Elements : Apocalypse battles escrita por Aguerosan


Capítulo 21
Capítulo 21 : Olhares e rugidos.


Notas iniciais do capítulo

De início, eu quero desejar um feliz ano novo a todos vocês, obrigado por lerem elements até aqui.
Para começar 2018 com o pé direito, aqui está o capítulo 21, espero que gostem.
boa leitura.



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Z, o hospedeiro do som, apareceu diante de Ryota e Masato, hospedeiros do tempo e espaço. Uma grande e difícil luta para ambos lados ocorreu, e então em um momento crítico, onde a máscara de Z foi retirada por seus inimigos, para descobrirem sua identidade, Kaito, que assistia a luta escondido, interviu na ação, saindo do local que estava e protegendo Z ao ver sua face, a qual acredita ser de seu irmão que fugiu de casa há 10 anos atrás, Keima.

 Kaito – E-ei, é você mesmo, Keima? – Perguntou Kaito, com lágrimas nos olhos, para o homem de cabelos pretos espetados e olhos esverdeados, com um brinco na orelha direita, que se encontrava muito debilitado.

 Z – C-como... você sabe sobre... esse nome? – perguntou, quase desmaiando nos braços de Kaito.

 Kaito – E-então... é você mesmo... Eu sabia que um dia iria te reencontrar, irmão.

 Keima – I-irmão? – perguntou, tentando se mexer.

 Kaito – Espera... Você não lembra de mim? Bom... Não importa agora. Depois eu explico. – respondeu Kaito, colocando Keima recostado sobre o pé de uma árvore. – Descanse por enquanto. Eu assumo daqui.

 Keima – E-eu não conheço você... como vou saber que você não está com aqueles dois idiotas espelhados?

 Kaito – Lembre-se apenas de uma coisa. – disse.

 Keima – Lembrar? O que eu deveria lembrar?

 Kaito – Kaito. Lembre-se disso por enquanto.

 Keima – Kaito... – falou, olhando para o ruivo, e finalmente desmaiando.

 Masato – MUITO BEM, CHEGA DESSA CONVERSINHA FIADA. QUEM DEMÔNIOS ALADOS É VOCÊ?

 Kaito – Seu pior pesadelo. – falou, virando para Masato, mudando seu semblante de um calmo e amigável com seu irmão para um extremamente furioso para Masato.

 Masato – O que você disse, seu desgraçado?

 Kaito – Eu pensei que quem tinha ficado surdo era o seu irmão, não você. – falou, levantando-se.

 Masato – COMO É?

 Kaito – Fique sabendo que eu não gostei nem um pouco disso que fizeram ao Keima, então, eu vou derrota-los eu mesmo.

 Ryota – Ok, eu não sei quem é você, mas eu já quero te espancar.

 Masato – Você já chegou cheio de marra, não é? Quem você pensa que é?

 Kaito – Um cara que está furioso por ver seu irmão completamente destruído por dois babacas.

 Masato – Irmão, hã? Quem diria que houvesse outro par de irmãos hospedeiros assim como nós, hein, Ryota?

 Ryota – Sim, interessante. E por que você se revelou só agora? Com certeza você estava nos observando a mais tempo.

 Kaito – Não consegui intervir pois não achei uma brecha. Mas ao ver meu irmão que está há 10 anos desaparecido, meu corpo reagiu sozinho, então, aqui estou.

 Masato – E pretende enfrentar nós dois ao mesmo tempo?

 Kaito – Bom, se ele segurou vocês sozinho por tanto tempo, não vejo o porquê de eu não conseguir.

 Ryota – Desgraçado, está nos subestimando?

 Kaito – Não, na verdade, isso nem passou pela minha cabeça. Eu só estou dizendo que se, ele conseguiu lutar de igual pra igual com vocês, que estão em dupla, tem duas opções. Ou ele é muito forte ou vocês dois são muito fracos.

 Masato – Entendo... mas você esqueceu do detalhe de que ele foi derrotado, não é?

 Kaito – Ele não foi derrotado. Só assumi por enquanto pra ele descansar.

 Masato – Ah, então você acha que pode fazer revezamento?

 Kaito – Digamos que sim.

 Ryota – Cansei desse lenga-lenga. AO ATAQUE. – Gritou, correndo em direção de Kaito.

 Kaito – Pode vir. – falou, olhando para Ryota, que retirava sua espada da bainha enquanto corria.

 Ryota – TOMA... – Gritou Ryota, e nisso, Kaito abriu um sorriso, onde seus olhos se tapavam por seu cabelo. – ESSA. – Gritou novamente, aparecendo atrás de Kaito, e então, vários cortes apareceram em sua pele, com sangue saindo, mas, ao invés de gritar, Kaito aguentou firme, cerrou o punho e apenas deu um giro para trás e desferiu um chute nas costas de Ryota, que o jogou longe. – MAS O QUE?

 Kaito – Você já devia saber que esse ataque não funcionaria comigo, pois eu estava vendo a luta. Vi você usando isso no meu irmão.

 Ryota – Mas isso é ilógico. Mesmo se você souber como a técnica funciona, não há como defende-la.

 Kaito – E você está certo, eu não defendi. Eu apenas entendi o que você faz, que é parar o tempo por um pequeno período e cortar o inimigo em diversos pontos, correto?

 Ryota - ... Desgraçado...

 Kaito – Como eu pensava. Eu notei, assistindo, que você sempre termina com a guarda aberta esse ataque, pois sabe que seu oponente vai se concentrar mais na dor.

 Ryota – Droga... Pegou tudo isso vendo a técnica uma única vez. Você é impressionante.

 Kaito – Obrigado. Mas que tal continuarmos essa luta?

 Masato – Eu apoio.

 Kaito – Pois então venham... diferente do meu irmão, eu não vou me segurar.

 Ryota – Ele ainda estava se segurando?

 Kaito – Sim, se eu ainda o conheço bem, ele não gosta de usar tudo o que tem. Gosta de sentir o sabor da vitória usando apenas o necessário.

 Masato – Esse desgraçado. Mas não importa. Nosso foco agora é você, ruivinho.

 Kaito – O que estamos esperando então? Venham. – falou calmamente, fazendo uma aura vermelha sair de seu corpo.

 Masato – Uau, seu poder está transbordando, que maravilhoso. RYOTA, ATACAR.

 Ryota – Entendido.

 Os irmãos então, um de cada lado, foram em direção de Kaito, e assim que iam atacar com suas espadas, Kaito sumiu de onde estava, e os gêmeos se esbarraram de frente.

 Kaito – Boa. – falou Kaito, no galho de uma árvore, rindo desenfreadamente.

 Masato – Desgraçado. EXPLOSÃO CÓSMICA – Gritou Masato, disparando uma rajada de energia que parecia o espaço sideral, extremamente linda, repleta de estrelas ao redor e escura como a noite, que fez Kaito pular do galho para desviar, e em seguida gritar:  

 Kaito – DEVASTAÇÃO FLAMEJANTE – Gritou Kaito, lançando uma rajada de fogo de sua espada, então Masato lançou outro de seu ataque, e os dois se chocaram, criando uma grande explosão, que jogou os dois para trás, assim fazendo Masato parar junto de Ryota e Kaito parar ao lado de Keima, que ainda se encontrava desmaiado. – Esse maldito é bem forte mesmo, agora entendi porque você está assim.

 Masato – não pense que isso é o suficiente para nos deter, ruivinho.

 Kaito – Vejo que vou ter bastante trabalho para vencer Vocês.

 Ryota – Não tenha dúvidas.

 Kaito – Mas pra ter certeza, ACHO MELHOR LUTARMOS.  – Gritou kaito partindo para cima dos gêmeos.

  Kaito avançou contra os gêmeos rapidamente, desferindo um golpe dianteiro com sua espada na horizontal, o qual não deu muito certo pelo fato gos gêmeos desviarem rapidamente. Ao verem que Kaito ainda continuou com o ataque, Ryota aproveitou para tentar acertar um golpe em suas costas, mas para sua surpresa, quando a lâmina ia encostar na pele de Kaito, sua espada apareceu na frente da de Ryota, interceptando o ataque.

 Ryota – Mas o que- falava Ryota, quando Kaito deu um mortal para trás, e nisso, conseguiu esticar a perna para chutar a nuca do garoto, que foi jogado diretamente no chão. Ao ver isso, Masato apontou sua espada para Kaito e desferiu um feixe de luz estelar no ombro do garoto, que saiu de perto de seu irmão.

 Masato – Feixe estelar.

 Kaito – Vamos, Masato, eu sei que você pode ser melhor que isso. – falou o ruivo, arfando e apertando sua espada em sua mão, depois do golpe certeiro que recebeu em seu ombro, ao qual ele segurava com sua outra mão.

 Masato – Ah, sim, com certeza eu posso. – Falou, estalando os dedos e fazendo várias pequenas estrelas amarelas aparecem atrás de si.

 Kaito – Mas o que-

 Masato – TEMPESTADE ESTELAR. – Gritou o garoto, lançando aquela onda massiva de ataques.

 Kaito – Ah não. EU NÃO VOU SER ATINGIDO POR ISSO. BARREIRA EXPLOSIVA. – Gritou Kaito, enfiando sua Dragonborn no chão e assim, uma erupção de chamas emergiu na forma de um muro para protegê-lo do ataque de Masato.

 As estrelas começaram a acertar o muro de chamas e explodir, fazendo grande barulho e causando grande impacto, impacto esses que estavam jogando Kaito para trás pouco a pouco.

 Kaito – Grr... – grunhia, sendo arrastado pelas estrelas. – Agh, são muitas...

 Masato – Resista o quanto quiser, ruivinho. Sua barreira não deterá o poder de minhas estrelas.

Kaito – CALE A BOCA. – gritou, tentando resistir ao ataque.

 Ryota – VOCÊ BAIXOU SUA GUARDA. – Gritou Ryota, dando um grande murro com as duas mãos nas costas de Kaito, que expeliu sangue e por consequência se desconcentrou, fazendo assim sua barreira ceder e ele ser atingidos pelas várias estrelas, que originaram uma explosão que jogou Kaito pelos ares.

 Masato – E então, gostou? – perguntou, em tom de deboche, ao mesmo tempo que Kaito caiu no chão.

 Kaito - S-sim. Gostei bastante. – falou Kaito, se apoiando em sua espada para levantar.

 Ryota – Cara, pra aguentar essa pancada que eu te dei, você é bem resistente.

 Kaito – Claro que sou. Eu vivi enfrentando batalhas difíceis ao longo desse tempo que me foram dados esses poderes, Claro que toda aquela experiência de batalha me faria mais resistente. Não só isso, mas também me sinto mais maduro.

 Masato – Eu esqueci de perguntar uma coisa a você.

 Kaito – O que foi?

 Masato – Seu nome.

 Kaito – Ryuuma Kaito. Mas me chame de Kaito.

 Masato – Kaito, entendi.

 Ryota – Eu já cansei de brincar com esse cara, Masato. Que tal acabarmos com ele de uma vez?

 Masato – Por mim tudo bem. Clones – falou, estalando os dedos, fazendo 4 clones de si mesmo aparecerem atrás de si.

 Kaito – Eu já vi esse filme...

 Ryota – Deve ter passado na TV ontem.

 Kaito – Na verdade, eu só descansei ontem o dia todo, mas a noite não foi tão calma.

 Ryota – Ah é? O que você fez?

 Kaito – Enfrentei seu chefe. – falou Kaito, jogando um olhar tenebroso À Ryota, que inconscientemente deu um passo para trás.

 Masato –  ATACAR. – Gritou Masato, fazendo seus clones irem na direção de Kaito. – Eu não tenho um cházinho pra oferecer pra vocês continuarem essa conversa, mas tenho meus clones pra continuar essa luta. O que me diz, Ryota?

 Ryota – Desculpa, me distraí.

 Kaito – Se 2 contra 1 não estava as mil maravilhas, 4 não me ajuda muito. – Falou, enquanto defendia-se do ataque de um clone.

Enquanto Kaito se defendia, outro clone veio por trás para atacar de surpresa, porém o garoto sentiu a presença do mesmo é jogou seu corpo para trás para os dois clones se acertarem, e foi o que aconteceu. Depois de Kaito se abaixar, os dois se perfuraram e começaram a virar poeira enquanto sumiam. Nisso que os dois sumiram, outro, percebendo que Kaito estava abaixado, tentou desferir um golpe com sua espada, porém o ruivo estava atento e com um movimento de giro, conseguiu desviar do clone e ainda lhe presentear com um chute no queixo, que o jogou para cima, onde aproveitou para revestir suas mãos de fogo e lançar uma rajada de chamas à queima-roupa no terceiro Masato falso, dando um salto e colocando suas mãos diretamente na barriga do clone, que nem conseguiu virar poeira, somente explodindo no ar, e com a explosão inesperada, Kaito foi jogado de volta para o chão, onde caiu apoiado com um braço e um joelho no chão. (Pouso de herói). Logo que caiu, o último clone o agarrou com um mata-leão, deixando-o imobilizado.

 Kaito – Agh, maldito... Me solta. – resmungou, tentando dar cabeçadas para trás para o clone soltá-lo, o que foi em vão, fazendo o clone somente apertar mais ainda sua cabeça. – EI, EI, AAAAHHH, JÁ ENTENDI, NÃO SE MOVA, NÃO É? Droga... O que pretendem? – perguntou, olhando para Ryota e Masaro, que só assistiam toda a cena.

 Masato – Meus clones nunca falham. – falou. – Estou até surpreso que conseguiu derrotar 3 deles. Seu irmão não conseguiu tal feito.

 Ryota – Isso. Acho que está na hora de sentir na pele a mesma dor que ele sentiu antes, não é? Ele deve ter sofrido muito. -  falou Ryota, zombando de Keima, que estava ainda desmaiado no pé da árvore, enquanto Kaito apenas escutava quieto, com algumas mechas de seu cabelo deixando seus olhos sombreados.

 Masato – Você vai perder da mesma forma que seu irmão, que patético. Os dois são patéticos.

 Kaito – Parem... – Falou com dificuldades, enquanto o clone o segurava.

 Ryota – Parar com o que, maldito? De zoar você e seu irmão detestável? Eu acho que não. Na verdade eu espero que o Kuro deixe vocês em um posto abaixo dos guerreiros normais, como verdadeiros escravos, quando levarmos vocês pra ele. – Continuou Ryota, enquanto Kaito, que ouvia, desistiu de tentar tirar a mão do clone de seu pescoço, abaixando seu braço e escondendo cada vez mais seus olhos na sombra do cabelo.

 Masato – Bem dito, Ryota. Vocês merecem ser tratados como o lixo que vocês são. – completou

Kaito – Parem... Ou vão se arrepender. – disse novamente, enquanto o clone o segurava cada vez mais forte.

 Masato – Acho que ele enlouqueceu. Vamos colocá-lo no seu devido lugar

 Ryota – De acordo.

 Masato – Tempestade estelar – falou, estalando os dedos, fazendo várias estrelas aparecerem atrás de si novamente. – VAMOS VER O QUE UM FRACO COMO VOCÊ PODE FAZER AGORA QUE ESTÁ INDEFESO.

 Kaito – Calem essa maldita boca... – Falou Kaito, cerrando os dois punhos e olhando para baixo.

 Masato – Você não está em posição de nos dar ordens.

 Ryota – DEVASTAÇÃO TEMPORAL. – Gritou Ryota, carregando sua rajada de energia esverdeada.

MASATO E RYOTA – RECEBA ESSE ATAQUE COMBINADO E SOFRA AS CONSEQUÊNCIAS DE NOS ENFRENTAR, RUIVINHO. – Gritaram os gêmeos simultaneamente, lançando seus golpes na direção de Kaito.

 Os dois ataques, que iam na direção de Kaito, se fundiram, fazendo a rajada de energia esverdeada lançada por Ryota ficar rondada não só por ponteiros, mas também pelas estrelas de Masato, que faziam a cor verde se destacar com seus brilhos amarelos.

 Kaito - ... – Ao ver o ataque se aproximando, começou a cerrar os punhos com mais é mais força, ate que sua mão direita sangrou.

 Masato e Ryota – SOFRAAAAAAA

 { Coloque esta música : https://youtu.be/x-64CaD8GXw }

 Kaito – Eu mandei... VOCÊS CALAREM A BOCAAAAAAA – Gritou Kaito, furioso, que expeliu uma aura flamejante extremamente poderosa a qual explodiu o clone que o segurava, fazendo-o se soltar. – FLAMEJAR. – Gritou, aumentando seu poder definitivamente e  olhando para os dois, e nisso, por um pequeno momento seus olhos verdes ficaram diferentes do normal, mudando de cor, ficando vermelhos, junto de suas pupilas que ficaram  pontiagudas. – VOCÊS QUEREM DISPUTAR PODER DE FOGO? ENTÃO, QUE SEJA, MAS É UMA PENA... POIS ESSA É MINHA ESPECIALIDADE. – Gritou, invocando sua espada para sua mão.

 Ryota – Mas o quê? Ele se soltou.

 Masato – POTÊNCIA MÁXIMA ENTÃO. – Gritou, fazendo sua rajada de estrelas se intensificar, assim como a rajada de Ryota.

 Kaito – TEMPESTADE ARDENTE – Gritou Kaito, com toda sua fúria, fazendo vários círculos de fogo aparecem ao seu redor, cada um lançando um jato de fogo, que aos poucos se juntavam em um só, que ficava cada vez mais poderoso.

 Depois de Kaito finalmente lançar seu poder, Os dois golpes se chocaram com extrema intensidade, começando a empurrar um ao outro, numa disputa completamente equilibrada.

 Ryota – Hã? Ele está se igualando à nós em termos de poder de ataque? Que tipo de monstro ele é? – perguntou Ryota, prendendo seu pé no chão para não ser arrastado.

 Masato – Relaxa, nós temos a vantagem. – Respondeu Masato, confiante.

 Ryota – E como diz isso com tanta certeza?

 Masato – Simples, enquanto nós temos dois poderes agindo, ele tem um só, e pela lógica, ele vai se esgotar mais rápido.

 Ryota – Verdade, faz sentido, mas eu não sou de esperar o inimigo se esgotar, então COLOCA FORÇA NESSE ATAQUE, VAMOS DERROTÁ-LO DE UMA SÓ VEZ. – Gritou, aumentando ainda mais a potência de seu golpe.

  Os poderes continuavam se chocando, com os dois lados firmes, até que o ataque combinado dos gêmeos começou a ganhar mais e mais força, começando a empurrar o ataque de Kaito, fazendo o garoto ir cada vez mais pra trás.

 Kaito – AAAAHHHH, DROGA. – gritou, sendo pressionado.

 Ryota e Masato – AAAAAAHHH, MORRAAAA – Gritaram de volta

 Kaito – VOCÊS NÃO VÃO... VENCEEEEEEERR – Gritou Kaito, aumentando seu poder ao máximo, e assim, seus olhos ficaram vermelhos por um momento novamente, e depois disso, Kaito estabilizou a disputa de poderes, começando a empatar novamente com os gêmeos.

 Os dois lados pareciam fortes novamente, porém tudo mudou quando de repente, no lado de Kaito, um de seus olhos ficou vermelho e com pupila pontiaguda definitivamente, o que o fez lançar mais poder ainda, o que fez os dois poderes colapsarem e causarem uma grande explosão, que fez os 3 guerreiros voarem para lados opostos, jogando os gêmeos para um lado e Kaito para outro. Ryota e Masato só pararam quando bateram em uma árvore, quebrando seu tronco no impacto, e Kaito só parou quando cravou sua espada no chão, ao lado de Keima.

 { Pare a música }

 Keima – Hã? O que? – falou, acordando meio tonto. – Ah, você. Você me salvou daqueles dois não é?

 Kaito – Nossa, você se recupera muito rápido, Keima. – falou  Kaito, ofegante, e já com seus dois olhos verdes novamente. – Agh, acho que usei energia demais.

 Keima – Por favor, me chame de Z. - falou, levantando-se com um pouco de dificuldades.

 Kaito – Cara, você já tá legal pra lutar? – perguntou, preocupado.

 Keima – Não se preocupe comigo, preocupe-se com você. Você está horrível. E eu não entendo que intimidade toda é essa que você tem comigo. Quem diabos é você afinal, Kaito?

 Kaito – Como eu suspeitava... Você perdeu a memória. – concluiu, levantando apoiado por sua espada.

 Keima – Memória? Eu estou muito bem, não perdi nenhuma memória.

 Kaito – Tudo bem então, Senhor Z, por que você não gosta que o chamem de Keima?

 Keima – Nunca disse que não gosto, só acho estranho que você, um completo desconhecido, saiba meu nome, que só pessoas de minha família e amigos sabem.

 Kaito – Ah, cara, eu não vou discutir sobre suas memórias agora. Vamos focar naqueles dois patetas, o que você acha?

 Keima – Acho válido.

 Ryota – Então você já se recuperou, Z. Esplêndido. – Falou Ryota, que já estava de volta ao campo de batalha, cheio de arranhões, assim como seu irmão.

 Masato – Quanto mais rápido se recuperar, mais rápido pode se debilitar novamente. – completou.

 Keima – Calem-se. Ei, Kaito, já que estamos em dupla, que tal eu pegar um e você o outro?

 Kaito – Eu estava pensando a mesma coisa. Esse cara com poderes cósmicos... eu quero enfrenta-lo.

 Keima – Por que?

 Kaito – Por algum motivo, sinto que ele me dará uma grande experiência.

 Keima – Tudo bem então. – Falou Z, olhando em volta.

 Kaito – Tá procurando o que?

 Keima – Minha máscara.

 Ryota – Diz essa coisa velha aqui? – Perguntou Ryota, mostrando a máscara de Z que estava em sua mão.

 Keima – Miserável. Onde você achou isso? Me devolva.

 Ryota – Vem pegar. Estava aqui no chão, eu só me dei ao trabalho de não pisar nela.

 Keima – Tudo bem. Vamos lá, DOOMED RESONANCE. – Gritou o homem, fazendo sua espada aparecer em suas mãos, e indo para cima de Ryota.

 Kaito – Bom, eu não vou ficar para trás. DEVASTAÇÃO FLAMEJANTE – Gritou Kaito, lançando o ataque em Masato, que pulou para desviar e encarou Kaito, puxando sua espada.

 Masato – VAMOS LUTAR ENTÃO. – Gritou, chegando ao chão e começando a trocar vários golpes com Kaito, que revidava. – Desde que você apareceu nesse campo de batalha, eu sabia que devia te enfrentar. – comentou, enquanto cruzava sua lâmina com a de Kaito.

Kaito – Eu sinto a mesma coisa. – Respondeu o ruivo, respondendo ao ataque do hospedeiro espacial e se afastando com um salto para trás.

 Masato – Bom trabalho se defendendo de minha Cursed Star.

 Kaito – Digo o mesmo pra você quanto à minha dragonborn.

 Masato – Ei, maldito, antes de continuarmos...

 Kaito – O que foi?

 Masato – Por que seu olho esquerdo está oscilando entre a cor verde e vermelha?

 Kaito – O que? Como assim? – perguntou, colocando a mão no rosto, na região ocular.

 Masato – Veja você mesmo. – falou Masato, apontando para uma poça de água.

 Kaito – Se você estiver de gracinhas...

Masato – Não sou esse tipo de guerreiro.

 Kaito – Ok, vou acreditar em você por hora. – falou, se dirigindo até a poça, onde viu seu reflexo, vendo que realmente seu olho esquerdo estava mudando constantemente. – Mas que p-

Masato – Eu te falei.

 Kaito – Não faço ideia. Ei, espera. Eu já vi esse olho em algum lugar.

 Masato – Onde?

 Kaito – Não faço ideia. Mas sei que já vi. Mas isso não importa agora.

 Masato – Ok, então vamos voltar à diversão. Clones – falou, estalando os dedos, fazendo aparecer 6 clones atrás de si.

 Kaito – Já vai apelar, é? Pois que seja, pode vir. – falou Kaito, entrando em posição de batalha.

 Já no outro lado, Keima travava uma habilidosa luta de espada com Ryota. O hospedeiro do tempo atacava por todos os lados, se aproveitando da má condição de seu adversário, que apenas se defendia, tentando contra-atacar.

 Ryota – Vamos, desista, você não tem como me vencer. – Falou, desferindo um golpe ao qual Keima segurou na bifurcação de sua espada.

 Keima – Devolva. – Falou, prendendo a espada de Ryota no chão com uma acrobacia que fez com sua doomed resonance e tentando pegar a máscara que Ryota havia guardado em seu bolso, deixando uma parte para fora.

 Ryota – Nem pensar. – Disse, dando uma estrelinha para trás, e antes de terminar sua acrobacia, impulsionou suas mãos no chão, tentando dar um chute com os dois pés no rosto de Keima, que defendeu um pé com a lâmina de sua espada e outra com a lâmina de Ryota, mas mesmo assim foi arrastado para trás.

 Keima – Grr... DEVOLVA MINHA MÁSCARA. – Gritou extremamente alto, fazendo alguns pássaros locais saírem voando.

 Ryota – Já falei para vir pegar. – falou, estalando os dedos, fazendo sua espada sumir da mão de Keima e aparecer na sua. – Bem-vinda de volta, Timing clock.

 Keima – Droga, eu preciso pegar minha máscara de volta, ela é a única coisa que eu tenho do Zaykel e dos Silêmios.) – pensou, enquanto olhava ao redor, procurando algo para um plano.

 Ryota – Por que está olhando tanto para os lados? Perdeu outra máscara?

 Keima – Por que você não cala a boca e devolve minha máscara?

 Ryota – Nossa, cara, você é chato, sabe disso né?

 Keima – Ah, que seja.

 Ryota – DEVASTAÇÃO TEMPORAL. – Gritou Ryota, lançando sua rajada de energia à distância em Keima.

 Keima – Ah, quer partir pra ataque à distância? Pois eu também sei fazer isso. – EXPLOSÃO SUPERSÔNICA. – Gritou, batendo as duas extremidades de sua doomed resonance, criando uma camada de ondas sonoras ao redor de sua espada, que o possibilitou lançar as onda sonoras em direção do ataque de Ryota.

 Os dois ataques se cruzaram, mas diferente de antes, que Ryota tinha a ajuda de Masato, agora estava sozinho, e ao cruzar os poderes, o ataque de Keima passou direto pelo de Ryota, acertando o garoto em cheio, fazendo-o voar.

 Ryota – GWAAAAHH. – Gritou, ao receber o ataque diretamente e cair sentado. – Mas o que? Como eu perdi tão facilmente?

 Keima – Você está tão acostumado a só usar ataques desse tipo junto de seu irmão, que esqueceu a potência que tem que usar para lutar com eles sozinho. – Falou, colocando sua espada nas costas e se aproximando de Ryota com passos lentos.

 Ryota – Grr... Vou te destruir. - PARA-TEMPO. – Gritou, mexendo sua mão esquerda, fazendo o tempo parar. – Droga, esse cara é muito forte. Preciso descansar, não imaginava que tomaria um golpe direto tão facilmente... Eu não posso usar essa habilidade por muito tempo, apenas por um minuto, pois quando eu a uso, eu paro o tempo do planeta todo, assim como todos os seres humanos e animais, e isso me desgasta muito. Claro, eu posso também libertar  quem eu quiser, mas isso não vem  ao caso. Eu tenho que achar um jeito de derrotar esse cara... Não posso ficar dependendo do Masato pra tudo. Espera, talvez se eu usar aquela técnica que o Kuro me proibiu de usar no castelo, eu posso ter uma chance. Mas considerando a minha energia atual, depois de usá-la, eu provavelmente não conseguiria nem me mexer... Vou deixa-la como meu último recurso. Bom, já ser foram 50 segundos, vou usar esses 10 restantes para me afastar desse maldito. – Dizendo tudo isso para si mesmo, pensando alto, Masato levantou e correu pelos segundos restantes, até o tempo voltar ao normal e Ryota estar em outro ponto.

 Keima – Hã? O que? Quando você foi parar aí, desgraçado?

 Ryota – Não me subestime. Pode se arrepender.

 Keima – Ora, ora. Então tudo bem. Indiretamente, você está falando para eu lutar a sério, não é?

 Ryota – I-isso. ME MOSTRE TUDO QUE VOCÊ TEM. (Droga, se ele resolver lutar a sério de verdade, eu estou ferrado, mas não vou demonstrar medo). – Falou e pensou Ryota, apontando sua espada para Keima.

 Keima – Então, que seja. Sonorizar. – falou, fazendo uma aura sônica o rondar, aumentando consideravelmente seu poder. – Está pronto?

 Ryota – Claro que estou. Pode vir. ( Que Droga, vou ter que me virar de algum jeito) – respondeu e pensou, entrando em posição de batalha.

 Keima – ENTÃO MORR-

 Ryota – CÚPULA TEMPORAL. – Gritou, estalando os dedos, paralisando Keima, que avançava continuamente. – Vamos ver se você vai gostar de ser cortado igual da outra vez de novo. Você pode estar mais forte, mas ainda vai cair no mesmo truque. – Falou, indo até Keima e desferindo vários cortes em seu corpo, passando por ele, e colocando sua Timing clock na bainha de novo.

 Keima – AAAAAAAAH – Gritou Keima

 Ryota – (Ótimo, funcionou como o esperado). – Falou, abrindo um sorrisinho no rosto, quando de repente, levou um corte nas costas. – O que?

 Keima – Era brincadeira. – falou, sorrindo. – Explosão supersônica. – riu Keima, preparando seu ataque sonoro e lançando-o em Ryota à queima-roupa, fazendo-o ser arremessado para trás, todo machucado, com o impacto.

 Ryota – Mas... Por que? Eu com certeza te acertei.

 Keima – Sim, mas eu acordei em um momento que você estava lutando com o Kaito, e vi a hora que ele se livrou desse ataque. Porém desmaiei de novo depois disso. Então eu apenas fiz o mesmo que ele agora.

 Ryota – Malditos.

 Keima – Se não se importa, eu quero acabar com esta luta agora mesmo. Então, se puder perder no próximo ataque, eu agradeceria.

 Ryota – Eu... Estou cansado...

 Keima – Ah, isso é normal. Todos estamos lutando já tem algum tempo.

 Ryota – Não... EU ESTOU CANSADO DE VOCÊ. VOU TE DESTRUIR. PREPARE-SE PARA O MEU ÚLTIMO RECURSO.

 Keima – Mas o que? Tudo bem. Pode vir.

 Já voltando à Kaito e Masato, Kaito enfrentava os clones de Masato com um semblante irritado.

 Kaito – AAAAAAAH, ELES NÃO ME DEIXAM EM PAZ. – Gritou, enquanto uma aura flamejante saiu de si. – SAI, CHULÉ. – Falou, chutando o rosto de um dos clones com a sola do pé, enquanto se defendia de outro.  

 Masato – Por que está surpreso? Vamos lá, você já derrotou 4, pode derrotar 6.

 Kaito – Tudo bem então. VAMOS VER SE VOCÊS GOSTAM DISSO. – EXPLOSÃO CONCENTRADA. – Gritou, fechando os braços, reunindo energia, e abrindo, formando uma explosão que saiu devastando toda a área, e consequentemente aniquilando os clones de Masato, que partiam pra cima de Kaito.

 Masato – Uou, não esperava por isso.

 Kaito – Eu odeio usar essa técnica, porque ela desgasta muito meu vigor. – Falou pra si mesmo, arfando, enquanto colocava a mão no coração, apertando-o.

Masato – Agora que você está desgastado, eu posso agir. – Fragmentos meteóricos. – Falou, estalando os dedos, fazendo várias pequenas pedras espaciais aparecerem ao seu redor.

 Kaito – Estou desgastado, mas ainda posso lutar. – Falou, e nisso, seus olhos piscaram em vermelho novamente.

 Masato – Seus olhos continuam piscando, isso está me agonizando. Acho que é melhor eu terminar com você logo, para poder fechá-los de uma vez por todas.

 Kaito – Vamos ver se você consegue mesmo. – Esferas de fogo. – profanou o ruivo, fazendo várias bolas de fogo o cercarem.

 Masato – HAAAAA

 Kaito – HAAAAA

E assim, os dois começaram seu combate à distância, com Kaito jogando várias bolas de fogo em Masato, e Masato jogando fragmentos de meteoros em Kaito.

 Os dois passaram cerca de 5 minutos jogando fragmentos e esferas um no outro, se desviando e atacando cada vez mais, até que Kaito se irritou.

Kaito – AAAAAAH. SE CONTINUARMOS ASSIM, NINGUÉM VAI VENCER. – Gritou, com raiva, enquanto seus olhos começavam a piscar em vermelho.

 Masato – Concordo. Hora de eu te mostrar do que o espaço é capaz. GRAVIDADE 10X.

 Kaito – WOOOOW. O QUE? – Gritou, sendo atingido pela gravidade aumentada.

 Masato – Agora você pesa 10x mais e está 10x mais lento. Será que consegue desviar do meu ataque?

 Kaito – NNGHH, NÃO CONSIGO ME MEXER. FLAMEJAR. – Gritou, liberando todo o seu poder restante, se livrando da gravidade. – Que fácil. – Falou, e nisso, seus olhos voltaram ao normal completamente.

 Masato – NÃO BRINQUE COMIGO. TEMPESTADE ESTELAR. – Gritou, lançando as estrelas que surgiram atrás de si em Kaito, que começou a rebate-las uma a uma com sua espada. – O que?

 Kaito – Cara, você usou essa técnica contra mim duas vezes, achou mesmo que ela ia continuar funcionando pra sempre? E além do mais, eu estou no modo flamejar, então rebater essas estrelas é extremamente fácil.

 Masato – Você está dizendo que eu não sou mais páreo pra você?

 Kaito – Entenda como quiser.

 Masato – Então que tal... Você receber meu ataque mais poderoso?

 Kaito – Ah, então você ainda tem cartas na manga.

 Masato – Eu tenho um leque imenso de ataques, mas quanto mais ataques diferente seu utilizo, mais minha energia se gasta, por isso eu limito minha quantidade de técnicas por batalha.

 Kaito – Interessante. Então vamos, mostre-me esse seu ataque super poderoso.

 Masato – Claro. Ei, antes, uma pergunta.

 Kaito – Fale.

 Masato – Você sabe, não é? Que o espaço não se limita à estrelas, meteoros e gravidade, não é?

Kaito – Claro que sei. Onde quer chegar com essa pergunta idiota?

 Masato – Bom, no espaço também se encontram planetas, universos, buracos negros... E sóis. – Falou, dando um sorrisinho sínico.

 Kaito – Sóis? Espera, o que você pretende? – Disse Kaito, preocupado, dando um passo para trás enquanto uma gota de suor escorria por seu rosto.

 Masato – Presencie... Minha técnica mais poderosa até então, Kaito. – Falou, fazendo uma aura alaranjada e quente surgir ao seu redor.

 

 Kaito – Agora faz sentido sua aura ser dessa cor, seu miserável. – comentou, soltando um sorriso. – Venha, me acerte com o seu melhor golpe.

 Masato – Não esqueça... Foi você quem pediu. HAAAAAAAAAAA. – Gritou, fazendo toda a aura alaranjada ao seu redor ir para a ponta de sua espada, enquanto o calor ambiente aumentava rapidamente.

Kaito – Isso vai ser interessante. Saiba você que eu não vou receber esse golpe sem lutar. VAMOS VER QUEM TEM MAIS PODER.

 Masato – De acordo. RECEBA, KAITO. ERUPÇÃO SOLAR. – Gritou Masato, com todas as suas forças, fazendo uma rajada solar de extremo tamanho e pode rir na direção de Kaito rapidamente.

 Kaito – TEMPESTADE ARDENTE – Gritou Kaito em resposta, utilizando sua técnica que usou anteriormente. Os dois ataques se cruzaram em segundos, e o poder solar de Masato simplesmente desintegrou o ataque do ruivo, que foi pego em cheio. – ESPERA, O QUE? NÃÃOOOO. – Gritou, segundos antes de ser atingido. O ataque causou uma explosão extremamente grande, que abriu uma pequena cratera no chão. Depois da poeira baixar, Masato olhou para ao fundo da barreira, e viu que Kaito estava no fundo dela, deitado, inconsciente.

 Masato – Hunf. No fim, você nem mesmo conseguiu resistir ao meu ataque. Que patético. Você foi uma perda de tempo, ruivinho. – Falou, virando as costas pra cratera. – Vou ajudar o Ryota.

 { Coloque essa música :  https://youtu.be/oWNlgYlePjg }

 Quando Masato se virou, a terra ao seu redor começou a tremer fortemente, o que deixou Masato desequilibrado.

 Masato – Mas o que é isso? Da última vez que isso aconteceu, aquele maldito Z despertou todo o seu poder... Espera, não me diga que... – Falou, olhando para a cratera atrás de si, vendo que de fato, o tremor vinha dali. – Ah não.

 Com essa fala de Masato, Kaito levantou lentamente de dentro da cratera. Ao se colocar de pé, expeliu uma aura escarlate extremamente quente, e ao levantar a cabeça e olhar para Masato, viu-se que seus dois olhos estavam completamente vermelhos.

 Masato - M-mas o que? Isso é impossível. O que Droga esses olhos significam?

 Ao fazer essa pergunta, Kaito deu um passo, e apareceu na frente de Masato, desferindo um soco no estômago do hospedeiro com toda a sua força, o que fez o garoto expelir sangue e ficar sem ar. Depois disso, quando Masato abaixou sua cabeça instintivamente por causa do golpe recebido, Kaito deu uma joelhada em seu queixo, que o fez cuspir mais sangue. Nisso que Masato teve seu rosto jogado para cima, Kaito deu um giro e deu um chute, novamente no estômago de seu adversário, que saiu voando extremamente rápido com o impacto do golpe, e até conseguir parar, bateu em 10 árvores, quebrando todas. Ao conseguir parar, ficou no chão, expelindo sangue, enquanto Kaito ficou parado no mesmo lugar de antes, o olhando com seus assustadores olhos vermelhos.

Masato – Nghm... O que diabos... Nghh... Foi isso? falou gemendo de dor, caído no chão. – De repente, ele ganhou todo esse poder, o que está... Agh... Acontecendo aqui? – se perguntou, dando um murro no chão e vomitando sangue.

 Ao terminar de vomitar, Kaito começou a andar em direção de Masato em um ritmo lento, chegando a ser torturador.

 Masato – Droga... SE QUER ME MATAR, FAÇA LOGO, ANDE MAIS RÁPIDO.

 Ao gritar isso, Kaito, que vinha vagarosamente, sumiu do nada, aparecendo em frente ao corpo caído de Masato.

Masato – Ei, ei, ei, ei, agh... O QUE DIABOS VOCÊ É- antes de terminar sua pergunta, Kaito jogou seu pé para trás e desferiu um chute de baixo para cima em Masato, que o levantou pro céu. – GWAAAAHHHH. – Enquanto Masato caía, ia desmaiando aos poucos, mas antes de chegar ao chão, Kaito agarrou-o pela cabeça, segurando-o no ar. - M-me m-mate logo, seu desgraçado. – Falou, todo ensanguentado, enquanto um pouco de sangue escorria pelo braço de Kaito.

 Kaito - ... – Kaito, apenas o olhou e o jogou contra o chão brutalmente, fazendo-o finalmente desmaiar. Então, após isso, agachou-se ao lado dele, e começou a falar em tom baixo, só que sua voz estava mais grossa e amedrontadora. – Você usou um ataque que envolve o sol no hospedeiro do fogo. Você achou mesmo que isso surtiria algum efeito, sendo que o sol, nada mais é que uma estrela que produz chamas e calor? O que eu fiz, foi fingir que estava tomando o dano, quando na verdade, eu absorvi todo o seu ataque para mim mesmo, e com isso, eu pude ficar mais poderoso e quebrar  uma barreira que havia  dentro de mim. Agora, eu também possuo os poderes relacionados ao sol. – Quando terminou de falar, Kaito apenas se virou, deixando o corpo desmaiado de Masato no chão, e saiu andando. 

{ Pare a música. }

Alguns passos depois do corpo de Masato, Kaito ouviu um barulho e ao olhar o que era, viu Keima voando todo ensanguentado pra cima de si. Vendo que era seu irmão, seus olhos vermelhos cheios de fúria sumiram, fazendo seus olhos verdes voltarem ao normal, e nisso, Kaito voltou à racionalidade, dando um salto para pegar Keima no ar.

Kaito – KEIMA – Gritou Kaito, pegando seu irmão no ar. – Mas o que diabos aconteceu com você?

 Keima – Aquele... Desgraçado. – falou, sentando no chão com a ajuda de Kaito.

 Kaito – Mas o que houve, caramba?

 Keima – Agh... Olha... Lá... – disse, com dificuldades, apontando para a direção de onde tinha visto.

 Kaito – Lá? O que tem... O QUE? – Falou Kaito, boquiaberto, então, daqiela mesma direção, começou a vir algo extremamente grande, que a cada passo que dava, tremia a floresta. – Isso é LITERALMENTE IMPOSSIVEL. – Gritou, quando de repente, em sua frente, apareceu um enorme TIRANOSSAURO-REX sem um dos braços rugindo extremamente alto, e que estava com Ryota desmaiado em cima de si.

Keima – Então você me seguiu... Agh. – falou Keima, levantando-se com dificuldades.

 Kaito – KEIMA, O QUE TÁ ROLANDO AQUI?

 Keima – O que aconteceu foi... – falou Keima, lembrando-se do ocorrido.

 [

 Ryota - PREPARE-SE PARA O MEU ÚLTIMO RECURSO.

 

 Keima – Pode vir.

 

 Ryota – MÁQUINA DO TEMPO. – Gritou, fazendo um portal gigantesco aparecer atrás de si. – PERÍODO CRETÁCEO. – Gritou novamente, ajoelhando-se no chão, devido ao esforço feito para deixar o portal aberto.

 

 Keima – Período cretáceo? Ei, ei, ei, VOCÊ NÃO VAI-

 

 Ryota – SIM, EU VOU. – Gritou, enquanto o tiranossauro aparecia lentamente, passando pelo portal.

 

 Keima – O QUE? VOCÊ INVOCOU A PORCARIA DE UM T-REX? É SERIO? VOCÊ ESTÁ MALUCO? DEVERIA SABER QUE SEU TIRO PODE MUITO BEM SAIR PELA CULATRA E ELE TE DEVORAR, NÉ?

 

 Ryota – NÃO ME SUBESTIME, Z. VOCÊVOCÊ VAI ENTENDER PORQUE ESSE É MEU ÚLTIMO RECURSO. – Gritou, se ajoelhando no chão. – Agora é com você... – falou, caindo desmaiado no chão devido às falta de energia.

 

 Keima – O QUE? ELE DESMAIOU? ELE SÓ PODE ESTAR BRINCANDO COMIGO. O T-REX VAI ESMAGÁ-LO.

 

 O T-REX, ao sair completamente do portal, olhou em volta, rugiu extremamente alto e então seus olhos começaram brilhar no mesmo tom esverdeado que a aura de Ryota.

 

 Keima – Mas o que tá rolando aqui?! Ele já devia estar devastando tudo.

 

 O T-rex então olhou para baixo, e ao ver Ryota, usou sua cauda para agarrá-lo e começou a olha-lo.

 

Keima – É agora que ele morre. – comentou, aflito.

 

 O T-rex, depois de olhar Ryota por alguns segundos, o cheirou, e então colocou-o em suas costas.

 

 Keima – Como assim???  Ei, espera. Aqueles olhos... Estão brilhando na mesma cor da aura de Ryota. CALMA, SERÁ QUE ELE TEM CONTROLE SOBRE ESSE T-REX? – Se perguntou Keima, dando um passo para trás.

 

 O T-rex começou a cheirar ao redor, então, ao ver Keima, em um milissegundo, desferiu um golpe com sua cauda, como se fosse um chicote, que lançou Keima longe.

 

 Keima – GWAAAAHHHH. – Gritou, ao ser atingido pela cauda do dinossauro e ser jogado contra várias árvores. – Que droga... Agora entendi o porque dessa ser sua última cartada, Ryota. Estou impressionado.

 

 O dinossauro, enfurecido, rugiu para o alto, onde passava um avião, e ao ver o avião, começou a olhá-lo confuso, enquanto todas as pessoas do avião se maravilhavam com o animal extinto.

 

 Criança – Olha mamãe, um dinossauro de verdade. Você me disse que eles tinham sido extintos.

 

 Mãe – Que é isso, meu filho? Pode ser só um show de hologramas.

 

 Criança – Hologramas, mãe? No meio de uma floresta? Faça-me o favor. Ele é real.

 

 Mãe – Espera, você tem razão. Eu preciso registrar isso o quanto antes, ou não acreditarão em mim – falou a mulher, pegando o celular em sua bolsa.

 

 Aeromoça – Moça, por favor, guarde o celular.

 

 Mãe – Agora não dá, olha ali na janela.

 

 Aeromoça – Na janela? – falou, olhando pela janela e vendo o T-REX. – O QUE? – Gritou, assustando alguns passageiros e correndo para seu interfone para falar com os passageiros.  

 

 Criança – Viu, mamãe? Eu falei que era real.

 

 Mãe – Claro. – Falou, gravando e tirando fotos.

 

 Aeromoça – Senhores passageiros, um minuto de sua atenção. Se olharem pela janela do lado esquerdo do avião, verão algo extremamente raro. Um dinossauro vivo. Por favor, apreciem.

 

  Os passageiros, então, levantaram-se curiosos, indo todos para a janela para ver o T-REX, que rugiu para o avião.

 

 Homem – Oh meu Deus. Isso é surreal. Dinossauros não deviam estar extintos à 65 milhões de anos?

 

 Homem com binóculo – Ei, aquilo nas costas dele... É UM HOMEM? – Gritou, avistando Ryota nas costas do dinossauro.

 

  Então começou-se uma grande confusão no avião, de várias pessoas teorizando o porquê do dinossauro estar lá, até o momento que o avião saiu da rota de vista do T-REX e vice-versa e os passageiros voltaram aos seus lugares.

 

 Homem² - Isso foi estranho.

 

 Keima – Ah não. – falou Keima, que estava deitado em cima de vários troncos de árvore, com uma mão no ouvido. – As pessoas daquele avião viram o T-REX, isso não podia ficar pior. Eu queria usar minha audição aguçada para captar o Kaito, mas eles gritando naquele avião me interferiu.

 

  A fera pré-histórica continuou olhando para o céu por mais alguns segundos, e voltou a farejar Keima. Começou a andar em direção do garoto de cabelos pretos, e cada passo, a terra tremia. Quando o achou, viu que ele ainda estava deitado na pilha de madeira, e assim, decidiu usar sua cauda como uma espécie de marreta para esmagá-lo, mas antes disso, Keima pegou sua espada e gritou:

 

 Keima – EXPLOSÃO SUPERSÔNICA. – e assim, lançou sua rajada de som diretamente na cauda do tiranossauro, que rugiu de dor, mas mesmo assim continuou seu ataque, tentando esmagar Keima, que não teria tempo de defender, então tentou defender-se com sua doomed resonance, o que foi em vão e enterrou o garoto no chão, todo ensanguentado.

 

 Depois de tudo isso, ele rugiu novamente, e tentou dar mais uma investida com sua cauda para terminar com Keima de uma vez só, mas o garoto gravou a ponta de sua espada no chão e lançou outra explosão supersônica, que o catapultou para cima, que o fez desviar do ataque de cauda. No ar, Keima começou a revestir seus pés com ondas sônicas constantes, que o mantinham estável no ar.

 

 Keima – Eu ainda não testei isso muito bem, mas vai ter que dar certo. – Falou, parado no ar com a impulsão de seus pés. – EXPLOSÃO SUPERSÔNICA. – Gritou, lançando seu ataque contra o dinossauro, que ao ouvir a voz de Keima no alto, rapidamente virou sua cabeça e deu um rugido enorme, que com sua pressão, anulou o ataque de Keima e o desestabilizou no ar, o que possibilitou o dinossauro de aproveitar a chance e tentar dar outro ataque com sua cauda no hospedeiro, porém Keima, quando viu a cauda vindo, jogou sua espada pra cima e usou a cauda de haste para fazer um furo no ar, no qual ele foi parar em cima das costas do dinossauro, pegando sua espada, começando a correr, passando por Ryota. – SABRE SÔNICO. – Gritou, pulando das costas do animal, e passando direto por seu braço esquerdo, cortando-o fora. Nisso, o dinossauro rugiu de dor, e quando Keima chegou no chão, o dinossauro girou com toda força que tinha para conseguir dar outro ataque de cauda com potência máxima em Keima, que o fez voar longe. – AAAAAWWWWGGHH.

]

 

 Keima – E assim eu vim voando até aqui. – Falou, terminando de contar o acontecido para Kaito.

 Kaito – Espera, então o Ryota fez um T-REX de 65 milhões de anos atrás atravessar o portal da técnica de máquina do tempo dele, e aparentemente o Ryota controla ele, por isso ele te atacou, é isso?

 Keima – Resumidamente, sim.

 Kaito – E temos um problema. Você disse que ouviu os passageiros daquele voo falarem sobre o T-Rex, certo? Se isso vazar, vai dar um tremendo problema.

 Keima – Sim, com certeza. Mas isso não é nosso problema atual, é?

 Kaito – Tem razão, vamos cuidar dessa lagartixa fermentada.

 O dinossauro, com sangue saindo do buraco onde era seu braço, tentou esmagar os dois irmãos usando seus pés, porém os dois desviaram, indo para lados opostos. Assim, como se fosse planejado, pegou Kaito que havia pulado para a esquerda com um ataque de cauda, que o jogou direto em Keima, fazendo os dois caírem. Depois, abriu sua grande boca e deu uma investida contra os irmãos.

Keima – Kaito, atirar.

 Kaito – Entendido. – DEVASTAÇÃO FLAMEJANTE.

 Keima – EXPLOSÃO SUPERSÔNICA.

Ao gritarem isso, dispararam suas rajadas de seus respectivos elementos direto na boca do dinossauro, causando uma grande explosão, que o fez recuar alguns passos.

 Keima – Isso, boa Kaito, bom trabalho.

 Kaito – Obrigado. (Cara, que saudade de ouvir essa frase vindo dele). – falou e pensou, sorrindo. – Ele logo vai se recuperar, irmão, fique atento.

 Keima – Já falei que não sou seu irmão, mas enfim.

 Kaito – Depois a gente resolve isso. Vamos prestar atenção no inimigo.

 Keima – De acordo. Eu tenho um plano. Me joga pra cima com toda a sua força.

 Kaito -  O que pretende?

 Keima – Você vai ver. Só me joga.

 Kaito – Tudo bem, PULA. – Gritou, e quando Keima pulou, Kaito jogou Keima para cima com o apoio de sua dragonborn.

 Keima – BOM LANÇAMENTO. AGORA DISTRAI ELE.

 Kaito – Entendido.

 O dinossauro, depois de se livrar da fumaça da explosão ocorrida em sua boca, rugiu com raiva, e ao olhar para baixo, foi recepcionado com um jato de fogo vindo de Kaito, tendo que desviar.

 Keima – Ótimo. Ele está prestando atenção no Kaito. – falou, correndo no ar com seus pés rodados por ondas sonoras indo em direção às costas do réptil. – Isso, consegui.

 O dinossauro, ao sentir algo em suas costas além de Ryota, começou a balançar-se desenfreadamente, com o intuito de fazer Keima cair.

 Keima – Ê TOURINHO, CALMA. – Gritou Keima, correndo com dificuldades nas costas do animal. – Como o Ryota não cai? – Se perguntou, se aproximando de Ryota, e ao chegar ao lado dele, viu que havia uma escama das costas do dinossauro que o estava prendendo lá em cima. – Ah, entendi.

 O dinossauro, vendo que Keima estava ao lado de Ryota, começou a rodopiar igual um louco, acertando uma cauda em Kaito sem querer, que fez o ruivo voar vários metros e parar seu ataque de fogo.

 Keima – EEEEEEIIII, MALDITO. – Gritou Keima. – GIRA COM ISSO. EXPLOSÃO SUPERSÔNICA. – Gritou, lançando seu poder no pescoço do dinossauro, que ficou tonto com o ataque. – Beleza, é minha chance. – concluiu, começando a correr até Ryota. – Desculpa, mas eu não posso terminar essa luta com você em posse disso. – Falou, pegando sua máscara, que estava no bolso de Ryota.

 O dinossauro, então, voltando ao normal, percebendo que Keima ainda estava em suas costas, deu um impulso para trás que desequilibrou o hospedeiro, fazendo-o cair de suas costas.

 Keima – Grr, esse bicho é mais inteligente que parece. Explosão supersônica. – falou, utilizando seu ataque dessa vez para aliviar o impacto da queda.

 O réptil pré-histórico, furioso por terem andado em suas costas, rugiu novamente.

 Keima – Esse barulho já está me irritando. – pensou alto, correndo em direção de Kaito, que estava deitado sobre uns escombros, olhando para o céu. – O que está fazendo ai?

 Kaito – Ah, estava descansando e acabei me distraindo vendo as nuvens.

 Keima – Você é estranho. – falou, dando uma risada.

 Kaito – Mas e ai? Seu plano deu certo? O que você foi fazer? – perguntou, sentando-se entre os escombros e coçando a cabeça.

 Keima – Fui pegar minha máscara que o Ryota tinha pegado.

 Kaito – Todo o plano foi pela máscara? – perguntou, levantando de fato, batendo a poeira de suas roupas.

 Keima – Sim,  ela tem um grande valor para mim.

 Kaito – Entendi. Ei, cara, quer acabar com aquele dinossauro agora mesmo ou quer brincar mais?

 Keima – Claro. Estou com você.

 Kaito – Beleza, eu sinto que estou mais forte, mas não lembro do que aconteceu depois que fui atingido pelo ataque do Masato.

 Keima – Falando nele, onde ele está?

 Kaito – Ele está lá, caído. Eu sinto que fui eu que o derrotei, mas não lembro do que aconteceu.

 Keima – Que estranho. Bom, depois falamos sobre isso, ok?

 Kaito – De acordo. Temos bastante coisa pra conversar.

 Keima – Sim, mas por hora, vamos tratar de extinguir esse dinossauro.

 Kaito – Achei que nunca ouviria essa frase. – falou, começando a rir.

 Keima – Parando pra pensar, é verdade. – concordou, começando a rir também. – Mas chega de piadas, hora de lutar a sério. SONORIZAR. – Gritou Keima, após guardar sua máscara no bolso.

 Kaito – Entendido. FLAMEJAR. – Falou Kaito, fazendo sua aura se elevar, ficando mais forte. Assim que concluiu sua técnica, Keima notou algo.

 Keima – Ei, Kaito...

 Kaito – Fala.

 Keima – Por que seu olho está vermelho?

 Kaito – Caramba, de novo? Não sei, isso vem acontecendo recentemente, mas não temos tempo pra falar sobre isso.

 Keima – Tudo bem então. Vamos voltar até onde aquele bicho está.

 Kaito – Ok. – e assim, começaram a correr, até chegarem ao local onde o dinossauro estava, farejando, em busca dos dois.  

 Keima – Kaito, sem cerimônias, vamos destruí-lo.

 Kaito – Ok.

{Coloque essa música :  https://youtu.be/epFoQHZu0w4 }

  O dinossauro, através do cheiro, localizou os dois, e então virou-se rapidamente para eles.

 Keima – LANCE SEU ATAQUE MAIS PODEROSO, KAITO. EU FAREI O MESMO. – Gritou, enquanto sua espada era revestida por ondas sonoras azuladas.

 Kaito – Claro. VAMOS LÁ, TEMPESTADE ARDE-. – De repente Kaito parou sua pronúncia, e mudou sua entonação de voz. – SEJA EXTINTO NOVAMENTE, LAGARTO MUTANTE. ERUPÇÃO SOLAR. – Gritou Kaito, lançando uma rajada solar em direção do dinossauro.

 Keima – SOFRA COM A MELODIA DA MORTE. RAJADA ESTRIDENTE. – Gritou, lançando uma rajada de som mais potente, cercada por argolas sônicas azuis.

 O T-rex,, vendo aquele ataque, resolveu rugir para contra-atacar, pós tinha feito isso antes com o ataque de Keima anteriormente e havia funcionado, porém, dessa vez, os dois golpes se juntaram em um só, e o rugido da fera pareceu uma leve brisa, fazendo o ataque atingi-lo diretamente, causando uma grande explosão, na qual ele caiu, todo queimado e ferido.

 Keima – Isso ai, Kaito, conseguimos.

 Kaito – Boa, Keima. – Falou, já com os olhos verdes novamente.

{ Pare a música }

 De repente, o animal gigantesco, começou a sumir em diversas partículas verdes, igual a aura de Ryota, até que desapareceu completamente, e nisso, Ryota caiu no chão, ainda desacordado.

 Keima – Entendi. Quando o que ele invoca pela máquina é derrotado, é mandado automaticamente de volta ao seu tempo original. Técnica interessante.

 Kaito – Concordo. Nossa, essa batalha foi muito difícil, esses caras eram muito fortes.

 Keima – Com certeza.

 Kaito – Ei, Keima, tenho certeza que você quer saber mais sobre mim, mas primeiro, você poderia buscar o Masato pra mim?

 Keima – Sim, claro, mas pra que?

 Kaito – Você vai ver. Só o traga aqui.

 Keima – Que seja. – falou, indo até Masato e trazendo-o Nas costas, colocando-o delicadamente no chão. – O que vai fazer?

 Kaito – Evitar que eles se tornem pedras em nossos sapatos de novo, mas antes... Falou, levantando a camiseta dos dois.

Keima – Ei, o que está fazendo?

 Kaito – Calma, não é nada disso. Ah, achei. – Falou, apontando para duas tatuagens que se destacavam nos gêmeos, uma de tartaruga em Ryota e doutra de elefante em Masato.

 Keima – Esses são os guardiões deles?

 Kaito – Na mosca. Tartaruga, talvez represente o tempo por causa de sua longevidade. 

 Keima – E o elefante?

 Kaito – Não faço ideia. Só me passou algo muito besta na cabeça.

 Keima – Pois diga.

 Kaito – O elefante representar o espaço pois ele por si só ocupa espaço. E os golpes de gravidade do Masato pareciam que um elefante estava pisando em mim. Pode ser meio besta, mas é a única explicação que eu tenho.

 Keima – Até que faz sentido para mim. Mas, você só pediu para eu trazer o Masato aqui pra você ver o hospedeiro dele?

 Kaito – Claro que não, tonto. Observe. – Falou, ativando seu bracelete e retirando o elemento de Ryota, e em seguida o de Masato. – Pronto.

 Keima – Wow, que luz foi essa? Pra que esse bracelete? O que você fez?

 Kaito – Simples, retirei os elementos deles. Esse bracelete serve pra isso. Essa luz que você viu, foi os elementos sendo transferidos para o local de origem.

 Keima – Ah, entendo.

 E assim como Kaito falou, no laboratório de Koji, onde o velho dormia dentro de seu frasco, foi acordado pelo som de dois novos elementos sendo adicionados à lâmina de sua espada, fazendo-a crescer.

 Koji – Hã? Ah, novos elementos. Kaito está progredindo rápido. – falou, com um sorriso amigável, enquanto bocejava. – Ah, bom trabalho e boa noite. – Falou, voltando a dormir.

 Já novamente nos irmãos, eles estavam conversando no meio de toda aquela bagunça causada por eles mesmos, pelos gêmeos e pelo T-rex.

 Keima – E então? Como você explica o fato de eu ser seu irmão e não lembrar de você?

 Kaito – Calma aí, ainda não terminei meu trabalho.

 Keima – O que falta?

 Kaito – Prender esses dois.

 Keima – Prender? Onde?

 Kaito – Não se preocupe. É um lugar seguro. PORTAL CONTACT. – Gritou, abrindo seu portal.

 Keima – Eu posso ir com você?

 Kaito – Acho melhor não. Eles são bem mal-encarados com estranhos. Descanse um pouco enquanto eu não volto.

 Keima – Ah, sim, eu entendo.

 Kaito – Bom, eu já volto. – falou, carregando Ryota em um braço e Masato em outro.

 Keima – Ok. – Falou, deitando sobre uma pilha de madeira. – Será que ele é meu irmão mesmo? Porque a gente agiu muito bem em dupla. E isso é quase impossível para 2 estranhos. – começou a se perguntar em voz alta, se perdendo em pensamentos relacionados à Kaito, até que caiu no sono.

  Kaito, depois de atravessar seu portal, saiu no nulo. Ao chegar, depois de colocar os gêmeos no chão, foi recepcionado com uma foice presa a correntes tentando acertá-lo

 Kaito – O que? – Se perguntou, desviando e olhando em volta, onde viu um velho inimigo.

 Grant – Ah, e aí, Kaito.

 Kaito – Grant, o que faz fora da cela?

 Servant – Ah, eu posso explicar isso, Senhor. – Falou Servant, brotando do chão branco.

 Kaito – Ah, Oi Servant. Explique.

 Servant – Depois que você mandou eu cuidar dele na cela, ele começou a socar a grade sem parar depois de acordar, e aquilo estava me agonizando muito. Então eu o soltei e confeccionei uma arma do estilo que ele usava anteriormente pra ele, para ele poder lutar comigo. Nesse momento, estávamos em horário de pausa.

 Kaito – Ah, entendi. Desde que ele não saia daqui, que mal tem?

 Grant – Isso.

 Kaito – De alguma forma, você me parece mais amigável.

 Grant – Eu estou. Estive pensando no porque de ter sido preso aqui, e me redimi. Mas eu sei que isso não muda o que eu fiz, então aceito ficar aqui.

 Kaito – Você é gente boa. – Falou, dando um soquinho no peito de Grant.

 Grant – Vejo que está mais forte do que antes. Se bem bem que eu nunca conheci sua verdadeira força, pois você me derrubou num golpe só.

 Kaito – As experiências de batalha me deixaram mais forte sim. Obrigado por notar. Mas de qualquer forma, Servant, eu trouxe mais 2 ex-hospedeiros pra prender aqui. Espero que não se importe.

 Servant – De maneira nenhuma, senhor. Pode usar esse local à vontade. Mas quem são esses?

 Grant – Ryota e Masato, hã? Bom trabalho, Kaito. Eles são verdadeiramente fortes. Derrotá-los é uma marca.

 Kaito – Obrigado, mas não fiz isso sozinho.

 Grant – Ah, então está juntando aliados? Inteligente de sua parte.

 ??? – Fala, Kaito. – falou uma visita z, vinda de longe

 Kaito – Hã? AH, KRYDEL. – Falou, virando-se e mostrando felicidade.

 Krydel – E aí, cara. Quando vamos lutar de novo?

 Kaito – Logo. Agora não dá pois acabei de lutar contra esses dois com um aliado. Estou exausto.

 Krydel – Não vai nem perguntar como eu estou vivo?

 Kaito – Eu ssie que vocês aqui no nulo só desintegram depois de derrotados por cerca de 1 dia, que é o tempo que vocês levam para se recuperar, então nem preciso.

 Krydel – Isso ai. Mas é então? Trouxe companhia com você?

 Kaito – Sim. Espero que cuidem bem deles.

 Grant – Deixa comigo. Com eu aqui, eles não vão se sentir deslocados.

 Kaito – Tudo bem. Então eu já vou indo.

 Servant – Mas já, senhor? Acabou de chegar. Não quer uma xícara de chá?

 Kaito – Não, obrigado. ( Aquele chá é horrível. ) – falou, e pensou com cara deprimida. – Bom, de qualquer forma, até mais, vejo vocês em breve. – falou, abrindo um portal e se retirando dali.

 Todos – Até mais.

 Grant – Vamos tratar dos ferimentos deles.

 Servant – De acordo.

 Kaito, logo depois de sair do nulo, voltou à floresta, onde encontrou Keima dormindo. Ele estava todo bagunçado, com uma mão para cima, outra por cima de seu peito, uma perna esticada e outra dobrada, enquanto babava.

 Kaito – Mesma posição de 10 anos atrás. Você não muda mesmo, não é? – Se perguntou, rindo, e com o som da risada, Keima abriu os olhos, sonolento.

 Keima – Ah, já voltou. Bom, acho que temos bastante o que conversar. Quer vir para minha casa?

 Kaito – Casa? Mas pelo que eu ouvi enquanto estava escondido, você mora aqui na floresta, ou eu ouvi errado?

 Keima – Eu estava mentindo. Eu moro na vila que tem no meio da floresta. Eu aproveitei que criaram aquela vila lá para me mudar e ficar mais perto de minhas pesquisas, que você também deve ter ouvido à respeito, mas eu sou um arqueólogo também encarregado pela floresta.

 Kaito – Sim. Ouvi sobre isso. 

 Keima – Então? Você vem?

 Kaito – Claro.

 Keima – Vem, vamos, vou abrir um portal para irmos direto para a vila.

 Kaito – Mas espera um pouco, e aquele papo sobre você ter sido dado como morto? Também é mentira?

 Keima – Não, aquilo realmente aconteceu. Mas eu tive a coragem de aparecer novamente. A parte que eu me isolei na floresta era mentira. Mas eu realmente pirei nos primeiros dias.

 Kaito – Ah, entendi.

 Keima – Vem, vamos. – Falou, adentrando o portal.

 Kaito – Estou atrás de você. – respondeu.

 Logo depois de entrarem no portal, apareceram na entrada da vila.

 Keima – Chegamos.

 Kaito – Que vila bonita. Parece bem calma.

 Keima – E é mesmo. Você não parou aqui quando foi pra floresta?

 Kaito – Não, eu segui o meu radar, e fui reto. Devo ter passado ao lado.

 Keima – É possível.

 Kaito – Onde você mora?

 Keima – Ah, sim, naquela direção. Venha comigo.

  Os dois andaram por alguns minutos, passando por diversas plantações onde aldeões trabalhavam sorridentes, até que Keima parou de repente, fazendo Kaito esbarrar nele, por estar distraído.

 Kaito – Ai, meu nariz. – falou.

 Keima – Chegamos. – Falou, olhando para um grande portão, que levava para uma grande casa tradicional.

 Kaito – Nossa, que enorme.

 Keima – Vamos, entre. – Falou, abrindo o portão.

 Kaito – Entendido. – concordou, seguindo seu irmão. – Nossa, que casa bonita.

 Keima – E isso que você não viu por dentro. – Falou, sorrindo.

 Kaito – Você mora aqui sozinho?

 Keima – Hmm... Digamos que não. - Falou meio envergonhado.

 Kaito – Com quem você mora? – perguntou, enquanto Keima abria a pronta da casa.

 Quando Keima empurrou a porta, um vulto pulou nele. Era um cachorro de pelagem amarela de porte médio da raça akita, que começou a lambê-lo.

 Keima – Ei garota. Calma aí, Hana, eu sei que não volto faz alguns dias, mas não precisa disso tudo, haha. – falou rindo, tentando tirar a cachorra de cima de si.

 Kaito – Ela é bem animada. – comentou kaito, meio deslocado com a cena.

 ??? – Keima? É você? – Perguntou uma voz doce, vinda de outro cômodo.

 Keima – Sim. Estou em casa.

 Kaito – Ué, quem falou isso? – se perguntou, em voz alta.

 ??? – Ah, querido, já voltou? – perguntou uma moça, saída do outro cômodo. Ela vestia uma blusa azul, calças pretas, com um avental cobrindo-as e uma pantufa rosa nos pés. Tinha cabelos verdes e  compridos amarrados só depois da metade, rosto com semblante feliz e olhos azuis. Ela, vendo que Keima estava todo cheio de arranhões e ferimentos, correu até ele, preocupada. – Mas o que houve com você, Keima? Está tudo machucado? O que houve?  

 Keima – Depois eu explico. – falou, retirando Hana de cima de si e passando a mão em sua cabeça, acariciando-a. Logo depois do carinho, ela viu Kaito e começou a cheirá-lo.

Kaito – (Fique parado que ela não morde. ) – pensou, com um sorrisinho forçado em seu rosto. – ( Espera, ela chamou ele de Querido?) – pensou Kaito, confuso, quando de repente Hana começou a lamber sua mão.

 Keima – Parece que ela gostou de você.

 Kaito – Que bom.

Ao ver  Kaito na porta, a moça levantou-se, afastou-se um pouco e ficou com as mãos juntas no corredor.

 ??? – Olha, que raro, temos visita?

 Keima – Sim. Temos. – Falou, levantando-se do chão e indo até a mulher, abraçando-a e a dando um beijo, enquanto Kaito acariciava Hana.

 ??? – Fico feliz por estar de volta. – Falou aamoça para Keima, dando-lhe um beijo na bochecha. – Ei,  não fique aí na porta, entre. Vou preparar um chá. – chamou a moça

 Keima – Vem, Kaito.

 Kaito – Ah, claro. – falou, entrando na casa, depois de acariciar Hana algumas vezes.

 ??? – E então, querido? Por que voltou tão cedo? – falou a moça, na cozinha, já acompanhada dos dois rapazes, enquanto preparava o chá.

 Keima – Eu tive um pequeno imprevisto.

??? – Qual?

 Keima – Lembra do Kuro, que eu mencionei outro dia?

 ??? – Sim. Ele voltou a te atacar? – Perguntou a moça, preocupada, deixando a chaleira com o chá esquentando e indo verificar alguns ferimentos de Keima.

 Keima – Não, mas os capangas dele me atacaram. Eu quase fui capturado, se não fosse meu amigo aqui, eu provavelmente não estaria aqui. – Falou, dando um soquinho no ombro de Kaito.

 Kaito – Ah, o que é isso? Eu só dei uma mão. Sei que você derrotaria eles.

 Keima – Eu não tenho tanta certeza.

 ??? – Você também é um hospedeiro?

 Kaito – Sim.

 ??? – Você controla qual elemento?

 Kaito – Fogo.

 ??? – Olha, combina bastante com você. – falou soltando uma risadinha.

 Keima – Zoey. Já tá zoando ele?

 Zoey – Que foi? Só achei engraçado.

 Kaito – Espera aí, seu nome é Zoey?

 Zoey – Isso mesmo.

 Kaito – Ah, agora eu entendi, senhor “Z”. – Falou Kaito, cutucando Keima, que corou.

 Zoey – Bem, de qualquer forma, obrigado por ter ajudado o Keima. – Falou a moça, curvando-se e agradecendo.

 Kaito – Ah, não precisa agradecer, sério.

 Keima – Precisa sim. Obrigado de verdade.

 Kaito – Sendo assim, de nada. Ei, posso perguntar uma coisa?

 Keima – Fale.

 Kaito – Eu penso que deve ser bem óbvio, mas vocês são casados?

 Keima – Com certeza. – Falou, mostrando sua aliança e a de Zoey.

 Kaito – Agora entendi.

 ??? – Que barulheira é essa aqui em baixo? – perguntou uma menininha, de aparentemente 3 anos de idade, que chegou na cozinha coçando os olhos, aparentando estar com sono. Ela tinha o cabelo preto cheio de mechas verdes, vestia uma camiseta amarela de mangas longas com um ursinho marrom estampado, calças rosas e meias brancas.

 Zoey – Ah, meu amor, te acordamos?

 ??? – Sim, mas foi até bom, estava tendo um pesadelo.

 Zoey – Ah, sério? – perguntou a mulher, pegando a menina no colo.

 ??? – Quem é esse moço sentado ali, mãe?

 Keima – Ah, eu esqueci de apresentá-lo. Esse é o Kaito. Diga Olá, Sayuri.

 Sayuri – Oi. – falou, levantando a mão.

 Kaito – Olá.

 Zoey – Kaito? Acho que já ouvi esse nome antes.

 Keima – Kaito diz ser meu irmão, mas eu não lembro dele. Não sei o que houve.

 Zoey e Kaito – Você perdeu a memória.

 Keima – O QUE? Isso não faz sentido.

 Zoey – Querido, pensa comigo. Você lembra algo da sua infância?

 Keima – Hã... Bom...

 Zoey – Xeque.

 Keima – Ei, espera aí. Eu nem falei nada. Eu lembro que... Bom... Hã...

 Zoey - Xeque-mate. – falou Zoey, batendo uma mão na outra.

 Keima – Tudo bem, vou considerar essa hipótese.

 Sayuri – Do que vocês estão falando?

 Zoey – Da possibilidade do Kaito ser seu tio.

 Sayuri – Tio? Que legal.

 Kaito – Boa explicação, Zoey. Mas é então Keima, agora você acredita em mim?

 Keima – Sim. Mas se eu sou seu irmão, por que você veio me procurar só 10 anos depois?

 Kaito – Ah, pois bem. Então eu vou te contar... Uma história de 10 anos atrás.


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Notas finais do capítulo

A primeira imagem se refere ao guardião de Ryota
A segunda ao guardião de Masato
E a terciera aos olhos vermelhos de Kaito, citados durante o capítulo.



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