Elements : Apocalypse battles escrita por Aguerosan


Capítulo 20
Capítulo 20 : As ruínas do silêncio.


Notas iniciais do capítulo

AEEEEEEE, 20 CAPÍTULOS, PORRAAAA ♥

Obrigado a todos que vem me acompanhando nessa jornada, obrigado mesmo ♥
Hoje o capítulo é cheio de lutas, espero que gostem ♥
boa leitura.



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Voltando um pouco no tempo, descobrimos que no castelo de Kuro ocorreram duas lutas entre os 4 generais, a primeira entre Sora e Yummi, por causa das provocações do jovem de cabelos brancos, que no fim, terminou sem resultado, pois Sora retirou suas provocações, o que fez a jovem parar de atacar e ir embora. A outra luta, entre Koda e Kizuro, terminou com uma espécie de empate que Kizuro proclamou, pois não queria levar aquilo à serio inconscientemente. Voltando mais ainda, descobrimos o paradeiro dos hospedeiros gêmeos, Ryota e Masato, que foram até uma cidade agrícola muito distante, onde havia uma floresta chamada “Floresta dos esquecidos”, e lá, eles planejavam encontrar o último hospedeiro elemental. Depois de acharem uma vila na floresta e conseguirem algumas informações com um senhor de idade chamado Ichiro, os dois terminaram sua procura, finalmente encontrando seu alvo, que apareceu diante deles. Agora, os dois se encontram frente à frente com seu inimigo, que não parece ser muito amigável.  

 ??? – Então quer dizer que... vocês estavam me procurando? – falou o hospedeiro, olhando para os gêmeos com olhar sério por baixo da máscara. – Então... vocês acharam.

 Masato – Então, você é o último hospedeiro elemental, hein? Esperava mais. – falou Masato, encarando o homem de volta.

 ??? – Sim. Sou eu. E se vocês estão atrás de mim, aposto que são dois capangas do Kuro. Estou certo?

 Masato – Sim. Kuro nos mandou aqui. E nós sabemos da luta que ocorreu entre vocês há algum tempo. Ele disse que você fugiu igual um cachorrinho assustado, e não conseguiu mais te localizar.

 ??? – Então ele mencionou minha fuga? Que desprezível. – falou, encarando os gêmeos mais seriamente, fazendo sua aura se intensificar. 

 Ryota – Sua aura está emanando uma energia assassina, amigo. Se não fosse por isso, nós nem teríamos te percebido. E continuar a aumentando não nos fará recuar. Se entende isso, nos poupe trabalho e venha conosco.

 ??? – Até parece que eu obedeceria alguém como você. Se eu obedecer um mero capanga, o que eu me torno?

 Masato – Um subordinado do Kuro? – Respondeu Masato, em tom sarcástico.

 ??? – Errado. Me torno o pior lixo que pode existir. Nunca vou me unir a vocês.

 Ryota – Isso não é uma escolha, amigo. Se fosse, nós não precisaríamos estar aqui para te obrigar, não acha?

 ??? – Primeiro, pare de me chamar de “amigo”, pois estou longe de ser amigo de vocês.  E, segundo, você acha mesmo que vocês dois podem me derrotar? – perguntou, colocando sua espada atrás do ombro.

 Ryota e Masato – Você quer descobrir?

 ??? – Interessante. Então, por que vocês não tentam? – Perguntou o homem, e assim, uma grande energia começou a rondar o local, tentando pressionar os gêmeos.

 Masato – Que poder incrível. Você será um ótimo reforço.

 Ryota – Sim, admito que é uma grande quantidade de poder.

 ??? – Então isso não foi o suficiente para assustá-los, hein? Bom... muito bom.

 Ryota – Ei, esquisitão.

 ??? – Esquisitão?

 Ryota – Nos fale seu nome. Vai ser muito ruim ter um aliado a qual não sabemos o nome.

 ??? – Nome? Eu me recuso a dizer meu nome a dois idiotas como vocês. Mas por hora, podem me chamar de Z.

 Ryota – Z? Por que Z?

 Z – Isso não é da sua conta.

Masato – Nossa. Vai ser bem difícil trabalhar ao seu lado se você não cooperar.

 Z – Vocês são surdos? Já disse que não me unirei a vocês.

 Ryota – E eu já disse que você não tem opção.

 Z – Sempre há uma opção. E a opção que eu escolho é: lutar.  – falou, retirando a espada de trás do ombro e colocando ela para baixo novamente. – Mas, antes de começarmos...

 Masato – O que foi? Está planejando fugir, desgraçado? – falou o garoto, já com a mão na bainha de sua espada, assim como Ryota.

 Z – Eu quero saber como vocês me encontraram. E também, quero saber como passaram pela minha barreira de portais. Com o conhecimento que possuo, ela era o método perfeito para escapar de vocês. Isso não faz nenhum sentido para mim, poderiam me dizer como passaram por ela?

 Ryota – Masato... – falou Ryota, olhando para seu irmão.

 Masato – Relaxa. Não vou falar. Digamos que isso não te interessa, Z.   Você querer saber é diferente de poder saber.  

 Z – Bom... já que não querem falar, não tenho outra escolha, se não tirar essa informação à força. – disse Z, emanando uma grande pressão. 

 Ryota – Eu estou cansado desse seu joguinho de esbanjar poder. Nós também sabemos fazer isso. – Falou Ryota, acompanhado de Masato, fazendo uma grande onda de pressão contrária à de Z, que a enfrentou de frente, a anulando.

 Z – Pois bem... vejo que só tentar amedronta-los não funcionará. Parece que vou ter que enfrenta-los de qualquer jeito. Pois, que seja. Vamos logo com isso. – falou, colocando sua espada em forma de “U” em sua frente, se colocando em posição de batalha.

 Masato – Cara, amedrontar é uma coisa que você consegue fácil com essa sua máscara velha, mas digamos que eu não ligo muito pra aparência de quem eu vou espancar. – Disse Masato, ainda com a mão na cintura, pronto para sacar sua espada.

 Ryota – Vamos mostrar do que somos capazes, Masato. –, respondeu o garoto, retirando sua espada de lâmina negra em forma de ponteiro que havia um relógio acoplado em sua guarda.

 Masato – De acordo, Ryota. – Falou, retirando de sua bainha, sua espada de lâmina acinzentada, que havia uma estrela acoplada em sua guarda.

 Z – VAMOS LOGO COM ISSO, DESGRAÇADOS. – Gritou Z, correndo e pulando em direção dos dois, desferindo um golpe extremamente poderoso com sua espada, a qual os gêmeos defenderam cada um uma extremidade da lâmina de Z. – Vocês são bons...

 Ryota e Masato – VOCÊ NEM IMAGINA O QUANTO. – Gritaram, enquanto empurravam Z para trás e já partiam para o ataque.

 Assim que Z foi jogado para trás, os gêmeos prepararam-se para atacar com sua espadas, mas Z contra-atacou as duas de uma só vez e ficou trocando forças com os irmãos, que pressionavam suas armas contra ele, que devolvia na mesma moeda.

 Z – HAAAAAAAAA. – Gritou, fazendo uma onda de poder jogar os dois para trás.

 Ryota – Agh... droga.

 Masato – Essa luta está longe de acabar, Z. Ryota, recomponha-se e vamos.

 Ryota – Entendido. – Respondeu Ryota, que voltou a correr na direção de Z com seu irmão.

 Masato – TOMA ESSA – Gritou, dando um pulo e atacando de cima.

 Z, vendo Masato de cima, apenas deu um salto para trás, deixando o garoto errar o ataque, e logo quando errou, Z desferiu um chute em seu rosto, que o fez sair girando várias cambalhotas pelo chão. Enquanto isso, Ryota apareceu frente a frente com o mascarado, tentando atacar de várias formas diferentes com sua espada em forma de ponteiro, porém sendo em vão, pelo motivo de Z ter defendido todos os ataques, e em uma dessas defesas, Z cravou a espada de Ryota no chão com a bifurcação de sua própria arma, e assim, aproveitou sua outra mão livre para desferir um soco extremamente poderoso no abdômen de Ryota, que foi pego de surpresa e foi jogado contra uma árvore.

 Z – E então? Vão continuar me amolando ou vão dar o fora daqui?

 Masato – Droga... esse desgraçado é forte... não esperava tanta força. – Disse Masato, levantando do chão limpando um ferimento em seu rosto, feito pelo chute de Z.

 Ryota – Essa doeu... Agora você me irritou, seu maldito.

 Z – Acho que é a primeira opção.

 Masato – FORMAÇÃO 2.0, RYOTA.

 Ryota – Entendido. AO ATAQUE.

 Os dois, furiosos pelos golpes que receberam, começaram a correr até o mascarado, mas na metade do caminho, os dois começaram a fazer movimento de zigue zague na corrida, deixando um rastro onde se entrelaçavam, coisa que confundiu o hospedeiro, que não sabia de onde os ataques viriam. Um pouco antes dos gêmeos chegarem até ele, os dois sumiram ao mesmo tempo, e num piscar de olhos, os dois apareceram ao mesmo tempo, cada um atacando de um lado, ataque esse que formou um X. Z, que estava confuso, foi atingido pelo ataque e jogado para trás com o golpe, tendo ficado com uma marca de X em seu xale. Os irmãos, pensando que tinham atordoado seu adversário, foram atacar novamente, e quando Ryota resolveu atacar de fato, Z apenas colocou sua espada bifurcada na frente, fazendo a espada de Ryota ficar entre a bifurcação, e nisso prendeu a espada do garoto entre as duas extremidades, com um movimento para a direita, girou e aproveitou para joga-lo contra Masato que estava vindo logo atrás, fazendo os dois irmãos se chocarem e caírem no chão.

 Masato – DROGA, RYOTA, O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? – Gritou Masato, furioso com seu irmão.

 Ryota – Foi mal aí, eu não esperava que ele prendesse minha espada na dele pra me arremessar.

 Masato – Você sabe que esse cara é meio estranho, então, vindo dele, você tem que imaginar qualquer coisa absurda, porque tem chance dele fazer.

 Z – Bom, não posso negar que meu estilo de luta é bem peculiar.

 Ryota – Cale essa maldita boca.

 Z – Nossa, alguém está agressivo.

 Ryota – Cale-se. Ei, masato, cansei de atacar em dupla.

 Masato – Eu também.

 Z – Isso está ficando interessante. – falou Z, quando de repente, Masato apareceu ao seu lado em um instante, tentando chutar seu rosto, mas, como seu reflexo estava aguçado, Z conseguiu desviar jogando a cabeça para trás, mas nisso, Masato aproveitou para dar um giro no ar, e nesse giro, deu um chute para baixo, acertando o rosto de Z, que não conseguiu desviar do ataque a tempo e caiu no chão por causa do desequilíbrio e dor que o chute o causou. Enquanto estava caído, prestes a se levantar, Ryota chegou por cima, tentando atacar jogando sua espada como se fosse uma lança. Z, por impulso, segurou a lâmina juntando os dois pés no ar, e nisso aproveitou para levantar com um pulo impulsionado. Logo após esse pulo, Masato chegou pela frente de Z e acertou-lhe outro golpe, dessa vez um golpe de espada na barriga, que o fez cuspir sangue através da máscara e cair ajoelhado.

 Masato – Seu lugar é no chão. Fique aí.

 Ryota – E devolva minha espada. – Falou Ryota, pegando sua espada que estava próxima a Z de volta para si.

 Z – Seus malditos... – falou, colocando a mão no ferimento da barriga e lançando uma espécie de poder sobre ele, a qual cauterizou o ferimento.

 Masato – Então também conhece essa técnica de cauterização?

 Z – Claro que sim. – Falou, levantando-se.

 Masato – Eu mandei FICAR NO CHÃO. – Gritou Masato, indo atacar, mas então, quando o ataque ia pegar, Z apenas colocou sua espada na frente, o que defendeu o ataque sem problemas. – O que?

 Z – Acho que está na hora de levar isso a sério. – Falou Z, calmamente.

 Masato – Mas o q-

 Ryota – MASATO, CUIDADO. – Interrompeu Ryota, pulando no irmão e derrubando-o no chão.

 Masato – Mas o que você está fazendo, seu maluco?

 Z – Ele acaba de te salvar de um ataque surpresa. – falou, mexendo a espada.

 Masato - O que? Do que você está falando?

 Z – Quando eu disse que ia levar a sério, eu mexi meus músculos rapidamente, na intenção de me virar e te atacar de repente, mas, por algum motivo, seu irmão viu isso e preveniu meu ataque. Devo admitir que vocês são mesmo uma boa dupla.

 Ryota – Que bom que está bem, Masato.

 Masato – Obrigado pela ajuda, mas como você sabia que ele ia atacar?

 Ryota – Eu senti um poder muito grande vindo dele por um milissegundo, e eu agi por impulso, pois senti que ele ia descarregar esse poder em você.

 Masato – Entendi.

 Z – Ei, chega de conversa, vocês não vieram aqui me levar para o Kuro?

 Ryota – Você tem toda razão. E então, Masato? Vamos?

 Masato – Claro. – formação 3.0, ATACAR. – Gritou, indo até Z novamente.

 Z – Vocês não aprendem mesmo, não é? Pois então eu vou ensiná-los. – falou, finalmente partindo pra cima dos gêmeos.

 Logo depois de partirem pro ataque, os dois deram um ataque cruzado, com Ryota indo pela esquerda e Masato pela direita, formando um corte em forma de X, que Z teve que segurar sua espada virada pra baixo para se defender dos dois ataques. Em seguida, Z partiu pra cima novamente, atacando Masato, que se defendeu, e assim, Ryota surgiu por cima de seu irmão com um ataque surpresa, o qual Z contra-atacou lançando uma incrível explosão de energia em formato circular, que o jogou para trás, fazendo ele cair no chão, o incapacitando de realizar seu ataque. Masato, preocupado com o irmão, deslizou sua lâmina pela espada de Z, conseguindo desferir um corte em seu braço, que o fez recuar, possibilitando Masato de ir ajudar seu irmão.

 Masato – Ryota, você tá legal? – Perguntou o garoto, se ajoelhando ao lado do irmão, para levantá-lo

 Ryota – Sim, droga, não esperava um ataque à distância.

 Z – Seu erro em campo de batalha é achar que o inimigo não está preparado para te atacar com tudo o que tem desde o início. – falou, retirando um pedaço de sua camiseta e amarrando no braço, como um curativo.

 Masato – Cale essa maldita boca, seu verme.

 Z – Posso até ser um verme, mas não sou capanga de ninguém. E isso já me põe acima de vocês.

 Ryota – Tudo bem, agora você passou dos limites. – Falou, levantando-se com um impulso para frente e correndo até Z com sua lâmina negra, atacando-o rapidamente, ataque esse que Z defendeu colocando a espada de Ryota entre a bifurcação de sua espada e a jogando pra cima, o que desestabilizou o garoto e o fez abrir a guarda, e assim, Z aproveitou para tentar ataca-lo com um chute, mas Masato, que estava atento, apareceu na frente do pé de Z, defendendo Ryota do chute com as costas de sua lâmina, o que fez os três recuarem.

 Masato – Droga, Ryota. Não seja tão imprudente. – Reclamou Masato.

 Ryota – Desculpe, droga, essa espada em forma de U está me dando problemas. Esse cara está realmente me irritando.

 Masato – Tudo bem. Vamos acabar com ele de uma vez. – Disse para o irmão, que concordou.

 Z – Vocês mais falam do que fazem, isso me deixa extremamente irritado. Se querem acabar comigo rápido, POR QUE NÃO ATACAM COM TUDO? – Perguntou Z, furioso com os gêmeos.

 Ryota – Se é o que você quer... ENTÃO, MASATO, VAMOS LÁ. – Gritou, partindo pra cima de Z novamente.

 Masato – SIM – Concordou Masato, indo logo atrás de Ryota.

 Z – Então quer dizer que vão levar isso a sério... Já estava na hora. – Falou Z, preparando-se para o ataque.

 Ryota e Masato corriam até Z, quando de repente, Ryota pegou impulso e deu um pulo para cima, então, quando ia cair de volta, Masato lhe fez uma “escadinha” com os braços, para lhe proporcionar mais impulso, fazendo-o pular por cima de Z com uma cambalhota, então, aproveitando que Z estava confuso, atacou por trás com sua lâmina, a qual Z repeliu no reflexo, mas, ao defender este ataque, ficou com suas costas vulneráveis, e Masato aproveitou para desferir um corte diagonal nelas, e depois disso, com a desconcentração de Z, devido à dor, Ryota conseguiu jogar a espada de seu adversário para longe, fazendo-a cair cravada em uma pedra, e lhe acertando outro golpe de espada, dessa vez com a parte cega da espada, fazendo Z voar contra uma árvore, com suas roupas ensanguentadas.

 Ryota – E então? É bom ser jogado em uma árvore, não é? Isso é o suficiente?

 Z – Não... Eu me recuso a perder... – Falou, levantando lentamente.

Ryota – Seria tão mais fácil se você cooperasse, mas infelizmente, você escolheu o caminho mais difícil. VAMOS ACABAR COM VOCÊ AGORA MESMO. – Falou Ryota, correndo na direção de Z e começando a acertar vários golpes em seu rosto, que estava coberto pela máscara. Continuou dando vários socos, enquanto Z, que estava atordoado, não conseguia se defender. – AGORA, PARA TERMINAR, TOMA ESSE. – Gritou, dando um soco com toda a sua força na máscara de Z, que saiu girando pelo ar, batendo em várias árvores. – E AGORA, É O SUFICIENTE?

 Z – N-não... ainda não vou desistir. EU VOU RESISTIR. – Gritou, levantando com extrema dificuldade e olhando através de sua máscara, parecia dar pra ver uma mancha de sangue que saía de sua testa e escorria pelo seu olho, de cor esverdeada.

 Ryota – Então venha. Estamos te esperando. – respondeu Ryota, de longe, enquanto Z cambaleava.

 Z – HAAAAAAAAAAAAAAAAA – Gritou Z, começando a correr em direção dos gêmeos.

 Masato – Ele vai atacar nesse estado mesmo? Isso é suicídio.

 Ryota – É só não mata-lo. – Disse Ryota, olhando para Z, que corria até os dois, mas de repente, mudou a rota e foi até sua espada, retirando-a da pedra com um salto. – O que?

 Z – Acho que está na hora de EU parar de brincar e levar esta luta a sério.

 Ryota – Só por que você recuperou sua espada, não quer dizer que você vá nos derrotar.

 Z – E quem disse que eu quero derrota-los?

Masato – Então você estava nos testando?

 Z – I-isso mesmo, mas eu não posso negar que seus ataques me machucaram de verdade.

 Masato – O que vai fazer então? Não me diga que...

 Z – Sim, eu me recuso a me tornar um subordinado do Kuro, esta luta está acabada. Adeus. PORTAL CONTACT – Gritou Z, abrindo um portal para fugir daquele local, mas quando ia entrar no portal, ele foi misteriosamente fechado, e Z continuou no local. – Mas o que? O que vocês fizeram, seus desgraçados?

 Masato – Nós? Talvez seja você que está tão debilitado que não consegue nem manter um portal aberto.

 Z – N-não brinque comigo. Um portal não é nada para quem deixava uma área inteira cercada por portais.

 Ryota – Então, o que está esperando? Faça o portal.

 Z – Droga... PORTAL CONTACT – Gritou novamente, e assim que o portal se abriu, fechou-se novamente, com Z ainda não conseguindo escapar daquele local. – ISSO É IMPOSSÍVEL. O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – Gritou Z, quando de repente, visou a mão direita de Masato, que estava rodeada por uma aura laranja. – O QUE DIABOS É ISSO?

 Masato – Você acha mesmo que deixaríamos você escapar, depois do trabalho que tivemos para encontra-lo? Vai sonhando, idiota.

 Z – Mas isso não faz sentido. EXPLIQUEM-SE.

 Ryota – É simples, meu caro... o Kuro nos mandou aqui para te capturar pelo simples fato de que você não poderá fugir de nós com seus portais.

 Z – E eu poderia saber o por que de eu não poder me retirar?

 Masato – Simples, eu tenho a capacidade de anular portais.

 Z – O QUE? ISSO É IMPOSSÍVEL.

 Masato – Não pra mim. E como o Kuro já sabia que você tentaria escapar, nada mais justo do que nos escolher para te capturar.

 Z – (Há, então, Kuro, você foi esperto... sabia que eu tentaria escapar novamente, e mandou um hospedeiro que anula portais... isso foi realmente engenhoso). – pensou, com uma gota de suor escorrendo pela parte lateral do seu rosto que estava à mostra.

 Masato – E então, surpreso que seu mecanismo de escape foi inutilizado tão facilmente?

 Z – Então foi assim que você desfez minha barreira...

 Masato – Bingo.

 Ryota – Masato – Falou Ryota, olhando feio para seu irmão.

 Masato – Eu não falei, ele que descobriu, é diferente.

 Z – M-mas eu não entendo. Isso não faz o menor sentido. – falou o homem mascarado, aflito por não conseguir usar seus portais. – QUE DROGA DE TÉCNICA É ESSA? POR QUE VOCÊ CONSEGUE FAZER ISSO?

 Ryota – Como dissemos antes, isso não te interessa. Mas talvez o interesse se se juntar a nós.

 Z – Prefiro morrer.

 Ryota – Resposta errada, meu caro Z. Já que você não quer se juntar a nós e insiste tanto em nos confrontar, vamos deixar essa luta mais interessante. – Falou, retirando seu sabre da bainha.

 Z – Grr... Podem vir, miseráveis. – Falou, já mais atento.

 Ryota – Pois... – Falou Ryota, que apareceu do nada alguns metros atrás de Z e colocou sua espada de volta na bainha. – Bem... – Ao falar isso, Z, que até agora estava de pé, começou a jorrar sangue por vários ferimentos abertos que apareceram em seu corpo, fazendo-o assim cair no chão, completamente debilitado.

 Z – WAAAAAAAAHHHHH – Gritou, ao receber todos os golpes de Ryota. – M-mas o que? Como isso é possível? Eu nem vi você me cortando, isso é impossível.

 Ryota – Será mesmo? Bom, enfim, não tenho tempo para você pensar sobre se é possível ou não. Já brincamos demais com você, está na hora de levarmos você ao Kuro. – Afirmou Ryota, aproximando-se de Z.

 Z – Droga, maldito... NÃO ENCOSTE SUAS MÃOS IMUNDAS DE MIM – Gritou Z, extremamente furioso, o que gerou uma grande onda de poder, que jogou Ryota contra uma árvore e possibilitou Z levantar, mesmo com tantos ferimentos. – Cansei de me segurar.

 Masato – Então você ainda não desistiu? Você realmente não sabe no que se meteu. Ryota, vamos, levanta. – Falou Masato para seu irmão, que reagiu imediatamente e levantou-se do chão, onde havia sido jogado e curiosamente estava apagando

 Ryota – Ah, desculpa. Esse golpe foi mais poderoso que eu imaginei...

 Masato – Estamos no meio de uma missão. Espere para dormir quando tivermos capturado esse cara.

 Ryota – Certo. – Falou Ryota, dando dois tapas, um em cada bochecha, para despertar de fato.

 Masato – VAMOS LÁ. – Gritou, partindo pra cima de Z, que se colocou em posição de batalha.

 Masato correu até Z rapidamente, começando a travar uma luta entre espadas com seu adversário. Ele atacava desenfreadamente, por todos os lados, sem dar descanso a Z, que defendia os ataques como podia com sua espada bifurcada, tendo alguns problemas devido aos ferimentos, mas aguentando sem recuar. Enquanto os dois lutavam, Ryota ficou parado no mesmo lugar de antes, só que diferente de antes, ele se encontrava de olhos fechados e com seu braço esquerdo em frente a seu peito, enquanto uma espécie de energia esverdeada nascia em sua mão. Z, em um dos ataques de Masato, conseguiu contra-atacar batendo sua espada de frente com a do gêmeo, que fez os dois recuarem, e nisso, ele viu Ryota parado carregando a energia em sua mão.

 Z – Mas o que?

 Masato – Os preparativos estão sendo feitos. Não vou deixar você se intrometer. – Disse Masato, bloqueando a vista de Z para Ryota colocando sua espada na frente.

 Z – (Droga, se eu não acabar com esses dois de uma só vez, terei problemas. Preciso evitar usar todo o meu poder, se não esse local será danificado.) – Pensou Z, colocando sua espada à sua frente, olhando para Masato.

 Masato – Ei, eu sei que não respondemos suas perguntas, mas que tal responder algumas nossa?

 Z – Dependendo, posso ver o que falo.

 Masato – Muito bem então. Por que você se escondeu nessa floresta? Eu sinto que você sente algum apego à esta região, principalmente essa floresta. O que ela significa para você?

 Z – Acho que posso responder isso sem nenhum problema. Bom-

 Masato – Ah, uma última pergunta. O que diabos é aquela caverna ali que eu tenho percebido que você não deixou nenhum ataque atingi-la? – interrompeu Masato.

 Z – Vou responder suas perguntas na ordem que foram feitas.

 Masato – Isso foi muito fácil. O que está planejando? Uma troca de informações conosco?

 Z – Não. Só sinto que devo responder. Mas enfim. Por que eu me escondi nessa floresta? Bem, eu não posso dizer que eu me escondi aqui...

 Masato – Como assim?

 Z – Eu, originalmente morava na cidade, junto com os outros aldeões. Eu era arqueólogo e encarregado de manter a floresta a salvo de qualquer invasor.  Eu tinha o trabalho de cuidar dessa floresta como se fosse minha vida. Mas depois que eu ganhei esses poderes, eu fiquei maluco. Quase matei as pessoas as quais eu vivia junto, então resolvi me isolar nessa floresta para não machucar mais ninguém. Eu só tinha a roupa do corpo e minha espada, que não importa onde eu jogasse, ela aparecia comigo novamente.  Como quase ninguém sabia sobre os poderes, eu fui dado como desaparecido, e depois como morto, então não podia voltar pra vila. Depois de receber a notícia que eu estava em teoria “morto”, eu fiquei muito triste, mas descobri que eu poderia ajuda-los indiretamente. Então as músicas que eu toco nasceram.

 Masato – Entendo, faz sentido. Mas espera, o Kuro te encontrou muito longe daqui. Como você explica isso?

 Z – Eu disse que responderia em ordem, mas tudo bem. Neste fatídico dia onde Kuro me encontrou, eu estava apenas tentando entender meus poderes, longe da minha cidade, para não causar destruição lá. Foi então que ele apareceu, e lutamos. Eu não entendi nada, só me defendi com a espada que eu tinha em mãos, e depois de deixarmos o local onde estávamos em ruínas, pois eu não soube me controlar, eu me teletransportei de volta para essa floresta e criei a barreira de portais, para que ninguém igual ele invadisse. Só que eu não dei sorte.

 Masato – Entendo. Mas o Kuro disse que você já usava máscara quando o enfrentou. O que é essa máscara que você usa, afinal? Responda.

Z – Pois bem... O que a floresta significa para mim, o que é a caverna e qual a história dessa máscara? Posso responder isso de uma só vez. Essa floresta, como você sabe, tem muitos templos, ruinas e cavernas de civilizações antigas, Então, essa floresta é uma rede de pesquisas imensa para um arqueólogo como eu, e minha função, além de cuidar da floresta, era o de explorar estes locais. No dia em que eu me exilei na floresta, eu adentrei uma ruína, pronto para morrer para alguma armadilha, sem nenhum tipo de equipamento, e lá, eu encontrei essa máscara em cima de uma mesa de sacrifício de pedra, e ela, por algum motivo místico, me faz ficar calmo.

 Masato – Entendo, então essa caverna aí atrás de você leva à ruína, certo? E qual o nome dessa ruína?

 Z – As ruínas do silêncio.

 Masato – Silêncio?

 Z – Sim, pode até ser por isso que essa máscara me deixa tão confortável.

 Masato – O que quer dizer?

 Z – Ah, nada. Eu nunca havia encontrado a caverna, então, para garantir que eu não a perderia, tapei sua entrada, e agora, só eu posso entrar lá através de portais.

 Masato – E essas ruínas do silêncio são exatamente o que?

 Z – Eu não consegui pesquisar a fundo pois estou sem acesso aos meus equipamentos, que eu deixei na minha antiga casa, mas pelo que as escritas antigas diziam, essa civilização era assolada por morcegos, e morcegos se locomovem por ondas sonoras que eles emitem, então, essa tribo tinha que fazer o mínimo silêncio possível, pois se eles fizessem barulho, os morcegos com certeza escutariam e atacariam, chupando seu sangue até a morte.

 Masato – Que sinistro.

 Z – Sim. Mais alguma pergunta? Ou podemos voltar pra luta?

 Masato – Só mais uma.

 Z – E qual seria?

 Masato – Ah, ela não é pra você.

 Z – É pra quem então?

 Masato – RYOTA, TUDO PRONTO? – Gritou Masato em forma de pergunta para seu irmão, que estava com o braço cheio de energia.

 Z – AH, O RYOTA, ESQUECI DELE.

 Ryota – SIM, TUDO PRONTO. Agora, me responda, Z...

 Z – O que está acontecendo aqui?

 Ryota – QUANTOS GOLPES VOCÊ QUER LEVAR? PRISÃO DO TEMPO. – Gritou Ryota, envolvendo ele, Z e Masato dentro de uma jaula gigante esverdeada.

 Z – TEMPO? O QUE É ISSO, SEU DESGRA- – Gritou Z, sendo paralisado.

 Masato – Boa, irmão. Não é à toa que o título de hospedeiro do tempo foi designado a você.

 Ryota – Agora, nós temos 3 minutos para ataca-lo sem dó. Ele estará paralisado, então não terá como se defender.

 Masato – 3 minutos?

 Ryota – Sim, na jaula do tempo o tempo passa diferente da vida real, então aqui 3 minutos são equivalentes a 3 horas, então, quando voltarmos ao normal, ele terá recebido o total de 3 horas de dano direto em 3 minutos. Quero ver se ele é tão bom assim.

 Masato – Entendi. Então... AO ATAQUE. – Gritou Masato, começando a a desferir vários socos e chutes no estômago de Z, que se mantia paralisado.

 Ryota – Eu já ia dizer para não ataca-lo com a espada pois ele provavelmente morreria, mas como não podemos mata-lo e ele precisa estar inteiro, vamos ataca-lo SÓ COM OS PUNHOS. – Gritou, dando um soco no rosto de Z.

 Passados 2:45, os gêmeos pararam de atacar e sentaram-se no chão, cansados.

 Masato – Vamos ver o que esse cara vai fazer depois de sair dessa jaula.

 Ryota – Pois, que seja. LIBERAR. – Gritou Ryota, estralando os dedos da mão esquerda, que fez os três hospedeiros voltarem ao mundo real.

  Ao chegarem, Ryota e Masato levantaram-se do chão, calmamente, limparam a poeira de suas roupas e deram alguns passos para trás. Então, ao olharem para Z, ele estava sendo completamente espancado por diversos golpes, que não o deixavam se defender, cair no chão ou até mesmo pensar em algo, pois a cada segundo que passava, o garoto era alvejado por mais de 50 golpes. Isso durou por 2 minutos e 45, mesmo tempo que os gêmeos o atacaram. Após a sequência de golpes intermináveis finalmente ceder, o homem simplesmente caiu no chão, sem reação alguma.

 Ryota – Imaginei que isso fosse acontecer. Nós treinamos esse combo por 1 mês. É o mesmo combo que usamos quando Kuro nos desafiou, mas naquela época, só conseguimos o prender por 45 segundos. Lembra do que ele nos disse, não é, Masato?

 Masato – Claro. “Podem até usar o combo que usaram em mim”, não é?

 Ryota – Exato. Depois disso não tem chance dele se levantar. Usamos quase 4x a dose que usamos no Kuro naquela vez.

 Masato – Sim.

  Enquanto os dois conversavam, olhando para o corpo caído e ensanguentado de Z no chão, tudo ao redor começou a tremer.

Ryota – M-m-mas o que? O que é isso? O Grant já não foi derrotado? – falou, enquanto tremia junto do solo.

 Masato – N-n-não me diga que... – falou, olhando perplexo para Z, que continuava caído.

  Ryota – E-esquece. Ele está inconsciente.

  Masato – S-sempre bom conferir.

  Enquanto os gêmeos estranhavam o tremor, Z mexia os dedos da mão e acordava em uma sala redonda completamente escura.

  Z – O que? Onde eu estou? – Falou Z, estranhando o local.

 ??? – Que patético. Perder para os subordinados do Kuro, aos quais você tanto odeia. – falou uma voz, que ecoava pela sala.

 Z – O que? Quem diabos é você? Apareça. – falou, olhando para os lados, com sua espada em mãos.

 ??? – Patético. – repetiu.

 ??? – Fraco. – falou outra voz, um pouco mais fina, que parecia estar mais acima na sala.

 Z – O que, são dois?  REVELEM-SE. – Gritou, atento, enquanto uma sombra parecia rondá-lo.

 ??? – PATÉTICO. – Gritou a voz, saindo do escuro, revelando ser uma silhueta de um homem envolto de uma energia negra, que não tinha rosto.

??? – FRACO. – Gritou a outra voz, revelando ser um morcego cinza com uma cicatriz diagonal no olho direito, que o impedia de ver por esse, deixando sua visão a cargo do olho esquerdo. O morcego pousou no ombro do homem feito de sombra, que parou na frente de Z

 Z – Quem diabos são vocês? Por que você não tem rosto e é completamente escuro? Você parece uma entidade das trevas.  

 ??? – Eu? Eu tenho vários nomes, mas pode me chamar de Zaykel. Na verdade, o que interessa pra você é que eu sou o legítimo dono dessa máscara que você coloca em seu rosto.

 Z – O d-dono? Mas eu achei essa máscara em uma ruína. Isso não faz sentido.

Zaykel – Justamente, garoto. Minha alma permaneceu nesta máscara após minha morte, e como você mal a tira do rosto, consegui entrar em seu subconsciente.

 Z – Ah, então essa sala escura é meu subconsciente?

 ??? – Exato, meu caro hospedeiro. – Respondeu o morcego.

 Z – E você, seria?

 ??? – Eu? Bem, eu me chamo Bathon, eu sou seu guardião.

 Z – Meu o que? Guardião? Como assim?

 Bathon – Ah, lá vamos nós. Eu odeio ter que explicar isso, mas todo hospedeiro tem seu próprio guardião animal. Esse guardião animal sempre tem a ver com o seu elemento. Você, por exemplo, controla o som, então, nada mais justo que eu, um morcego, que se locomove com ondas sonoras para te guiar. Os guardiões vivem dentro de seu corpo, cuidando de seu elemento, e se encontram no seu subconsciente.

 Z – Entendo. E você é o responsável por meus poderes funcionarem?

 Bathon – Não, os guardiões só tem o dever de não deixar o elemento entrar em colapso, mas as vezes, guardiões ajudam os hospedeiros, dando de seu próprio poder a eles, mas isso é um caso bem incomum.

 Z – Entendi, então, eu não posso esperar muito de você, não é?

 Bathon – Engano seu. Muitos guardiões odeiam seus hospedeiros, então nem sequer aparecem para eles. Só aparecem em formato de tatuagem, que é uma marca registrada de um hospedeiro.

 Z – Ei, espera. Eu não tenho nenhuma tatuagem.

 Bathon – Ah, eu esqueci de mencionar um detalhe. As tatuagens só aparecem em hospedeiros que controlam seu poder em 100%. Você não deixa todo seu poder sair, então, não consegue controla-lo.

 Z – Mas é justamente por eu não conseguir controla-lo que eu o reprimo.

 Bathon – E é justamente por isso que você deve liberá-lo. Nós observamos a luta com esses gêmeos por inteiro, e em nenhum momento você lutou com todo o seu poder de verdade.

 Z – Eu não quero destruir mais locais, igual fiz naquela cidade onde lutei com o Kuro.

 Bathon – Aquilo foi necessário. Se você não tivesse liberado todo o seu poder naquela luta, nem estaria aqui na floresta dos esquecidos, em frente às ruínas do silêncio. Provavelmente estaria lutando contra algum fugitivo, por estar com um parasita na cabeça.

 Z – Verdade...

 Bathon – E tem mais, você não machucou ninguém daquela cidade no ataque. Todos conseguiram fugir antes de voc~es deixarem ao local em ruínas.

 Z – Entendo.

 Zaykel – E então, vai usar seu poder total?

 Z – Ei, Zaykel, uma pergunta.

 Zaykel – O que é?

 Z – Você usou alguma magia para fixar sua alma nessa máscara?

 Zaykel – Sim, usei. Eu sabia que um dia alguém a acharia, por isso resolvi ficar mais um pouco nesse mundo para ver quem a encontraria.

 Z – Mas sua civilização foi extinta há 3 séculos. Que eu saiba, essas magias de alma custam caro à alma que fica no nosso mundo.

 Zaykel – Eu sei. Eu estou muito debilitado por ter ficado tanto tempo nesse plano, quando devia estar descansando do outro lado. O que me manteve ativo foi o fato de que eu não precisava fazer nada, então minha energia se manteve por esse longos 300 anos. Aliás, fui eu que refiz a entrada das minhas ruínas. Elas estavam soterradas.

 Z – Ah, entendi. Isso explica o porquê da ruína ter nascido da noite pro dia.

 Zaykel  – Exato.

 Z – Mas eu não entendo uma coisa, por que vocês dois estão se comunicando comigo?

 Bathon – Não é obvio? Olhe bem para você. Você foi completamente espancado por aqueles gêmeos.

 Z – Sim, eu não esperava que aquela técnica do Ryota me deixasse nesse estado. – Falou Z, olhando para si mesmo, todo ensanguentado, sujo e ferido.

 Zaykel – Pois bem... Acho que você sabe a história do nosso povo, certo?

 Z – Sim, os Silêmios. Eu sei que vocês eram atormentados pelos morcegos. E que foram extintos quando um desmoronamento de terra em uma montanha gerou pânico em sua vila, o que fez os morcegos atacarem todos e mata-los.

 Zaykel – Exatamente. Você é um exímio arqueólogo.

 Bathon – Ei, por que você é tão amigável comigo então, se foram morcegos que extinguiram seu povo?

 Zaykel – Simples. Porque você não tem nada a ver com isso. Eu não guardo rancores do passado.

 Bathon – Entendo.

 Z – Ei, espera, a máscara... ela me acalma e me deixa controlado... isso é obra sua, Zaykel?

 Zaykel – Sim, quando você colocou a máscara, eu pude sentir toda a sua insegurança e hesitação quanto aos seus poderes, então resolvi te ajudar, e então usei um pouco dos meus poderes remanescentes para controlar suas emoções e te deixar mais calmo.

 Z – E por que você nunca se manifestou antes?

 Bathon – Essa eu explico. Para qualquer ser se manifestar para alguém em seu subconsciente, essa pessoa deve estar dormindo ou apagada em algum estado elevado de si mesmo. No seu caso, esse estado seria você usando seus poderes, mas você obviamente, não dorme usando seus poderes. E isso não deixou ele te contatar.

 Z – Entendi. Mas e então? O que vocês querem?

 Zaykel – Como eu mesmo disse, estou quase sem energias nesse mundo, então, eu gostaria de te recompensar por ter achado minha máscara nas ruínas do silêncio, dando minha última gota de poder vital para você.

 Z – E o que isso vai fazer?

 Zaykel – Você verá. E então, aceita?

 Z – Tudo bem. Não tenho nada a perder.

 Zaykel – Pois que assim seja... Me dê sua mão para eu poder transferir meu poder a você.

 Z - Tudo bem. – Falou, entregando sua mão à alma, que começou a sumir, enquanto Bathon pousava no ombro de Z.

 ??? – Obrigado... – falou, enquanto sumia.

 Z – De nada...

 Bathon – E então?

 Z – Eu me sinto mais forte... ISSO É INCRÍVEL.

 Bathon – Era exatamente isso que ele queria. Aliás, eu também tenho algo para você. – falou o morcego, começando a voar na frente do garoto.

 Z – Ah, é? O que seria?

 Bathon – Isto. – falou, começando a fazer várias manobras na sala, e no final, foi de encontro direto em Z, que por reflexo se defendeu, mas ao chegar em Z, Bathon se desfez em poeira no ar, e nisso, Z abriu os olhos na vida real e levantou-se diante dos gêmeos, cambaleando.

     {Por favor, insira essa seguinte música: https://www.youtube.com/watch?v=IPQ7mvL5_04}

Ryota – Espera aí... Masato, você está ouvindo essa música? – falou Ryota, quando uma música começou a tocar do nada.

 Masato – Estou... De onde ela vem?

 Ryota – AGH, ELA ESTÁ FICANDO MAIS ALTA... ELA ESTÁ NA NOSSA CABEÇA. – Falou, colocando a mão na cabeça

 Masato – MAS... AAAGH... P-POR QUE? – Gritou ajoelhando-se.

 Ryota – Sera... que... – Falou Ryota, olhando para Z, que estava de pé, com os braços para baixo e seus cabelos completamente bagunçados, com um olhar morto saindo de trás da máscara já toda ensanguentada, com uma aura negra o rondando e um rasgo em sua camiseta, na região do peito, onde uma tatuagem de maorcego se destacava, o que o deixava muito mais assustador. – O QUE? ISSO É IMPOSSÍVEL.

 Z – Não foi você mesmo que disse... que não tem tempo para saber o que é possível ou não? Pois então...

 Masato – AAAAAAGH... ESSA MÚSICA ESTÁ MUITO ALTA. COMO VOCÊ FEZ ISSO? – Gritou Masato, e no mesmo instante, Z apareceu ao seu lado, dando-lhe um murro no rosto, que o fez voar contra Ryota, fazendo os dois baterem contra a pedra onde a espada de Z havia sido jogada antes. – AAAGH.

 Z – Eu já não tenho mais motivos para esconder isso. – falou calmamente, enquanto a música que tocava na cabeça dos gêmeos em alto volume ia sumindo e o tremor ia parando. – Eu- Quando Z ia falar, ouviu um barulho em um arbusto próximo, e interrompeu sua fala para olhar rapidamente para o local, de onde saiu um coelhinho saltitando. – Entendo, era só um habitante local.

   {Pare a música}

 Kaito – (Cara, quase... Se esse coelho não estivesse aqui pra me camuflar, eu com certeza estaria morto.) – Pensou o hospedeiro do fogo, que estava escondido atrás do arbusto com sua mão tapando a boca para esconder sua respiração. - (Eu cheguei agora há pouco aqui, mas aqueles caras iguais estavam zombando daquele cara caído. Aposto que ele é o hospedeiro restante. Vou observar mais um pouco, porque se eu me meter nessa luta agora, com certeza eu vou morrer pra esse cara, que por sinal, eu quero como aliado.)

 Z – Bom, como eu ia dizendo... Eu não tenho mais motivos para esconder meus poderes de vocês. Eu sou o hospedeiro do som.

 Ryota – HOSPEDEIRO DO SOM?

 Z – Sim. E não precisa gritar. Como eu acabei de dizer, eu tenho controle sobre o som, então não sou surdo.

Ryota – Essa espada... som... Espera... tem um instrumento musical parecido com sua espada, não tem?

 Z – Nossa, então vocês conhecem música? Estou surpreso.

 Masato – Sim... qual era o nome? É tipo uma pinça... ou algo do gênero... Não... – Respondeu Masato.

 Z – Quase acertaram. – falou Z. – Essa espada tem o mesmo formato de um diapasão.

 Ryota – Diapasão?

 Masato – Ah, claro. É esse o nome. Nosso pai tinha um desses. Ele usava pra afinar o violão dele, lembra?

 Ryota – Ah, agora eu lembro. Falou, lembrando de seu pai sentado em uma cadeira, com um violão e diapasão do lado. – Agora tudo se encaixa. Por isso você estava tocando aquelas músicas.

 Masato – Então isso explica todas aquelas explosões de energia que você mandava na gente. Eram explosões sônicas.

 Z – Na mosca. Bom, como seu irmão falou antes, ele é hospedeiro do tempo, certo?

 Ryota – É isso mesmo. Fale diretamente comigo quando for se dirigir a mim, não a ele.

 Z – Mas vocês são iguais, dá no mesmo.

 Ryota e Masato – O QUE VOCÊ DISSE?

 Z – Vocês entenderam, não vou repetir.

 Ryota – Desgraçado, como você está falando conosco tão calmamente, se acabou de ser alvejado por incontáveis golpes?

 Z – Eu juntei todo o meu poder que espalhei por essa floresta, por isso houve aquele tremor. E quando ele voltou à mim, eu fui renovado espiritualmente, mas, todos os seus golpes ainda estão no meu corpo. Eles só estão doendo menos agora devido à adrenalina.  Eu resolvi lutar com tudo o que tenho.

 Masato – Então, até agora, você ainda estava se segurando?

 Z – Sim, eu tinha decidido não usar todo o meu poder contra vocês, mas eu mudei de ideia depois daquela tempestade de golpes que levei. NÃO VOU PERDOAR VOCÊS. – Gritou Z, fazendo mais explosões sônicas saírem de seu corpo em forma de ventania, que levaram os gêmeos para trás alguns metros.

 Kaito – (Cara, o que rolou aqui no tempo que eu fiquei desacordado naquela cratera?) – pensou o ruivo, assistindo a cena por entre o arbusto.

 Masato – Você não para de me surpreender. Entendo agora porque Kuro teve problemas com você.

 Kaito – (Problemas? Quer dizer que ele enfrentou o Kuro? A cada segundo que passa esse cara parece mais forte.)

 Z – Mas quanto ao que eu estava falando antes. Se o Ryota é o hospedeiro do tempo, você é hospedeiro do que, Masato?

 Masato – Por que eu devia te informar isto?

 Z – Ah, entendi. Uma luta é sempre melhor quando você não sabe o que esperar do seu oponente, não é?

 Masato – Exato.

 Z – Bom, já que descobriram meu elemento, não tem porque eu não mostrar do que ele é capaz, não é mesmo? SABRE SÔNICO. – Gritou Z, fazendo algumas ondas de som contornarem seu sabre, deixando ele mais poderoso.

 Ryota – Pode vir.

 Z – POIS QUE SEJA ENTÃO. ESTRONDO. – Gritou Z, lançando uma grande explosão de som contra Ryota, que foi atingido em cheio pelo ataque repentino e caiu no chão.

 Masato – RYOTA – gritou o garoto, indo até seu irmão.

 Z – Hora de fazer você pagar também, Masato.

 Masato – MALDITO, PARE DE BESTEIRAS.

 Ryota – O que? – perguntou Ryota, confuso.

 Masato – Você tá legal, cara?

 Ryota – Eu não estou te entendendo, Masato. Parece que você só está mexendo a boca, eu não consigo ouvir nada.

 Masato – O que? Como assim? O QUE VOCÊ FEZ, SEU DESGRAÇADO? – Perguntou Masato, voltando-se a Z, que estava mais assustador que nunca.

 Z – Eu? Eu não fiz nada, mas meus poderes sim.

 Masato – O que quer dizer?

 Z – Eu deixei ele surdo por um tempo. Notei que o trabalho em equipe de vocês é baseado em comunicação, então se eu tirar isso de vocês, seus desempenhos caem pra mais da metade.

 Masato – Desgraçado, você vai pagar por isso.

 Ryota – O QUE VOCÊS ESTÃO DIZENDO? EU NÃO OUÇO NADA. – Gritou Ryota, desesperado, quando de repente Masato acertou um tapa na cara do irmão, que olhou para ele confuso, mas entendeu que era pra se acalmar, pelo olhar que lhe foi lançado.

  Masato – Tudo bem então, Z. Você conseguiu me irritar. – falou, colocando Ryota sentado contra uma árvore e escrevendo “Fique aí, isso passa em alguns minutos” no chão, para Ryota entender. – Acho que isso acaba de virar uma luta 1x1.

 Z – Se juntos vocês mal encostavam em mim, o que você sozinho pode fazer?

 Kaito – (Nossa, essa doeu. Espera... a voz desse cara chamado Z, parece que eu já ouvi a voz dele recentemente, mas onde? Droga, pense, pense). – pensou Kaito, pressionando o dedo indicador contra a testa.

 Masato – Eu sozinho, te impedi de escapar.

 Z – Sim, seu maldito poder de anular portais...

 Masato – Eu não queria, mas parece que vou ter que usar meus poderes.

 Z – Finalmente.

 Masato – Está na hora. – falou, fazendo seu braço direito ficar com uma cor alaranjada, que passou para todo o seu corpo.

 Z – O que seria isso? Algum escudo?

 Masato – Não, isso só me faz administrar melhor meus poderes.

 Z – Então me mostre o que você tem.

 Masato – Lembre-se. Você quem pediu.  Campo gravitacional: Aumentado 2x.  – Falou, fazendo a gravidade do local se intensificar, o que começou a pressionar Z contra o chão.

 Z – O-o que? Parece que tem um peso enorme sobre mim. O que é isso?

 Masato – Aumentado 5x. – falou calmamente, enquanto Z ajoelhou na mesma hora, devido à gravidade.

 Z – AAAAAAGH. QUE DROGA DE PODER É ESSE? – Gritou, tentando se levantar, mas sendo em vão.

 Masato – 10x. – falou, bocejando, e nisso, Z foi jogado bruscamente contra o chão, sem conseguir se mexer.

 Z – AAAAAARGHH.

 Masato – Você que pediu pra te mostrar o que eu tinha, não se esqueça.

 Kaito – (Meu deus, ele tá apanhando muito feio, mas se eu interferir agora, também serei pego no ataque e virarei mais uma vítima. E isso não posso fazer.) – Pensou Kaito, que continuava assistindo a luta atrás do arbusto, em silêncio. – (Mas a voz dele... eu já a ouvi, DROGA, POR QUE MINHA MENTE NÃO ME AJUDA?)

 Z – Eu... NÃO... VOU... PERDEEEEEER. – Gritou, com toda as suas forças, lançando uma onda de som extremamente poderosa para cima, que furou a gravidade aumentada de Masato e o possibilitou levantar.

 Masato – O que?

 Z – Sonorizar. – falou Z, fazendo uma aura sônica o rondar.

 Masato – Então resolveu ficar mais forte? Vamos logo com isso.

  Os dois, se encararam por alguns segundos, e então, Z partiu pra cima de Masato em um piscar de olhos, então, Masato fez o mesmo, e os dois começaram a trocar vários golpes com suas respectivas espadas, até que Z conseguiu fazer Masato abrir uma brecha, e nessa brecha, desferiu um ataque com as duas lâminas de sua espadas bifurcada, de baxo para cima, no abdômen de Masato, que foi arremessado para trás.

 Z – Eu sinto... que ainda não estou usando todo o meu poder.

 Masato – Mesmo usando meus poderes gravitacionais, você ainda consegue me vencer... que desprezível. – falou, cauterizando os ferimentos dos cortes com seus poderes.

 Z – Eu te disse, não disse? Vocês dois juntos não tiveram chance, então, você sozinho não vai ter.

 Masato – Tudo bem, ENTÃO VAMOS AUMENTAR O NÍVEL. – Gritou, apontando a espada para Z.

 Z – O que pretende agora?

 Masato – CANHÃO METEÓRICO. – Gritou, lançando um meteoro da ponta de sua espada, que atingiu Z em cheio, causando uma grande explosão, que jogou Z vários metros longe, todo queimado.

 Z – Agh... maldito... meteoros, que diabos de elemento você controla?

 Masato – Você ainda não descobriu? Mas você é lento, hein? A gravidade, os meteoros, tudo isso são FENÔMENOS DO ESPAÇO.

 Z – Então você é o hospedeiro do espaço?

 Masato – Exatamente. E não só meteoros, eu controlo tudo o que o espaço tem a nos oferecer, como cometas, estrelas, luas, buracos negros. EU CONTROLO TUDO, HAHAHAHA.

 Z – Você é poderoso mesmo. Ei, espera, os portais que usamos são para se locomover de um local a outro, então, como você controla o espaço, é como e controlasse os portais... POR ISSO VOCÊ CONSEGUE ANULÁ-LOS.

 Masato – Bingo. E não é só isso. Eu também posso... – falava Masato, quando sumiu de repente.

 Z – O que? Ele sumiu?

 Masato – EU TAMBEM POSSO ME TELEPORTAR SEM PORTAIS, - Gritou, aparecendo atrás de Z, desferindo um chute em suas costas, que o jogou para frente, mas quando ia cair, deu uma estrelinha para se afastar do oponente.

 Z – Maldito. Mas portais não podem ser usados em combate, essa é uma das primeiras leis elemetais. Se você tenta usá-los no meio de uma batalha, ele não funciona.

 Masato – Então como você fazia isso?

 Z – Simples. Na minha cabeça, eu imagino meu inimigo derrotado em minha frente e declaro a luta acabada, perdendo a vontade de lutar. Isso me permite ativar os portais.

 Masato – Entendo. Mas isso não se aplica a mim. Eu sou o único dos 15 hospedeiros que podem se teleportar durante uma luta e sem utilizar portais.

 Z – Desgraçado.

 Ryota – ACHO QUE O EFEITO PASSOU. – Gritou Ryota, que apareceu do nada ao lado de Z, encaixando um soco na máscara do hospedeiro, que estava desprevenido, e foi jogado contra a entrada da caverna antes mencionada, quebrando os blocos que tapavam sua entrada.

 Kaito – (Meu deus do céu, eu preciso agir, mas as auras desses caras são sinistras. Espera um pouco... sinistro? CALMA AÍ, AQUELE CARA...) – Pensou Kaito, lembrando-se de uma cena recente que havia acontecido.

 [

Kaito – Agh... Me desculpa, foi sem querer.

 

 ??? – Não, eu que me desculpo, estava andando com pressa, venha, levante.

 

 Kaito – Obrigado. Qual o seu nome?

 

 ??? – Nome? Err... Me chamo Roy.

]

 Kaito – (Esse Z tem a mesma voz do Roy. Isso não faz sentido.) – pensou Kaito, lembrando do estranho com quem havia esbarrado na rua há um tempo. – (Se bem que, quando eu o vi, ele estava completamente coberto por seu casaco, óculos e boné, então eu não consegui ver o rosto dele... Mas o que ele estaria fazendo na minha cidade? Duvido que ele tenha ido só fazer umas comprinhas.)

 Masato – Ah, finalmente voltou, ryota. Tive que revelar meu elemento enquanto você descansava, se não as coisas ficariam feias pro meu lado.

 Ryota – Sem problemas, mas e então? Vamos finalizar esse cara?

 Masato – Sem problemas pra mim. Mas primeiro... Que tal tirarmos essa máscara idiota da cara dele?

 Ryota – Por mim tudo bem.

 Z – Não decidam coisas por mim. Eu não vou tirar minha máscara.

 Masato – Mas ai que está o legal, Z. Não é você que vai tirar, SEREMOS NÓS, À FORÇA.

 Z – Ah é? Pois tentem. – falou, colocando sua espada em posição de batalha, enquanto a aura negra e sua tatuagem de morcego brilhavam.

 Ryota – Então vam-

 Masato – Espera, Ryota. – disse, colocando sua lâmina na frente do irmão, o interrompendo. – Quase todas as vezes até agora que fomos ataca-lo em formato corpo a corpo, nós fomos derrotados e voltamos à estaca 0. Está na hora de mudarmos a forma de atacar.

 Ryota – Tem razão. Vamos usar golpes à distância, então.

 Masato – Sim, mas não só isso.

 Z – Vamos lá, ataquem. O que estão cochichando aí? – Perguntou o mascarado, já impaciente com os gêmeos. – (Eu vou desativar o sonorizar por enquanto, sinto que estou perdendo energia à toa.) – Pensou, fazendo seu aumento de poder súbito sumir cuidadosamente.

 Masato – Já que insiste, VAMOS LÁ. – No momento em que disse essa frase, vários clones começaram a sair de Masato, formando um círculo que cercou Z.

 Z – Então vai atacar de tropa? Interessante.

 Masato – Sim, devido ao meu poder espacial, eu consigo criar clones de mim mesmo com poeira cósmica. E eu já aviso, cada clone tem 50% do meu poder total.

 Z – Então não vão me dar problemas.

 Masato – Sua confiança um dia o levará à ruína.

 Z – Mas é esse meu objetivo, eu sou arqueólogo. – Brincou Z, em tom irônico.

 Masato – OK, CHEGA DE PIADINHAS. VOCÊ ENTENDE A SITUAÇÃO QUE ESTÁ? – Gritou, extremamente furioso, com algumas veias saltando em seus olhos.

 Ryota – Ei, ei, ei, se acalma. Te tirar do sério é justamente o que ele quer.

 Masato – ENTÃO ELE CONSEGUIU. ATAQUEM, CLONES. – Ordenou, e assim, todos os clones que cercavam Z, partiram para cima do hospedeiro, começando a atacar de todos os lados de uma só vez.

 Z começou a confrontar todos os Masatos, defendendo e contra-atacando todos os golpes que recebia, até o momento em que, em um movimento de Z, que ele cortou um dos clones ao meio, ele se desfez em poeira, coisa que cegou o mascarado, que não esperava aquilo, 5 outros clones foram para cima de Z, com 2 deles segurando seus braços, 1 segurando-o por trás e os outros 2 ficaram com suas lâminas apontadas para o pescoço do hospedeiro, que começou a debater-se com intuito de soltar-se, mas foi impedido de se mexer muito pois os ddois clones aproximaram suas espadas ainda mais de seu pescoço.

 Z – Droga... MISERÁVEIS, O QUE PRETENDEM? – Gritou Z, quando olhou para os gêmeos e seus olhos verdes se transformaram apenas em dois pequenos globos negros, devido ao espanto. - NÃO, ME SOLTEM.

 Masato – HORA DE VER O TÃO PODEROSO HOSPEDEIRO DO SOM CAIR POR TERRA. – Gritou Masato, que assim como Ryota, concentrava uma grande quantidade de poder na ponta de suas espadas, preparando-se para lançar um poderoso golpe à distância.

 Kaito – (Droga, droga, droga, droga, droga, eu preciso me mexer, mas eu não consigo, mesmo depois do Wyles me curar para conseguir usar meus poderes, ainda estou exausto... eu tenho que me mexer, aaaaagh.– falou, tentando sair de trás do arbusto, mas quando ia levantar, seu pé vacilou e quase caiu para trás. – (Maldito Kuro, se não fosse por ele, eu ainda estaria em 100% da minha condição, e com certeza poderia estar ajudando esse cara. E malditos gêmeos também, são muito fortes, suas presenças por si só já me fazem ficar pressionado.)

  Masato – Pronto para perder, desgraçado? – falou, com uma energia laranja rondando seu corpo.

  Z – Me soltem, malditos.

 Ryota – Acho que não. – disse, com uma energia esverdeada rondando seu corpo.

 Z – DESGRAÇADOS.

 Masato – DIGA ADEUS, HOSPEDEIRO DO SOM. COLAPSO ESTELAR. – Gritou, lançando uma onda de energia laranja extremamente poderosa que era rodeada por estrelas azuis, na direção de Z.

 Ryota – DEVASTAÇÃO TEMPORAL. – Gritou Ryota, lançando uma rajada de energia esverdeada com vários ponteiros de relógio ao redor.

 Os dois ataques, que foram lançados simultaneamente, se juntaram na metade do caminho, formando uma rajada de poder mais poderosa ainda, que atingiu Z em cheio, causando uma grande explosão no local.

 Z – MISERÁVEEEEEIS. – Gritou, recebendo o golpe e sumindo em meio à explosão.

 Masato – Isso que acontece quando você se opõe ao Kuro.

 Ryota – Masato, será que não exageramos?

 Masato – Se tivermos exagerado, também, eu não me importo mais.

 Kaito – (Meu deus... esses caras explodiram o mascarado sem dó... E eu não pude fazer nada. EU SOU UM INÚTIL. Droga, eu tenho que me levantar... ainda posso fazer algo.) – falou, tentando levantar, mas falhando novamente, e dessa vez, sentiu uma dor insuportável na perna, que quase o levou a gritar, mas conseguiu segurar e sentou-se no chão novamente, voltando a olhar o que acontecia, agora com a perna doendo. – Droga, forcei demais...

 Enquanto Kaito voltava a olhar, o corpo de Z caiu do alto, completamente queimado e ferido.

 Masato – Então aí estava você. Pensei que tivesse sido dizimado na explosão.

 Z – Desgraçado... eu juro... que vou matar vocês dois. Pode não ser agora... pode não ser amanhã... MAS EU VOU MATAR VOCÊS.

 Ryota – Hahaha, que gracinha. Você mal consegue se mexer, seu idiota. – falou Ryota, pisando em Z.

 Kaito – (Malditos... SE MEXA, PERNA IDIOTA...) – Pensou, dando socos em sua perna.

 Masato – Hora de ver o que tem embaixo dessa máscara. – falou Masato, aproximando-se lentamente de Z, que se debatia no chão, tentando se levantar, que estava sendo em vão. – Mas antes... – falou, levantando Z e dando-lhe um chute, que o fez sair dando várias cambalhotas pelo campo de batalha, mas ainda assim, conseguiu parar ajoelhado. – Agora que você já apanhou o suficiente, vejamos QUEM DIBAOS É VOCÊ. – Gritou, cortando todos os ligamentos que mantinham a máscara presa ao seu rosto, fazendo-a cair no chão lentamente, revelando a face de Z. Kaito, que observava aflito a luta, ficou extremamente perplexo ao ver a face de Z, e no mesmo instante, liberando grande quantidade de adrenalina em seu corpo, que o possibilitou se mexer, e nisso, uma grande massa de chamas surgiu de trás do arbusto, e Kaito correu até Z, parando na frente de Masato e levando o ex-mascarado para longe, enquanto Masato recuou por impulso.

 Masato – Quem é você, desgraçado?

 Kaito – E-ei... – falou Kaito, se dirigindo à Z, com lágrimas nos olhos. – É você mesmo... Keima? 


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Notas finais do capítulo

A primeira imagem refere-se às espadas de Ryota e Masato. A com estrela é a de Masato e a com o relógio a de Ryota.

A segunda imagem refere-se a um diapasão, instrumento ao qual eu me bassei para criar a espada de Z.

A terceira refere-se à tatuagem de Z.

A quarta refere-se à forma que Zaykel apareceu no subconsciente de Z.



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