?”

 Hirako – As duas juntas forjaram esta espada, e agora com ela, posso liberar todo o meu poder. Prepare-se Yummi, pois nossa luta está prestes a chegar ao fim.

 Yummi - ... – A garota não falou nada dessa vez, apenas ficou em posição de batalha, enquanto uma gota de suor escorria por seu rosto.  Assim que a gota caiu, Hirako sumiu do local onde estava e desferiu um golpe com a parte cega da espada na lateral esquerda do corpo de Yummi, que foi jogada contra um boneco de neve que havia na sala. Logo em seguida, Hirako já apareceu em cima da garota novamente, dessa vez atacando com a espada revestida em relâmpagos, então, a general, num impulso automático, jogou seus patins de gelo contra a lâmina de Hirako, o que jogou o xerife para trás e a fez sair dando várias cambalhotas. Sem dar nenhuma pausa, Hirako já apareceu ao lado de Yummi novamente, encostando sua mais nova espada contra o estômago da garota e desferindo nela um grande choque, que a fez se contorcer de dor.  Em seguida, Hirako afastou-se e conjurou uma esfera de energia elétrica na ponta de sua espada, lançando-a diretamente contra a general, que tentou revidar lançando uma rajada de gelo, mas a rajada foi dizimada e Yummi foi atingida em cheio, sendo lançada ao ar com uma enorme explosão. Ao cair no chão, levantou-se, segurando seu braço direito, e então, Hirako apareceu atrás da garota novamente, desferindo outro golpe com a parte cega de sua espada em suas costas, o que fez a garota voar em uma parede e cair deitada no chão, tentando levantar-se.

 Hirako – E então, o que achou? Gostou de ver o que eu posso fazer?  

 Yummi - ... – “C-Cale a boca, seu maldito”.  – Escreveu, tentando levantar-se vagarosamente.

Hirako – Que bom que gostou, foi um amigo meu que me aconselhou a usá-la. – Falou, lembrando-se de uma pequena cena.

[

Hirako – WAAAAAAAAAHHHH – Gritou o garoto, sendo jogado na parede pelo velho Servant, que estava vindo calmamente em sua direção, girando o cabo de sua espada que tinha formato de bengala.

 

 Servant – Garoto, é a décima vez que você destrói uma parede dentro dessa última hora de treino.

 

 Hirako – Agh... Droga... E o que você quer que eu faça, velho idiota?

 

 Servant – Idiota? Olhe, saiba que eu tenho mais de 200 anos, então certamente tenho mais sabedoria que você... então me chamar de idiota faz você mesmo se chamar de burro por consequência. – Falou, ajeitando o monóculo.

 

 Hirako – Agh... você e sua lógica me irritam... – Falou, levantando-se vagarosamente. – Vamos continuar logo esse treinamento.

 

 Servant – Acho que não vai surtir efeito, senhor Hirako.

 

 Hirako – Hã? E por que não?

 

 Servant – Este já e o seu segundo dia de treinamento, e você ainda não melhorou quase nada. Eu sei muito bem o quão forte um hospedeiro pode ser, mas você não está avançando muito.

 

 Hirako – E o que você sugere? Que eu desista e deixe todos na mão? É isso que está dizendo? Que é pra eu desistir?

 

 Servant – Se eu fosse um ser com um coração mal, sim, seria exatamente isso o que eu diria, mas, eu fui criado para ajudar, então, sim, eu tenho algumas sugestões pra você.

 

 Hirako – Ah, é? E quais seriam elas?

 

 Servant – Pare de usar suas adagas para lutar. Isso exige muito de suas capacidades defensivas, e sobra pouco tempo para você sequer pensar em atacar. E também, você está indo à campo com armas extremamente pequenas em relação aos outros. Recomendo você utilizar uma espada.

 

 Hirako – Mas quando eu ganhei meus poderes, elas vieram desse jeito. Tem algum jeito de eu mesmo muda-las?

 

 Servant – É claro... Se for da sua vontade mudar o formato de sua arma, ela vai te obedecer, já que faz parte do seu elemento. Só que para poder muda-las, você precisa oferecer uma grande quantidade de poder de uma só vez, ou será inútil.

 

 Hirako – Entendo...

 

 Servant – Agora, seu treinamento vai realmente começar, Yoguno Hirako. – Falou o mordomo, abrindo um sorrisinho de canto de boca e mexendo levemente em seu bigode.

]

Hirako – Sim... Maldito velho... fez eu passar o inferno na terra para dominar esta espada... que eu nomeio de... GoldenThunder. – Falou, apontando-a para Yummi. – Vamos, Mostre-me do que é capaz, general.

 Yummi - ... – A garota não escreveu nada dessa vez, só levantou-se vagarosamente e resfriou seus ferimentos, aliviando sua dor.

 Kuro – MAS O QUE DIABOS É ISSO, YUMMI? – Gritou Kuro, furioso, do andar de cima.

 Hirako – KURO. – Gritou, vendo que o hospedeiro das trevas se encontrava naquele local. - SEU MISERÁVEL, ONDE ESTÃO OS NOSSOS AMIGOS?

 Kuro – CALE A BOCA, A CONVERSA AINDA NÃO CHEGOU NO VELHO OESTE.

 Hirako – NÃO OUSE FALAR DE WEST HORSE, SEU VERME.

 Kuro – Que seja. – Falou, voltando o rosto para Yummi, que se encontrava em um estado trêmulo, por estar ouvindo a voz de Kuro.

 Hirako – (Mas... o que está havendo aqui?) – perguntou-se, pensativo.

 Kuro – QUE DROGA DE PERFORMANCE FOI ESSA? VOCÊ ESTÁ PERDENDO PRA ESSE DESGRAÇADO? ONDE A PARTE “GENERAL”, NÃO ENTRA NA SUA CABEÇA? VOCÊ SABE O QUE VAI ACONTECER CASO VOCÊ PERCA, NÉ?

 Yummi - ... – A garota apenas abaixou a cabeça, com um semblante triste, cerrando os punhos e ajoelhando-se no chão, aparentemente com medo.

 Kuro – NÃO OUSE ME DECEPCION- - Quando ia terminar sua frase, Hirako pulou na direção do buraco e desferiu um golpe com sua espada em Kuro, que fez o hospedeiro das trevas ser jogado para trás com um grande impacto, sendo arrastado por alguns metros, enquanto ele aproveitou para subir para o 5º andar. – QUE MERDA É ESSA, MALDITO? – Perguntou, vendo um pequeno corte em sua roupa.

 Hirako – Quer calar essa boca? O que diabos você fez pra Yummi, seu desgraçado? Ela, só escutando sua voz, teve o pouco brilho dos olhos dela apagado. Eu devia ter imaginado eu tinha sido você.

 Kuro – HAHAHAHA, você tem certeza que quer se preocupar com ela agora? – Perguntou, com um tom de voz debochado.

 Hirako – Do que você está falan- - De repente, enquanto falava sua frase, Kuro deu um pulo para a direita, que possibilitou a Hirako ver Kouma e Azuka caídos e completamente derrotados sobre duas pilhas de escombros. – KOUMA, AZUKA. – Gritou, perplexo. – DESGRAÇADO, ONDE ESTÃO OS OUTROS?

 Kuro – Matei a todos. – Respondeu, com um sorriso no rosto.

 Hirako – Você... fez o que? – Perguntou, cerrando os punhos e olhando para baixo, fazendo seu chapéu tapar seu rosto.

 Kuro – Sabe quando um ser perde a vida? Então...

 Hirako – Eu... vou te destruir... – Ainda na mesma posição, Hirako cerrou os punhos ainda mais forte, começando a tremer, e nisso, vários raios começaram a estalar ao redor de seu corpo, e então, com um grito extremamente alto, levntou os dois braços em forma de X acima da cabeça, liberando um grande poder. – KUROOOOOOOOOOO. – Ao gritar isso, Hirako partiu para cima de Kuro em um piscar de olhos, desferindo um golpe extremamente poderoso com sua espada diretamente no peito de Kuro, abrindo uma listra de sangue e jogando Kuro violentamente na parede.

 Kuro – AAAAAGGHHHH... MISERÁVEL. – Kuro, com uma mão no ferimento em seu peito, se impulsionou para frente e saiu da parede. Logo após isso, usou seus poderes sombrios para cauterizar o ferimento, deixando apenas uma cicatriz. – Você vai me pagar, e caro por isso.

 Hirako – COBRE O QUANTO QUISER, POIS O PAGAMENTO VIRÁ COM JUROS.

 Kuro – Entendo... Isso será divertido. Vou conseguir um bom aquecimento de fato agora, porque aqueles dois ali jogados no chão não deram nem pro cheiro. – Comentou abrindo um sorrisinho de canto de boca, enquanto movia o ombro em um movimento circular.

 Hirako – Você vai lutar comigo me menosprezando, não é? Não podia ser melhor...

 Kuro – Do que está falando, chapeuzinho?

 Hirako – Menospreze o oponente... e sinta sua fúria. – Falou, mexendo sua espada dourada, e assim, vários cortes apareceram no corpo de Kuro, fazendo-o dar um passo para trás.

 Kuro – Agh... desgraçado. Então, que tal lutar a sério?

 Hirako – Antes... me responda uma coisa.

 Kuro – E por que eu deveria?

 Hirako – Você pode considerar como meu último desejo?

 Kuro – Ah, então você sabe que vai morrer? Pois bem, nesse caso, faça sua pergunta.

 Hirako – O que diabos... você fez à Yummi? – Falou, encarando Kuro com um olhar de ódio aterrorizante, enquanto apontava para o andar de baixo, onde Yummi ainda estava ajoelhada no chão.

 Kuro – Ah, era só isso? É simples... Eu destruí tudo o que ela amou, inclusive sua família e sua carreira. – Falou calmamente, bocejando e abrindo um sorriso sádico.

 Hirako – O que? Como assim? Carreira?

 Kuro – Yukimura Yummi, 22 anos, aspirante a patinadora profissional. Bem, vou te explicar melhor. A Yummi era uma mulher normal que queria seguir seus sonhos até os elementos serem separados por aquele velho gagá. Mas, isso mudou. – Começou a contar.

 Hirako – E como você poderia saber disso, seu maldito?

 Kuro – Ela foi a primeira hospedeira que eu recrutei. Achei ela 2 dias depois dos elementos entrarem em vocês e fiquei a observando. Yummi era uma garota animada... – Falou, começando a lembrar-se.

[

 Yummi – Ei, pai, mãe, vejam só o que eu aprendi a fazer. – Falou a garota, com um olhar super vivo e feliz, enquanto sorria à toa e fazia uma mini escultura de gelo em formato de anjo em suas mãos.

 

 ??? – Yummi, por que você não nos conta qual o segredo dessa mágica? – Perguntou um homem de cabelo azul, pai de Yummi.

 

 Yummi – Mas pai, eu já te falei... não é mágica. Desde que eu acordei aquele dia com minha cama cheia de neve, mesmo estando verão, eu consigo criar essas esculturas.

 

 ???² - Querida, já chega, ninguém é burro o suficiente para acreditar nessas lorotas de superpoderes. Eu sei que você está animada por ter sido escolhida para a final do concurso de nova patinadora profissional, mas jogar neve sobre sua cama e começar a fazer esculturas com truques baratos já é um pouco demais, não acha? – Perguntou a mulher, mãe de Yummi.

 

 Yummi – Por que vocês não acreditam em mim, caramba? Eu já provei diversas vezes que não tem nenhum truque.

 

 ???³ - Porque superpoderes são uma farsa, Yummi. – falou o garoto, irmão de Yummi, que apareceu no local só de cueca e com uma toalha de banho em seu ombro.

 

 Yummi – E o que você sabe sobre isso, idiota? – Perguntou, virando-se para ele, com semblante irritado.

 

 Irmão – Nossa, pra que xingar? Desnecessário, Yummi. Se você tiver mesmo esses poderes de gelo, poderia usá-los para acalmar esse seu temperamento explosivo.

 

 Yummi -  Ah, cala a boca, Fuyuki. – Ao falar isso, Yummi fez um boneco de neve aparecer ao redor do corpo de seu irmão, que foi surpreendido e num ato de desespero destruiu o boneco se debatendo e conseguiu se livrar do mesmo.

 

 Fuyuki – AAAAH, EI, YUMMI, MALDITA. – Gritou, bravo com a atitude da garota, que simplesmente mostrou a língua para o garoto e saiu da sala, sorrindo e indo para a rua.

 

 Mãe – Essa garota está impossível, o que devemos fazer?

 

 Pai – Não faço ideia, querida. Tomara que fique tudo bem.

 

Fuyuki – Desde que ela não me congele novamente, já basta. Acho que vou pegar um resfriado. – Falou, tendo um calafrio na espinha devido ao frio que a neve o proporcionou.

 ]

 Hirako – Então ela tinha uma boa relação com a família, mesmo com a aparição dos poderes. E onde você estava observando isso acontecer?

 Kuro – Eu estava imerso nas sombras, garoto. Pude ver e ouvir tudo.

 Hirako – Entendo.

 Kuro – Continuando..., depois de observar ela tanto tempo, fiquei entediado e bem... – falou novamente, voltando a contar.

[

 Yummi – Ah, que droga... Por que aqueles idiotas não acreditam que eu tenho poderes? E são poderes tão legais... – Falou Yummi, que andava pela rua e chutava uma pedrinha que estava em seu caminho.

 

 A garota continuou andando, dando a volta na quadra, quando de repente, uma explosão ocorreu em uma casa daquela área. Ela virou-se rapidamente ao ouvir a explosão, viu a fumaça subindo e saiu correndo.

 

 Yummi – Droga, isso é perto da minha casa, o que está acontecendo? –Comentou consigo mesma, continuando a correr, indo para sua casa rapidamente. Ao chegar, depois de correr por alguns minutos, notou que a casa estava completamente silenciosa, o que era estranho, pois sua família costumava ser bem barulhenta durante o dia.

 

 Yummi – Hã? Essa casa está em silêncio? O que está havendo? – Perguntou, adentrando a casa mais a fundo, quando de repente, ao entrar na sala de estar, notou que todos os seus 3 familiares estavam caídos no chão. – O QUE? O QUE É ISSO? EI, O QUE ACONTECEU? VOCÊS ESTÃO BRINCANDO COMIGO, NÃO É? – Começou a gritar, desesperada, chacoalhando seus parentes que estavam desmaiados. De repente, seu irmão acordou por um breve momento e disse:

 

 Irmão – Yummi... Cuidado... – falou, voltando a desmaiar.

 

 Yummi – Hã? Do que você está falan- - quando ia terminar sua frase, notou uma sombra atrás de si que ergueu algo em sua direção, e no reflexo, a garota fez uma cambalhota para frente, conseguindo desviar do ataque. Ao virar-se e conseguir olhar, viu que Kuro estava dentro de sua casa, com sua espada enfiada na coxa de seu irmão, que havia acordado devido à dor.

 

 Irmão – AAAAAGHHH...

 

 Yummi – FUYUKI. – Gritou a garota, preocupada com seu irmão.

 

 Fuyuki – Não se preocupe, eu estou bem... Fuja daqui, rápido.

 

 Kuro – Como se eu fosse deixar ela fugir. – Falou, girando sua espada na coxa de Fuyuki, causando ainda mais dor no jovem.

 

 Fuyuki – AAAAHHHH... YUMMI, FUJA, AGORA.

 

 Yummi – Quem é você, seu desgraçado? – Falou a garota, mantendo-se firme. - O que você quer? Dinheiro? Joias? Está tudo no nosso cofre, pode levar. -

 

 Kuro – Dinheiro? HAHAHA, como se eu precisasse disso.

 

 Yummi – O que você quer então, maldito?

 

 Kuro – Não é óbvio? Quero você.

 

 Yummi – Hã? O que? Do que você está falando, seu maldito? – Perguntou, desconfortável.

 

 Kuro – Seus poderes de gelo serão de grande ajuda para mim. Una-se a mim agora mesmo, e seus familiares vivem.

 

 Yummi – Seu... como sabe dos meus poderes?

 

 Kuro – Simples. Eu sou igual a você.

 

 Yummi – Espera, o que? Então existem outros além de mim?

 

 Kuro – Sim, além de mim e de você, existem outro 13 com poderes semelhantes.

 

 Yummi – Ah, entendi. Tudo bem, eu vou com você, mas deixe-os irem. – falou, olhando para seu irmão que ainda sofria com a lâmina de Kuro perfurando sua perna.

 

 Fuyuki – YUMMI, O QUE VOCÊ ESTÁ DIZENDO? Agh... – gritou o garoto, agonizando de dor.

 

 Kuro – Sem problemas. – Falou, retirando a espada da perna de Fuyuki.

 

 Fuyuki – Agh... desgraçado...

 

 Yummi – Ei, esquisitão, vamos lá pra fora. – Chamou Yummi, saindo da casa por uma janela que havia no cômodo, sendo seguida por Kuro.

 

 Kuro – Tudo bem. O que você quer?

 

 Yummi – ISSO. – Gritou, moldando gelo com as mãos e prendendo Kuro em um bloco de gelo. – Eu não sei quem você era, mas não vou deixar você machucar minha família e sair impune disso. – Falou, empurrando o bloco de gelo para o chão e virando-se de volta para sua casa, para ajudar Fuyuki e seus pais.

 

 Logo depois que se virou e estava adentrando a casa novamente, o bloco de gelo explodiu em vários pedaços, e Kuro levantou-se sem nenhum arranhão.

 

 Yummi – O que? Como isso é possível?

 

 Kuro – Eu imaginei que você fosse tentar revidar, garotinha. Por isso eu sempre fico de guarda alta. Um segundo antes de você me congelar, eu fiz minha aura cobrir meu corpo, então foi só expandi-la e o gelo quebrou. Simples assim.

 

 Yummi – Droga.

 

 Kuro – E como você quebrou sua promessa...

 

 Yummi – Promessa? Oh não... NÃO. – Gritou, bloqueando a porta com seu próprio corpo.

 

 Kuro – Isso é inútil. – Falou, aparecendo na frente de Yummi em um piscar de olhos, desferindo uma joelhada em seu estômago que a fez sair voando pela casa, até bater com as costas na parede da sala, cuspindo sangue.

 

[Insira essa música em loop: https://www.youtube.com/watch?v=RaQM8IXkykc]

 

 Yummi – GWAAAH. – Gritou, caindo no chão, sem capacidade de se levantar.

 

 Kuro – Sim... Isso mesmo. – Falou, levantando o pai e a mãe de Yummi, um em cada mão.

 

 Yummi – Não... Não... DEIXE ELES EM PA- - Quando Yummi ia terminar seu grito desesperado, Kuro jogou os dois para cima e atravessou seus braços nos peitos dos dois, arrancando seus corações e os esmagando, matando-os completamente.

 

 Kuro – Essa é a consequência... por ter mentido para mim. – Falou calmamente, retirando a mão do peito do casal, pegando sua espada e mutilando-os em um piscar de olhos, terminando seu ataque lançando uma rajada de escuridão nos dois, desintegrando-os completamente.

 

 Yummi – Seu... DESGRAÇADOOOOOO – Gritou, extremamente furiosa, utilizando todas as suas forças. Ao gritar, uma grande nevasca atingiu Kuro, que começou a defender-se colocando a mão em frente ao rosto enquanto era arrastado para trás. Logo após isso, toda aquela nevasca se moldou em dois grandes braceletes laminados em suas mãos, juntamente com patins em seus pés e sua capa em suas costas. – Hã? O que é isso? – perguntou-se em meio à lagrimas.

 

 Kuro – Ah, então sua arma finalmente se manifestou. Interessante. Vamos, mostre-me o que você pode fazer garotinha.

 

 Yummi – Eu não estou entendendo o que está acontecendo, mas já que ganhei essas armas, EU VOU VINGAR MEUS PAIS. – Ao gritar isso, a garota partiu para cima de Kuro patinando, aproveitando que a sala já estava cheia de neve. A garota chegou rapidamente no hospedeiro, tentando ataca-lo com um chute, porém Kuro apenas moveu sua espada e uma grande ventania fez Yummi parar de avançar e ter que se defender. Em seguida, Kuro aproximou-se e desferiu um chute no estômago da garota, jogando-a contra um móvel de madeira que havia na sala. – agh... droga...

 

 Kuro – Você achou mesmo que só por que conseguiu manifestar sua arma, iria conseguir me derrotar? Por favor, não seja ridícula.

 

 Yummi – Cale... essa maldita boca... EU VOU TE MATAR, MALDITO. VOCÊ VAI PAGAR POR TER MATADO MEUS PAIS. – Gritou, aos prantos.

 

 Kuro – Tente me atingir então.

 

 Yummi – É pra já. – Em um movimento rápido, Yummi começou a atacar Kuro com todas as suas lâminas, mas nenhum golpe surtia efeito ou conseguia acertá-lo, pois o hospedeiro das sombras apenas desviava tudo com sua espada. Em um momento, Kuro movimentou a espada de uma forma na qual conseguiu levantar os dois braços de Yummi, fazendo-a abrir a guarda, e nesse momento, desferiu outro chute em seu estômago, com intuito de jogá-la na parede, mas, antes de bater, controlou um pouco da neve que estava no chão para amortecer sua queda, e foi o que aconteceu.

 

 Kuro – Boa tática. Agora, se você já entendeu que não pode me derrotar, junte-se a mim logo.

 

 Yummi – Ha...hahaha... até parece que eu me juntaria a um maníaco igual a você. – falou, lambendo uma pequena trilha de sangue que havia ao lado de sua boca. – EU PREFIRO MORRER DO QUE ME JUNTAR A VOCÊ. – Gritou, desabando em lágrimas.

 

 Kuro – Que comovente... Mas eu realmente já estou me cansando de você. Acho que vou seguir seu pedido.

 

 Yummi – ME MATE, DESGRAÇADO.

 

 Kuro – TUDO BEM. AQUI VAI A SUA PUNIÇÃO POR NEGLIGENCIAR MINHA ORGANIZAÇÃO. E ESSA PUNIÇÃO É A MORTE, HAAAAAAA – Gritou, começando a ir na direção de Yummi com sua espada empunhada.

 

 Yummi – (Pai, mãe, Fuyuki... me desculpem... foi uma boa vida... mesmo tendo durado tão pouco. Eu realmente fui feliz) – Pensava a garota, e enquanto chorava, abriu um sorriso final, para dar Adeus à vida.

 

 Kuro – MORRAAAAAAA – Gritou, furioso, indo na direção de Yummi – HAAAAAAAAAA – Quando Kuro ergueu a espada e finalmente atacou, um vulto chegou em sua frente e quando percebeu, viu que Fuyuki estava com a Waning Moon atravessando seu peito, enquanto o mesmo estava de braços abertos, protegendo Yummi do golpe.

 

 Fuyuki – Gwahh... Yummi... Ainda não é hora... de você morrer... – Falou, vomitando sangue e ajoelhando-se, devido ao ferimento em sua perna.

 

 Yummi – FUYUKI. O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? ONDE VOCÊ ESTAVA?

 

 Fuyuki – Hahaha..., naquela hora, quando você invocou aquela nevasca, você acabou me cobrindo de neve, e com isso você aliviou um pouco a dor na minha perna, por isso consegui levantar.

 

Yummi – Seu idiota... por que você me protegeu?

 

 Fuyuki – Você tem sonhos bem maiores que os meus... e também, se ele te matasse, eu morreria de qualquer jeito... então, me sacrificando primeiro... talvez ele te poupe.

 

 Kuro – MALDITO. VOCÊ ESTÁ INTERROMPENDO. – Gritou Kuro, erguendo Fuyuki com sua espada e o jogando na outra parede.

 

Fuyuki – GWAAHH...

 

Yummi – FUYUKI.

 

 Fuyuki - Não se lamente... Yummi. Mesmo que isso esteja acontecendo, você tem que seguir firme e forte. Você é forte, tenho certeza que vai superar isso. – Falou, com um sorriso no rosto, quando de repente, foi dizimado por uma onda de poder das trevas lançada por Kuro.

 

Yummi – F-Fuyu... FUYUKIIII. AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHH – Gritou a garota, desesperada, fazendo uma grande tempestade de neve tomar conta da sala e Kuro ser arrastado para trás. Ela levantou-se, sem energias e indo até as cinzas do irmão, chorando, desmaiou devido a todo o trauma sofrido em tão pouco tempo. Ao cair, sua mão tocou a pilha de cinzas que se referiam à mão de Fuyuki, e então, as cinzas, como se estivessem retribuindo, voaram janela a fora, como símbolo de liberdade.

 

[Substitua a outra música por esta:  https://www.youtube.com/watch?v=qgpnyjJCE50]

 

Kuro – Perfeito. Agora que você está desmaiada, posso injetar meu parasita em você, e você se tornará minha subordinada, querendo você ou não, HAHAHAHAHA. – Falou, dando uma grande gargalhada e projetando seu parasita em sua mão.

]

 Hirako – Você... matou... toda a família dela?

 Kuro – Exatamente. Por isso ela nutre esse ódio tão grande relacionado à mim todo esse tempo. – Enquanto falava isso, retirava uma pequena bolinha de cera de seu ouvido, despreocupadamente.

 Hirako – E por que ela perdeu as capacidades de fala? Foi consequência do trauma?

 Kuro – Trauma? Que nada. Eu não sei se você já ouviu falar, mas meu parasita é regrado com restrições básicas e específicas. As restrições da Yummi são: Não fale, a não ser que você for usar suas lâminas. Não pense em sua família. Não ame. Não sinta sentimentos bons. Não lembre de nada relacionado a eles. Tenha um coração frio. E o mais importante... NÃO PERCA UMA BATALHA.

 Hirako – Espere... Quer dizer que ela só falou daquela vez pois é a única forma permitida? O que essas regras específicas representam, afinal?

 Kuro – Sim, ela só falou o nome das armas dela, ou seja, “Snow Slicers”, pois é a única coisa que eu permito a ela falar. Se ela quebrar qualquer uma dessas regras específicas, ela sofrerá uma dor extremamente agoniante no corpo, que a fará querer morrer.

[Insira essa música: https://www.youtube.com/watch?v=oGUGQRKygp4]

 Hirako – Seu... Por isso ela estava estranha daquele jeito... – Hirako abaixou seu rosto – Agora eu entendo o que ela quis dizer quando falou que eu não entenderia nada... Droga... e pensar que ela está em tamanha agonia e ninguém pode ajuda-la... – Hirako cerrou o punho. – ISSO ME DEIXA MUITO IRRITADO. – Gritou, fazendo seus cabelos levantarem.  – EU... VOU ACABAR COM VOCÊ, SEU LOUCO IMUNDO...

 Kuro – LOUCO? VOCÊ JÁ DEVERIA SABER DO QUE EU SOU CAPAZ. EU BASICAMENTE A TRANSFORMEI NUMA MÁQUINA FRIA E SEM EMOÇÕES, QUE SÓ TEM COMO OBJETIVO SEGUIR MINHAS ORDENS, HAHAHAHAHA.

 Hirako – Seu desgraçado... – Hirako rangeu os dentes, furioso. – VOCÊ ARRUINOU TODA A VIDA DELA POR CAUSA DESSE SEU OBJETIVO IDIOTA... SEU MONSTRO ASQUEROSO. Yummi... EU VOU TE LIBERTAR. – Gritou, com todas as suas forças, e com esse grito, a garota, que estava no andar de baixo, ajoelhada e imóvel, mexeu a cabeça por um instante, voltando a se mexer, enquanto uma pequena nevasca surgia ao seu redor, começando a envolve-la em um círculo.

 Kuro – Agora, já que eu já te contei o que houve com a Coração gelado ali em baixo, está na hora de você DIZER ADEUS, JÁ QUE ERA SEU ÚLTIMO DESEJO. – Gritou, indo atacar Hirako rapidamente. – HAAAAAAA, É O SEU FIM – Quando Kuro ia chegar em Hirako, uma lâmina atravessou a perna do hospedeiro das trevas, coisa que o fez hesitar. – Mas o que?

 Hirako – O que foi isso?

 Azuka – Ha...haha... Você me deve uma... Hirako. – A garota de cabelos coloridos, que ainda estava soterrada por escombros, estava com sua espada em mãos, mas logo depois disso, voltou a desmaiar.

 Kuro – Maldita... – Falou, retirando sua perna do contato com a espada de Azuka, que estava desmaiada, porém com um sorriso no rosto. – Bom, onde estávamos mesmo? Acho que não teremos interrupções a partir de agor- Falava, quando de repente, Hirako aproveitou que Kuro tinha aberto sua defesa para desferir um potente golpe com sua espada dourada diretamente no estômago de Kuro, que voou em uma parede daquela sala.

 Hirako – ESTÁVAMOS AQUI.

 Kuro – Agh... Moleque... MALDITOOOOOOOO... – Gritou, pegando impulso na própria parede e pulando em direção do xerife novamente, revestindo sua Waning moon com sombras.

 Hirako – PODE VIR. HAAAAAAAAAAAAAA – Gritou, indo pra cima de Kuro com sua Goldenthunder completamente revestida por raios.

 Os dois, em um grande impacto, cruzaram suas espadas com um poder absurdo, que fez vários escombros que estavam no chão daquela sala se levantarem com tamanha pressão exercida pelos dois, e logo após isso, os dois afastaram suas espadas e começaram a trocar vários golpes insanamente poderosos, que emanavam faíscas a cada impacto de lâmina. Em um momento da luta, Kuro e Hirako voltaram a cruzar suas espadas, se encarando incessantemente, estando os dois com seus cabelos em partes do rosto. O xerife, que empurrava sua espada com toda a sua força contra Kuro naquele momento, abriu um sorrisinho enquanto o encarava, fazendo Kuro olhar desconfiado.

 Kuro – Do que você está rindo, seu idiota? Tenho cara de palhaço?

 Hirako – Acho que eu não preciso responder a isso. – Respondeu, ainda com um sorriso no rosto.

 Kuro – Ora seu... – enquanto falou isso, Kuro conseguiu afastar Hirako para longe, enfim o jogando para trás, fazendo-o cair sentado há 15m de distância dele. – Vamos ver quem vai rir melhor agora.

 Hirako – Acho... que ainda serei eu... AGORAAAAA. – Gritou, como se estivesse ordenando algo.

 Kuro – Mas o q- - Quando Kuro ia tentar entender o que havia acontecido, foi atingido pelas costas por um raio de energia dourado super poderoso que o fez se impactar frontalmente com uma das paredes da sala – GAAAAAHHH... Mas o que diabos...

 Kouma – Já... estava na hora de eu acordar... não é, Hirako? – Perguntou o general de exército, arfando e com sua Heavy Smash na mão.

 Hirako – Claro. – Respondeu, ao levantar-se com um impulso para frente e correr até onde Kouma estava. – A azuka ainda vai demorar pra acordar?

 Kouma – Talvez sim, ela usou bastante poder pra controlar a espada dela naquele estado, mas naquele momento que você ergueu os escombros, eu consegui sair e tirar ela também. Eu a deixei dormindo no canto da sala.

 Hirako – Entendido. Agora somos nós dois contra esse cara.

 Kuro – Seus... DESGRAÇADOOOOOOOSS. – Gritou o vilão, extremamente furioso, saindo da parede e voltando a ficar de pé, encarando os dois com um semblante maligno.

 Kouma – Prepare-se.

 Hirako – Entendido.

 Kuro – Eu vou destruir cada célula do corpo de vocês.

 Os 3 então, finalmente entraram em posição de batalha e começaram a avançar, gritando.

 Kuro, Hirako e Kouma – HAAAAAAAAAAAAAAAAA – Com seus gritos extremamente altos e cheios de emoções, cruzaram suas espadas com extrema potência, se encarando por alguns segundos, e assim, kuro afastou sua Waning moon, afastando o braço de seus adversários também, e nesse pequeno espaço de tempo, desferiu um soco no rosto de Kouma e um pontapé no peito de Hirako, fazendo os dois se afastarem.

 Hirako e Kouma – Agh...

 Kuro – Vocês... acho que vou acabar logo com isso, ou pode acabar de uma maneira não tão agradável. – Kuro, ao falar tais palavras, começou a expelir trevas de seu corpo.

 Hirako – Ele vai começar a lutar a sério, prepare-se, Kouma.

 Kouma – Espere... como assim?

 [Insira essa música: https://www.youtube.com/watch?v=sD2CCclCUXU]

 Kuro – Você achou mesmo que eu estava usando todo o meu poder contra vocês? Pra lutar com a Yummi e você anteriormente, eu estava usando apenas 15% do meu poder total. Contra esse xerife maldito, eu tive que aumentar para 25%. Mas agora, eu cansei de brincar com vocês. Está na hora... de usar 40%. HAAAAAAAAAAAA – Kuro, gritando loucamente, começou a expelir uma grande quantidade de escuridão de seu corpo, e logo em seguida, a mesma se voltou contra si, caindo sobre seu corpo, fazendo-o gritar ainda mais. – HAAAAAAAAA. – Após isso, uma pequena explosão ocorreu ao redor de Kuro, e ao final dela, em meio à fumaça, o vilão apareceu sorrindo, enquanto vários raios negros estalavam ao redor de seu corpo.

 Hirako – Ok, Kouma, a luta ficará mais intensa a partir daqui. Você me acompanha?

 Kouma – Farei meu melhor.

 Kuro – Calem essas malditas bocas, seus insolentes. Vamos, me ataquem com tudo o que vocês têm.

 Kouma – É pra já. – Kouma, já preparado em posição de batalha, começou a partir para cima de Kuro, mas no momento em que ia atacar com sua Heavy Smash, Kuro colocou o dedo indicador na frente da lâmina e a parou facilmente. Após isso, segurou a lâmina de Kouma, puxando ela e o próprio contra o vilão, que aproveitou e desferiu uma potente joelhada no estômago do general de exército, fazendo-o cuspir sangue e saliva, o levantando do chão com o poder de seu golpe. Após isso, enquanto Kouma ainda estava no ar, Kuro desferiu uma grande rajada de escuridão à queima-roupa, lançando-o contra Hirako no mesmo instante, fazendo os dois se chocarem e caírem no chão.

 Kouma e Hirako – GWAAAAH.

 Kuro – Vermes. Vocês me pareceram uma ameaça por um momento, mas vejo que nem vou precisar da metade do meu poder para derrota-los.

 Hirako – Isso... é o que você pensa. – Falou o garoto, levantando e apoiando o braço de Kouma em seu ombro, ajudando-o a se levantar.

 Kuro – Ora, você vai mesmo me desafiar agora?

 Hirako – Eu tenho outra escolha? – Perguntou, em tom sarcástico.

 Kuro – Verdade, você tem razão. Você não tem outra escolha.

 Hirako – ENTÃO VAMOS LÁ. GOLDENTHUNDER. – Gritou, puxando sua espada em forma de relâmpago e avançando contra Kuro.

 Hirako chegou perto do vilão em poucos segundos, começando a ataca-lo diversas vezes e de vários ângulos com sua espada, porém, Kuro, com toda a calma do mundo, apenas defendia-se. Em um momento desse confronto, Hirako, vendo que seus ataques estavam sendo inúteis, resolveu dar um salto para trás, e com esse salto dado, carregou uma grande rajada de energia elétrica em sua espada, a disparando contra Kuro.

 Hirako – RAJADA TROVÃO. – Gritou, ainda no ar. Kuro, ao ver o ataque se aproximando, apenas mexeu sua waning moon e a apontou contra o raio de Hirako, lançando uma rajada de escuridão em resposta.

 Kuro – Canhão das sombras. – Falou calmamente, fazendo os dois ataques se encontrarem e colapsarem, criando uma pequena explosão entre os dois guerreiros. – Ataques a distância são inúteis.

 Hirako – SERÁ MESMO? – Perguntou o loiro, surgindo de dentro da fumaça e desferindo um grande corte diagonal no peito de Kuro, o jogando para trás, fazendo-o sangrar.

 Kuro – GWAAAAAH. – Urrou de dor, e logo depois, Hirako lançou uma nova rajada trovão contra Kuro, que o acertou em cheio. – ARRRWWHAAAA – Gritou, recebendo o golpe praticamente à queima-roupa.

 Kouma – VAMOS VER SE VOCÊ É BOM MESMO. CANHÃO VITALÍCIO. – Gritou Kouma de longe, atacando com seu ataque à distância e acertando Kuro também, o jogando contra a parede.

 Kouma e Hirako – Isso. – Comemoraram, dando as mãos.

 Kuro – Ah... vocês não desistem mesmo, não é? – Perguntou, saindo ileso dos escombros da parede, apenas limpando seu manto. – Vamos ver se conseguem resistir à isso. – Ao proferir essas palavras, Kuro, que estava há vários metros de distância, chegou na frente de Hirako e Kouma em questão de um piscar de olhos, e assim, desferiu vários cortes por seus corpos, chegando a levantá-los no ar com a potência de seus golpes. Em seguida disso, revestiu sua lâmina com poder sombrio, e lançou uma grande onda de escuridão contra os dois, que foram atingidos em cheio e jogados contra uma pedra, completamente feridos.

 Hirako – AAWWGGH

 Kouma – WAAAAH

 Kuro – É ótima a sensação da dor, não é?

 Hirako – Seu... maldito.

 Kouma – Droga...

 Kuro – Agora... vocês vão sentir... A SENSAÇÃO DA MORTE. – Gritou, com grande fúria em sua voz, revestindo sua espada completamente com escuridão, e partindo para atacar a dupla. – HAAAAAAAAAAAAAAA

 Hirako – (Agh... droga... não consigo me mexer)

 Kouma – (Não... ainda não... posso morrer)

 Kuro – MORRAAAMMMMM – Gritou, voltando sua espada contra os dois, só que no mesmo momento em que a lâmina ia acertá-los, um vulto azulado apareceu, e então, um grande impacto aconteceu, segurando assim a espada de Kuro. – Mas o q-

 Kouma – O que... mas quem?

Insira essa música: [https://www.youtube.com/watch?v=p7KZzuwJPGM]

 Hirako – Não pode ser... – Falou, olhando para a pessoa que estava ali. – YUMMI. – Gritou Hirako, vendo que a garota segurava a lâmina de Kuro com a lâmina de um de seus patins, confrontando poderes com o vilão.

 Yummi – Eaí, loirinho. – Falou a garota, revelando mais uma vez sua voz angelical, abrindo um sorriso e afastando a lâmina de Kuro, ao mesmo tempo girando no ar e desferindo um corte no rosto do hospedeiro das trevas com seu outro patins, feito que fez o mesmo recuar.

 Hirako – Mas... mas como? – perguntou, surpreso.

 Kuro – YUMMI, O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? SAIBA QUE VOCÊ SERÁ DEVIDAMENTE CASTIGADA POR ISSO. PARASITAS. – Gritou, só que Yummi ficou estática na mesma posição que estava. – O QUE? POR QUE NÃO FUNCIONAM?

 Yummi – Infelizmente pra você Kuro, você esqueceu de uma restrição para mim. Você nunca me proibiu de congelar seu parasita até a morte, para ele nunca mais me incomodar. – Falou a garota, mostrando o parasita em sua mão. Parasita este que estava congelado em sua mão, e logo em seguida, foi jogado no chão e pisado, sendo quebrado em vários pedaços, como se fosse vidro.

 Kuro – O que? Sua... desgraçada... COMO OUSA ME TRAIR?

 Yummi – Cale essa maldita boca, Kuro. Para início de conversa, eu nunca estive do seu lado por vontade própria.

 Hirako – Mas Yummi, por que você só se libertou agora?

 Yummi – Pois até antes de te conhecer, Hirako, eu estava presa em meu próprio trauma. Eu não consegui achar um método para me libertar por mim mesma. Suas palavras foram muito especiais para mim. Você me libertou de mim mesma. Quando eu fui deixada lá em baixo, comecei a pensar sobre tudo o que você me disse, e vi que o único jeito de me livrar do meu trauma, seria enfrentando-o. Então, com a sua ajuda, consegui ganhar energias para me congelar num bloco de gelo no andar de baixo, mas como eu controlo o gelo por completo, o único que foi congelado foi essa droga de parasita. E aqui estou, pronta finalmente para enfrenta-lo, Kuro.

 Kuro – Isso é um motim extremamente planejado, então? POIS QUE SEJA, EU NÃO PRECISO DE VOCÊ. – Gritou, partindo para cima de Yummi.

 Yummi – Você é patético. Sabe por que eu sempre me recusei a treinar com você e os outros generais?

 Kuro – POR QUE? – Gritou, revestindo sua lâmina com sombras.

 Yummi – Para que no dia que eu finalmente conseguisse me voltar contra você... – começou, mexendo suas mãos graciosamente. – VOCÊ NUNCA SOUBESSE MINHA NOVA FORMA DE LUTAR. – Gritou, jogando uma grande rajada de gelo pelo chão da sala, ataque que prendeu o pé de Kuro.

 Kuro – EI. – Gritou, desprendendo o pé com um corte de espada.

 Yummi – PATÉTICO. – Gritou novamente, começando a conjurar gelo por todas as áreas da sala, enquanto Kuro desviava de todas as rajadas.

 Kuro – SEUS GOLPES NÃO VÃO ME PEGAR NOVAMENTE.

 Yummi – Você foi pego por eles... desde que eu comecei esse ataque. – falou calmamente, estalando os dedos, e nesse momento, várias estalactites de gelo começaram a ciar igual uma forte chuva, atingindo as costas de Kuro e o enterrando no chão

 Kuro – GWAAAAAAHHH.

 Hirako – Meu deus... você pode fazer isso? Por que não usou isso enquanto lutávamos?

 Yummi – Eu queria me divertir pelo menos um pouco com você antes de mata-lo, mas acabou que eu perdi a cabeça completamente e fiquei fora de mim.

 Kuro – EU AINDA NÃO PERDI. – Gritou, levantando-se completamente ensanguentado do chão, cheio de estalactites de gelo em seu corpo.

 Yummi – Tempestade glacial. – Falou, estalando os dedos novamente, fazendo a chuva de estalactites de repetir, atingindo Kuro novamente. Ao mesmo tempo, com sua outra mão, ela começou a lançar gelo por todo o chão da sala, prendendo os pés de Kuro.

 Kuro – GWAAAAAHHHHH. – Gritou Kuro, sem nenhuma chance de esquiva. – Após a segunda chuva parar, Kuro mantinha-se de pé com sangue por todas as partes do corpo, até que, em um momento, ajoelhou-se, por suas pernas estarem fraquejando.

 Yummi – Eu vou terminar com isso, Kuro. – Falou, calmamente, mexendo as mãos novamente. – Túmulo glacial. – Falou, começando a revestir Kuro em um grande bloco de gelo, congelando-o completamente. Nesse bloco, Kuro ficou ajoelhado e com vários buracos de ferimento, completamente devastado.

 Hirako – Minha nossa... então foi isso que você usou contra mim.

 Yummi – Correto. – falou, quando de repente, caiu sentada no chão.

 Kouma – Ei, você está bem?

 Yummi – Sim, estou. Só acabei usando muito poder de uma só vez. Eu preciso que vocês golpeiem esse cubo de gelo com todas as suas forças, assim vocês vão jogá-lo o mais longe possível desse castelo, para atrasá-lo o máximo possível.

 Kouma – Atrasa-lo? Por que não o matamos logo?

 Yummi – Isso não vai mata-lo. Mesmo se destruirmos esse corpo, ele pode muito bem possuir outro humano e voltar com força total para se vingar. Então, o mais lógico é atrasa-lo o máximo de tempo que pudermos, entendido?

 Kouma e Hirako – Entendido.

 Yummi – Eu vou quebrar a parede. – Falou, lançando um grande corte com suas lâminas de braço, corte esse que destruiu completamente a parede do castelo. – Agora é com vocês.

 Hirako e Kouma – É PRA JÁ.

 Hirako – GOLDENTHUNDER:

 KOUMA – HEAVYSMASH:

 Hirako – SABRE RELÂMPAGO: LÂMINA DO TROVÃO

 Kouma – SABRE VITALÍCIO: CORTE VITAL.

 Hirako e Kouma - HAAAAAAAAAAAAA

 Assim, os dois gritando, acertaram o cubo de gelo simultaneamente, e com isso, o jogaram extremamente longe, fazendo-o sumir de seus campos de visão. Após isso, os dois caíram no chão, cansados, por terem se empolgado demais com o poder de seus golpes.

[Pare a música]

 Hirako – Agh...

 Kouma – Estou mais cansado que o normal...

 Yummi – ISSO, VOCÊS CONSEGUIRAM. – Falou. Dando um pulinho de alegria e reconstruindo a parede que havia destruído com uma grossa camada de gelo.

 Kouma – Ei, garota.

 Yummi – O que foi?

 Kouma – Como conseguiu lidar com ele tão facilmente? Nós com certeza perderíamos se não fosse por você.

 Yummi – Um general lutando com 100% de seu poder equivale à 50% do poder de Kuro, e como ele estava usando apenas 40%, consegui derrota-lo sem problemas.

 Kouma – Entendo.

 Hirako – Ei, Yummi. – falou, levantando-se com um impulso para trás.

 Yummi – Hã? O que foi, loirinho?

 Hirako – Hirako. Me chame de Hirako. – Falou o garoto, abraçando a moça com força, e a mesma, ao notar o ato, retribuiu, com uma lágrima no rosto. – Bem-vinda de volta à normalidade.

 Yummi – Obrigada, Hirako. – Falou, aconchegando-se no abraço do xerife.

 Azuka – É, acho que perdi toda a diversão... – comentou Azuka, aparecendo de pé novamente, depois de descansar.

 Kouma – Azuka.

 Hirako – Azuka. – Falou, terminando o abraço com Yummi, porém ficando com seu braço por trás do pescoço da garota.

 Azuka – Olá, rapazes. Olá, Yummi.

 Yummi – Oi, Azuka, estava com saudades. – Falou, abrindo um sorriso.

 Azuka – Nem brinque com isso. – falou, desconfortável, gerando riso na sala. Após alguns minutos de riso, Hirako se soltou completamente de Yummi e começou a olhar para a porta que levava à saída do 5º andar.

 Hirako – O Kuro falou que matou a todos os reféns... isso é verdade, Kouma?

 Kouma – Não. Ele estava blefando. Todos estão sãos e salvos no topo do castelo.

 Hirako – Então vamos pra lá, certo? Precisamos nos preparar para a volta do Kuro.

 Yummi – Você tem razão. Temos cerca de 3 horas até o Kuro retornar de fato.

 Hirako – É mais que o bastante. Vamos, pessoal. – Falou, começando a correr a chamando os outros 3, que começaram a segui-lo, rumo ao topo do castelo, para reencontrar seus entes queridos.

 Ao mesmo tempo que tais feitos aconteciam, no 3º andar, Wyles e Koda continuavam uma trocação insana de golpes, com Koda atacando com sua lança dupla nomeada de DoubladeGreen, e Wyles revidava com seus potentes chutes, auxiliado também por seu sabre de luz, WhiteCore.

 Wyles – HAAAAAAA, TOMA ISSO. – Gritou, desferindo um chute na haste da lança de Koda, que a estendeu para defender o ataque. Logo em seguida, o general girou sua lança no ar, feito que desequilibrou o médico e o fez realizar uma cambalhota para trás, mas mesmo assim, não perdeu tempo e voltou a atacar, apoiando sua mão direita no chão e conseguindo desferir um chute no rosto de Koda com sua perna esquerda, coisa que fez o general ser arrastado pela sala, mas antes de ser arremessado. – Não vou deixar você sair ileso dessa luta depois de você mencionar meu pai.

 Koda – Incrível. – Falou, mexendo um pouco sua língua dentro de sua boca e cuspindo um dente no processo. – Seus chutes são realmente impressionantes, doutor.

 Wyles – CALE A BOCA E LUTE. – Furioso, partiu para cima de Koda novamente, dessas vez atacando com um incrível combo onde realizava vários chutes contínuos, e seu êmulo, sem reação, só conseguia defender-se por impulso dos ataques do médico, que estava atacando sem nenhuma estratégia. Isso continuou por alguns segundos, até o instante que Koda, cansado de defender-se, girou sua lança no sentido anti-horário, o que fez a arma conseguir atacar com sua parte de baixo, acertando Wyles no ombro e interrompendo seu combo. Para terminar, Koda girou sua lança e acertou-a diretamente no estômago de Wyles, o jogando sob uma grande distância naquela sala, fazendo-o parar perto da porta de entrada do andar.

 Wyles – Agh... Eu odeio admitir, mas esse desgraçado é muito bom conduzindo essa lança. – Comentou consigo mesmo, enquanto arfava, com a mão na barriga.

 Koda – Ah... esse sentimento de batalha... é muito bom... Preenche minha alma. – Falou, respirando fundo o aroma natural do ambiente, ficando ainda mais animado.

 Wyles – Droga... eu estou chutando com quase toda a minha força, e esse maldito, mesmo depois de tanta luta, ainda continua como se não tivesse levado nenhum arranhão, que tipo de monstro ele é? Agh... merda, estou começando a cansar.

 Koda – Já vai desistir, doutor? Pensei que fosse me matar para vingar seu pai, mas parece que era só papo furado, não é mesmo? – Koda, ao falar isso, começou a andar calmamente na direção de Wyles, com sua lança em mãos.

 Wyles – Já quer começar o segundo round, hein? Por mim tudo bem. HAAAAAAAA... Chutes Luminosos, WhiteCore. – Ao falar isso, suas pernas voltaram a se revestir com luz, ficando inteiramente brancas e sua espada começou a brilhar um pouco mais fortemente do que antes.

 Koda – Você... É O ADVERSÁRIO QUE EU TANTO ESPEREI PARA DERROTAR. – Gritou, começando a correr em uma velocidade absurda, chegando em Wyles em menos de um segundo, começando a ataca-lo incessantemente com sua lança, enquanto Wyles apenas defendia-se com alguma dificuldade. Isso durou por algum tempo, até o segundo que Koda blefou que iria atacar pela esquerda e atacou pela direita, acertando as costelas de Wyles, que cuspiu um pouco de sangue, porém seguiu firme. Após isso, o médico aproveitou e girou seu pé para o alto, conseguindo acertar o rosto de Koda novamente, mas dessa vez, Koda apenas virou o rosto, e ainda deu uma cabeçada na sola do pé de Wyles, o obrigando a abaixar o mesmo. Com isso, Koda, com sua mão livre, desferiu um grande soco no rosto de Wyles, que foi afastado pelo grande impacto, mas não conseguiu ir para muito longe, pois um cipó projetado por Koda prendeu a perna de Wyles e o trouxe de volta, possibilitando Koda desferir um grande soco no estômago de Wyles, que o fez cuspir sangue novamente. Depois do soco, o general largou Wyles, que tossia devido ao golpe, diretamente no chão, fazendo-o cair de costas. Alguns segundos depois, Wyles já estava tentando se ajoelhar, mas o homem de cabelos verdes apenas abriu um sorriso sádico em sua face e focalizou todo o seu poder no pé direito, assim desferindo um chute incrivelmente forte no rosto do médico, que foi jogado brutalmente contra uma árvore.

 Wyles – WAAAAAHHH. – Urrou de dor, batendo com suas costas na árvore.

 Koda – é bom, não é? A sensação de levar um chute no rosto? Eu acho que as pessoas precisam provar do próprio veneno às vezes. Você não acha? Haha...

 Wyles – Agh... Cale a boca... – Respondeu, levantando-se vagarosamente.

  Koda – E desde quando... você manda em mim? – Falou, ficando cara a cara com Wyles em um piscar de olhos, assim desferindo outro chute, dessa vez em seu queixo, que fez o homem de cabelos castanhos voar por alguns metros, caindo novamente no chão em seguida. – Onde está todo aquele seu poder que você demonstrou antes?

 Wyles – Agh... droga... isso não faz o menor sentido... – falou baixinho pra si mesmo, enquanto estava caído no chão.

 Koda – Você deve estar se perguntando como eu fiquei tão poderoso do nada, não é? – Perguntou, pisando nas costas de Wyles. – Bem, desde o começo até agora pouco, eu só estava testando o seu poder, mas quando você começou a abusar, tive que tomar providências e lutar a sério. Aquele dente foi o marco de que você estava passando do limite. – Explicou, pisando ainda mais forte nas costas do jovem médico.

 Wyles – GAAAAHHH – Ora seu... droga... pai... eu estou falhando com você... minha promessa... de te vingar... acho que não vou poder cumpri-la – Falou, se dirigindo à sua flauta, base de seu sabre de luz.

 Koda – Por que diabos você está falando com a droga de uma flauta? – Perguntou, pisando na flauta com grande força, fazendo-a se quebrar em vários pedaços.

 Wyles – Agh... merda... White...Core... não – Wyles, que estava super tonto, começou a ter algumas alucinações e lembranças, enquanto ia desmaiando aos poucos.  

 [

Nina – Ei, ei. Olha só quem está fazendo aniversário. – Vibrou Nina, mãe de Wyles.

 

Wyles – Aniversário? Ah, verdade... é meu aniversário hoje, né mamãe?- perguntou o jovem Wyles, com um sorriso no rosto enquanto brincava com um carrinho.

 

 Nina – Sim, hoje meu menino completa 8 anos de idade. – Falou a mulher, pegando Wyles no colo para abraça-lo.

 

Wyles – Tomara que hoje o meu dia seja especial.

 

 Nina – Claro que vai ser, Wyles.

 

 Wyles – Mas onde está o papai? Não me diga que ele vai ficar preso no trabalho de novo.

 

 Nina – Ah, Wyles... – suspirou, colocando o menino novamente no chão e agachando-se. – Você sabe que seu pai é super ocupado. Ele disse que talvez não tenha tempo de vir.

 

 Wyles – Ah... eu entendo. – falou, com tom de voz tristonho.

 

 Galen – MAS OLHA SÓ QUEM CHEGOU. – Gritou Galen, o pai de Wyles, chegando de surpresa e chutando a porta da casa, segurando um grande presente nas mãos.

 

 Nina – Galen.

 

 Wyles – Pai.

 

 Galen – Eu.

 

 Nina – Você não estava repleto de trabalho hoje? Como fez pro Hitoyoshi te liberar?

 

 Galen – Eu negociei com ele um dia a menos nas minhas férias, hehe.

 

 Wyles – Nossa, tudo isso por mim? Obrigado, pai. – Falou, correndo e abraçando Galen, que gentilmente retribuiu o abraço.

 

 Galen – Seguinte, campeão, eu comprei isso aqui de presente pra você. Abre, vê se você gosta. – Comentou, afagando a cabeça de Wyles gentilmente e entregando o grande presente.

 

 Wyles – C-CLARO. – Empolgado, Wyles pegou o pacote e rasgou toda a embalagem, vendo que havia uma grande caixa dentro. Ao abrir a caixa, se deparou com uma pequena flauta branca envolta por um pano vermelho que a guardava. – U-uma flauta...– Falou, com um sorriso e uma lágrima de felicidade no rosto. - Como sabia que eu queria uma, pai?

 

 Galen – Vi você mexendo nas revistas de música quando fomos à banca de jornais no outro dia. Vi que você estava encantando com os instrumentos, e também vi quando seus olhos brilharam ao ver uma flauta como essa. Quando vi você daquele jeito, já sabia exatamente o que te dar de presente.

 

Wyles – Obrigado, pai. – Falou, agradecendo e abraçando Galen.

 

 Nina – Acho que também quero um abraço.

 

Wyles e Galen – E tá esperando o que?

 

Nina – Haha, bobinhos. – Feliz com a resposta, Nina foi abraçar sua família.

 

Wyles – Eu amo vocês.

 

Galen – Nós também te amamos, Wyles. Me prometa que você vai guardar essa flauta com a sua vida, ok? É o seu tesouro.

 

Wyles – Ok pai.

 

]

 

Koda – Vamos, levante-se. – Ordenou, pegando Wyles pelos cabelos e fazendo-o ficar cara a cara com ele.

Wyles – Agh... m-me solte...

Koda – Como quiser. – Ao falar isso, Koda levantou Wyles acima de sua cabeça e arremessou-o com grande força contra uma árvore, fazendo o mesmo cair sentado. – Agora você está solto.

Wyles – Arf... agh... Ei, desgraçado... esse tempo todo você esteve brincando comigo, não é?

 Koda – Sim. Como já disse, estava testando sua força.

[Insira essa OST: https://www.youtube.com/watch?v=CunpCLWYuZc]

 Wyles – ... – Wyles abriu um sorrisinho, ainda recostado sobre a árvore. – Além do meu pai... você agora me tira meu maior tesouro... mas você fez a pior escolha... da sua vida... quando quebrou minha flauta...

 Koda – Hã? E por que?

 Wyles – Ela continha um limitador de poder nela. – Falou, apontando para a flauta quebrada, que continha uma espécie de relógio quebrado dentro. – Você não acha estranho um guerreiro que controla a luz ser tão...

 Koda – Tão?

 Wyles – Lento. – Falou, aparecendo em frente à Koda e desferindo um chute em seu queixo, que o fez sair do chão por um instante. Ao mesmo segundo, girou e desferiu outro chute, dessa vez nas costelas de Koda, fazendo-o voar pela sala. Ainda nesse exato momento, Wyles surgiu acima do homem de longos cabelos verdes e desferiu cerca de 30 chutes com suas duas pernas diretamente no estômago de Koda, fazendo o general vomitar sangue e ser lançado para baixo com grande velocidade, atingindo e quebrando o chão do andar no processo. Para terminar, Wyles mergulhou em direção à Koda e terminou seu combo com um chute luminoso diretamente no peito de Koda, afundando-o ainda mais no chão. – HAAAAAAAAAA.

 Koda – M-maldito... VOU ACABAR COM VOCÊ... – Falou o general, completamente ferido, segurando na perna de Wyles, que apenas intensificou o poder de luz em sua perna, fazendo Koda se queimar. Logo após isso, Wyles deu um longo salto para trás, afastando-se do general.

 Wyles – Vamos lá. Agora sou eu quem digo. Levante-se, maldito. – Ordenou, olhando para Koda com um grande olhar de desprezo.

 Koda – Agh... Um oponente difícil... QUE MARAVILHAAAAA... – Extremamente animado, Koda bradou tal frase extremamente alto, levantando-se com suas pernas completamente bambas. – Eu sempre quis um oponente igual você, Wyles. Agora vejo o porquê matar seu pai foi uma coisa boa. EU VIVI POR ESSE MOMENTO. – Berrou, fazendo uma aura verde aparecer ao seu redor, emanando seu poder natural.

 Wyles – E você ainda tem a coragem de voltar a mencionar meu pai... Já chega... Eu vou fazer você engolir todos os seus outros 31 dentes, Koda. – Ao falar isso, o médico entrou em posição de batalha lentamente, colocando seus punhos cerrados próximos ao seu queixo e levantando sua perna direita, que estava envolta em luz. – VAMOS LÁ.

 

 [Insira essa música: https://www.youtube.com/watch?v=m6kb96YWXMA]

 Koda – Agora sim... VAMOS LUTAAAAAR. – Koda, visivelmente descontrolado, pegou sua lança que estava no chão e correu na direção de Wyles, começando a ataca-lo com uma força incrível, ainda maior que a anterior, porém Wyles, que também estava mais forte, apenas levantou a cabeça, com toda a calma do mundo e desviou todos os ataques da lança de Koda, com sua perna, sem sair um centímetro de seu lugar de origem, e com isso, aproveitou e acertou um chute em cheio no braço do general, que foi arrastado por alguns metros.

 Wyles – Vamos brincar... – Wyles abriu um sorrisinho. – DE VÓRTICE. – Gritou, começando a correr em um círculo perfeito ao redor do homem de cabelos verdes, que se encontrou confuso.

 Koda – Mas... O QUE VOCÊ ESTÁ FAZEN- - Quando ia completar sua pergunta, Wyles acertou uma joelhada na boca de seu estômago, fazendo-o se ajoelhar, e em seguida sumiu. De repente, apareceu atrás de Koda e acertou-o com um chute nas costas, que o fez voar na parede do vórtice, mas com isso, ganhou vários cortes pelo seu corpo, sendo jogado de volta para o meio daquele local. – DROGA, DESGRAÇADO, ME TIRE DAQUI. – Ordenou, criando várias raízes de seus dedos, que foram lançadas contra a parede do vórtice, porém todas foram destruídas. Em seguida a isso, Wyles passou como um vulto na frente do general, que se assustou e deu um passo para trás, mas quase que no mesmo instante, Wyles passou novamente, dessa vez atrás de Koda, e assim, o general, sem saber o que fazer, começou a olhar ao redor, e ao observar, percebeu que haviam vários Wyles traçando rotas por dentro do vórtice. – O QUE SIGNIFICA ISSO?

 Wyles – VÓRTICE MORTAL. – Ao gritar isso, começou a atacar de vários ângulos, acertando vários golpes de diferentes direções, começando a jogar o general para cima com seus golpes. Ao final, quando o general estava no pico do vórtice, Wyles enfim apareceu novamente, dessa vez em sua frente, e o vórtice se desfez. Ao aparecer em frente à Koda, o médico simplesmente concentrou todo o seu poder em seu calcanhar esquerdo, deu um giro no ar e acertou o general com seu calcanhar, diretamente na boca do estômago, com toda sua fúria liberada – HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ESSA É PELO MEU PAI, SEU MALDITOOOOOOO – Ao gritar tal frase, Koda em uma fração de segundos atingiu o chão de uma só vez, com seus olhos completamente brancos e cuspindo uma quantidade absurda de sangue no processo.

 Wyles – Acho... agh... que isso é o suficiente... Você foi derrotado, General. – Conclamou, caindo sentado no chão, ficando com seu braço direito por cima de sua perna direita, enquanto olhava para Koda, cheio de ferimentos dentro da cratera criada pelo impacto do golpe de Wyles. – Agh... acho que usei energia demais... – Comentou consigo mesmo, tentando se levantar e falhando, assim notando que sua perna esquerda estava ferida do golpe anterior. – Agh... droga.

[Pare a música]

 Depois de mais alguns minutos de tentativas, Wyles finamente conseguiu manter-se de pé, e então, mancando, foi até sua flauta, que estava pisoteada no chão e pegou uma parte em sua mão, revestindo-a com poderes luminosos.

 Wyles – Vamos lá, WhiteCore... reaja... – Quando falou isso, a parte de sua flauta que estava em sua mão começou a moldar-se, e então, uma enorme luz branca a consumiu, criando uma nova base de cor preta. – Eu acoplei o que era pra ser você, minha espada, em minha preciosa flauta, mas agora, eu preciso de você em sua verdadeira forma. – Ao falar isso, a nova base de sua espada começou a flutuar e foi de encontro com sua mão direita, e assim, uma nova lâmina feita de luz branca surgiu de dentro da base, criando uma nova e mais poderosa WhiteCore. – Como eu não estava te usando em sua forma real, posso muito bem ter você em mãos de imediato. – Agora, eu preciso sair dessa sala, pois o desafio final está mais a frente. – completou, fitando a porta da sala, que permanecia fechada.

 Koda – Ha...hahaha... – Koda começou a rir, ainda deitado no chão.

 Wyles – Mas o que? Você devia estar desmaiado seu desgraçado. Como ainda consegue rir dessa forma? 

 Koda – HAHAHAHAHA. – Koda, gargalhando psicoticamente, começou a mexer os braços, voltando a levantar-se vagarosamente e com grandes dificuldades, e no processo, Wyles percebeu que havia vapor saindo de seu corpo.

Wyles – (Vapor? O que está acontecendo aqui?) – Pensou, armando-se em posição de batalha, tentando ignorar o ferimento em sua perna esquerda.

 Koda – Você só vai conseguir sair daqui quando me derrotar, doutor. E eu acho que eu estou bem longe de ser derrotado. – Disse, abrindo um sorriso um tanto louco, e enquanto o general ria, Wyles notou que à medida que o vapor ia se esvaindo, todos os ferimentos de Koda iam se curando, em uma exímia velocidade, que o deixou boquiaberto.

 Wyles – (Mas o que? O que diabos é isso? Essa cura, até pros meus padrões, é rápida demais.)

 Koda – Vamos... VOLTAR A LUTA. – Exclamou, pegando sua lança do chão e indo em direção de Wyles, com várias veias em seus olhos.

 Wyles – Bom, não tem jeito. Conto com você, WhiteCore. – Falou, acendendo ainda mais a luz de sua WhiteCore, a fortalecendo. – VAMOS LÁ.

 Os dois, correram um na direção do outro e começaram a trocar vários golpes extremamente poderosos. Em um instante, Koda girou sua Doublade Green e pulou, com a intenção de atacar Wyles por cima, mas, como era esperado, o médico defendeu o ataque om sua WhiteCore facilmente, porém, sua perna esquerda fraquejou e Koda conseguiu afundá-lo por alguns metros no chão. Eles continuaram medindo forças naquela posição por volta de 10 segundos, e então, Wyles, vendo que sua perna fraquejaria novamente, retirou todas as forças propositalmente, e com isso, Koda, que estava fazendo uma grande força, foi jogado para baixo do nada, pois não tinha força contrária à sua, e assim, Wyles, com um sorriso e sua velocidade, conseguiu sair do local de impacto da lança de Koda e ao mesmo tempo efetuar um pulo e um giro no ar, revestindo sua perna com luz e acertando um chute diretamente no pescoço de Koda, o jogando diretamente contra a parede da sala.

  Em seguida a isso, Koda saiu da parede com uma mão ajeitando seu pescoço, e ao ver que Wyles havia o acertado novamente, franziu sua testa, expressando raiva, e nisso, sua aura verde começou a transbordar de seu corpo.

 Wyles – Wow, wow, calma lá, não vai ficar... verde... de raiva... – Falou Wyles, brincando com o fato da aura de Koda ser verde. Tal atitude deixou o general extremamente furioso, e sem pensar duas vezes, pegou sua lança e começou a controlar várias árvores daquela sala, e assim, vários galhos se quebraram e se moldaram, formando vários espinhos gigantes. Com tais armas feitas, Koda ordenou as mesmas para atacar, a chuva de espinhos começou a ir em direção ao jovem de cabelos marrons, que abriu um sorriso. Ele rapidamente mexeu a mão direita, onde estava sua espada, e assim, todos os espinhos se partiram em duas partes, perdendo força e caindo antes mesmo de chegarem nele.

 Koda – Pare... DE BRINCAR COM A MINHA CARA. – Furioso, Koda resolveu voltar para o combate corporal, atacando novamente com sua doublade green. Ao chegar em Wyles, já iniciou seus ataques extremamente velozes e habilidosos com sua lança, porém Wyles, devido à sua velocidade superior, conseguia desviar de todas, e então, Koda, com um golpe surpresa, fez Wyles obrigatoriamente se defender com sua WhiteCore, fazendo os dois ficarem cara a cara novamente, disputando forças. Isso continuou por cerca de meio segundo, até que Wyles conseguiu afastar a lança de Koda e conseguiu impulsionar-se com sua perna direita e pular, ficando no alto da sala. Assim, quando chegou lá em cima, olhou para baixo, fitando Koda, e assim, transportou poder para a ponta de sua WhiteCore e gritou:

 Wyles – RAJADA LASER. – Ao gritar isso, Wyles lançou um grande laser branco de sua espada, e nesse mesmo instante, Koda jogou a ponta de sua lança contra o chão violentamente, e com isso, uma grande barreira de árvores surgiu em frente ao general, impedindo o laser de avançar.

 Koda – SEU DESGRAÇADO, SEUS TRUQUES NÃO VÃO FUNCIONAR MAIS. – Gritou, defendendo-se.

 Wyles – VOCÊ ACHA QUE UMA SIMPLES BARREIRA VAI ME PARAR? HAAAAAAAAAAA – Gritou, dobrando a potência do raio laser e dizimando a barreira de árvores, assim acertando Koda diretamente, causando uma imensa explosão no 3º andar, que fez Koda sair voando e cair deitado sobre o chão, ainda mais ferido que da última vez.

 Koda – GWAAAAAAAHHHH – Gritou, caindo no chão, devido às dores que sentia.

 Wyles – Desista, Koda. Acabou. – Sugeriu o médico, descendo do alto e apontando sua espada para Koda, que estava caído, porém estava completamente acordado.

 Koda – Até parece... QUE EU VOU PERDER TÃO FACILMENTE. – Gritou, e nesse momento, a lança de Koda atacou Wyles pelas costas, atingindo-o na lateral de seu corpo, ataque que o arrastou alguns metros para o lado e tirou o médico de cima do general, o possibilitando se levantar, trazendo sua lança de volta à sua mão.

 Wyles – Agh... maldito... – Falou, olhando para Koda, até que notou que alguns pequenos ferimentos que ele tinha em seu braço estavam novamente curando-se sozinhos após um pequeno vapor sair dos locais. – Ok, tudo bem, o que diabos significa essa cura extremamente rápida? Não é a primeira vez que eu vejo você usando isso.

 Koda – Isso? Foi bom que perguntou, Doutor. Essa é minha garantia de vitória. Hahaha... como eu controlo a natureza, controlo toda a vida da floresta, e por consequência, todas as medicinas florestais estão ao meu alcance, e isso me concede um imenso poder de regeneração. As curas da natureza se encontram na palma da minha mão, e eu não sou idiota de não usar isso ao meu favor. Esses poderes curativos curam não só meus ferimentos, mas como também meu vigor e poder em batalha, ou seja. Você e eu podemos continuar aqui para sempre que você nunca irá me derrotar. Minha regeneração sempre vai superá-lo.

 Wyles – Então, você meio que tem vigor infinito e está sempre a 100%, enquanto seu inimigo vai se cansando. É isso?

 Koda – Sim. Você foi um dos poucos que notou essa habilidade. Como prêmio por tal feito, vou te dar um prêmio.

 Wyles – Prêmio?

[Insira essa música: https://www.youtube.com/watch?v=jSD5vSSGLOM]

 Koda – Sim... UMA MORTE RÁPIDA E INDOLOR. – Bradou, começando a correr na direção do médico.

 Wyles – Então... você acha que por causa de uma regeneração qualquer, eu não posso te derrotar? Pois eu tenho um jeito bem eficaz de alcançar a vitória. – Disse calmamente, parado no lugar, com sua WhiteCore em mãos.

 Koda – AH É? E QUAL SERIA ESSE JEITO? – Respondeu, ainda correndo na direção de Wyles.

 Wyles – MATANDO VOCÊ. – Gritou, cerrando seu punho e finalmente partindo para cima de Koda. – HAAAAAAAAAAA.

 Os dois voltaram a fazer uma grande trocação de golpes, e Koda, com sua exímia habilidade com sua lança, conseguiu fazer dois cortes nos ombros de Wyles, mas o mesmo, ignorando também essas dores, avançou e ultrapassou as defesas do general, desferido uma poderosa cotovelada naquele local, o que o jogou para trás por alguns metros. Koda, com objetivo de revidar, pegou sua lanças e atacou com sua lança, mas quando Wyles foi desviar, sua perna esquerda fraquejou e o médico foi atingido em cheio e jogado contra uma árvore, mas antes de atingi-la com suas costas, deu uma cambalhota no ar e conseguiu parar com as pernas no tronco da árvore, e isso foi mais que o suficiente para criar um grande e poderoso impulso para o jovem de cabelos marrons, que em uma fração de segundo, apareceu ao lado de Koda, revestindo sua perna direita com luz, pronto para atacar, acertando então o braço de Koda, que defendeu com um reflexo incrivelmente rápido, e esse golpe arrastou o general por metade da sala, quebrando grande parte do chão.

 Koda – Já chega... EU CANSEI DE VOCÊ. ROTAÇÃO FLORESTAL. – Ao falar isso, Koda jogou sua lança para cima, e no ar, a mesma começou a girar em posição vertical em alta velocidade, como se fosse uma lâmina de serra. Após isso, Koda mexeu o braço e a rotação da lança ficou ainda mais poderosa, exalando uma aura verde, correspondente ao próprio poder de Koda. – SE LIVRE DISSO, DOUTOR. HAAAAAAA – Ao gritar isso, a lança, que girava em alta velocidade, começou a ir na direção de Wyles, que acabara de chegar ao chão.

 Wyles – ACREDITE, KODA. EU TAMBÉM ESTOU CANSADO DE VOCÊ. EU VOU TERMINAR ISSO AQUI E AGORA. SABRE DE LUZ, POTÊNCIA MÁXIMA: - Falando tais palavras, a luz que emanava da Whitecore começou a ficar não só mais forte, como também mais volumosa, crescendo sua estrutura. – BRILHO MORTAL. – Ao terminar sua frase, concentrou todo seu poder restante em sua perna direita no chão, sendo assim impulsionado com grande potência na direção da lança. – HAAAAAAAAAAAAAAA – Wyles, então, em seu caminho para se cruzar com a lança de Koda, começou a girar em pleno ar, criando uma espécie de míssil de luz, que aumentou ainda mais sua velocidade, e com isso, os dois ataques se cruzaram, causando uma grande disputa de poderes entre os dois lados, com Wyles junto de sua espada contra a lança comandada à distância por Koda.

 Koda – VOCÊ NÃO VAI... VENCEEEEER. – Bradando isso com toda a sua força, Koda resolveu mandar todo o seu poder para a lança, e tal feito aumentou exponencialmente o poder e velocidade da lança, que começou a empurrar Wyles. – MORRAAAAAAA

 Wyles – (Droga... ele lançou todo o poder dele na lança. Isso não é bom, mas eu não... NÃO CHEGUEI TÃO LONGE PARA PERDER) – Pensou. -  EU NÃO VOU PERDER AQUI... KODAAAAAAAAA – Ao falar isso, Wyles liberou todo o seu poder restante, e com um chute no ar, mudou o curso de sua rotação para a rotação anti-horária, e assim, girando para o lado contrário, desestabilizou a lança de Koda e a destruiu, quebrando-a em duas partes, passando diretamente pela arma, indo agora em direção do general. – KODAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. – Gritando o nome do general, Wyles   acertou a espada diretamente no peito de Koda, o arrastando por toda a sala, até enterrá-lo completamente na parede, causando uma grande explosão.

 Koda – GWAAAAAAHH...

 [Pare a música]

 Alguns segundos depois, toda a fumaça da explosão se abaixou, e com isso, foi possível se ver Koda, completamente enterrado na parede, ferido, com seus cabelos desgrenhados, sangue por toda a região da boca e a espada de Wyles, WhiteCore, atravessando seu peito. Quanto ao médico, estava cheio de ferimentos por seu corpo, ajoelhado apoiando-se em seu joelho direito, empurrando a lâmina de sua espada contra a parede.

 Wyles – Só dessa vez... eu quebrei minha palavra...

 Koda – P-palavra? Do que você está falando?

 Wyles – Como médico... meu dever é curar pessoas... e não mata-las. Mas todas as regras tem exceções. – Respondeu, demonstrando cansaço.

 Koda – Ngh... Me matar? Seu... desgraçado... Eu vou... acabar com a sua raça... quando eu me regenerar.

 Wyles – Aí está o ponto... – falou Wyles, levantando a manga de seu jaleco, revelando o dispositivo entregado para ele por Koji e Kaito. – Você não vai mais se regenerar.

 Koda – O q- Quando Koda ia terminar sua pergunta, o médico rapidamente encostou o bracelete na testa de Koda, e com isso, o mesmo começou a drenar todo o poder do jovem de cabelos verdes, levantando o braço de Wyles ao fim do processo, pelo motivo do elemento da natureza ser muito poderoso. Logo após isso, o dispositivo no braço de Wyles começou a piscar alguns botões, e do nada, uma grande luz verde saiu dele, saindo pela janela da sala. Alguns segundos depois, o elemento chegou até a cúpula de Koji, entrando em seu tubo, e com isso, sua espada teve mais um pedaço da lâmina restaurada.

 Wyles – Droga... isso foi difícil.

 Koda – Eu... vou achar um jeito... de te matar, Wyles. Você visitará seu pai... pelas minhas mãos.

 Wyles – Até em seus momentos finais, você não para de ser um pé no saco.

 Koda – Seu... ngh... maldito... – Falou, começando a tossir sangue. – Eu vou me... vingar... de você por tamanha... humilhação. – Ao falar isso, o general fechou os olhos, e então, Wyles levantou-se com dificuldades, deu dois passos para trás e retirou sua WhiteCore do peito do jovem de cabelos verdes, que estava apoiado na parede pela espada, e caiu deitado de bruços no chão, completamente sem vida.

  Wyles – Com esse golpe final, eu danifiquei vários de seus órgãos internos, então, mesmo se você tentasse fugir de alguma maneira, você não iria muito longe.  – falou, arfando.

Wyles – Então é isso... Wyles, depois disso, andou por alguns metros e sentou-se no chão, à sombra de uma árvore, e ficou olhando para o sol que adentrava o castelo através de uma janela. - Considere-se vingado... meu pai. – Ao falar isso, estendeu sua mão em direção ao sol, e cerrou seu punho. – O primeiro dos objetivos está completo... – Assim, recostado na árvore, Wyles se rendeu ao cansaço e adormeceu, enquanto um raio de luz do sol batia em seu corpo, enquanto o mesmo começava a brilhar. 

 


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Notas finais do capítulo

A primeira imagem refere-se à nova WhiteCore de Wyles

A segunda refere-se à GoldenThunder de Hirako



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