Elements : Apocalypse battles escrita por Aguerosan


Capítulo 16
Capítulo 16 : Depois do colapso


Notas iniciais do capítulo

OLHA QUEM VOLTOU, DEPOIS DE 1 MÊS FORA, SIM, EU MESMO.
Não tenho nada para falar hoje, só quero avisar que eu voltei, e VOLTEI COM CAPÍTULO DUPLO. CAPÍTULO 16 E 17 NO MESMO DIA. Aproveitem ♥
Boa leitura ♥



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Algumas horas se passaram desde o fim da batalha entre Hirako e Grant, agora já era noite, e no castelo de Kuro, o hospedeiro das trevas discutia com seus 7 subordinados na sala de jantar, que também era sala de reuniões.

 Kuro – Primeiro a Mizuno, depois o Varl, AGORA O GRANT TAMBÉM. TODOS ESTÃO SENDO DERROTADOS UM A UM. ISSO É IMPERDOÁVEL. – Gritou, extremamente furioso, dando um murro na mesa. – Eu não esperava que o Grant fosse derrotado, ele era um aspirante a general caso um de vocês 4 morressem. – falou, apontando para Yummi, Koda, Sora e Kizuro, que se encontravam sentados.
 
 Koda – O Grant realmente era poderoso. Não só ele, como a Mizuno e o Varl também. Eles sabiam utilizar seus poderes muito bem. – falou Koda, que se encontrava de olhos fechados e braços cruzados, enquanto seu cabelo verde tapava seu olho direito. – E se eles foram derrotados, significa que estes hospedeiros restantes são tão poderosos quanto eles, e serão ótimos reforços quando os capturarmos.

 Sora – Concordo, eles podem ser muito úteis, mas enfim, você poderia ter evitado essas baixas, Kuro. – falou Sora, que olhava para Kuro fixamente

 Kuro – Poderia, é? E como, senhor espertalhão? – perguntou Kuro.

 Sora – É simples, era só você ordenado a nós generais para ir captura-los. Duvido que eles sejam mais fortes que nós. Não entendo porque você não nos quer no campo de batalha.

 Kizuro – Não acredito que vou dizer isso, mas eu concordo com o faixa preta ali. – falou Kuro, falando sobre a roupa de karatê que sora utilizava.

 Kuro – Eu já disse e repito. Eu estou mandando os outros subordinados primeiro para testar a força dos hospedeiros restantes e deles próprios. E não só por isso, também pelo fato de que vocês 4 são minha linha de defesa mais poderosa. Não posso me dar ao luxo de perder um de vocês.

 Sora – Espera... Você está insinuando que eles podem nos derrotar?

 Kuro – Na pior das hipóteses, sim. Não quero perder meus soldados mais fortes.

 Kizuro – Isso foi tão fofo que se eu tivesse um balde eu vomitava.

 Kuro – Cale-se, Kizuro. E você Yummi? Tem algo a falar? – disse, virando-se para a garota de cabelo azul.

 Yummi - ... – yummi apenas balançou a cabeça em forma de não.

 Kuro – Seu silêncio me irrita. – falou, cerrando o punho.

 Ryota – Ei, Kuro. – chamou Ryota

 Kuro – Fala, Masato.

 RYota – Eu sou o ryota.

 Kuro – Tanto faz, vocês são iguais.

 Masato – Eu poderia discordar, mas vou ficar quieto. – Retrucou Masato.

 Kuro – Olha aí. Mas enfim, o que você quer, Ryota?

 Ryota – Você disse que está nos mandando buscar os hospedeiros restantes para testar nossa força, certo?
 
 Kuro – Correto.

 Ryota – E por que não faz isso lutando contra nós? Não é mais fácil?

 Kuro – Você é mesmo um tolo. Como você pode mostrar toda a sua força se não se encontra em perigo real, meu caro Ryota?

 Ryota – Entendo, faz sentido.
 
 Kuro – Então, se ninguém tem mais nada a acrescentar, eu vou falar o porque de eu ter convocado essa reunião. Eu só os chamei aqui, principalmente vocês 3, ryota, masato e Azuka, para dizer QUE EU NÃO VOU ADMITIR QUE VOCÊS PERCAM AS BATALHAS QUE VOCÊS TEM QUE ENFRENTAR. Eu cansei de perder soldados. O que uma vez já foi chamado de 11 apocalípticos, está ruindo peça por peça, E ISSO É INACEITÁVEL, ENTENDERAM? Se vocês perderem, vocês vão se arrepender de terem nascido. – falou, jogando um olhar mortal para os 3.
 
 Azuka – Eu vou fazer o possível, Mestre Kuro. – respondeu a mulher mascarada, que estava quieta até então. – Aliás, vou sair agora mesmo para procurar meu alvo.

 Kuro – Que assim seja.

 Azuka – Portal contact. – falou, abrindo um portal e se teleportando da sala.

 Kuro – E vocês, dupla de patetas? – falou, olhando para Ryota e Masato.

 Masato – Sairemos amanhã. Até antes desta reunião, estávamos treinando, precisamos descansar.

 Kuro – Entendi. Mas já sabem, se vocês perderem, vocês vão sofrer.

 Ryota e Masato – Entendido.

 Kuro – Agora, sumam da minha frente.

 Ryota e Masato – Portal contact. – falaram, abrindo portais e sumindo.

 Kuro – Enfim. Agora, vamos ao papo mais sério. Vocês, meus 4 generais. Eu não queria, mas estou começando a cogitar a pior das hipóteses, que é todos esses 3 perderem e vocês terem que lutar. Mas vocês não vão sair desse castelo. Se tudo correr nessa hipótese, eu tenho um plano para fazer esses 4 hospedeiros restantes virem até mim. Ouçam...

 Já voltando à Kaito, ele se encontrava sentado em uma pedra, à beira de uma fogueira que era a única luz naquela escuridão, pensativo, enquanto olhava para o loiro, que estava desmaiado no chão ao lado da fogueira, cheio de ataduras pelo corpo, coberto com o manto vermelho de Kaito, com seu próprio chapéu de travesseiro, e olhava de relance para Grant, que estava amarrado à um cacto, também desmaiado.

 Kaito – Meu amigo, eu volto a dizer, você tá todo quebrado. – falou o ruivo, pegando um pedaço de capim e colocando na boca enquanto deitava-se sobre a pedra com as mãos confortando a cabeça e olhando para as estrelas, com o som de grilos e gritos do pessoal da cidade ao fundo, que mesmo a noite, já estavam tentando repará-la, apagando vários incêndios e tirando destroços de demolições que faziam o cenário do lugar parecer um verdadeiro filme pós-apocalíptico.

  Kaito continuava olhando as estrelas, ficando confortável com os sons dos grilos, e quando começou a fechar os olhos, foi despertado com um grito de Hirako.

 Hirako – AAAAAAAAAH, ai, droga. – Gritou, tirando o manto de Kaito de cima de si enquanto sentava-se no chão, com dificuldades.

 Kaito – Ah, finalmente acordou? Eu queria te dar bom dia, mas o horário não permite. – falou Kaito, voltando a sentar na pedra e olhar para Hirako.

 Hirako – Hã? O que?

 Kaito – Esquece, você deve estar meio confuso por ter acabado de acordar.

 Hirako – Eu tive um sonho... agh. – falava Hirako, colocando a mão sobre o rosto, tapando seu olho direito e parte da boca.

 Kaito – Sonho? Que sonho?
 
 Hirako – Um sonho assustador... Nele, um maníaco invadia minha cidade atrás de mim e do meu poder, e destruía minha cidade com um terremoto. – falou Hirako, olhando para trás, pegando e colocando seu chapéu, ainda cambaleante.
 
 Kaito – Aquele maníaco ali? – perguntou Kaito, apontando para Grant.
 
 Hirako – ESSE MESMO. ESPERA... SE ELE ESTÁ AÍ... QUER DIZER QUE...
 
 Kaito – Ah, caiu a ficha?

 HIrako – QUER DIZER QUE EU AINDA ESTOU SONHANDO? – Falou Hirako, convicto, enquanto Kaito caiu para trás com a frase do loiro.

 Kaito – NÃO, IMBECIL. QUER DIZER QUE ISSO NÃO FOI UM SONHO, ISSO ACONTECEU DE VERDADE.

 Hirako – O QUE? Mas isso não é possível...
 
 Kaito – Ah não? Fique quieto, feche os olhos e abra os ouvidos. – falou Kaito, fazendo o processo que havia dito, com Hirako o repetindo. – E aí, você escuta?
 
 Hirako - ...
 
 ??? – VAMOS LÁ, PESSOAL, GARRA, ESSES DESTROÇOS NÃO VÃO SAIR DAÍ SOZINHOS.

 ??? – EU TO COM SONO.

 ??? – QUANTO MAIS CEDO TERMINARMOS, MAIS CEDO VOCÊ VAI DORMIR.

 ??? – ENTÃO POR QUE NÃO PARA DE FICAR DANDO ORDENS E VEM AJUDAR?

 Hirako – Essas vozes... eu conheço todas elas. Elas parecem estar discutindo, mas num tom alegre...
 
 Kaito – Exato. Todas essas pessoas da cidade estão reconstruindo-a o mais rápido possível, em função do terremoto que aquele cara ali jogou sobre ela. – apontou para Grant, novamente. -  Estão trabalhando duro em agradecimento ao que você fez por elas.

 Hirako – O que eu fiz? Mas espera... se a cidade está destruída, O QUE EU FIZ POR ELES?

 Kaito – Olha, eu não sei, mas pelo tempo que eu fiquei aqui ouvindo-os esperando você acordar depois de ir lá dar uma mãozinha, pelo que eu entendi, você salvou todos eles da morte, escolheu salvar a eles antes da cidade.

 Hirako –Salvei eles da morte... – falou Hirako, colocando novamente a mão sobre o rosto, enquanto suas memórias voltavam pouco a pouco. – (faça o que precise fazer, e vamos reconstruir nossa cidade do 0. Tudo bem?) – lembrava-se Hirako, do que Clint havia lhe falado anteriormente. – Ah... agora eu lembro... Deve ter sido uma espécie de perda de memória passageira.
 
 Kaito – Não duvido, porque no estado que você estava quando eu te encontrei, rapaz... foi até bom que você desmaiou, você conseguiu se recuperar um pouco com esse descanso forçado.

 Hirako – Espera aí... AGORA QUE EU LEMBREI... QUEM DIABOS É VOCÊ? – Gritou Hirako, levantando-se rapidamente e se afastando com um pulo para trás, pegando suas duas adagas em seus respectivos coldres e ficando em posição de batalha, mesmo ainda meio tonto.
 
 Kaito – Ei, ei, vai com calma, cara. Você acabou de acordar depois de ter levado um sacode daquele careca ali e já quer lutar de novo? – Falou Kaito, levantando as duas mãos com um sorrisinho besta no rosto.
 
 Hirako – Eu faço tudo que precisar para proteger essa cidade e seus habitantes, mesmo que eu tenha que lutar contra um inimigo em estado deplorável.

 Kaito – Então aí já temos um probleminha, amigo.

 Hirako – Que probleminha?
 
 Kaito – Eu não sou seu inimigo.

 Hirako – Aquele cara amarrado no cacto disse quase a mesma coisa, como vou saber se posso confiar em você? Na minha memória, você evitou que eu matasse aquele cretino com minha adaga, afastando-a para longe com sua espada. Por que você faria isso se não pelo fato dele ser seu aliado? – falou Hirako, desequilibrando-se um pouco, mas afirmando-se logo em seguida.

 Kaito – Olha, se eu fosse seu inimigo, eu teria te atacado nessa brecha enorme que você abriu agora. Eu poderia ter te cortado em uns 10 pedaços.

 Hirako – Isso é verdade, mas isso não prova nada, um inimigo também pode parecer bonzinho de início.

 Kaito – Tudo bem, vamos lá. Para provar que eu não sou seu inimigo, eu posso listar algumas coisas: Primeiro: Olhe para o seu corpo.

 Hirako – Meu corpo? Espera, ele está cheio de curativos, o que isso significa?

 Kaito – Eu fiz os seus primeiros socorros após seu desmaio devido à fadiga. Você estava todo cortado e machucado, credo.

 Hirako – Por que um inimigo me ajudaria?

 Kaito – Olha aí, pra você ver que eu não sou.

 Hirako – O que mais tem de prova? Você ainda não disse o porque de ter evitado a morte daquele homem.

 Kaito – Sobre ele, eu não podia deixar você matá-lo porque isso causaria uma grande catástrofe, e isso eu não quero ter que lidar, mas por que seu inimigo amarraria seu outro inimigo em um cacto?

 Hirako – Encenação, talvez?

 kaito – Eu não seria tão esperto.

 
 Hirako – Entendo. Me fale mais sobre esta tal catástrofe.

 Kaito – Bom, você, assim como eu, é um hospedeiro elemental, ou seja, um dos 15 elementos reside em você, e no seu caso é a eletricidade e o meu é o fogo.

 Hirako – Que estranho revelar logo de cara seu poder pro adversário.

 Kaito – Cara, eu não vou lutar com você, se eu fosse eu não revelaria meus poderes tão fácil.

 Hirako – Pois bem, prossiga.

 Kaito – Ok. Como eu dizia, um dos 15 elementos reside em você, isso que faz seus poderes existirem. E caso você morra com seu elemento ainda em si, já que o receptáculo está morto, o elemento não vai ter o que fazer, se não se libertar. E nesse libertar, o elemento sairia devastando o que viesse pela sua frente, no seu caso, por exemplo, várias tempestades de raios talvez atingissem várias cidades, campos, plantações, etc.
 
 Hirako – Entendo... e no seu caso?

 Kaito – No meu caso, posso dizer que vários incêncios se alastrariam por ´varias regiões, sendo quase impossíveis dete-los, como também explosões nucleares e vários outros tipos de acidentes.
 
 Hirako – E como você sabe tudo isso?

 Kaito – Tive um bom professor.
 
 Hirako – Entendo... Mas ainda não estou convencido... você parece muito suspeito.

 Kaito – Cara, tudo bem então, o que você quer que eu faça para eu ganhar sua confiança?

 Hirako – Bem, se for assim, levante-se e fique parado.

 Kaito – Parado? Tudo bem. – falou Kaito, levantando da pedra onde estava e ficando imóvel de pé. – Ainda não entendi o porque dis- Quando Kaito falava, Hirako simplesmente sumiu de sua frente, deixando apenas alguns relâmpagos no local. – Mas o que?

 Hirako – VEJAMOS SE VOCÊ É UM DOS MOCINHOS OU NÃO. – Gritou Hirako, aparecendo atrás de Kaito e colocando uma de suas adagas em seu pescoço rapidamente.

 Kaito – E aí? O que eu tenho que fazer agora? – falou Kaito, ainda imóvel.
 
 Hirako – Interessante. Se você fosse inimigo, você com certeza teria revidado este golpe surpresa, mas ao invés disso, você me perguntou o que fazer. Muito bem, senhor ruivo, acho que posso confiar em você, pode se mexer. – falou Hirako, retirando sua adaga do pescoço de Kaito, que voltou a se mexer.

 Kaito – Eu não senti intenção assassina em você, por isso não me mexi.
 
 Hirako – Entendo. Aliás, meu nome é Yoguno Hirako, qual é o seu?

 Kaito – Ryuuma Kaito.

 Hirako – Então, senhor Kaito, eu tenho algumas perguntas para você.

 Kaito – O que você quer saber?

 Hirako – Se você não tem nada a ver com aquele cara desmaiado ali, como você soube onde minha batalha estava acontecendo? Pelas suas roupas, você claramente não é daqui, e eu também nunca te vi por essas terras.

 Kaito – Ah, é uma boa pergunta. Então, a explicação é isto aqui. – falou Kaito, colocando a mão no bolso e retirando de lá um radar elemental, mostrando-o para Hirako, que pegou o dispositivo e começou a olhá-lo e revirá-lo em sua mão.

 Hirako – Tá, o que esse brinquedinho faz? Esse troço não responde minha pergunta. – falou Hirako, entregando o dispositivo de volta para Kaito.
 
 Kaito – Ah, não? Pois veja. – falou Kaito, apertando um botão laretal no dispositivo, a qual abriu uma tela com dois pontinhos piscando. – Vê esses pontos?

 Hirako – Vejo, mas o que isso tem a ver?

 Kaito – Esses dois pontos somos nós.
 
 Hirako – O QUE? COMO ASSIM SOMOS NÓS? – Perguntou o loiro, assustado. – O QUE DIABOS É ISSO AÍ?

 Kaito – Este pontinho amarelo piscando é você e este outro vermelho sou eu. – Falou o garoto, mostrando os pontinhos que piscavam. – Isso aqui é um radar elemental, ele rastreia exclusivamente hospedeiros como nós.

 Hirako – E como você conseguiu isso aí?

 Kaito – Como eu consegui? Bom... – falou Kaito, lembrando-se de algumas coisas que haviam acontecido algumas horas antes.

 [

 Kaito – Mal posos esperar pra ver como o Kouma vai reagir ao meu novo poder. – falava kaito, chegando em casa e procurando Kouma. – Ué, ele não está em casa? – perguntou-se, quando uma frase de Kouma veio à sua cabeça. – (mais tarde eu vou visita-la também). Ah, é claro, ele deve estar no hospital com a Mizuno agora. – falou Kaito, saindo de casa e se teleportando para trás do hospital, local que estava deserto. Kaito então, quando estava virando a esquina do hospital viu uma parte de um telhado completamente destruído com vários destroços no chão, mas os ignorou, e quando estava prestes a entrar no hospital, esbarrou de frente com Lorc que estava saindo, o que o fez cair no chão. – Agh. Quem foi o idiota que... Lorc? – falou, caído no chão.

 Lorc – Kaito?
 
 Kaito – Lorc, o que faz aqui?
 
 Lorc – Kaito, eu pensei que você estivesse treinando.

 Kaito – Eu estava, mas eu evoluí bastante no tempo que estive lá. E você ainda não me respondeu, o que faz aqui?

 Lorc – Ahn... é... um parente?
 
 Kaito – Você mente muito mal. Vamos, me fala o que tá rolando. Cadê meu pai?

 Lorc – Seu pai? P-por que eu saberia do seu pai?

 Kaito – Porque vocês ficam a maior parte do tempo juntos. E é melhor você falar logo antes que você vire um paciente desse hospital também.

 Lorc – T-tudo bem, vamos atrás do hospital pra eu te explicar o que tá havendo. – falou Lorc, puxando o garoto pela manga da camiseta.

kaito – Pronto, chegamos, o que aconteceu? Você tá pálido, cara. – falou Kaito, quando chegaram ao local determinado.

 Lorc – Então, eu cheguei na metade da confusão, mas...
 
 Kaito – Desembucha logo, Lorc.

 Lorc – SEU PAI E SUA PRIMA ESTÃO EM COMA EM ESTADO GRAVE. – Gritou Lorc, em tom desesperado.

 Kaito – O QUE? COMO ASSIM, LORC? ME EXPLICA ISSO DIREITO. – falou Kaito, ficando completamente preocupado e aflito com a informação.
 
 Lorc – Tudo bem, vamos lá. O que houve foi o seguinte. Seu pai veio visitar a Mizuno, só que quando ele chegou, se deparou com um cara atacando ela. Nisso, ele atacou e lutou com esse cara no telhado da varanda do hospital, e por fim o matou, mas nesse processo ele utilizou muito de seu poder vital e lançou um canhão de energia enorme para finalizá-lo, o que o fez perder todas as suas forças e ainda quebrar vários ossos. Já a Mizuno, que ainda não estava em 100%, sendo atacada de novo, dessa vez perfurada e empalada pela espada daquele cara, ela teve que fazer uma cirurgia, e está em coma junto do seu pai.

 

 Kaito – E QUEM ERA ESSE CARA? – Gritou Kaito, extremamente furioso, batendo sua mão contra a parede, fazendo ela abrir uma rachadura.
 
 Lorc – Acalme-se, Kaito. O Kouma já o matou. Ele era um hospedeiro subordinado do Kuro.
 
 Kaito – Ele o matou sem retirar o elemento? – perguntou Kaito, ainda com a mão na parede e olhando para o chão, com seu cabelo tapando seus olhos.
 
 Lorc – Não, ele o retirou antes.
 
 Kaito – Entendo, menos mal. – falou Kaito, voltando a encarar Lorc, com uma nítida feição de fúria em seu rosto.
 
 Lorc – Ah, seu pai deixou isso aqui pra você. – falou Lorc, retirando o radar do bolso e entregando para Kaito, junto de seu bracelete e dispositivo de comunicação.

 Kaito – O que é esse trocinho aqui? – falou, apontando pro radar.

 Lorc – Eu também não tenho certeza, mas pelo que eu entendi, ele detecta hospedeiros elementais.

 Kaito – Ah, isso será muito útil. Isso estava com o cara que meu pai matou?

 Lorc – Afirmativo, Kaito.

 Kaito – Pai, obrigado. – falou o garoto, apetando o radar em sua mão. - Ei, Lorc, eu já vou indo, ok?

 Lorc – Você não quer ver o Kouma e a Mizuno?

 Kaito – Eu não quero ter que encarar meu pai e a Mizuno com essa cara de ódio que eu me encontro, isso pode até atrapalhar o tratamento deles por agora, mas mais tarde eu volto aqui, quando estiver mais calmo. – falou Kaito, ligando o radar e olhando a tela. – Essa região... tem dois hospedeiros muito próximos, aposto que um deles é um dos outros 3 que está solto junto comigo, preciso ajuda-lo. PORTAL CONTACT. – Gritou Kaito, se teleportando em seguida.

 Lorc – Tá bom então... só tenta se acalmar – falou Lorc, olhando pro portal que se fechava. – Espera... tem uma pessoa que eu conheço que é especialista em pacientes em estado grave, vou ligar agora mesmo.

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Kaito – Digamos que foi meu pai que me deu. – respondeu Kaito, com um sorriso. – (esse tempinho que o hirako ficou desmaiado eu pude usar para descontar minha raiva em algumas áreas desertas fora daqui, então já estou mais calmo). – pensou kaito, logo após o sorriso.

 Hirako – Tudo bem então. Agh... eu ainda estou todo dolorido, maldito grant e seu tal chefe Kuro.

 Kaito – Por isso que eu fiquei aqui até agora, Hirako, eu quero te fazer uma pequena proposta.
 
 Hirako – O que você quer de um mísero xerife de uma cidadezinha pacata?

 kaito – Quero que você una-se a mim.

 Hirako – Você quer que eu me una a você? Por que eu me aliaria a você?

 Kaito – Eu te ajudei antes com seus ferimentos, você me ajuda agora, para derrotarmos Kuro. Nós dois juntos temos mais chances do que sozinhos.

 Hirako – Entendo. É mesmo uma boa, mas eu vou ter que recusar sua oferta.

 Kaito – Por que?

 Hirako – E se atacarem minha cidade novamente? Quem vai protege-los?

 Kaito – Você deve ter esquecido que a cidade só foi atacada por você estar aqui. Nenhum outro hospedeiro nem sequer vai passar aqui se você não estiver.

 Hirako – Sim, você está certo quanto à isso, mas não existem apenas os hospedeiros elementais de mal nesse mundo, meu amiguinho ruivo. Existem outros males, como bandidos, psicopatas, assassinos, pragas, desastres naturais, etc. Eu sou o protetor desta cidade e meu dever é deter esses males com meu poder.

 Kaito – Cara, pelo que eu vi dos habitantes dessa cidadezinha, eles são todos muito fortes, eles vão saber se virar caso algo aconteça. Veja agora, eles já estão reconstruindo uma cidade que foi devastada por um terremoto horas atrás. – falou Kaito, apontando pra cidade, que estava à luz de tochas e reinava as gritarias.

 Hirako – Verdade, todos são muito fortes, mas espera, então, meio que a culpa de tudo estar destruído agora é minha, certo?
 
 Kaito – Não, não foi isso que eu quis dizer. A culpa é daquele traste ali amarrado, não é sua.

 Hirako – Mas de qualquer forma, eu deixei isso acontecer. Eu não posso simplesmente ir embora de uma cidade que eu indiretamente ajudei a destruir, quando meu dever era protegê-la.

 Kaito – Eu te entendo, também estaria assim no seu lugar, mas acho que os cidadãos não pensam que você é o culpado.
 
 Hirako – Pra eles eu posso não ser, mas pra mim mesmo, eu sou. Isso está pesando muito na minha consciência. Eu vou agora mesmo pedir desculpas à todos por isto, e ajudar a reconstruir a cidade, tábua por tábua. – falou o loiro, covicto.

 Kaito – Tudo bem então, vamos lá, eu vou com você.

 Hirako – Por que?

 Kaito – Você entenderá.

 Hirako – Tá né, então vamos. – Falou Hirako, quando de repente, um galho estalou perto dos dois, e quando olharam, os dois foram pegos pela cabeça e afundados no chão por duas mãos escuras.

 Grant – Olha só quem voltou, HAHAHAHAH. – falou o homem, que estava todo machucado, empurrando a cabeça dos dois indivíduos contra o solo.

 Hirako – AAAGH, DROGA, VOCÊ DE NOVO, GRANT, SEU MISERÁVEL? – Gritou Hirako, tentando se debater.

 Grant – O MESTRE KURO VAI FICAR EXTREMAMENTE FELIZ COMIGO, ERA PRA LEVAR APENAS 1 HOSPEDEIRO PARA ELE, MAS APOSTO QUE ELE VAI GOSTAR SE EU FAZER O SERVIÇO EM DOSE DUPLA, HAHAHAHAHAHA. – Gritou, começando a rir psicoticamente enquanto a luz da lua batia em seu rosto que estava com feição insana, tornando-o assustador.

 Kaito – Agh... Eu acho... – falou Kaito, tentando se livrar da mão de Grant, que o pressionava contra o chão.

 Grant – O QUE VOCÊ ACHA, CABELO DE FOGO? HAHAHAHA – Respondeu Grant, empurrando Kaito cada vez mais.

 Kaito – EU ACHO QUE O QUE OKURO VAI RECEBER É UM CHURRASQUINHO, FLAMEJAR – Gritou Kaito, criando uma grande onda de chamas em sua volta, o que fez Grant queimar a mão e recuar alguns metros.

 Grant – Droga, vocês vão ver, Rajada de terra. – falou Grant, tentando lançar terra de suas mãos, porém sendo em vão.

 Kaito – é inútil.

Grant – O QUE? POR QUE MEU PODER NÃO FUNCIONA?
 
 Kaito – Você não precisa saber a resposta. – falou Kaito, aparecendo atrás de grant e dando-lhe um golpe no pescoço que o fez desmaiar. – Idiota.

 
 Hirako – Wow, isso foi incrível. – falou Hirako, vendo Kaito lidar com o ex-hospedeiro tão facilmente.
 
 Kaito – Obrigado, mas ele já estava muito enfraquecido, ele só conseguiu nos atacar porque foi de surpresa. Esse maldito arrancou o cacto pra se livrar das cordas, por essa eu não esperava. – falou Kaito, olhando pro lugar onde era para Grant estar, mas lá, só havia um cacto arrancado com cordas soltas.
 
 Hirako – Esse cara é problema, não podemos simplesmente deixa-lo amarrado.
 
 Kaito – Bem pensado. Ei, hirako, me espera aqui um pouco, ok? – falou Kaito, pegando homem desmaiado e colocando no ombro.

 Hirako – O que pretende fazer?

 Kaito – Só vou coloca-lo em um lugar que ele não possa cuasar problemas, ou seja, uma cela.

 Hirako – Pera aí, o xerife aqui não sou eu? – falou Hirako, num tom irônico.

 Kaito – Boa piada, mas enfim, espera aqui, eu já volto. – Falou, abrindo um portal e saindo no nulo. – Aqui você vai estar bem preso. – disse, jogando Grant no chão.

 Servant – Senhor Kaito, o senhor aqui novamente? O que deseja? Quer treinar? Conversar? Quem é seu amigo? – falou servant, que se materializou do chão do nulo, indo em direção de Kaito.

 Kaito – Espera, espera, espera, muita pergunta ao mesmo tempo. Sim, eu to aqui de novo. Não, não quero treinar, nem conversar e ele não é meu amigo.

 Servant – O que o traz aqui então, Senhor Kaito? – falou o homem branco, ajeitando o monóculo.

 Kaito – Você pode fazer uma cela pra esse cara? Ele é muito perigoso.

 Servant – Ora, sempre quis ser carcereiro, claro que posso. – falou, batendo duas palmas, e de repente, uma cela de cadeia se materializando atrás de Servant, com o material branco da sala.

 Kaito – Obrigado, você é demais. – falou Kaito, jogando Grant dentro da cela e trancando a porta. – Fica com a chave e cuida dele, ele não vai sair daí por um tempinho.

 Servant – Entendido. – falou, colocando a mão sobre a testa como se estivesse fazendo “sentido”.
 
 Kaito – Ah, e se ele tentar te atacar, você sabe o que fazer. O nome dele é Grant, só pra constar.
 
 Servant – Claro. – falou Servant, abrindo um pequeno sorriso de canto de rosto.

 Kaito – Bom, até mais então. – falou Kaito, abrindo seu portal e saindo do nulo.

 Servant – Até mais. Não se preocupe senhor Grant, vou cuidar de você muito bem. – falou Servant, ajeitando sua cartola.
 
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 Kaito – Opa, voltei. – falou Kaito, saindo no mesmo lugar de partida.
 
 Hirako – Ah, e aí? Onde levou ele? – falou Hirako, que estava sentado em uma pedra.

 Kaito – Não se preocupe, ele está em boas mãos, mesmo que não mereça.

 Hirako – Entendo. Mas e então? Vamos?

 Kaito – Claro.
 
   Os dois então rumaram andando para a cidade, Kaito normalmente e Hirako um pouco mais devagar que o normal, devido à seus ferimentos, com direito à mancação em algumas cenas.
 
 Kaito – Pois bem, chegamos. – falou Kaito, chegando junto de Hirako na placa da cidade, onde já viram várias pessoas trabalhando em destroços e reconstruindo casas.

 Hirako – A situação foi pior do que eu pensava.

 Kaito – Nem queira imaginar o quanto.

 ??? – OLHEM ALI, O SALVADOR DA CIDADE, ACOMPANHADO DO KAITO. – Gritou um homem que notou a presença de Hirako e Kaito na entrada da cidade.

 Hirako – Hã? Como eles te conhecem?
 
 Kaito – Eu falei antes que vim dar uma mãozinha. Onde você acha que eles conseguiram as tochas?

 ???¹ - AEEEEEE, HIRAKO, VOCÊ É REALMENTE NOSSO SALVADOR, OBRIGADO. – Gritou outro homem, e de repente, várias pessoas começaram a surgir gritando, apoiando o feito de Hirako, começando uma salva de palmas para o loiro de cabelos compridos.

 Kaito – hunf, eu falei. – falou Kaito, cruzando os braços e fechando os olhos, enquanto se escorava em um poste que tinha de pé por ali, enquanto Hirako enchia seus olhos de lágrimas.
 
 Hirako – Pessoal... PESSOAL, COMO VOCÊS PODEM ESTAR APLAUDINDO ALGUÉM QUE DESTRUIU A CIDADE DE VOCÊS? – Gritou Hirako, com o rosto escorrendo lágrimas, o que fez a multidão parar com as palmas.

 Clint – Você não destruiu a cidade, Hirako, você sabe disso. Você está se culpando por algo que não é sua responsabilidade. Como você saberia que ele destruiria nossa tão querida West Horse city? – disse Clint, saindo do meio da multidão.

 Hirako – Mas... eu poderia ter evitado isso. – falou, ainda chorando.

 Clint – Não se preocupe com isso, Hirako, você salvou a todos nós. Pense... prédios podem ser reconstruídos, vidas não.

 Hirako – MAS, MAS- Quando Hirako ia falar algo, uma mulher com cabelos compridos passando de loiros para brancos, e olhos castanhos, com aproximadamente uns 47 anos deu-lhe um tapa na cara, que o fez olhar pro chão.

 Kaito – Eita.

 Hirako – O que? – falou Hirako, olhando para a pessoa que havia lhe agredido e vendo sua mãe. – M-mãe?
 
 Clint – Senhora Âmber?

 Âmber – Já chega, Hirako. Você nos salvou, isso que importa, não é?
 
 Hirako – Mas-
 
 Âmber – Não fale mais nada. – falou a mulher, abraçando Hirako fortemente.

 Hirako – Tudo bem, mãe. Você tem razão, eu não devo me cupar pela cidade, ela será reconstruída e ficará ainda mais forte, NÃO É MESMO, GALERA?

 Cidadãos – ISSO AÍ, HIRAKOOOOO.
 
 Hirako – Mas de qualquer forma... – falou Hirako, se afastando um pouco e indo para a entrada da cidade. – Me desculpem por ter deixado isso acontecer. – faou, curvando-se, deixando seu chapéu cair.

 Âmber – Está tudo bem, Hirako. – falou a mulher, começando a chorar.

 Hirako – Mãe, por que está chorando? O que houve? – falou Hirako, preocupado.

 Âmber – Você realmente lembra o seu pai. – falou Âmber, com um sorriso no rosto, junto das lágrimas.

 Hirako – Hã? Meu pai?

 Âmber – Sim. Há 20 anos atrás, quando uma tempestade devastou essa cidade, ele fez a mesma coisa que você está fazendo agora. Se desculpou com todos, mesmo sem ter culpa alguma. Ver você repetir essa cena me enche de orgulho. Não é à toa que você herdou a vontade do trovão do seu pai, não é mesmo? – falou Âmber apontando para o peito de Hirako, onde se encontrava seu pingente em formato de raio.

 Kaito – A vontade do trovão?

 Hirako – É uma lenda daqui de West Horse city. Ela diz que no meio de uma tempestade muito forte que ocorreu aqui há 200 anos, um viajante estava andando com seu cavalo desesperadamente tentando achar abrigo, e nisso, um trovão caiu à sua frente, fazendo seu cavalo se assustar e o derrubar. O homem viu que aquele trovão havia deixado uma cratera, e nessa cratera estaria esse pingente que eu estou usando agora. Quando ele pegou este pingente, diz-se que a tempestade milagrosamente sumiu, e seu cavalo se acalmou do susto em um segundo. Então, após isso, o homem e seu cavalo ficaram conhecidos como “Reis do trovão”. Esse homem é meu tataravô, Yoguno Ishida. Ele passou esse pingente de geração em geração. Ele foi o fundador desta cidade.

 Kaito – Uou, que história incrível. E quanto ao cavalo?

 Hirako – O cavalo virou símbolo da cidade, com uma estátua em sua homenagem, mas infelizmente eu acho que não posso mostra-la pois deve ter sido pega pelo terremoto.

 Clint – Errado. Por algum fator estranho, a estátua foi a única coisa que permaneceu inteira diante daquele tremor todo.
 
 Kaito – Nossa. Então vamos lá ver.
 
 Hirako – Creio que não seja necessário. – Disse Hirako, quando de repente uma estátua de um cavalo com um raio desenhado em seu pelo apareceu diante de Kaito, sendo empurrada por vários homens.
 
 Kaito – Wow, parece que está viva.

 Hirako – Diz-se que a alma do cavalo ficou na estátua para ser um protetor eterno para nossa cidade.

 Kaito – Entendo. Qual era o nome dele?

 Hirako – Por causa dessa marca no pelo, ele se chamava “relâmpago”.

 Kaito – Justo.
 
 Hirako – Mas e então, pessoal, vamos deixar de conversa? Vamos reconstruir WEST HORSE CITY.

 Clint – Vamos? Hirako, você mal se aguenta em pé. Você não vai conseguir ajudar nesse estado.

 Hirako – é, tem razão.

 Clint – Eu tenho certeza que você tem algum outro lugar para ir, Hirako. Você não vai querer ficar preso em uma cidade em ruínas, não é?

 Hirako – Outro lugar... para ir? – falou, olhando para Kaito, que simplesmente sorriu.

 Âmber – Lembre-se das palavras que seu pai lhe disse uma vez. “Um dia, quando você ser adulto, você com certeza vai embarcar em uma aventura emocionante com pessoas muito legais. E aposto que será por um grande feito”. Como sempre, Todo Yoguno acerta suas previsões. Aí está sua oportunidade de sair em uma aventura. Agora, se você a pega, daí já não é comigo.

 Hirako – Tem razão, mãe. Eu não vou desperdiçar essa oportunidade. – falou Hirako, abraçando sua mãe, e logo em seguida abraçando Clint.

 kaito – Então você aceita se unir à mim?
 
 Hirako – Claro, ainda mais que você salvou minha vida, devo te recompensar de alguma forma.

 Kaito – Beleza, era isso mesmo que eu queria ouvir. – falou Kaito, comemorando.
 
 Hirako – Eu já volto. – falou Hirako, teleportando.
 
 Kaito – Ué, onde ele foi?
 
 Âmber – Deve ter ido pegar alguma coisa.
 
 Hirako- Opa, voltei. – falou Hirako, que apareceu com uma mochila nas costas, a qual ele carregava apenas na aba direita.
 
 Kaito – Onde você foi? E pra que essa mochila? Mais importante, como você achou sua mochila no meio dos destroços?
 
 Hirako – Vou responder, calma. A mochila é pra roupas e uma foto da minha família, e aí que está, eu procurei por tudo o que sobrou da minha casa para encontrar esses itens.
 
 Kaito – Ah, entendi.
 
 Hirako – Kaito, você poderia me esperar lá na pedra?
 
 Kaito – Ah, claro, mas por que?
 
 Hirako – Nada demais, quero me despedir.
 
 Kaito – Ah, tudo bem então, Até mais galera. – falou Kaito, teleportando.
 
 Hirako - Clint.

 Clint – O que foi, Hirako?

 Hirako – Eu acho que não vou precisar disso por enquanto. – falou Hirako, jogando sua estrela de xerife para Clint. – Eu te declaro novo xerife provisório de West Horse city.

 Clint – Desculpa, mas eu não posso aceitar sua estrela, Hirako. – falou Clint, jogado-a novamente para Hirako. – Eu aceito o cargo de xerife provisório, mas a estrela fica com você, ok? Para você nunca se esquecer da gente.
 
 Hirako – Entendo... Se é assim, eu fico com ela, obrigado.
 
 Âmber – Se cuida, meu filho.
 
 Hirako – Pode deixar. A vontade do trovão está comigo. – falou Hirako, abraçando Âmber novamente, se afastando, ajeitando o chapéu e teleportando, enquanto dizia: - Adeus, volto em breve. – Nisso, Âmber apenas sorriu e Hirako sumiu em sua frente.
 
 Clint – DE VOLTA AO TRABALHO, GALERA, WEST HORSE CITY PRECISA SER RECONSTRUÍDA. – gritou Clint, tentando mudar de assunto para não chorar.
 
 Cidadãos – VAMOS LÁÁÁÁ.
 
 Hirako – Opa, e aí, cheguei.
 
 Kaito – Percebi.
 
 Hirako – Eu elegi o Clint como novo xerife provisório e agora posso me juntar definitivamente à você. Podemos começar nossa jornada.

 Kaito – Bom, tudo bem, encoste sua mãos em mim que eu vou ativar um portal.

 Hirako – Para onde vamos?

 Kaito – Para o hospital.

 Hirako – Hã, por que para um hospital?

 Kaito – Por dois motivos.

 Hirako – E quais são?

 Kaito – 1: Você tá todo quebrado, precisa descansar. 2: Tenho pessoas no hospital para visitar.

 Hirako – Justo.

 Kaito – PORTAL CONTACT. – Gritou Kaito, enquanto Hirako encostava no ombro de Kaito, e foram teleportados para o mesmo beco anterior que Kaito havia falado com Lorc.
 
 Hirako – Nossa, esses prédios são enormes.
 
 Kaito – Você nunca tinha vindo pra cidade grande?
 
 Hirako – Não.
 
 Kaito – Bom, você não precisa se preocupar, você tem seu guia bem aqui.
 
 Hirako – Aí eu gostei.
 
 Kaito – Enfim, vamos lá. – falou Kaito, guiando Hirako até a entrada do hospital, enquanto Hirako admirava-se dos prédios em volta.
 
   Kaito e Hirako então pegaram o elevador, que Hirako também desconhecia, e chegaram no andar onde estavam internados Kouma e Mizuno.
 
 kaito – Então, é aqui. – faou Kaito, apontando pro quarto e abrindo a porta lentamente, vendo a silhueta de 3 pessoas de pé sobre as camas, onde estavam Kouma, todo enfaixado, com o braço direito completamente engessado e ao seu lado Mizuno, que estava respirando através de um aparelho. Os 3 Eram, Lorc, Rouf e uma mulher que Kaito não conheceu, pois estava de costas. – E aí galera.

 Lorc – E aí, Kaito.
 
 Rouf – Olha só se não é o melhor brincador de boneca desse país.
 
 Kaito – Eu vou te tostar, Rouf.

 Rouf – Relaxa. – falou, começando a rir. – Quem é esse aí com você, Kaito?

 Kaito – Ah, esse é o Hirako, ele é um hospedeiro elemental como eu. Ele é meu mais novo aliado e amigo.

 Hirako – Muito prazer, Rouf.

 Rouf – Prazer, Hirako.

 Kaito – Hã? Quem é essa aí com vocês?

 Lorc – Ah, é a– Quando Lorc ia terminar de falar, foi interrompido por uma pergunta da mulher, que se virou rapidamente para Kaito.

 ??? – Como assim você não lembra de mim, Kaito? – perguntou a mulher, mostrando seu rosto, que estava com um sorriso sincero, com as mãos no bolso do jaleco branco que usava.

 Kaito – Espera aí... NINA?

 


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Notas finais do capítulo

A imagem do capítulo refere-se a fogueira onde Kaito e Hirako se encontravam.



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