Elements : Apocalypse battles escrita por Aguerosan


Capítulo 17
Capítulo 17 : Um acidente, dois destinos.


Notas iniciais do capítulo

Eu falei que era junto, auhauahaua :v
Boa leitura, galera ♥



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    Kaito, depois de conseguir seu primeiro aliado, Hirako, o hospedeiro do trovão, volta ao hospital onde seus familiares estão internados, e encontra lá além dos amigos de seu pai, uma pessoa bem interessante. Agora, ele se encontra no quarto de hospital de seus parentes, surpreso com a presença daquela pessoa.
 
 Kaito – NINA? É VOCÊ?

 Nina – Sim, bobinho. Então você lembra de mim, hihihi.
 
 Kaito – Claro, como esquecer? Você foi a enfermeira que me tratou lá no QG do exército.

 Nina – Isso mesmo.
 
 Kaito – Mas enfim, o que faz aqui? Veio visitar meu pai?
 
 Nina – Tampouco fosse. Eu estou aqui a trabalho. O Lorc me chamou para cuidar desses dois. Eu nunca falei, mas eu sou especialista em pessoas em estado grave.

 Lorc – Nina Scarson, a melhor médica e enfermeira da cidade, por isso que atua no QG do exército. – falou Lorc, mostrando a ficha de Nina.

 Nina – Eu nem vou perguntar como você tem minha ficha, mas enfim.

 Kaito – Que incrível, nossa, nunca pensei te encontrar aqui.

 Nina – Então, hihihi.
 
 Hirako – Eu tô boiando... – falou Hirako, cutucando Kaito.
 
 Kaito – Depois eu te explico, Hirako.
 
 Nina – Meu deus, Hirako, você está todo enfaixado. O que houve?
 
 Hirako – Eu fui alvo de um subordinado do Kuro.
 
 Nina – Bom, eu não entendo nada desse papo de Kuro, mas entendo que você está todo machucado. Vamos lá, vamos trocar essas ataduras.

 Hirako – Está bem. – falou Hirako, indo em direção a uma cama, para sentar-se

 Nina – Lorc, Rouf, vou precisar que vocês saiam, quero ficar a sós com eles.

 Lorc e Rouf – Por que precisamos sair?

 Nina – Apenas saiam. – falou Nina, ohando para Lorc e Rouf com um rosto aterrorizantemente calmo que esboçava um sorriso assassino.

 Lorc e Rouf – OK, entendemos. – falaram os dois, saindo da sala rapidamente.

 Nina – Ah, finalmente um pouco de paz. – falou Nina, começando a retirar a camiseta de Hirako.

 Hirako – EEEEEI, O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO? – Perguntou Hirako, confuso e envergonhado.

 Nina – Eu hein, aquieta aí, eu tenho que tirar as ataduras. – falou Nina, dando um peteleco em Hirako, enquanto Kaito começava a rir da cena.

 Hirako – Eu vou te eletrocutar, Kaito.

 Kaito – Relaxa ai, ela só tá fazendo o trabalho dela.

 Nina – Isso. – falou, começando a retirar as ataduras, enquanto Hirako tentava não ficar vermelho com a situação.

    Alguns minutos depois, Nina havia trocado todas as ataduras de Hirako, que caiu sobre a cama com o rosto igual um tomate.

 Nina – Hihihi, parece que alguém está envergonhado.

 hirako – Cale a boca. Quem não ficaria?
 
 Nina – Verdade. Todo homem fica com vergonha quando uma mulher se aproxima demais, não é mesmo? – falou, dando uma piscadela para Hirako, que caiu para trás, mais vermelho ainda.
 
 Hirako – ( Ela é muito linda, meu deus). – pensou Hirako, voltando pra cima da cama e deitando-se para descansar.
 
 Nina – Mas e aí, Kaito, como você tá? – falou Nina, quando de repente olhou para Kaito e viu uma cena que não esperava, que era Kaito debruçado sobre a cama de Kouma, chorando.

 Kaito – Me desculpa, pai, me desculpa. Desde o começo você disse que não queria lutar, mas eu insisti nisso, eu pensei que você conseguiria, mas eu subestimei demais o inimigo, me desculpa mesmo. – falava Kaito, apertando fortemente a coberta da cama de Kouma, chorando desesperadamente.

 Nina – Kaito...
 
 Kaito – Mizuno, você também, me desculpa por eu não ter te protegido, eu estava cego pelo poder e nem percebi que te deixar sozinha poderia ser perigoso. Me desculpe mesmo. VOCÊS DOIS, ME DESCULPEM. – Gritou Kaito, chorando, dessa vez na cama de Mizuno, que era ao lado da cama de Kouma.
 
 Nina – KAITO, RECOMPONHA-SE. – Gritou Nina, grito este que acordou Hirako, que estava quase dormindo no outro lado do quarto, mas que fechou os olhos novamente.

 
 Kaito – Mas Nina, isso é tudo culpa minha. Eles estarem desse jeito, foi pelo meu desejo egoísta de querer protege-los estando mais forte. DROGA, O QUE ADIANTA EU SER FORTE SE EU NÃO POSSO PROTEGER NNGUÉM?
 
 Nina – Kaito...
 
 Hirako – Olha, é quase o mesmo caso que o meu, chapa. Você está se culpando por algo que você não tem culpa. – falou Hirako, que abriu os olhos novamente e levantou-se, indo até ao lado de Nina para falar.

 Kaito – Como não? Se eu não tivesse partido pra treinar eles não estariam nesse estado.

 Hirako – Você não sabe o quão forte era esse hospedeiro que seu pai matou.
Você poderia ter apanhado muito pra ele, e ai sim que seus familiares sofreriam. Você quer ser forte para proteger, mas se você não confia em quem você deixa sem proteção por um pequeno período de tempo, isso vai acontecer mesmo. Isso vai te ensinar a confiar nas pessoas que você protege como elas confiam em você.
 
 Kaito – Entendo...
 
 Hirako – Se seu pai não tivesse derrotado esse cara, eu nem estaria aqui, pra início de conversa, porque pelo que eu ouvi daqueles dois grandões que saíram daqui, que estavam aos cochichos, você recebeu isso do seu pai quando ele pegou do hospedeiro que ele matou.

 Kaito – E é isso mesmo...
 
 Hirako – Se ele não tivesse derrotado aquele cara, eu provavelmente estaria no chão todo machucado, com minha cidade destruída e o Grant à solta, muito provavelmente me levando ao Kuro, pois se não fosse seus curativos, eu não teria acordado tão cedo. E como você mesmo viu, ele acordou maluco. Ele poderia ter até me matado.

 Kaito – Verdade...
 
 Hirako – Então para de pedir desculpas e agradeça ao seu pai, que te disponibilizou essa ferramente tão útil.
 
 Kaito – Isso... faz completo sentido. Obrigado, Hirako. Obrigado, pai. – falou Kaito, levantando-se do chão e enxugando as lágrimas.

 Hirako – Isso. E pra essa menina aí, eu não sei quase nada sobre ela, só sei que ela se chama Mizuno. Mas não importa o que tenha acontecido entre vocês, ou a sua relação com ela agora, eu duvido que ela tenha te culpado por esse ataque que ela sofreu. Isso tudo aconteceu por causa do Kuro, ele é o verdadeiro culpado.
 
 Kaito – Sim, DROGA, KURO, SEU MALDITO, VOCÊ VAI PAGAR POR ISSO. – Gritou Kaito, liberando uma aura de chamas enquanto cerrava o punho.

 Hirako – Então, se você entendeu, para de se lamentar e me deixa dormir, pelo amor de deus.

 Kaito – Pode deixar. Na real eu também to precisando dormir. Vou pra poltrona,algum problema, Nina?

 Nina – Nenhum. Eu durmo junto com o Hirako.

 Hirako – O QUÊ? – perguntou Hirako, ficando vermelho de novo, enquanto voltava pra cama.

 Nina – É brincadeira, bobo. Vou dormir na outra cama que fica mais ao fundo.

 Hirako – Ah.

 Kaito – Beleza. Boa noite, gente.

 Hirako – Boa.

 Nina – Noite.

    Então, os 3 ali presentes foram dormir, e após Kaito pegar no sono, Kouma e Mizuno, ainda em coma, apenas deram um sorriso, como se tivessem recebido as mensagens. Já de manhã, Kaito acordou com seu celular tocando.

 Kaito – Ahn... Hã? Alo? – Disse Kaito, ainda dormente.

 Kiyomi – KAITO, SEU DESGRAÇADO, ONDE VOCÊ TÁ? – Gritou Kiyomi, amiga de Kaito, que parecia estar bem brava.
 
 Kaito – Kiyomi? Por que está me ligando tão cedo? – falou, bocejando.

 Kiyomi – EU NÃO TO COM TEMPO PRAS SUAS PALHAÇADAS, RYUUMA KAITO. Me diga agora onde você está ou eu arranco seus olhos pela linha desse telefone. – falou a menina, ainda muito brava.

 Kaito – Ah, tá, calma, calma, eu estou no hospital, o que você quer comigo?

 Kiyomi – O QUE EU QUERO? SEU MISERÁVEL, VOCÊ SOME DO NADA, ESTÁ SEM DAR NOTÍCIAS HÁ 4 DIAS, DESDE AQUELE INCIDENTE EM QUE NOS SEPARAMOS, APÓS O PARQUE, E VOCÊ QUER QUE EU TENHA CALMA? EU PENSEI QUE VOCÊ ESTIVESSE MORTO.
 
 Kaito – Nossa, que drama, o que importa é que eu estou bem, não é?
 
 Kiyomi – SIM, MAS VOCÊ PODIA TER AVISADO ONDE SE METEU DEPOIS DAQUELA NOITE. VOCÊ, COMO SEMPRE, ME DEVE EXPLICAÇÕES. NÃO SÓ A MIM, MAS AO KEIJI TAMBÉM.
 
 Kaito – Ta, ta, não grita, Kiyomi. Dá pra escutar sua voz mesmo com minha orelha 2 metros longe do celular.
 
 Kiyomi – É PRA ISSO MESMO QUE EU ESTOU GRITANDO, SEU ASNO. EXPLIQUE-SE AGORA. ALIÁS, ONDE ESTÁ A AKATA, ELA NÃO VOLTOU PRA CASA. O QUE VOCÊ APRONTOU?
 
 Kaito – EEEEI, EI, PERA AÍ, SUA VOZ ESTÁ MUITO SUSPEITA, KIYOMI, O QUE ESTÁ SUGERINDO?
 
 Kiyomi – ISSO MESMO QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO. – gritou a menina, com um tom envergonhado na voz.
 
 Kaito – NÃO SEJA IDIOTA, EU NUNCA FARIA ISSO.
 
 Kiyomi – Nunca saberemos.
 
 Kaito – Enfim, o que rolou, foi que, depois de nos separarmos, eu descobri que na verdade, a Akata era minha prima Mizuno, que era para estar morta. E ela era uma hospedeira elemental, assim como eu, só que estava à mando de Kuro, tentando assim me matar.
 
 Kiyomi – NOSSA, É SERIO? Então foi tudo um plano dela para nos separar de você?
 
 Kaito – Sim, ela me queria sozinho, ela não tinha assunto com vocês.
 
 Kiyomi – E como isso acabou?
 
 Kaito – Basicamente, eu a derrotei e conversei com ela, e agora ela está em coma junto do meu pai, por causa de outro hospedeiro que apareceu depois.
 
 kiyomi – Nossa, você esteve bem ocupado.
 
 Kaito – Entendeu agora o por que de eu sumir?
 
 Kiyomi – Sim, sim, claro, nossa, desculpa te acordar assim tão cedo, eu estava preocupada.
 
 Kaito – Que isso, relaxa. Mas agora você já sabe que eu estou bem.
 
 Kiyomi – Bom, sim, isso já me deixa mais tranquila. Eu vou desligar, até mais Kaito.
 
 Kaito – até. – falou Kaito, terminando a chamada.
 
 Nina – Namoradinha? – falou Nina, surgindo atrás da poltrona que Kaito se encontrava, dando-lhe um susto.
 
 Kaito – AAAAAH. NÃO ME MATA DO CORAÇÃO, NINA. – Falou Kaito, caindo da poltrona. – E não, ela não é minha namorada. É só uma amiga.
 
 Nina – Assim que se iniciam relacionamentos.
 
 Kaito – Cale a boca.
 
 Nina – Fofo. – falou, apertando a bochecha de Kaito e indo em direção de Kouma e Mizuno.
 
 Kaito – Vai fazer o que neles agora?
 
 Nina – Só checagem diária mesmo.
 
 kaito –Entendi. E o Hirako, como está?
 
 Nina – Ele ainda está dormindo, mas já está novo em folha. Ele só se esgotou demais na luta contra o adversário dele. Ele estava muito exausto. Talvez só acorde daqui uma meia hora.
 
 Kaito – Entendi. – falou, olhando pro outro lado do quarto, onde Hirako se encontrava, dormindo igual um bebê, com o chapéu tapando seu rosto, enquanto uma de suas mãos ficava junto a um de seus coldres.
 
 Nina – Você saberia me dizer por que ele dorme com a mão perto da adaga?

 Kaito – Não sei, mas diria que é pra defesa rápida, caso ocorra ataque surpresa.

 Nina – É, faz sentido.

 Kaito – Mas e ai, Nina, me fala mais da sua vida, sei pouco sobre você.
 
 Nina – Que interesse repentino é esse, rapaz? – falou a mulher, fazendo uma carinha estranha.
 
 Kaito – Por que tudo que eu falo tem que ir pra outros lados? Eu só quero saber mais de você. Quero saber sobre quem está ajudando meus parentes.
 
 Nina – Eu sei, bobo. Só estava tirando uma com a sua cara, ms enfim, o que eu poderia falar?

 Kaito – Não sei, qualquer coisa eu to ouvindo.

 Nina – Ah, então... – falou, dando de ombros. – Meu nome completo, como o Lorc disse ontem é Nina Scarson, tenho 43 anos e trabalho de médica e enfermeira no QG do exército. Minha especialidade é em casos graves.

 Kaito – Uou, você tem 43 anos?

 Nina – Não parece, né? Eu sei, sou conservada. – falou Nina, colocando a mao abaixo do queixo, enquanto fazia uma expressão de superioridade, que fez Kaito rir.

 Kaito – E você tem família?

 Nina – É... é um caso complicado. – disse, mudando completamente sua expressão, para uma mais solitária.
 
 Kaito – Se não quiser falar sobre isso, eu mudo de assunto, sem problemas.

 Nina – Não, não é isso, eu tinha um marido e  tenho um filho. Só que meu marido morreu em um acidente de avião e meu filho está em outra cidade, a cidade de White street, e falar deles me traz saudades.

 Kaito – Entendo. O que seu filho faz longe de você?

 Nina – Meu filho foi para sua faculdade de medicina, a terminou e acabou  aproveitando uma oportunidade de emprego que recebeu por lá. Foram dois coelhos numa cajadada. E como eu não podia ir junto, fiquei por aqui mesmo.

 Kaito – Entendi. Seu filho é médico igual a você, então?

 Nina – Claro, ele sempre gostou disso, desde pequeno.
 
 Kaito – Entendo. E como ele se chama?

 Nina – Ah, bom...
 


     Enquanto Kaito e Nina conversavam no quarto do hospital, em outra cidade, a de White street city, também em um hospital, um nome era chamado.
 


 Voz robótica – Doutor Wyles, dirija-se à sala de cirurgia, imediatamente.



 Wyles – Hã? Mas já? Tá bom então. – Falava o Dr. Wyles, um jovem de 1,78m de altura, pele clara, 19 anos, com cabelo marrom um tanto comprido e bagunçado, que cobria toda sua nuca e escondia suas orelhas, com algumas mechas do mesmo caindo sobre seus olhos de cor castanha. Vestia um jaleco branco com uma camisa verde por baixo, uma calça jeans preta, um sapato também preto e por algum motivo, em seu pescoço, no lado esquerdo, havia uma grande cicatriz em forma de X e também um cordão que levava uma flauta que wyles usava de pingente. Ele se encontrava em uma cadeira tomando uma caixinha de suco quando foi chamado. – Hora da cirurgia. – falou, levantando da cadeira que estava sentado, e jogando a caixinha de suco para trás, com ela acertando diretamente no lixo.

  Enquanto o jovem andava pelos corredores do hospital, com suas mãos no bolso, as enfermeiras que olhavam para ele, começavam a suspirar e cochichar entre si.

 Enfermeira – Lá Vai o Doutor milagroso para mais uma consulta. – sussurrou uma para outra, que estava ao lado.

 Enfermeira – Sim, ele cura todos os pacientes que atende, não importa seu estado de gravidade, parece um anjo. – sussurrou, suspirando.

 Wyles – Eu posso ouvir vocês. – falou o jovem, que passava em frente à elas e apenas seguiu seu caminho.
 
 Enfermeira – AAAAAAH, ELE FALOU COMIGO. – gritou uma, desmaiando de felicidade.

 Wyles – Idiotas. – falou, se dirigindo à sala de cirurgia, enquanto ria da cena em questão.

 Voz robótica – Doutor Wyles, por favor dirija-se à sala de cirurgia, imediatamente.

 Wyles – Tá, eu já entendi, calma. – falou, apressando o passo e chegando finalmente à sala de cirurgia, onde um homem de 2m de altura o esperava na porta.

 ??? – Está atrasado. – falou o homem, que estava de terno e óculos escuros, aparentando ser um segurança.

 Wyles – Você quer que eu faça a cirurgia ou não? Aliás, quem é você?

 Segurança – Segurança do Senhor que está aí dentro. Você fará a cirugia nele.

 Wyles – Tudo bem. – falou Wyles, entrando na sala e vendo um homem com cerca de 67 anos deitado sobre a cama. – Então, o que eu posso fazer por você?

 Homem – Como assim? O que você tem que fazer não está nas suas instruções?

 Wyles – Eu esqueci delas. Fale sobre o que é a cirugia e eu sei me virar.

 Homem – é cirurgia na minha perna, que eu quebrei.

 Wyles – Ah, sim. Tudo bem então, você vai sentir só um piquezinho. – falou, pegando uma agulha e colocando um líquido nela.

 Homem – Isso é anestesia?
 
 Wyles – Sim. – falou, já colocando no braço do homem e injetando sem cerimônias.
 
 Homem – Mas... eu... – falou o homem, até cair em um profundo sono.

 Wyles – Gosto dessa que funciona rápido. Hora do trabalho. – disse, colocando duas luvinhas brancas em suas mãos.
 
   2 horas depois, o homem acordou de seu sono e viu wyles sentado em uma cadeira ao seu lado, tomando um suco de caixnha. Ao ver a cena, o chamou, confuso.
 
 Homem – Ei, garoto.
 
 Wyles – Ah, e aí, vovô, dormiu bem?

 Homem – Cirurgias não deveriam ser demoradas?

 Wyles – Vou te responder com outra pergunta. Você sente alguma dor?

 Homem – Não, nenhuma.

 Wyles – Então você está curado, pode ir embora.

 Homem – Assim, no seco?

 Wyles – Claro que não de graça, meu bom velhinho. – disse, sarcasticamente, enquanto coçava sua cicatriz.

 Homem – Ok, aqui está o cheque. – falou o homem, vestindo suas roupas.

 Wyles – Obrigado, mais um trabalho cumprido. Se precisar de novo, tô aqui.

 Homem – Obrigado, jovem. – falou o homem, saindo da sala de cirurgia, onde Wyles ficou à luz de uma lâmpada que havia em um abajur, tomando o resto do suco que havia na caixinha.

     Algumas horas depois, o povo já comentava sobre o mais novo feito de wyles, que era conhecido como o “doutor milagroso”.

 Pedestre – Você ouviu? O doutor milagroso ajudou mais um paciente. – falava um homem para outro, enquanto caminhavam por uma calçada.
 
 Pedrestre¹ - Sim, eu vi, temos sorte de termos alguém tão habilidoso na nossa cidade. – respondeu, quando de repente, sentiu uma mão segurar seu ombro. – Hã, o que?

 ??? – Você poderia me falar mais sobre esse “doutor milagroso”? – falou uma pessoa, que estava com a cabeça coberta por um capuz marrom, escondedo completamente seu rosto, e usava um manto marrom para esconder seu corpo.
 
 Pedestre – Hã? Você não é daqui, né? Porque só forasteiros não conheceriam a história do doutor milagroso.

 ??? – Sim, eu não sou daqui. Poderia me contar essa história?

 Pedestre – Claro, mas por que você não tira esse manto? Está fazendo 33 graus.

 ??? – Eu não posso tirar este manto pois estou com uma doença na pele a qual não me deixa pegar sol, e ela é contagiosa, por isso vou ficar com ele.

 Pedestre – Ah, entendo. A história diz que eles não queriam contratá-lo por ele ser muito mais habilidoso que os outros, e podia vir a se tornar um arrogante, mas mesmo assim ele insistiu na vaga. Então, disseram pra ele que a vaga de médico seria dele se ele curasse 10 pessoas em 3 horas. Eles pensavam que aquilo era humanamente impossível, mas o doutor milagroso não só curou 10, mas como sim 30 pessoas, e diferente do que pensavam sobre ele, ele é um cara extremamente gente boa. O feito mais incrível dele é ter reestruturado um braço inteiro de um paciente, por isso o chamam de “Milagroso”.

 ??? – Entendo. E qual hospital ele trabalha?
 
 Pedestre – No hospital White aurous. Ele fica a 4 quadras daqui.

 ??? – Obrigada. Vou procura-lo para ver se ele me ajuda na minha doença. – falou a pessoa no manto, deixando as outras duas pessoas sozinhas.

 Pedestre – Estranho. Nunca ouvi de uma doença com essas características.

 Pedestre¹ - Deve ser rara.
 
    A pessoa no manto então, dobrou a esquina e seguiu para o hospital. Chegando lá, viu que o local era extremamente luxuoso.

  ??? – Ver esse tal médico não vai ser fácil, nem barato. – falou a pessoa, apenas desviando caminho e passando direto pelo hospital. Já dentro do hospital, wyles estava em sua sala, observando aquela pessoa de manto pela janela.
 
 Wyles – Hmm, algo não cheira bem, e eu tomei banho ontem. Eu sinto uma aura não muito amigável vindo daquela pessoa. – disse, saindo da janela e se escorando em uma poltrona enquanto colocava sua mão sobre o queixo, começando a pensar sobre a pessoa que estaria embaixo do manto.

  Wyles se perdia em pensamentos, quando de repente, uma voz robótica o mencionou novamente.

 Voz robótica – Doutor Wyles, apresente-se na sala de lesões, imediatamente.

 Wyles – Wow, trabalho. Assim posso me distrair. – falou, saindo correndo de sua sala.
 
   3 horas depois, após ter feito vários atendimentos, quando finalmente iria colocar o pé em sua sala, foi chamado novamente.
 
 Voz robótica – Doutor Wyles, último paciente do dia. Apresente-se urgentemente à sala de doentes.
 
 Wyles – Ah não, eu só queria sentar na minha cadeira e relaxar, o dia foi corrido. – falou Wyles para o auto-falante, como se ele o estivesse ouvindo.
 
 Voz robótica – Doutor Wyles, último paciente do dia. Apresente-se urgentemente à sala de doentes. – repetiu o auto-falante.
 
 Wyles – Ah, tudo bem, vamos lá. – falou, indo sonolento para a sala de doentes. – Cheguei, quem é o paciente? – falou, bocejando e colocando o dedo mindinho no ouvido.

 ??? – Eu. – falou uma voz que ecoou atrás de Wyles, que quando se virou, viu, junto a luz de um trovão que estrondou na parte de fora do hospital, enquanto começava a chover, a pessoa do manto que havia visto pela janela anteriormente, que ainda escondia seu rosto.
 
 Wyles – Ah. É você. Algo me disse que você viria. No que posso ajudar? Qual sua doença? – falou, ainda mantendo a pose para enganar algumas pessoas que passavam pelo corredor e olhavam o doutor falando com aquela misteriosa figura.

 ??? – Acho que é a mesma que você tem, doutor. – falou, enquanto wyles franzia a testa.

 Wyles – Aqui não é um bom lugar para eu te examinar, pode ser contagioso, venha a minha sala. – falou, tentando disfarçar seu nervosismo para outras pessoas que se encontravam naquela ala médica não perceberem, enquanto puxava o “Paciente” até sua sala pelo manto. – Chegamos. Quem diabos é você? – falou Wyles, jogando a pessoa para dentro de sua sala e trancando a porta.

 ??? – Ora, pra que me tratar tão rudemente sendo que você nem me conhece, Doutor?

 Wyles – Cale essa droga que você chama de boca. Uma aura maligna emana de você, eu posso sentir isso Há Quilômetros de distância.

 ??? – Então acho que meu disfarce já não serve de nada, não é mesmo?

 Wyles – Revele-se, maldito. – falou, colocando a mão na sua flauta que usava de pingente, enquanto dava um pulo para trás.

 ??? – POIS BEM. – Falou, retirando o manto e jogando-o para cima e revelando uma mulher mascarada com cabelos coloridos, que vestia um colete rosado com uma camiseta roxa por baixo e um short preto cobrindo até as coxas. – E aí, atendi as expectativas?

 Wyles – O q-que? Uma mulher? QUEM É VOCÊ? EXPLIQUE-SE. – falou Wyles, se afastando um pouco, tentando ficar concentrado no que fazia mesmo com uma mulher extremamente linda em sua frente

 Azuka – Eu me chamo Uchizono Azuka, eu te procurei por esta cidade inteira, finalmente te encontrei.

 Wyles – Fale de uma vez o que quer comigo, minha agenda é cheia. – falou Wyles, segurando sua flauta fortemente.

 Azuka – Não se faça de desentendido. Você já entendeu o que está acontecendo aqui faz bastante tempo, seu maldito HOSPEDEIRO FUGITIVO.

 Wyles – Ah... então você já sabe que eu tenho esses poderes estranhos. Não preciso bancar o idiota. O que uma hospedeira com essa aura negra quer com um médico honrado e puro como eu?
 
 Azuka – Eu quero fazer você servir o meu mestre Kuro, que vai destruir esse mundo com o poder dos hospedeiros elementais. E já que você faz parte do pacote, eu vim te buscar.
 
 Wyles – E se eu recusar a oferta? – falou, sentando-se em uma cadeira.
 
 Azuka – Terei que usar a força. – retrucou.
 
 Wyles – Quero ver tentar. – falou, ainda sentado, agora olhando para o chão.
 
 Azuka – Não me provoque. - acrescentou
 
 Wyles – Enfim. Eu quero saber duas coisas. 1: Eu posso saber por que ele mesmo não veio atrás de mim?
 
 Azuka – Quem te garante que eu vá responder?
 
 Wyles – Nada. Estou pela sua palavra, senhorita.
 
 Azuka – Gostei do “senhorita”, doutor. Vou responde-lo.
 
 Wyles – Pois diga.

 Azuka – Ele não veio em pessoa pois gastou um mês sozinho para achar 10 dos 14 hospedeiros. Ele se cansou e resolveu mandar seus capangas para o serviço.
 
 Wyles – Entendo.

 Azuka – Você falou que queria saber 2 coisas. Fale a segunda.

 Wyles – Ah, certo. COMO DIABOS VOCÊ CHEGOU A MIM? – falou, jogando um olhar amedrontador para Azuka, que inconscientemente deu um passo para trás. – Eu sempre faço todo o meu trabalho na furtividade, como você me achou?

 Azuka – Eu admito que tive ajuda. Você pode ser bastante furtivo, mas existe um aparelho chamado “radar elemental”, que rastreia todos os hospedeiros pelo mundo, então foi fácil achar essa cidade, mas para achar você em si, precisei utilizar várias pessoas desta cidade que você já atendeu, que gostam e falam bastante de você.
 
 Wyles – Droga... eu sabia que isso não ia acabar bem.
 
 Azuka – Vejamos aqui... – falou azuka, pegando uma lista que estava no bolso de seu short. – Cirurgias perfeitas sem nenhuma marca, cura de lesões graves, recuperação extremamente rápida, ótimo trabalho, restauração de membros, e várias outras coisas aqui que eu anotei de pessoas que eu vi pelas ruas. – Falou Azuka, lendo a listinha. – Não é à toa que te chamam de “ O doutor milagroso”, doutor. Fazer tudo isso que você faz em tão pouco tempo não pode ser considerado nada além de milagres. Me diga, como você faz isso?
 
 Wyles – Faço a mesma pergunta que você me fez à pouco. Quem te garante que eu vá responder?

 Azuka – Eu sei que você não seria mal ao ponto de deixar uma mulher curiosa.

 Wyles – Apelou pro sentimental, é? Pois bem. Digamos que tenha funcionado. – disse, se espreguiçando. – Então, minha cara Azuka, todos esses “milagres” que você fala, são causados por causa do meu poder. Meu elemento é abençoado com o poder divino da cura e da graça.

 Azuka – Qual elemento você controla, fugitivo? 

 Wyles – Eu não sou muito de cerimônias, mas creio que não posso responde-la
 
 Azuka – Entendo, um hospedeiro não deve revelar seu poder ao inimigo tão facilmente, não é mesmo?
 
 Wyles – Exatamente. Mas o que eu posso te dizer é que com meus raios de cura, minha profissão de médico fica extremamente mais fácil, mesmo gastando mais de energia. Por que você acha que eu estou tão cansado agora? E por que você acha que eu aplico uma anestesia forte em meus pacientes?
 
 Azuka – Ahn...
 
 Wyles – A resposta é simples. Eu não quero que eles saibam dos meus poderes, porque poderia vazar e como você viu antes, eu queria ser sorrateiro. Mas mesmo eu tentando, não consegui ficar escondido muito tempo. Essas habilidades seriam descobertas cedo ou tarde.
 
 Azuka – Eu cansei de conversa fiada, Doutor. Preciso que me acompanhe.
 
 Wyles – Tudo bem, eu vou com você.
 
 Azuka – Assim, fácil?
 
 Wyles – Eu não estou em posição de resistir. Se eu recusar, você pode pegar reféns.
 
 Azuka – Espertinho. Vamos indo então.
 
 Wyles – Claro. – Falou Wyles, levantando-se da cadeira onde estava e acompanhando Azuka para fora da sala, assim trancando a porta.
 
 Azuka – Segure-se em mim, vou abrir um portal.
 
 Wyles – Creio que não será possível.
 
 Azuka – E eu poderia saber por que não?
 
 Wyles – Para sair desse hospital eu preciso passar pela recepção, pois a última vez que eu usei um portal, deu muita confusão, pois para a recepcionista eu havia ficado no hospital a noite toda, mas quando eu cheguei pela manhã, tudo virou um caos. Disseram que eu havia fugido pela janela, enfim, deu um rolo muito grande, e desde então eu resolvi não sair do hospital utilizando portais. – explicou Wyles, calmamente.
 
 Azuka – Entendo. Então vamos andando mesmo.
 
 Wyles – De acordo. Ei, uma coisa.
 
 Azuka – O que foi?
 
 Wyles – Coloque Seu manto novamente, pois viam voc~e entrar com ele, então, se sair com ele ninguém vai te estranhar.
 
 Azuka – Você pensa em tudo mesmo, não é? Mas eu deixei o manto na sua sala.
 
 Wyles – Pois vá pegar.
 
 Azuka – E desde quando você manda em mim?
 
 Wyles – ... Tá, eu pego, credo, que mal humor. – falou, abrindo sua sala novamente e jogando o manto em cima da cabeça de Azuka. – Pronto, vamos.
 
 Azuka – Ei, não precisava ter jogado.
 
 Wyles – Que seja. Vamos logo. – falou Wyles, começando a descer a escadaria, com Azuka logo atrás dele. – Ei, eu tenho uma pergunta. – disse, enquanto continuava descendo as escadas calmamente.
 
 Azuka – O que foi?
 
 Wyles – Por que você usa essa máscara? Pelos seus olhos e proporção de face, você deve ser bem bonita. Por que você se esconde atrás dessa máscara?
 
 Azuka – Obrigada pelo elogio, mas essa máscara tem uma boa história. Ela esconde o meu passado e futuro. Você só precisa saber disso.
 
 Wyles – Ok então. – falou, virando para Azuka e sorrindo. - (Passado e futuro? O que isso significa? ) – pensou.
 
  2 minutos se passaram e Wyles finalmente erminou de descer as escadas, passando na recepção para ir embora. Logo atrás veio Azuka, que apenas passou reto pela porta, para ninguém levantar suspeitas.
 
 Wyles – Cheguei, vem, vamos. – falou o jovem, aproximando-se de Azuka, que estava escorada na parede do hospital, pegando-a pela mão e puxando-a.
 
 Azuka – Ei, ei, onde está me levando? – falou Azuka, enquanto corria.
 
 Wyles – Você quer mesmo usar o portal no meio da rua, cheio de testemunhas?
 
 Azuka – Verdade.
 
 Wyles – Ei, afinal, como você entrou no hospital? Não me diga que foi através de um portal.
 
 Azuka – Não, não foi não. Eu roubei um banco, e com o dinheiro eu entrei.
 
 Wyles – Nossa, e você me conta assim, no seco?
 
 Azuka – Qual o problema?
 
 Wyles – Gostei, além de linda também é ladra. – falou Wyles, começando a rir.
 
 Azuka – Ei, com você me elogiando assim e correndo no meio da rua, vai parecer que somos um casal, pare com essa idiotice.
 
 Wyles – Ok, ok. Bom, vamos virar à esquerda aqui, tem um beco. – Aqui você pode utilizar seu portal.
 
 Azuka – Tudo bem, tudo bem. – Falou Azuka, acompanhando Wyles para o beco, que não havia nada além de caçambas de lixo.
 
 Azuka – Vamos acabar logo com isso. PORTAL CONTA- Quando Axuka ia terminar, Wyles se intrometeu.
 
 Wyles – Ei, me responda mais uma coisa antes de irmos.
 
 Azuka – O QUE FOI AGORA, CARAMBA? – Gritou Azuka, que estava aparentemente sem paciência.
 
 Wyles – Só me responda... Você já foi chutada em uma velocidade extremamente alta? – perguntou, olhando para o céu nublado, a qual havia trazido chuva anteriormente.
 
 Azuka – Que raio de pergunta é essa, Doutor, é claro que nã- quando estava para acabar, Wyles sumiu de sua frente e apareceu atrás da mesma, desferindo um chute extremamente rápido e poderoso em suas costas, o que a fez sair voando e se arrastando pelo caminho do beco, até que bateu na lateral de um prédio, o que a fez parar.
 
 Wyles – E agora? – falou, fazendo que sua perna que estava com uma tonalidade branca voltasse ao normal.
 
 Azuka – Agh... O que... O QUE DROGAS FOI ISSO, SEU MISERÁVEL? – Gritou Azuka, ao perceber que estava jogada contra um prédio, com sangue escorrendo de sua cabeça. – VOCÊ NÃO IRIA VIR COMIGO, O QUE ESTÁ FAZENDO?
 
 Wyles – Você achou mesmo que eu estava falando sério? Eu só te atraí até aqui para não ter que lutar com alguém no meu local de trabalho e não gerar vítimas.
 
 Azuka – Maldito. Eu não consegui sentir mentira na sua voz.
 
 Wyles – Digamos que eu sou um bom ator. – disse Wyles, chegando em um instante junto à Azuka, e então se teleportando. – Chegamos. – falou, jogando Azuka no chão.
 
 Azuka – Droga... – falou a mulher, colocando-se finalmente de pé. – Onde diabos nós estamos?
 
 Wyles – Fora da cidade de White street, mais especificamente na parte baixa das montanhas que levam à ela. Aqui ninguém vai nos atrapalhar.
 
 Azuka – Ah, então resolveu lutar finalmente, ein? Eu vou te mostrar o quão perigoso pode ser mexer com uma assassina furtiva. – Disse, com olhar extremanate bravo, enquanto colocava sua mão para frente. – VENHA ATÉ MIM, WAVING SNAKE. – Gritou, fazendo uma espada com lâmina completamente ondulada, de coloração roxa com algumas extremidades azuis, e bainha marrom com pequenas e suaves listras horizontais aparecer em sua mão. – Está na hora de levar isto à sério.
 
 Wyles – Eu Concordo plenamente com você. – disse Wyles, retirando a flauta de seu pescoço, e depois disso a posicionando em sua mão.
 
 Azuka – Vai enfrentar minha espada com uma flauta? Eu não sei o que você planeja, mas isso não dará certo.
 
 Wyles – Você tem certeza que é uma flauta convencional? – Perguntou Wyles, apertando um botão oculto da flauta, que a fez liberar uma lâmina branca, cilíndrica e brilhante do pé da flauta, o que o fez dizer finalmente: - White Core.

 Azuka – Entendo, interessante. – Eu nem quero saber como você fez isso, só quero acabar logo com você.

 Wyles – Pois então, podemos começar.

 Azuka – COM PRAZER. – Gritou Azuka, que rapidamente se aproximou de Wyles, tentando desferir um golpe com sua espada, mas Wyles, com graça apenas colocou sua White Core na frente, bloqueando o ataque e fazendo Azuka pular para trás.

 Wyles – VAMOS LÁ – Gritou Wyles, partindo pra cima de Azuka, e dessa vez, começou-se uma sequência incrível de golpes dos dois hospeideiros. Wyles atacou, Azuka se defendeu e contra-atacou ao retirar a espada da mão de seu oponente, o que foi em vão pois o mesmo em um instante apareceu no ar pegando-a novamente e atacando em forma de mergulho. Azuka então encheu a lâmina de sua espada com uma aura roxa e contra-atacou, o que fez os dois guerreiros irem para lados opostos. Wyles após isso, girou sua espada em sua mão, e logo surgiu uma aura branca em sua lâmina que já era dessa mesma cor, o que causou um grande brilho naquela área montanhosa que só estav sendo iluminada por uma parte da lua, que agora aparecia, já que as nuvens negras de chuva haviam passado.
 
 Azuka – O que, que brilho é esse?
 
 Wyles – SABRE DE LUZ. – Gritou Wyles, dando um passo para frente e assim, sumindo, aparecendo por cima de Azuka, nisso, girando seu corpo para tentar atacar com mais potência. Azuka, ao perceber, deu uma cambalhota para trás, assim esquivando-se. Então, Azuka aproveitou que Wyles havia errado e estava coberto por uma nuvem de poeira que havia levantado e deu outra camabalhota para trás, ficando em cima de uma pedra.
 
 Wyles – Droga, essa poeira não me deixa ver nada. – disse, tentando abanar a poeira e começando a tossir.
 
 Azuka –Então você é o hospedeiro da luz, Doutor? Interessante. Agora todos os seus milagres fazem sentido. O poder divino e de cura é representaod pela luz, então nada mais justo, não é?
 
 Wyles – Exatamente. – falou o médico, pulando para fora da nuvem de poeira com um impulso de suas pernas, que estavam em coloração branca. – Nada mais justo que a luz para trazer a esperança e a cura para as pessoas. – falou, agora já em cima de uma pedra da mesma altura que zuka se encontrava.
 
 Azuka – HAAAAAA. – gritou, pulando para a pedra de Wylees, onde começaram a trocar golpes de espada novamente, mas em um golpe de Azuka, que Wyles defendeu, a lâmina De Azuka fez uma curva para a direita, fazendo um corte no rosto de Wyles, que desequilibrou-se e caiu no chão, onde Azuka voltou para sua pedra de início.
 
 Azuka – É MINHA CHANCE. TREMULAÇÃO DE LÂMINA. – Gritou Azuka, começando a balançar a mão onde se encontrava sua espada, fazendo sua lâmina começar a tremular. – PRISÃO DA SERPENTE. – Gritou novamente, e assim, a lâmina, que agora tremulava, começou a se expandir e ir em direção da pedra onde Wyles se encontrava, assim o prendendo completamente enrolado na lâmina.
 
 Wyles – AGH, O QUE É ISSO? – Gritou de dor o médico, pois estava sendo expremido pela força da lâmina, o que parecia muito o bote de uma cobra.

 Azuka – Doutor, Doutor. Você provocou a hospedeira errada. Minha espada pode expandir-se e tremular igual uma bandeira ou um chicote, tendo também as qualidades de uma serpente.
 
 Wyles – Serpente? Agh. – tentou falar, sendo expremido novamente.
 
 Azuka – Sim, Doutor, igual uma serpente. Rápida, furtiva e com um veneno letal.

 Wyles – V-Veneno? _ esbranquiçou-se Wyles, vendo que algo começava a secretar da lâmina.

 Azuka – Exato. Eu sou Azuka, A HOSPEDEIRA DO VENENO. – Gritou a mulher mascarada, que apertava cada vez mais forte sua bainha, fazendo Wyles ser cada vez mais sufocdado por sua lâmina.
 
 Wyles – AAAAAAAAAAAAHHH. – Gritou

 Azuka - Seu fim está próximo, Doutor. Em breve você será o novo subordinado do Mestre Kuro. Você será de grande ajuda.
 
 Wyles – AAAAAAAH. DROGA. – Gritava Wyles desesperado, quando de repente, imagens começaram a passar em sua cabeça, com uma voz suave o chamando.
 [
 
 ??? – Ei, Wyles. Venha cá. – falou a voz que o chamava.
 
 Wyles – Já vou, mãe. – Falou Wyles, menino de 7 anos de idade, que brincava com alguns aparelhos de medicina.
 
 ??? – Ah, bobinho, mexendo nos meus aparelhos novamente? – disse a mulher, que se revelava Nina, que se encontrava nesse tempo com 31 anos de idade, que pegou o menino no colo. – Já te falei para não mexer no meu equipamento. – falou, dando um toquezinho no nariz de Wyles, que sorriu.
 
 Wyles – É que essas ferramentas me fascinam. Mal posso esperar para crescer e ser médico igual você.
 
 Nina – Tudo tem seu tempo. Aposto que você vai ser um ótimo médico. – falava Nina, quando de repente um homem entrava na casa, segurando uma maleta. Era um homem com aproximadamente 35 anos de idade, cabelo marrom, olhos pretos e com feição extremamente feliz. – Galen, querido, você já voltou?

 Galen – Sim, as reuniões desse mês foram muito rápidas. Só levaram duas semanas.

 Nina – Que bom.

 Wyles – Papai. – falou Wyles, que descia do colo de Nina, esboçando um sorriso.

 Galen – Vem cá, filhão. – falou o homem, se agachando e abrindo os braços, e nisso, Wyles correu até ele, o abraçando fortemente. –Como você está?

 Wyles – Estou ótimo. Vamos brincar?
 
 Galen – Claro. Já que as reuniões desse mês foram rápidas, todos resolvemos tirar uma semana de folga. Estou livre para brincar com você por esse tempo. – respondeu Galen, dando um sorriso.
 
 Wyles – Ebaaaaaaa.
 
 Galen – Só deixe eu trocar essa roupa de executivo. – falou, levantando e passando a mão na cabeça de Wyles, indo de endontro à Nina e a beijando. – Vou passar esse tempo todo com vocês, acho que nunca tive uma folga tão grande, estou muito feliz.
 
 Nina – Que ótimo, querido. – disse, abraçando Galen, que devolveu o abraço e seguiu rumo ao seu quarto, para se trocar.
 
 Wyles – Uma semana com o papai em casa, que demais. Essa será a melhor semana da minha vida.
 
 Nina – Agradeça por estar de férias da escola também. – disse Nina, começando a soltar uma risada fofinha.
 
 Wyles – Isso também.
 
  Os próximos 3 dias foram incríveis, Galen e Nina passaram várias horas em família, conversando, jogando, se divertindo e principalmente brincando com Wyles, que estava no ápice de sua felicidade, mas tudo mudaria em uma madrugada que Wyles acordou com barulhos na cozinha e foi ver do que se tratava, e encontrou seu pai ao telefone.
 
 Galen – O QUE? COMO ASSIM FOI CANCELADA? EU NÃO PASSO UM TEMPO COM A MINHA FAMÍLIA HÁ MUITO TEMPO. VOCÊ NÃO PODE CANCELAR ESSA SEMANA DE FOLGA.
 
 Wyles – (cancelar?) – pensou Wyles, que estava escondido atrás da porta.
 
 Executivo – Eu não estou ligando nem um pouco para a sua família, eu quero você aqui pela manhã, está me ouvindo? Se você não aparecer, pode esquecer seu emprego e toda sua carreira. Você acha que é menos importante que todos os outros executivos? Não é só você que tem família. – Falou o homem que falava com Galen do outro lado da linha.
 
 Galen – ENTÃO, POR ISSO MESMO, NÃO SOU SÓ EU QUE TENHO FAMÍLIA, SEU MISERÁVEL. TODOS NÓS CONCORDAMOS COM ESSA SEMANA DE FOLGA, VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO CONOSCO. – Gritou Galen, furioso.
 Executivo – Não só posso, como fiz. Me odeie se quiser, mas ou você está aqui logo que a empresa abrir ou eu acabo com a sua vida, entendeu? – Falou o homem, calmamente.
 
 Galen – Hitoyoshi... SEU MALDITO. PELO MENOS ME DIGA DO QUE SE TRATA ESSA IDA ATÉ A EMPRESA.
 
 Hitoyoshi – Uma viagem de negócios para a Inglaterra.
 
 Galen – VIAGEM? EU VOU FICAR MAIS TEMPO AINDA LONGE?
 
 Hitoyoshi – Sim, aproximadamente um mês.
 
 Galen – UM MÊS? MAS EU ACABEI DE VOLTAR PRA CASA DEPOIS DE SAIR POR DUAS SEMANAS.
 
 Hitoyoshi – Eu não ligo. Quero você aqui na empresa assim que ela abrir para vocês todos se direcionarem ao aeroporto juntos.
 
 Galen – Eu não acredito que você está fazendo isso. Isso não é humano.
 
 Hitoyoshi – Nem tente vir com sentimentalismo pro meu lado, senhor Galen.
 
 Galen – Isso não é sentimentalismo, é humanidade.
 
Hitoyoshi  – EU CANSEI DESSA SUA CONVERSA. ESTEJA AQUI PELA MANHÃ OU VAI SE ARREPENDER. – Gritou o homem, desligando o telefone na cara de Galen, que não teve nem tempo de se defender.
 
 Galen – MALDITO. Se eu pudesse eu juro que eu te chutava. – disse Galen, apertando seu celular em sua mão. – Droga, não acredito nisso. – falou, abrindo a porta da cozinha e se deparando com Wyles que estava com o rosto cheio de lágrimas. – Wyles?
 
 Wyles – Você... vai embora de novo? – falou, chorando.
 
 Galen – Eu não tenho escolha, Wyles. Me desculpa. Eu também queria passar mais tempo com você e sua mãe. – falou o homem, agachando-se e abraçando Wyles fortemente.
 
 Wyles – Eu odeio essa pessoa que tira você da gente. ODEIO ELE.
 
 Galen – Não precisa, Wyles. O ódio não vai te levar a nada. Eu só fiquei com raiva por ele ser tão idiota e cancelar a semana de folga que todos os funcionários concordaram. Até ele mesmo concordou.
 
 Wyles – Eu não quero que você vá.
 
 Galen – Desculpa mesmo, filho.
 
 Wyles – Promete que volta o mais rápido que puder?
 
 Galen – Prometo. Te amo filho. – disse Galen, alisando os cabelos de Wyles.
 
 Wyles – Também te amo, pai. – respondeu o garoto.
 
 Galen – Agora vá dormir, eu te chamo pela manhã.
 
 Wyles – Tudo bem. – falou o menino, indo em direção ao seu quarto.
 
 Galen – Chefe idiota... – Disse, cerrando o punho, mas controlando-se para não quebrar nada, e voltando ao quarto.
 
 Nina – E então, o que seu chefe queria? – falou Nina, que vestia um pijama azul-bebê e tinha um casaco roxo por cima dos ombros, que estava sentada na cama.
 
 Galen – Aquele maldito Hitoyoshi tirou a semana de folga de todos nós e vai nos enviar para a Inglaterra amanhã.
 
 Nina – Inglaterra?
 
 Galen – Viagem de negócios.
 
 Nina – Mas você mal passou tempo com a gente, Galen. O que o Wyles vai dizer?
 
 Galen – O Wyles Já sabe. Ele ouviu toda a conversa atrás da porta.
 
 Nina – Oh não, e qual foi a reação dele?
 
 Galen – Ele chorou, mas entendeu. Desculpe, querida, eu queria poder ficar mais tempo com vocês. – falou, cabisbaixo.
 
 Nina – Não se desculpe, você sabe que seu chefe é um pé no saco desde que você entrou na empresa. – falou Nina, levantando-se e colocando seus braços ao redor do pescoço de Galen, para beijá-lo.
 
 Galen – Você tem razão. Vamos dormir, essa discussão toda pela madrugada me cansou.
 
 Nina – Tudo bem, eu já vou, só vou ao banheiro. – Disse Nina, dirigindo-se á porta, abrindo-a e vendo Wyles na porta novamente. – Wyles?
 
 Wyles – Desculpa... o papai mandou eu dormir, mas eu queria ver o desenrolar disso tudo.
 
 Nina – Eu entendo como se sente, mas infelizmente não podemos fazer nada. – disse Nina, com uma feição triste. – Vá dormir, e dessa vez pra valer.
 
 Wyles – Tudo bem. – Disse o garoto, saindo tristonho da frente de Nina, que saiu do quarto, mas logo em seguida voltou, e enfim o silêncio reinou na casa, por todos terem ido dormir. Pela manhã, Wyles acordou com Galen o cutucando.
 
 Galen – Ei, wyles, acorda.
 
 Wyles – Hã, o que?

 Galen – Eu tenho que ir, se cuida tá?

 Wyles – Espera, espera.

 Galen – Que foi?

 Wyles – Chame a mamãe aqui.

 Galen – Por que?

 Wyles – Só chame.
 
 Galen – Tudo bem. QUERIDA, VEM CÁ. – Gritou Galen.
 
 Wyles – Ei, não era pra gritar.
 
 Galen – Eu sei.
 
 Nina – ESTOU INDO. – Gritou Nina, de outro cômodo. – O que foi?
 
 Wyles – Já que o papai vai ficar fora por bastante tempo, eu quero pedir uma coisa.
 
 Nina e Galen – O que?

 Wyles – Abraço em família.

 Nina – ótima ideia. – falou Nina, pegando Wyles, que estava sentado na cama, e o colocando no colo, enquanto abraçava ele e Galen, que devolveu o abraço.

 Wyles – Volte logo, tudo bem?

 Galen – Farei o possível. Bom, até mais, família. – falou Galen, dando um beijo em Nina e dando um soquinho de cumprimento em Wyles, assim saindo da casa.

 Wyles – Espero que ele volte logo.

 Nina – Também espero...
 
   Algumas horas depois, quando Wyles se encontrava na frente da tv, assistindo um desenho onde um homem loiro lutava com um homem rosa, a transmissão do desenho foi interrompida.

 Wyles – Hã? Por que? O episódio está só na metade, o que está havendo?
 
 Nina – Hã? – Falou a mulher, que passava no corredor, e viu seu filho confuso com a TV, resolvendo ir ver o que estava acontecendo.
 
   De repente, após alguns segundos da interrupção do episódio, uma música tensa começou a passar na tv, e então uma repórter começou a falar.

 Repórter – Notícia urgente. O voo 410 que saiu hoje da cidade de Happoni, acaba de bater em uma montanha em uma floresta perto da Inglaterra. Recebemos essa informação agora mesmo, por termos recebido uma ligação do piloto, que se matou logo após o fim da chamda, momentos antes do avião bater. O motivo da queda ainda não foi divulgado, mas acredita-se que foi devido à falha na própria aeronave. Até agora não temos imagens, nossa equipe está indo até lá para ver o ocorrido. Também não foram listados sobrevivente por enquanto. Mais tarde, eu volto aqui com mais informações. Agora voltaremos à programação normal.

  Ao ouvir isso, Nina caiu no chão da sala, pálida.

 Wyles – Mãe? Mãe, o que houve?

 Nina – Wyles... O voo do seu pai... ERA O VOO 410. – Falou Nina, começando a se desesperar.
 
 Wyles – O QUE? Não não pode ser, ele me prometeu que voltaria, ISSO NÃO PODE ESTAR ACONTECENDO. – Gritou Wyles, começando a chorar.

 Nina – Eu tenho que estar errada, eu tenho que estar. – falou a mulher, pegando seu celular e ligando para Galen. – Vamos, atenda, ATENDA, DROGA.
 
   Nina tentou diversas vezes, mas em nenhuma Galen atendeu, o que a deixou mais desesperada ainda.
 
 Nina – NÃÃÃÃÃÃOOOOO, GALEN. – Gritou Nina, desesperada, começando a chorar
 
 Wyles – Pai... PAI... ISSO NÃO PODE SER VERDADE. – Gritou Wyles, que saiu correndo até a porta de sua casa, saindo para a rua, e nisso, quando cruzava a rua correndo, Wyles, ao olhar para o lado, apenas viu o farol de um carro, que consequentemente o acertou, fazendo-o entrar para-brisa a dentro. Nina, que veio correndo atrás do garoto, presenciando a cena, se desesperou tanto que só viu tudo preto à sua volta.
 
 Algumas horas mais tarde, Nina acordou no hospital.
 
 Nina – WYLES? – Gritou Nina, despertando de repente.

 Enfermeira – Seu filho está na sala de tratamento agora. Tente se acalmar, seu desmaio foi sério.

 Nina – Espera, eu desmaiei?

 Enfermeira – Sim.

 Nina – Ei.

 Enfermeira – Fala.

 Nina – O que deu na tv recentemente sobre o voo 410? – falou a mulher, em um tom sério, olhando para a janela, onde passava outro avião no céu.
 
 Enfermeira – Bom, as equipes de resgate chegaram lá, mas não encontraram nenhum sobrevivente. A turbina do avião falhou e o piloto não conseguiu pousar.
 
 Nina – Entendo. – Então é isso... – falou, soltando uma lágrima sobre sua mão, que tremia.

 Enfermeira – Ei, você está bem?

 Nina – Eu preciso ver o meu filho, por favor.

 Enfermeira – Moça, eu não posso deixar você fazer isso.

 Nina – Por favor. ELE É TUDO QUE EU TENHO. – falou, mostrando seu rosto que já estava inchado, cheio de lágrimas.
 
 Enfermeira – Tudo bem, vou ver o que posso fazer, mas não garanto nada.
 
 Nina – Tudo bem, já é alguma coisa, obrigado. – falou, tentando esboçar um sorriso, mas falhando.
 
   Alguns minutos mais tarde a enfermeira, que havia saído do quarto onde Nina estava, retornou dizendo:
 
 Enfermeira – Tudo bem, você já pode ver seu filho. Ele está em repouso, não acorde-o. – falou a enfermeira, guiando Nina para o quarto de Wyles, e ao chegar lá, se deparou com seu filho com gesso na perna esquerda e braço direito, junto também com seu pescoço que tinha um curativo cheio de pontos.
 
 Nina – O que é isso? O acidente foi tão grave assim?
 
 Enfermeira – Ele já não corre risco de vida, mas o acidente foi bem grave.
 
 Nina – Me conte o que houve.
 
 enfermeira – Basicamente, braço direito e perna esquerda quebrados, vários hematomas, vários machucados e...
 
 Nina – E?
 
 Enfermeira – Quando ele adentrou a vidraça do carro, ele foi de cabeça, mas mesmo assim, cacos de vidro rasgaram o pescoço dele no lado direito em duas posições. Foi difícil reverter isso, sorte que não pegou nenhuma veia, se não ele estaria morto. Ele vai ficar com uma cicatriz em forma de “X”no pescoço.
 
 Nina – Mas ele vai ficar bem?
 
 Enfermeira – Sim, ele vai, não se preocupe.
 
   Alguns dias depois...
 
 Wyles – Hã? Onde estou? – falou o garoto acordando na cama do hospital.
 
 Nina – WYLES, GRAÇAS A DEUS – Falou Nina, abraçando o gaorot fortemente.
 
 Wyles – O que aconteceu, mãe? Por que eu estou aqui?
 
 Nina – Você foi atropelado.
 
 wyles – Ah. Agh, meu pescoço está latejando.
 
 Nina – Você vai ficar com uma cicatriz nele, então é bom se acostumar.
 
 Wyles – Entendo. E o papai? Ele morreu mesmo? – falou em feição triste.
 
 Nina – Sim, ontem saíram os nomes de todos os passageiros do voo, e seu pai realmente estava lá.
 
 Wyles – Droga...
 
 Nina – Mas não se preocupe, podemos superar isso. Eu vou voltar a trabalhar de médica. Nós vamos conseguir.

 Wyles – Mãe... eu já disse isso, mas quando eu crescer... eu quero ser um médico igual a você. Talvez assim, eu possa impedir pessoas de morrerem, pois aqui, nesse estado que estou, além de perder o papai, eu quase morri também. EU QUERO SER UM MÉDICO, PARA SALVAR TODOS QUE EU PUDER E NÃO VER NINGUÉM SOFRER. – Falou o garoto, chorando.
 
 Nina – Tudo bem, meu filho, você vai conseguir. – disse a mulher, abraçando-o. – Eu confio completamente em você. Só me prometa duas coisas.
 
 wyles – O que?
 
 Nina – Primeiro: Deixe-me ver seu progresso. Quero ver você já formado. E Segundo: Eu não quero te perder igual aconteceu com seu pai. Por favor, seja forte, ok? Não faça eu perder mais alguém querido para mim, por favor.
 
 Wyles – Tudo bem, mãe, eu prometo...

 ]
 
 Wyles – ( AAAAGH, DROGA, POR QUE EU ESTOU PENSANDO NISSO JUSTO AGORA? ) – Pensava Wyles, que voltava à realidade, onde ainda estava sendo expremido pela lâmina de Azuka.
 
 Wyles – ( “Não faça eu perder mais alguém querido para mim”) – pensava Wyles, na frase que sua mãe lhe disse.

 Azuka – VAMOS, IMPLORE PELA VIDA, SEU MÉDICO MISERÁVEL. EU VOU QUEBRAR TODOS OS SEUS OSSOS, DEPOIS TE ENVIAR PARA O KURO. – Gritava Azuka, quando de repente, tudo começou a tremer. – O que? O QUE É ISSO?
 
 Wyles – AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHH. – Gritou Wyles, com todas as suas forças, libertando-se da lâmina de Azuka com um enorme jato de energia luminosa que lanço para cima e produziu com seu próprio corpo. – Eu... não vou te desapontar... mãe. – Falou Wyles, agora com uma aura branca em volta de seu corpo.
 
 Azuka – O que é isso? Essa aura... ela é calma, porém poderosa.
 
 Wyles – Iluminar. – Disse, então elevando sua aura ainda mais, criando uma grande rajada de pressão contra Azuka, que quase caiu da pedra onde estava.
 
 Azuka – Wow wow wow, isso não estava nos meus planos.
 
 Wyles – Eu vou acabar com você, Azuka.
 
 Azuka – Pois venha. PRISÃO DA SERPENTE. – Disse, jogando sua espada tremulada que investia igual o bote de uma cobra.
 
 Wyles – Eu não vou cair nisso de novo. – Falou, segurando a lâmina com a mão.
 
 Azuka – O que? ISSO NÃO ESTÁ ACONTECENDO.
 
 Wyles – Ah, está. – disse o jovem de cabelo marrom, aparecendo em um piscar de olhos na frente de Azuka, dando um forte chute em seu estômago, que a fez voar contra uma montanha.
 
 Azuka – AAARGH.
 
 Wyles – Eu ainda não acabei. – dISSE Wyles, puxando Azuka novamente até ele com a lâmina que segurava, e dando-lhe mais chutes, repetindo essa sequência várias vezes, até Azuka finalmente largar a espada e cair da montanha direto para o chão.
 
 Azuka – E-estou livre. – DISSE Azuka, caindo em queda livre.
 
 Wyles – É o que você pensa. – disse o jovem, aparecendo ao seu lado em um instante e a chutando novamente contra a montanha, onde ela foi enterrada contra as pedras. – Você disse que eu não sabia com quem eu estava mexendo, não é? Pois então... Eu te digo o mesmo, mocinha.
 
 Azuka – Agh.. Eu... EU NÃO POSSO PERDER. – Gritou, tentando sair da montanha, mas sendo em vão.

 Wyles – Vai mais um pouquinho. – Disse, aparecendo à sua frente e desferindo outro chute com sua perna que estava com uma luz branca, afundando Azuka ainda mais na montanha e voltando à posição de origem.

 Azuka – E-eu não posso... PERDER. – Falou, criando um impulso em suas costas e finalmente saindo da montanha, indo para a frente de Wyles, cambaleante.

 Wyles – Quer outro?

 Azuka – Eu... eu... – tentava falar a mulher, quando simplesmente caiu no chão.

 Wyles – Eu acho que está acabado.

 Azuka – Eu... – falava, agora, lembrando-se de tudo o que havia passado.
 
[
 ??? – Ei, Azuka. Eu tenho uma viagem de negócios amanhã. Você quer vir?
 
 Azuka – É claro, papai. Quero sim. – falava Azuka, com 8 anos, que aparentava estar feliz com o convite de seu pai, e por algum motivo, já utilizava sua máscara nesse tempo.

 Sr. Uchizono – Então, vamos lá, o voo é amanhã de manhã, faça as malas.
 
 Azuka – Entendido. – Disse a menina, fazendo posição de “sentido” militar e se retirando para ir para seu quarto. – Eu, vou levar isso, e isso, e isso. – dizia a menina, anciosa para a viagem, quando seu pai chegou.
 
 Sr. Uchizono. – Ei, Azuka... vamos ficar por lá por duas semanas, não precisa levar o guarda-roupa todo. – Falou o homem, começando a rir.
 
 Azuka – Então me ajuda, papai.
 
 Sr. Uchizono – Claro.
 
   Algumas horas depois...
 
 Sr. Uchizono – Ah, foi difícil, hein? Você é muito apegada às suas roupas. – Falou o homem, jogando-se na cama da pequenina, que fez o mesmo.
 
 Azuka – Verdade, mas finalmente conseguimos. Vamos dormir então?
 
 Sr. Uchizono – De acordo.
 
  Pela manhã, Azuka acordou primeiro que seu pai, e quando ele foi chama-la, ela já estava pronta.
 
 Sr. Uchizono – Rápida e precisa como sempre, ein?
 
 Azuka – Com certeza. E então, vamos?
 
 Sr. Uchizono – vamos.
 
  Já no aeroporto, Azuka estava nos ombros de seu pai, observando tudo que podia em sua “carona”. Seu pai então, mudou a rota que seguia e foi falar com um homem a qual Azuka não conhecia.
 
 Sr. Uchizono – Ah, mas olha só se não é o cara que deu rage no patrão e quase perdeu o emprego. E aí, Galen, como você está? – falou o pai de Azuka, cumprimentando Galen, o pai de Wyles.
 
 Galen – E aí, cara. – cumprimentou Galen. – Tô de boa. Com um pouco de raiva ainda, mas de boa. – falou, desviando o olhar um pouco. – Mas olha só o que temos aqui. Vai levar sua filha junto, Mark?
 
 Mark – Claro. Eu Só tenho ela pra me fazer companhia. Se eu não levasse ela, teria que deixa-la para meus pais cuidarem dela, e eu não estou muito a fim de falar com eles.
 
 Galen – Ainda brigados? Vocês não tem jeito mesmo.
 
 Mark – Falou o cara que desafiou o Executivo chefe da empresa.
 
 Galen – Verdade. – falou Galen, começando a rir junto de seu amigo.
 
 Azuka – Onde vamos sentar, papai? – perguntou Azuka.
 
 Mark – Vamos nos sentar junto do Galen, certo, Galen?
 
 Galen – Certo. Vai ser uma ótima viagem.
 
  Enquanto os dois conversavam, de repente, o ambiente ficou frio, e um calafrio correu pela espinha dos dois adultos.
 
 Mark – Essa sensação...
 
 Galen – Ele chegou.
 
 Azuka – Hã? Do que vocês estão falando? – perguntou Azuka, que depois de olhar para onde os adultos olhavam, também teve um calafrio.
 
 Mark – Yominori...
 
 Galen – Hitoyoshi...
 
 Azuka – Yominori Hitoyoshi? Quem é esse?
 
 Mark – O executivo chfe da nossa empresa. Sempre que ele chega a algum lugar, esse lugar fica frio e você fica arrepiado. Sua presença é demoníaca. Ele odeia ser contrariado. Ele tem poder para azer tudo com qualquer um que quiser. Certamente é um homem que deve ser obedecido, ou você pode acabar morrendo. – Respondeu Mark para sua filha, que começou a tremer.
 
 Hitoyoshi – Olá, meus queridos executivos funcionários. – falou o homem, que aparentava ter de 60 a 70 anos de idade, de cabelos pretos passando para grisalhos, pele enrugada, olhos mortos, nariz pontudo e boca descascada, que usava um terno preto, apoiando a mão em Galen, com quem havia discutido na noite anterior.

 Galen e Mark – Olá, Senhor Hitoyoshi.

 Hitoyoshi – Onde estão os outros 17? – perguntou, olhando para os lados.

 Galen – Acredito que eles já estejam no avião, Senhor.

 Hitoyoshi – ótimo. E vocês dois aí? Por que não estão lá?

 Galen – Err... Nós resolvemos esperar o senhor, senhor Hitoyoshi.

 Mark – Isso.

 Hitoyoshi – Ora, ora. Que puxação de saco incrível a de vocês. Principalmente você, a essa altura do campeonato, Senhor Shiroyomi. – falou, olhando no fundo dos olhos de Galen, como se quisesse puxar sua alma.

 Galen – Desculpe por ontem, Senhor Hitoyoshi, eu me deixei levar pelas emoções. – falou Galen, curvando-se.

 Hitoyoshi – Sim, eu percebi. Que não se repita, Senhor Shiroyomi. – falou o velho, roçando a unha no rosto de Galen, que suou frio.
 
 Azuka – Nossa, você é assustador, velhote. – comentou Azuka, ainda nos ombros de Mark.

 Hitoyoshi – Hã? E quem é essa pirralha aí nas suas costas, Senhor Uchizono?

 Mark – Esta é minha filha Azuka. Eu não tenho onde deixa-la, portanto vou leva-la comigo.

 Hitoyoshi – Se não tinha onde deixa-la, como você ia em todas as reuniões? Você deixava esta pobre menina sozinha? Isso é repugnante.
 
 Mark – Você entende bem o que é repugnância, não é? – falou Mark, impulsivamente.
 
 Hitoyoshi – Descupe, o que foi que você disse? – Falou Hitoyoshi, olhando no fundo dos olhos de Mark, que gelou.
 
 Mark – Err, digo... eu deixava ela aos cuidados de minha empregada, mas eu dei uma semana de folga à ela pois pensei que eu teria uma semana de folga.
 
 Hitoyoshi – Interessante. E por que não a deixa com algum parente seu? E sua esposa?
 
 Mark – Minha esposa me largou 3 anos atrás. Ela fugiu para outro país, desde então não tive mais notícias dela. E sobre os familiares, não tenho boa relação com eles.
 
 Hitoyoshi – E para onde ela foi?
 
 Azuka – Dá pra parar de fazer perguntas, velhote? Não está vendo que meu pais está desconfortável?

 Hitoyoshi – Você ousa me dar uma ordem, mocinha?

 Mark – Azuka, está tudo bem. – falou Mark para sua filha, que ao ver o olhar morto de Hitoyoshi, segurou-se para não chorar. – Eu não sei para que país ela foi, senhor. E também não me importo, se ela me deixou, quer dizer que eu não preciso mais me preocupar com ela.
 
 Hitoyoshi – ÓTIMA RESPOSTA. – falou o homem velho, batendo algumas palmas. – Quem não te é útil, é descartável. – falou, passando a mão pelo ombro de Galen e indo até o ombro de Mark, onde fez seus dedos indicadores e médios andarem por cima deles. – Enfim, vamos lá, temos um voo para pegar.
 
 Mark – Está tudo bem a Azuka ir conosco?
 
 Hitoyoshi – Não. Mas se ela me tirar do sério de novo, pode ser que ela tenha que fazer um pouso forçado, entendeu, sr Uchizono? – falou Hitoyoshi, em tom de ameaça, lançando seu olhar morto para Mark.
 
 Mark – Entendi. – falou, tremendo.
 
  Logo após a conversa entre os 3 executivos e a criança, os 4 finalmente adentraram no avião, que em seguida decolou.
 
 Galen – Enfim aqui. Tomara que essa vaigem seja tranquila.
 
 Mark – Vai ser, não se preocupe. E se não for, eu tenho tudo planejado.
 
 Galen – O que quer dizer?

 Mark – Nada, esqueça.
 
 Galen – Tudo bem então. Eu vou tirar um cochilo. – disse Galen, virando para o lado para dormir, enquanto Mark e Azuka continuavam conversando sobre várias coisas, igual a todos os outros 17 executivos à bordo.
 
  Algumas horas depois, Mark cutucou Galen, o que o fez acordar.
 
 Galen – Hã? O que foi, Mark? – perguntou, coçando o olho.
 
 Mark – Galen, estamos perto do destino, é melhor você ficar acordado, você sabe o que acontece com quem é encontrado dormindo na chegada.
 
 Galen – Bem lembrado. Obrigado por me acordar.
 
 Mark – De nada.
 
 Azuka – Ei, moço.
 
 Galen – Fale, pequenina. – disse Galen, olhando para Azuka, com um sorriso no rosto.
 
 Azuka – Você brigou com aquele homem velho que vocês chamam de “chefe”? – perguntou a menina, inocentemente.
 
 Galen – Sim, eu discuti com ele, mas não se preocupe, está tudo resolvido. Só achei muito errado cancelar algo na metade.
 
 Azuka – Entendo.
 
 Galen – Ei, Azuka, né? Posso te fazer uma pergunta também?
 
 Azuka – Claro. – disse a menina, abrindo um sorriso por baixo da máscara.
 
 Galen – Por que você usa essa máscara?
 
 Azuka – É... bem...
 
 Mark – Que tal trocarmos de assunto? – sugeriu Mark.
 
 Galen – Bom, tudo bem então – Concordou Galen, um tanto desconfiado.
 
  Os 3 então cotinuaram conversando normalmente, até que de repente o piloto começou uma transmissão.
 
 Piloto – Senhores passageiros, tenho uma horrível notícia para dar.
 
 Galen – O que? Como assim?
 
 Piloto – A aeronave em que nos encontramos infelizmente não está respondendo os comandos que eu estou dando, parece que o painel de controle simplesmente pifou. O piloto automático também não está funcionando. Nesse ritmo, a aeronave vai cair entre 5 e 10 minutos. Desculpem-me e tenham todos um bom fim. – disse o piloto, desligando, o que gerou pânico geral na nave.

 Executivo1 – O QUE? NÃO PODE SER. ELE TEM QUE ESTAR BRINCADO.
 
 Executivo2 – NÃO, NÃO, ISSO NÃO ESTÁ ACONTECENDO. EU TENHO UMA MULHER E TRÊS FILHOS ME ESPERANDO, NÃO POSSO MORRER AQUI.
 
 Galen – ACALMEM-SE, PESSOAL. – Gritou Galen, levantando-se e ficando no corredor. – Ficar desesperado não vai nos deixar vivos. Eu vou até a cabine, se acalmem. – disse, tentando acalmar todos à bordo.
 
 Hitoyoshi – FAÇA ALGUMA COISA, SENHOR SHIROYOMI. FAÇA ALGUMA COISA OU EU ACABO COM VOCÊ. – Gritou o executivo-chefe, levantando-se.
 
 Galen – Cale essa maldita boca e sente-se. – falou Galen, encarando Hitoyoshi, o que causou mais pânico ainda.
 
 Executivo1 – O  QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO, GALEN?
 
 Hitoyoshi – Desculpe, senhor Shiroyomi, o que foi que você disse?
 
 Galen – Você é surdo, velhote?
 
 Hitoyoshi – O QUE?
 
 Galen – CALE. ESTA. MALDITA. BOCA. E. SENTE-SE. – Disse Galen, pausadamente.
 
 Hitoyoshi – COM QUEM VOCÊ ACHA QUE ESTÁ FALANDO, SEU MALDITO PLEBEU?
 
 Galen – Eunão me importo quem você é. – falou Galen, apenas virando-se e indo em direção da cabine.
 
 Hitoyoshi – SENHOR SHIROYOMI, VOCÊ PEDIU POR ISSO. – Gritou Hitoyoshi, tirando uma arma do bolso de seu terno e apontando. – ENGOLE ESSA. – Gritou, e quando o disparo foi efetuado, Hitoyoshi se encontrou com a mão para cima e viu Mark a segurando. – Senhor Uchizono?
 
 Mark – Você não vai mata-lo, Hitoyoshi. – disse Mark, segurando Hitoyoshi por baixo dos braços. – vou imobilizá-lo por enquanto.
 
 Azuka – Nossa, eles estão enfrentando o tal “Chefe”. – falou Azuka, surpresa.
 
 Galen – O que? O piloto se matou. O avião está começando a perder altitude. – disse Galen, cehgando na cabine. – Droga, ei pessoal, o piloto se matou, parece que é mesmo nosso fim. – disse Galen, no microfone do avião.
 
 Mark – O que? Droga. – falou Mark, jogando Hitoyoshi de volta em seu assento. – Preciso fazer alguma coisa, você vai ficar bem, ok, Azuka? – falou, colocando as mãos nos ombros de Azuka, que não estava entendendo a gravidade da situação.
 
 Azuka – Sim, papai, enquanto você estiver comigo eu ficarei bem. – falou a menina, sorrindo.
 
 Mark – Minha filha. – falou, abraçando a menina, que ainda não entendia o que estava acontecendo.
 
 Hitoyoshi – Senhor Uchizono, você foi bem rude comigo agora há pouco. Acho que vou começar eliminando-o. – falou Hitoyoshi, pegando sua arma novamente.
 
 Mark – VOCÊ NÃO ENTENDE O MOMENTO QUE ESTAMOS? NÓS ESTAMOS PRESTES A MORRER, E VOCÊ AINDA FICA COM ESSE JEITO AMARGO. QUE TIPO DE MONSTRO É VOCÊ?
 
 Hitoyoshi – Hahaha, engraçado. Eu sempre sou chamado de monstro, senhor Uchizono, mas nunca entendo o porque. E nem quero entender. Eu só sei que eu quero mata-lo.
 
 Mark – JÁ CHEGA. – Gritou Mark, dando uma rasteira em Hitoyoshi, que caiu por cima dos bancos e derrubou sua arma que deslizou até o começo do corredor.
 
 Hitoyoshi – Miserável. – falou, levantando-se e correndo em direção da arma.
 
 Mark – Agora é minha única chance. Azuka, corra para a porta do avião. – disse Mark, comçando a mexer em sua bagagem
 
 Azuka – Para a porta? – Perguntou a menina, que mesmo sem entender, obedeceu seu pai.
 
 Executivo1 – O que está fazendo, Mark?
 
 Mark – Como eu disse antes. EU TENHO TUDO PLANEJADO. – Gritou Mark, retirando uma mochila do meio de sua bagagem.
 
 Hitoyoshi – Mandar sua filha para a porta... uma mochila... Isso pode ser o que eu estou pensando, SENHOR UCHIZONO? – Gritou Hitoyoshi, correndo em direção de Mark.
 
 Mark – Droga. – falou Mark, desviando da investida de Hitoyoshi, que bateu a cabeça na poltrona que Mark estava apoiado para pegar a mochila. – AZUKA, PEGUE ESSA MOCHILA. – Gritou Mark, jogando o objeto para a garota e indo em direção a ela.
 
 Hitoyoshi – Droga. VOCÊ NÃO VAI ESCAPAR, SENHOR UCHIZONO. – Correu Hitoyoshi rapidamente até onde Mark estava colocando a mochila nas costas de Azuka.
 
 Mark – Azuka, eu vou abrir esta porta e você vai se jogar, certo?
 
 Azuka – M-me jogar? M-mas pai, eu vou morrer. – falou a menina, hesitante.
 
 Mark – Azuka, por favor. – disse Mark, que estava prestes à abrir a porta do avião, quando de repente, Hitoyoshi colocou sua arma nas costas do mesmo.
 
 Hitoyoshi – Faça algo útil dessa sua miserável vida e me dê esse para-quedas, agora, Senhor Uchizono. Dentre todos aqui, eu que devo viver. Vocês não passam de empregados. Eu sou mais importante que vocês. – disse, ajeitando a arma para disparar.
 
 Mark – DROGAAAA. – Gritou Mark, e quando olhou para trás, viu Galen desferindo um soco extremamente forte no rosto de Hitoyoshi, que foi jogado contra a parede.
 
 Galen – Sua vida não é mais importante que a de ninguém, Hitoyoshi. Agora que eu finalmente soquei sua cara, posso morrer sem arrependimentos. – falou Galen, soltando um sorriso.
 
 Hitoyoshi – Seu maldito – falou, tentando
 
 Mark – AGORA, AZUKA. – Gritou Mark, enfim abrindo a porta e empurrando a menina para fora. – PUXE A CORDA À SUA DIREITA QUANDO ESTIVER CHEGANDO NO CHÃO.
 
 Azuka – AAAAAAAAAAHHH. – Gritava a menina em queda livre, e quando tentou olhar o que acontecia, apenas viu Mark e Galen sorrindo para ela, com Mark dizendo:
 
 Mark – SOBREVIVA, AZUKAAAAAAAAA. – Gritou o homem com todas as forças, até que finalmente o avião finalmente se chocou com uma montanha, explodindo completamente, e Azuka, que olhava, só conseguiu liberar lágrimas em queda livre,gritando:
 Azuka – PAAAAAAII. – Gritou, enfim puxando a corda de sua mochila e enfim abrindo seu para-quedas, fazendo um pouso um tanto bruto por ter batido em várias árvores até chegar ao chão, desmaiada.
 
  Algumas horas depois, a menina acordou, toda suja e cheia de machucados, e a sua volta, viu vários vultos se mexendo.
 
 Azuka – Hã? Quem está aí? – falou, com os olhos ainda turvos, abrindo-os lentamente, quando então notou que esava em uma superfície mais macia que o chão normal. – Hã, o que é isso? – falou, levantando-se e finalmente olhando em volta, vendo que estava acima de uma cobra gigante.
 
 Azuka – AAAAAAAHHH. – deseperou-se a garota, que foi enrolada pela cauda da cobra, mas não foi apertada. – Hã? Por que você não esá me sufocando?

  A cobra então, com a ponta de sua cauda, fez uma espécie de carinho na cabeça de Azuka, que estranhamente se acalmou. Logo apoós a cobra olhou-a como se estivesse sorrindo.
 
 Azuka – Ei, você é uma cobra boazinha, não vai me fazer mal, certo? – falou Azuka, sorrindo, quando de repente, a cobra fez uma feição furiosa e deu o bote. Azuka gritou de medo, mas quando olhou, viu que a cobra havia pego um corvo que havia ali perto para comer. – Ah, que alívio, pensei que você iria me atacar. Ei, por que você não mexe nada além da cabeça e de parte da cauda? – perguntou a menina, soltando-se da cauda da cobra e indo para o chão, onde viu algo que numa criança de 8 anos não gostaria de ver nem em mil anos: A cobra estava empalada em um tronco de árvore, sangrando, e não conseguia sair.
 
 Azuka – Minha nossa – falou, dando um passo para trás. – Você é tão grande, mas ainda assim, está tão fraca. – falou, então cerrando o punho. – JÁ SEI, em retribuição a voc~e não me comer, vou ajuda-la a sair dai, tudo bem?
 
  A cobra apenas olhou para Azuka e mostrou a língua.
 
 Azuka – Vou considerar isso um sim. Mas espera, como eu vou te ajudar? Eu não tenho forças para te tirar daí, você é enorme. – falou, começando a pensar, quando, então, a cobra cutuvou o ombro de Azuka com a cauda e apontou em uma direção que estava atrás de sua cabeça. – Pra lá? O que tem pra lá? Espera, algumas cobras não andam sozinhas, andam em dupla ou grupo. Eu lembro de ter estudado isso em um livro. Você está dizendo que tem um grupo de amigos seus indo naquela direção?
 
  A cobra apenas mostrou a língua novamente.
 
 Azuka – Tudo bem, então, vou correr até eles. – falou Azuka, deixando a cobra sozinha, que tentou se retirar do tronco mas não conseguiu.
 
 Azuka – P-Preciso me apressar. – falou Azuka, correndo em alta velocidade,e passando por vários arbustos e galhos de árvores.
 
  Após 1 hora inteira correndo, depois de descansar algumas vezes, a menina, com suas roupas todas rasgadas, enfim achou o rastro de uma cobra, rastro esse que era tão grande quanto a outra que havia ficado para trás.
 
 Azuka – Ótimo, estou chegando perto. – falou, voltando a correr, e 15 minutos depois, a menina encontrou a cobra que andava meio confusa, e parecia estar procurando algo. – EI, VOCÊ AÍ. – Gritou Azuka, puxando a cauda da cobra, porém sendo arrastada. – Droga, não tem outro jeito. – Falou, preparando então seus dentes e mordendo a cauda da cobra, que finalmente sentiu, e trouxe a menina até seu rosto, e ficou olhando-a por um tempo, até virar a cabeça um pouco pra esquerda, como se estivesse confusa.
 
 Azuka – Ei, senhor cobra, você precisa me acompanhar, sua amiga ficou para trás, vamos, me ajude. – falou Azuka, descendo ao chão, e apontando para o lado onde a outra cobra estava. – Vamos, vamos logo. – Falou, chamando a cobra, que olhou para aquele lado, e então colocou Azuka em sua cabeça e voltou o caminho 2x mais rápido.
 
 Azuka  ISSO, ACHO QUE ELA ENTENDEU. – disse a menina, em tom de comemoração. 20 minutos depois, Azuka e a outra cobra chegaram onde a outra estava, e as duas ao se reencontrarem, cruzaram suas caudas e cabeças, formando uma espécie de coração. Logo após isso, a cobra que estava livre, libertou a outra, pegando sua cauda e utilizando-a de gancho para levanta-la. Então, agora, já livre, pegou Azuka da cabeça de seu companheiro com sua cauda e começou a esfrega-la contra seu rosto.
 
 Azuka – Ahhahah. Ei, pare, isso faz cócegas. – disse a menina, começando rir, e enquanto ria, mais cobras apareceram naquele local, só que dessa vez, de diversas espécies, tipos e tamanhos. Todas elas juntarem-se em uma roda e começaram a fazer uma espécie da dançacom suas cabeças, enquanto Azuka era colocada no chão pela cobra resgatada.
 
 Azuka – Nossa, isso é como uma sociedade das cobras. E essa dança, eu li no meu livro... não, não pode ser, elas estão me proclamando líder. Que orgulho. – falou a menina, que com tanta coisa acontecendo a sua volta, e também pelo fato de ter batido a cabeça ao cair, não se lembrava mais do avião onde seu pai havia morrido horas antes.
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 Azuka – Agora... eu lembro... – falou, voltando à realidade, onde se encontrava no chão, com Wyles virando de costas para ir embora. – S-Shiroyomi. – disse Azuka, forçando levantar, mas não conseguindo.
 
 Wyles – Espera aí, o que você disse? – se virou Wyles novamente para Azuka, com olhar perplexo.
 
 Azuka – Shiroyomi Galen, Uchizono Mark, Yominori Hitoyoshi, agh. – disse, quase desmaiando.
 
 Wyles – GALEN? COMO SABE O NOME DO MEU PAI? – Gritou Wyles, rapidamente colocando um par de luvas brancas que tinha em seu bolso e gritando – LUZ RESTAURADORA – e nisso, wyles lançou de suas mãos uma rajada de luz em Azuka, que começou a curar seus ferimentos rapidamente e restaurou sua energia. Nisso também, um pequeno animalzinho saiu em forma de poeira da cabeça de Azuka, nada mais nada menos que o parasita de Kuro, que foi eliminado pela luz.
 
 Azuka – O que? Por que eu estou sem meus ferimentos? – Falou, finalmente conseguindo ajoelhar-se, e num descuido, sua máscara finalmente caiu, revelando seu nariz e boca, que completavam seu belo rosto. Na parte esquerda da bochecha de Azuka havia uma enorme cicatriz de corte, que pelos poderes de Wyles, sumiu completamente, e ao lado direito, se encontrava uma tatuagem de serpente, obviamente seu guardião. – Hã? Minha cicatriz? Sumiu? – fAlou Azuka, extremamente feliz, soltando uma lágrima.
 
 Wyles – Que cicatriz era essa? Era por causa dela a máscara?
 
 Azuka – Sim e não, como eu disse, ela representa meu passado e futuro. O passado é reperesentado por esta cicatriz que eu ganhei quando minha mãe surtou e me atacou com uma faca de cozinha antes de fugir de casa, e o futuro é representado pela minha tatuagem do guardião, que me lembra o quão forte eu posso ficar. E eu utilizo ela por ser a única lembrança da minha mãe que eu possuo. Ela pode ter me cortado, mas ela ainda é minha mãe, ficar com isso me faz lembrar dela.
 
 Wyles – Entendo... Ei, Azuka, diga-me, O QUE VOCÊ SABE SOBRE MEU PAI? – Perguntou o garoto, segurando Azuka pelos braços.
 
 Azuka – Devido a essa sequência de golpes que eu levei de você, eu lembrei de um passado completamente esquecido pelo meu subconsciente. Ei, espera, nós não devíamos estar lutando? Por que eu estou sendo amigável com você?
 
 Wyles – Eu não sei se tem relação, mas algo preto saiu de você em forma de poeira quando eu te curei.
 
 Azuka – O parasita... foi retirado. ESTOU LIVRE, OBRIGADA. – Gritou a garota, abraçando Wyles fortemente.
 
 Wyles – De nada, mas conte-me. O que você se lembrou?
 
 Azuka – Até agora há pouco eu só lembrava de ser criada por um enorme Grupo de cobras há qual eu salvei a rainha de morrer. Eu fui tratada como uma princesa até os 18 anos, quando um dia uma espécie de brilho de cor roxa me deu poderes semelhantes à uma cobra. Eu tinha meu próprio veneno. Mas alguns dias depois Kuro apareceu e me fez sua subordinada, e eu tinha que obedecê-lo, se não o parasita me matava. Bom, mas o que eu lembrei agora é que meu pai e Galen me ajudaram a escapar da morte, me tirando daquele avião com um para-quedas, eles são os responsáveis por eu estar aqui hoje.
 
 Wyles – Pai... sempre pensando nos outros antes de si mesmo, não é?
 
 Azuka – Ei, me desculpe por ter te atacado. Agora eu estou do seu lado.
 
 Wyles – Não esquenta. Mas eu sempre quis saber uma coisa. Você poderia me responder?
 
 Azuka – O que foi?
 
 Wyles – Yominori Hitoyoshi morreu mesmo naquela explosão né?
 
 Azuka – Sim, ele morreu, por que?
 
 Wyles – Eu sou médico, mas aquele cara mereceu a morte. FOI ELE QUE TIROU NOSSOS PAIS DA GENTE. – Gritou, furioso, dando um soco no chão.
 
 Azuka – Sim, eu concordo. Ele era desprezível... – concordou Azuka. – Espera aí, o sobrenome dele... qual você disse que é?
 
 Wyles – Yominori. Por que?
 
 Azuka – Porque no castelo do Kuro... tem um hospedeiro elemental... COM ESSE MESMO SOBRENOME. – Falou Azuka, tremendo.
 
 Wyles – Ei, ei, ei, calma, por que você está tão assustada?
 
 Azuka – É que ele é... UM DOS 4 GENERAIS DO APOCALIPSE. – Falou Azuka, e nisso, Wyles sentiu um calafrio em sua espinha.
 
 Wyles – General? Isso deve significar que ele é extremamente poderoso, não é?
 
 Azuka – Sim, ele é um dos 4 hospedeiros mais poderosos no controle de Kuro.
 
 Wyles – Entendo. Acho que tenho que ter uma palavrinha com ele. – disse Wyles, cerrando os punhos.
 
 Azuka – Você vai desafia-lo?
 
 Wyles – Um dia quem sabe? Mas e então, agora que você não precisa mais me matar, você vai se tornar minha aliada?
 
 Azuka – Com todo prazer. Quero fazer Kuro sofrer por ter me feito de marionete por causa daquele maldito parasita.

 Wyles – Entendo, vai ser bom ter ajuda. – falou Wyles, e do nada, uma luz preta apareceu no céu estrelado, pousando em seguida no chão. – Hã? O que é aquilo?

 Azuka – OH NÃO... – Falou AZuka, lembrando-se de uma frase que havia ouvido mais cedo. – (“Se vocês perderem, vão se arrepender de ter nascido”). É... É O KURO. – Gritou Azuka, vendo que da luz negra, saía Kuro, com sua espada pronta para a luta.
 
 Kuro – EU FALEI... QUE VOCÊ IA SE ARREPENDER SE PERDESSE... AZUKA. – Gritou Kuro, lançando uma gigantesca onda de pressão contra os dois que estavam ali presentes. – ESTÁ NA HORA... DE PAGAR MINHA PROMESSA.

 
 


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Notas finais do capítulo

As imagens do capítulo se referem à espada de Azuka, a flauta de Wyles e ao guardião de Azuka.



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