Elements : Apocalypse battles escrita por Aguerosan


Capítulo 15
Capítulo 15 : Um novo poder: O guerreiro do oeste


Notas iniciais do capítulo

Finalmente trazendo esse capítulo pra vocês. Passei os últimos 3 dias trabalhando nele, e gostei bastante do resultado final. Espero que gostem também, mas aviso previamente para lerem com cuidado, pois existe bastante informação junta, então se quiserem absorver tudo, leiam com atenção.
Bom, é isso, não tenho muito mais o que falar, só desejo-lhes uma boa leitura
Obrigado por ler essa história até aqui, estou muito feliz ♥



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   “O nulo”, lugar onde Kaito se encontra agora, é um espaço de treinamento que consiste em uma sala branca sem nada além de portões que aparecem quando um desafiante tenta passar seus níveis. Ele é um lugar oculto que fica escondido no subterrâneo do dojô de Koji e só pode ser acessado por portais. Kaito, a primeira vez que foi treinar neste lugar, sob a orientação do velho monge, chegou à fase 50 em duas semanas. Mas você se pergunta “O que estas fases significam? O que há nelas? Como Kaito fica mais forte treinando nesse espaço em branco?”
   Pois então, se estas perguntas lhe afligem, vamos voltar 30 min no tempo, que foi o tempo de separação entre Kaito e Kouma, onde Kouma derrotou Varl e Kaito foi ao nulo. A primeira cena foi mostrada no capítulo anterior, agora, vamos à segunda.

 Kaito – Aaaaah, finalmente aqui novamente. Está na hora de ficar mais forte. – falava o garoto ruivo, que acabara de chegar ao local, se alongando e preparando para começar seu treinamento. – Vou começar do nível 0, quero ver o quanto melhorei. Na primeira vez, para passar dele precisei de 3 horas.

  Kaito então, se posicionou e pé olhando para uma parede branca, quando de repente, uma porta se materializou em sua frente, porta esta que era uma porta de elevador, que tinha o número 50 em seu contador. Uma figura branca de forma humana, vestindo um terno preto de mordomo, com bigode, monóculo e cartola, então, apareceu de dentro do elevador, dizendo as seguintes palavras, enquanto se curvava:
 
 ??? – Seja bem-vindo de volta. Vai prosseguir do nível que parou da outra vez? – falou a criatura, apontando para o contador com o número 50.
 
 Kaito – Ah, olá, servant. Não, quero voltar ao nível 0.
 
 Servant – 0? Tem certeza disto?

 Kaito – Claro, quero ver o quanto melhorei.

 Servant – Se está certo disso... entre. Configurar nível. Nível 0 – Balas de canhão. – START. – Falou a criatura, pressionando alguns botões do elevador, enquanto Kaito entrava no mesmo com rosto determinado. Quando servant terminou sua frase, o elevador fechou as portas, e a impressão que Kaito teve é que seu elevador estava descendo na velocidade da luz, pois em 2 segundos depois do elevador ser projetado com muita potência para baixo, o elevador abriu as portas, onde agora, na sala que Kaito havia saído, estava cheio de outros seres como Servant atrás de 10 canhões.

 Kaito – Valeu, Servant.
 
 Servant – Já sabe o que tem que fazer para sair desta sala. – Falou o homenzinho branco, fechando as portas do elevador, e recuando-o até o fim da sala, onde várias vigas de um material branco do chão da sala subiram, prendendo-o lá.
 
 Kaito – Claro que sei. Só preciso... DESTRUIR TODOS OS SERVANTS E TAMBÉM OS CANHÕES, PARA PODER DESTRUIR ESSAS VIGAS E TE LIBERTAR DAÍ. – Gritou Kaito, que logo em seguida exibiu um longo sorriso. – Te libertando dai o elevador volta à sua posição de origem na sala, abrindo as portas novamente, me possibilitando ir ao próximo nível que eu escolher, certo?
 
 Servant – Correto. – falou o homenzinho, do fundo da sala, onde abriu a porta do elevador para responder, e uma cadeira apareceu atrás de si, onde sentou-se para assistir o treinamento.
 
 Kaito – Ora, ora, treinar com plateia além de um velho é novo pra mim. Pois que seja. DRAGONBORN – Gritou Kaito, fazendo sua espada com cabo de rosto de dragão aparecer em sua mão, e no momento do grito, alguns dos homenzinhos brancos que se encontravam atrás do canhão saíram em direção de Kaito, projetando uma espécie de espada medieval em suas mãos, enquanto os outros que sobraram ficaram a postos no canhão, prontos para mirar em Kaito.
 
 Soldados Servants – SOLDADOS, AVANÇAR. – Gritou um dos homenzinhos, que partiu para cima de Kaito, levando os outros consigo.
 
 Kaito – Podem vir, eu demorei 3 horas para passar vocês da primeira vez, MAS AGORA VOU PASSAR MUITO MAIS RAPIDO. – Gritou Kaito, indo contra os homenzinhos brancos com sua dragonborn em mãos.
 
  kaito então ficou frente à frente com eles, começando a lutar contra todos de uma só vez, utilizando sua espada, porém, após alguns segundos um dos homenzinhos foi para trás de Kaito, dando-lhe uma rasteira, o que o fez cair no chão, possibilitando-os de se jogarem em cima dele para o atacar.
 
 Soldados – PULEM EM CIMA DELE E O IMOBILIZEM, VAMOS ACABAR COM ELE.
 
 Enquanto os homenzinhos subiam em cima de Kaito fazendo um bolinho de corpos, Kaito estava se defendendo dos golpes que recebia, até que expandiu um campo de energia vermelha fazendo todos os homenzinhos voarem, com alguns até virando pó.
 
 Kaito – Alguns já foram. SERVANT, QUANTO TEMPO PASSOU?
 
 Servant – 5 minutos, senhor Kaito. – falava o homenzinho de dentro do elevador, enquanto segurava uma xícara de chá.
 
 Kaito – Ah, já é um avanço. Ei, da onde você tirou esse chá? Bom, enfim. Da primeira vez eu demorei muito mais pra vencer o prime-. – falava o garoto, quando uma bala de canhão voou contra ele, o que o fez ser jogado há alguns metros.

 Servants atiradores – Não se esqueça da gente, miserável. – falaram, lançando uma chuva de balas pra cima de Kaito.

 Kaito – Ora, ora. TURBILHÃO DE FOGO. – Gritou Kaito, apontando sua espada contra as balas de canhão e lançando uma rajada de chamas em espiral, que colidiu com as balas e causou uma grande explosão cheia de fumaça.
 
 Servants atiradores – Maldito. VAMOS, CONTINUEM ATIRANDO. – Gritaram, posicionando mais balas nos canhões enquanto olhavam para Kaito que sorria e outros servants partiam pra cima do mesmo.

 Kaito – Sabre flamejante. – falou Kaito calmamente, enquanto a lâmina de sua espada se envolvia em chamas.
 
 Servants soldados – AVANCEM.
 
  Os soldados restantes então foram pra cima de Kaito novamente com suas armas medievais, e Kaito ficou parado em seu lugar esperando, e se defendeu de todos com maestria, os jogando longe.
 
 Kaito – Eu vejo o quão fraco era antes por perder pra vocês... e ver isso, realmente me dá raiva.
 
 Soldado – Eu não ligo pro que você ve ou não, ATACAR. – Falou um dos soldados servants, que se levantava do chão e ia junto com os demais para onde Kaito estava.
 
 Atirador – ATACAR. – falou um atirador, fazendo mais uma chuva de balas ir em direção de Kaito.
 
 Kaito – Vou terminar isto com um ataque...
 
 Todos os servants – NÃO BRINQUE CONOSCO, HAAAAAAA -  GRITARAM, jogando mais balas de canhão e avançando mais rápido.
 
 Kaito - ... – Kaito apenas os encarou e sua espada começou a flamejar. – DEVASTAÇÃO FLAMEJANTE. – Gritou Kaito, lançando uma rajada de fogo muito mais poderosa que a anterior, que acertou todos os soldados, balas e atiradores os fazendo virar pó instantaneamente. Quando viraram pó, o pó simplesmente adentoru o chão branco do nulo e sumiu.
 
 Kaito – Quanto tempo, servant?
 
 Servant – 10 Minutos, senhor Kaito. Magnífico, a primeira parte desta fase foi concluída, agora, tire estas vigas e poderá subir ao próximo nível. – falou Servant, que colocou sua xícara de chá cuidadosamente no chão e começou a aplaudir Kaito de dentro do elevador.
 
 Kaito – Eu já fiz isto. – disse Kaito, colocando sua espada na bainha, e nisso, as vigas brancas se destroçaram em vários pedacinhos no chão, também virando pó.
 
 Servant – Ora. Então, a que nível deseja ir agora? Aposto que lembra que do nível 0 a 9 é a mesma coisa só que dificuldade aumentada, e como você terminou essa fase em 10 minutos, eu recomendaria pular pra próxima parte, ou seja, fase 10.
 
 Kaito – Verdade, você tem razão, não compensa ficar refazendo tudo. Eu comecei muito levemente, me leve ao 19.
 
 Servant – 19? A última parte que começa na fase 10?
 
 Kaito – Exato. E depois, ao 29, 39 e finalmente 49.
 
 Servant – Entendo. Você está querendo ir de desafio em desafio, até chegar novamente ao 50, muito astuto, senhor.
 
 Kaito – Obrigado. Ei, me dá um gole desse chá? – falou Kaito, adentrando o elvador novamente.
 
 Servant – Você sabe como funciona aqui, Senhor Kaito, se quer algo, peça ao nulo, ele te trará a comida que você quer.
 
 Kaito – E isso te impede de me dar um gole?
 
 Servant – Tudo bem, mas já aviso que você não vai gostar.
 
 Kaito – Eu tenho paladar muito baixo, então como de tudo.
 
 Servant – Você que sabe.
 
 Kaito – Vejamos... – falou o garoto, dando um gole no chá, e automaticamente cuspindo. – AAAAAAAH, QUE HORRÍVEL, QUE DROGA DE CHÁ É ESSE?
 
 Servant – Eu falei que você não iria gostar, é chá de plantas nulas, ou seja, elas tem o mesmo gosto do chão ou paredes daqui.
 
 Kaito – Eca, e como você toma isso?
 
 Servant – Devo lembrar-lhe que eu também sou uma criatura deste chão. Meu paladar foi feito para achar o chão, paredes, ou qualquer coisa daqui deliciosas. É um chá especial para mim e meu povo.
 
 Kaito – Bléh. – falou Kaito, passando a mão na língua para tentar tirar o gosto da língua enquanto servant dava um sorrisinho bobo para ele e fechava o elevador, o levando para o nível 19 com a alta velocidade do elevador. 
 
 Servant – Configurar nível. Nível 19 – START – Gritou Servant, com dois segundos depois as portas abrindo em um nível com servants guerreiros maiores e mais fortes.
 
 Kaito – Ah, quer saber, eu não to a fim de enfrentar eles, vamos pro 49 logo.
 
 Servant – Você veio aqui treinar ou passear de elevador?
 
 Kaito – Ah, vamos lá.
 
 Servant - Sabe as regras. Deerote os servants e prosseguiremos.
 
 Kaito – Ah, tudo bem, que droga. Sabre flamejante. – falou Kaito, tirando sua espada da cintura enquanto sua lâmina começava a se incendiar e ele ir para cima dos guerreiros.
 
   15 minutos depois, Kaito voltou ao elevador, dizendo:
 
 Kaito – Terminei, vamos pro 49.
 
 Servant – Ok. – falou servant configurando o elevador, que se fechou, viajou e se abriu em uma sala onde haviam vários goblins brancos de 3 m de altura segurando clavas, esperando por ele.
 
 Kaito – Ok, chegamos às vésperas da diversão.
 
 Goblin – Olha só quem voltou, se não nosso saco de pancada favorito, Ryuuma Kaito.
 
 Kaito – Hahaha, muito engraçado, monstrengo, mas não se esqueça que eu consegui passar vocês.
 
 Goblin¹ – Depois de 4 dias.
 
 Kaito – Isso não vem ao caso. – falou Kaito, olhando com rosto evasivo pros monstros, que começaram a rir.
 
 Goblin – Vejamos em quanto tempo você passa da gente dessa vez, ruivinho.
 
 Kaito – Estou pronto. VENHAM. – gritou Kaito, tirando sua espada da cintura novamente.
 
 Goblin – VAMOS LÁ PESSOAL. – Gritou o Goblin, que começou a correr em direção de Kaito juntamente com seus companheiros.
 
 O goblin então, chegou no garoto atacando com sua clava, mas Kaito colocou sua espada na frente do golpe, segurando um pouco o impacto, mas sendo jogado longe pela tamanha força do monstro. Logo em seguida, enquanto Kaito voava, um dos goblins pulou nos ombros de outro, pegando impulso e pulando em direção onde Kaito estava voando, conseguindo assim chegar em cima dele e jogá-lo pra baixo com um ataque de sua clava, ataque esse que fez Kaito quebrar o chão da sala com o impacto, gerando uma grande cortina de poeira. 
 
 Goblin² – As coisas não mudam mesmo – falou o goblin, dando um sorriso olhando pra cortina de poeira que se dissipava lentamente.

 Goblin³ - Ele com certeza ainda está consciente, não baixem a guarda.
 
 Goblin² – Com um golpe desse? Claro que nã- - falava o monstro, quando de repente uma lâmina de energia de fogo que saía da cortina de poeira perfurou seu peito, o fazendo desintegrar em um monte de pó. – AGH, MALDIT-
 
 Goblin³ - DROGA, EU FALEI PARA NÃO BAIXAR A GUARDA.
 
 Kaito – Ele não parece ser um bom ouvinte. – dizia Kaito, saindo lentamente da cortina de poeira com sua espada flamejante em mãos.
 
 Goblin³ - Maldito. EU NÃO VOU COMETER O MESMO ERRO QUE ELE, PODE VIR.
 
 Goblin – E ele não está sozinho. – falou o outro goblin, chegando ao lado do primeiro com os seus outros companheiros. – TODOS JUNTOS, ATACAR. – Gritou, ordenando o ataque.
 
    Os goblins então, correram novamente na direção de Kaito com suas clavas, o atacando todos de uma só vez. Kaito se defendia das armas com dificuldade por serem muitas para lidar ao mesmo tempo, foi quando um o acertou no rosto, o fazendo ser jogado contra a parede.
 
 Goblin – AGORA EU NÃO VOU DAR TEMPO PRA VOCÊ SE RECUPERAR. – Gritou O goblin, pulando para atacar Kaito que estava caindo da parede. – TOMA ESSA. – Gritou, acertando Kaito com sua clava novamente, o jogando violentamente contra a outra extremidade da sala, onde Kaito ficou deitado.
 
 Goblin – É AGORA QUE EU ACABO COM ISSO, HAAAAAAA. – Gritou, pulando para cima de Kaito e atacando novamente, mas dessa vez, na hora do impacto, o monstro sentiu que o golpe não havia sido completado. – Hã? Mas o que?
 
 kaito – Nunca ouviu falar de defesa corporal? Agh. – falou Kaito, que se revelou segurando a clava com os pés.
 
 Goblin – AAAAAH, SEU MISERÁVEL. – disse, retirando a clava e se preparando para outro ataque. – HAAAAAA.
 
 Kaito – NÃO MESMO. HAAAAA. – Gritou o ruivo, pegando sua espada rapidamente e colidindo contra a clava, causando uma enorme onda de pressão que pôde ser sentida por toda a sala, e até tirou a cartola de Servant, que estava no elevador, revelando sua careca branca.
 
 Servant – Ora, que mal-educados. Não se tira o chapéu de um cavalheiro sem sua permissão. – falou Servant, juntando sua cartola do chão e limpando-a com a manga de seu terno.
 
 Kaito – SEU MALDITOOOOOO. – Gritou Kaito, empurrando o goblin para trás com toda sua força, o fazendo desequilibrar e cair para trás. – Vamos ver quem é o saco de pancada agora. – falou, pegando sua cabeça e arrastando-o por uma parte da sala, jogando-contra seus amigos.
 
 Goblin – Agh... MORRA DE UMA VEZ – Gritou o goblin enfurecido, jogando sua clava contra Kaito. – FAÇAM O MESMO. – Gritou pros companheiros, que obedeceram, fazendo uma chuva de clavas ir em direção à Kaito.
 
 Kaito – ótimo, essas clavas estavam irritando... Sabre flamejante... TURBILHÃO DE FOGO. – Gritou, fazendo o jato de chamas destruir todas as clavas.
 
 Goblin – Droga.
 
 Kaito – Vamos acabar com isso de uma vez, o que acha?
 
 Goblin – O que quer dizer?
 
 Kaito – Você já vai ver. FLAMEJAR. – Gritou Kaito, fazendo uma cortina de chamas o contornar, e sumir da vista de todos logo após isso.
 
 Goblin – Mas o que? ELE SUMIU?
 
 Kaito – Acho que não. – falou Kaito, aparecendo atrás do monstro branco, falando tais palavras em seu ouvido, o que o fez virar assustado, socando sem querer alguns de seus companheiros, mas Kaito não estava mais lá.
 
 Goblins – DROGA, POR QUE FEZ ISSO? – Perguntaram os monstros que foram acertados.
 
 Goblin -  Ele estava atrás de mim, eu juro que o ouvi.
 
 Goblins – O que?
 
 Kaito – Mas eu estou bem aqui. – falou o garoto, reaparecendo na frente de todos os monstros.
 
 Goblin – DESGRAÇADO. – Falou o monstro, pegando um pedaço do chão e jogando-o contra Kaito, que simplesmente, em um vulto, sumiu.
 
 Goblins – O QUE? COMO?
 
 Kaito – Eu acho que nunca mostrei isso à vocês, pois despertei esse poder na fase 50, a mesma a qual travei. – falou o garoto, aparecendo atrás dos monstros. 
 
 Goblin – PARE COM ESSES JOGUINHOS E ATAQUE LOGO.
 
 Kaito – Bom, se você insiste... – falou o garoto, sumindo, e dessa vez reaparecendo na frente do monstro, dando-lhe um chute no rosto que o fez voar alguns metros para a direita. Nisso, chegando ao chão, sumiu de novo quando outro goblin tentou agarrá-lo com suas mãos, desta vez aparecendo atrás de todos os monstros, colocando sua espada na bainha, e fazendo isso, todos os monstros caíram no chão cheio de cortes, virando pó logo em seguida.
 
 Goblin – Seu maldito, desintegrou todos os meus companheiros para ficar a sós comigo, não é? QUE DROGA DE HABILIDADE É ESSA?
 
 Kaito – Eu a chamo de “flamejar”. Ela aumenta consideravelmente meus poderes de ataque, velocidade e defesa. Esse meu sumiço que você vê é minha velocidade que está neste nível.  E sim, eu quis ficar a sós com você. Quero ter o prazer de lutar contra o líder sem nenhum capanga chato me enchendo o saco.
 
 Goblin – Entendo. Estou honrado, ms eu sei que você só quer treinar mais um pouco aqui pra ter uma chance no nível 50, estou certo?
 
 Kaito – Cale a boca, isso não deveria ser da sua conta, mas sim, você acertou.
 
 Goblin – POIS QUE LUTEMOS ENTÃO. – Gritou o goblin, indo em direção de Kaito de mãos nuas, mas com as mãos fechadas e em guarda pra socar.
 
 Kaito – Que seja justo então. – falou, guardando sua espada e partindo pra cima do monstro de 3m de altura apenas com seus  punhos, que estavam pegando fogo.  
 
   Os dois então se cruzaram, e começaram uma insana trocação de golpes, se atacando e defendendo simultaneamente. Foi quando o Goblin tentou dar um chute no rosto de Kaito, que se defendeu, mas voou alguns metros para a direita, igual a cena anterior.
 
 Goblin – Estamos quites.
 
 Kaito –Miserável – falou Kaito, olhando pro monstro e sorrindo. – HAAAAA, SINTA MEUS PUNHOS DE FOGO. – Falou kaito, sumindo novamente e aparecendo na frente do rosto do monstro, desferindo então um soco em seu nariz, que o fez se arrastar alguns metros para trás. Logo depois, o monstro revidou, tentando dar um soco em Kaito, que desviou, sumindo dali e reaparecendo atrás do Goblin, onde o socou novamente, o jogando para frente.
 
 goblin – Agh, VAI FICAR NISSO MESMO? ENTÃO, QUE TAL ISSO? – Falou o goblin, que começou a girar e acertou Kaito que estava prestes a dar-lhe outro soco, jogando-o contra a parede. – VENÇA MEU GIRO DA MORTE, CABELO DE FOGO. – Falou o goblin, indo igual um tornado em direção de Kaito.
 
 Kaito – Droga, não esperava por isso. Vejamos... DEVASTAÇÃO FLAMEJANTE. – Gritou Kaito, lançando o ataque de suas mãos contra o goblin que vinha girando em sua direção. O ataque acertou o goblin, mas não conseguiu dar danos, pois não conseguia quebrar a barreira giratória que havia sido criada.
 
 Goblin – VAMOS, O QUE ESTÁ ESPERANDO, KAITO? – falou o monstro que continuava vindo na direção do garoto e estava cada vez mais perto.
 
 Kaito – Tive uma ideia. SE NÃO PODE VENCÊ-LOS, JUNTE-SE A ELES, HAAAAAA. – falou Kaito, lançando fogo pela duas mãos, que se encontravam uma para cada lado.
 
Goblin – Hã? O que pretende?
 
 Kaito – HAAAAAAAAA- falou o garoto, começando a rodopiar também, criando um tornado de fogo e indo pra cima do goblin. – TOMA ESSA
 
 Goblin – QUE VENÇA O MELHOR TORNADO.
 
    Os dois então, se chocaram brutalmente em seus giros, jogando cada um pra um lado, mas logo ao chegar no chão, Kaito aterrissou ajoelhado e com uma mão no solo e foi correndo direto em direção do monstro, que estava muito tonto, desferindo-lhe um outro potente soco no rosto, que o jogou diretamente na parede.

 Kaito – Acho que temos um vencedor, não é mesmo?
 
 goblin – Só quando eu desintegrar... agh. – falou o monstro, sentindo algumas dores.
 
 Kaito – POIS ENTÃO EU VOU TERMINAR ISSO AGORA COM UM GOLPE QUE EU ESTIVE PENSANDO EM CRIAR, E VOU TESTÁ-LO EM VOCÊ. HAAAAAAAAA- hã? – falava Kaito, quando notou que o goblin estava desmaiando e começando a desaparecer.
 
 Goblin – É, garoto... você... venceu. – falou, antes de finalmente virar pó e adentrar o chão.
 
 Kaito – DROGA, SEU MALDITO, EU QUERIA USAR MEU NOVO GOLPE EM VOCÊ, COMO SE ATREVE?
 
 Servant – Nível concluído, senhor. Por favor, dirija-se ao elevador.
 
 Kaito – Tudo bem. Quanto tempo isso levou?
 
 Servant – 20 minutos, senhor.
 
 Kaito – Bom, pra quem demorou 4 dias da primeira vez... é um longo avanço.
 
 Servant – Com toda certeza. Agora a diversão finalmente vai começar, não acha?
 
 kaito – é claro, está na hora de enfrentar novamente o nível que me fez parar o treinamento.
 
 Servant – Ok, então... CONFIGURAR NÍVEL: NÍVEL 50: START – Gritou Servant, fazendo o elevador viajar rapidamente até outra sala, onde o elevador abriu as portas, e Kaito, ao olhar para fora, apenas viu a sombra de um homem que se encontrava em uma parte escura da sala.
 
 ??? – Ah, finalmente voltou, hã? Então está na hora de apanhar mais?
 
 Kaito – Nem brincando. Quem vai apanhar agora é você. – falou o ruivo, já colocando a mão em sua espada, se preparando pra luta.
 
   Kaito então, saiu do elevador e foi andando até o centro da sala, onde encarou o homem que estava nas sombras, que pegou uma espada que havia escorada junto de si e começou a sair lentamente das sombras.
 
 Kaito – Está na hora... VELHO KOJI.
 
   Já em outro lugar, mais especificamente em uma cidade bem típica de velho oeste, estava prestes à acontecer algo.
   Haviam dois homens conversando em um bar, um deles, um homem novo, sentado no balcão e outro, mais velho,servindo-lhe bebida, quando uma figura um tanto estranha entrou no local, era um homem com mais de 2 metros de altura que havia adentrado o local. O homem possuía pele escura, vestia uma camiseta cinza com uma picareta estampada, tinha duas foices médias em sua cintura seguradas por uma corrente, usava uma calça jeans branca e vestia um chapéu  branco de boiadeiro para se refugiar do escaldante sol que havia na rua. Ele então, se dirigiu ao balcão, levantou seu chapéu, revelando lindos olhos verdes e um cavanhaque triangular que havia em seu queixo e foi falar com o atendente:
 
 ??? – Um copo de água, por favor.
 
 Atendente -  É pra já. Quer gelo?
 
 ??? – sim, se possível. – falou o homem, sentando-se no balcão, ao lado do homem mais novo e colocando seu chapéu em cima do balcão, revelando uma cabeça careca. – E aí? O que você está bebendo, amigo? – prguntou.
 
 Homem – Cerveja. E eu não sou seu amigo.
 
 ??? – Tudo bem, não precisa se estressar. Ei, onde está minha água? – perguntou olhando pra cozinha onde o home  havia ido.
 
 Atendente – Tá saindo, dois minutos.
 
 ??? – É que eu estou com sede, sabe? Caminhar por essa cidade com esse sol quente sobre minha cabeça é infernal.
 
 Homem – Ele já disse que está saindo, vê se espera, tá legal?
 
 ??? – Posso ver que você não foi muito com a minha cara, senhor.
 
 Homem – Não fui mesmo. Chega pra lá, não quero alguém que nem você ao meu lado.
 
 ??? – Credo. Que mal-humor. – falou o homem, passando um banco pra esquerda, ficando um tanto longe do outro.
 
 Atendente – Aqui está sua água. Aproveite enquanto está gelada. – falou o atendente, trazendo o copo de água.
 
 ??? –Obrigado. – falou, pegando o copo, bebendo a água rapidamente e colocando-o com força no balcão. – Obrigado pela água, pegue o dinheiro, fique com o troco. – Falou, colocando uma nota de alto valor na mesa e se virando para sair do estabelecimento.
 
 homem – As coisas não funcionam desse jeito, amigo.
 
 ??? – ora, finalmente me considera um amigo?
 
 Homem – Você sabe que é modo de falar. Aqui nesta cidade não aceitamos dinheiro de estranhos, sabe-se lá da onde veio este dinheiro.
 
 ??? – Espera... você está insinuando que eu roubei esse dinheiro?
 
 Homem – Interprete como quiser.
 
 Atendente – Ei, Greg, está tudo bem, ele não sabia. – falou o atendente, tentando acalmar o clima que estava se criando no local.
 
 Greg – Não, não está tudo bem. Eu não gostei desse tipinho desde que ele entrou aqui, eu tô bem a fim de quebrar a cara dele. – falou Greg, levantando do banco que se encontrava e ficando de pé.
 
 ??? – Espera aí... você está me chamando pra uma briga só por que não foi com a minha cara, é sério, Greg?
 
 Greg – NÃO ME CHAME PELO NOME, IMBECIL.
 
 ??? – Quer que eu te chame como então? Idiota? Porque é  exatamente o que você é.
 
 greg – ORA SEU... – Gritou enfurecido, se preparando para dar um soco no rosto do outro homem, que apenas se desviou jogando seu pescoço pro lado. – REVIDE, IMBECIL.
 
 ??? – Cara, eu não vou brigar com você. Você claramente está bêbado, e isso que está fazendo só representa ainda mais isso. Eu não vim aqui pra me meter em brigas de bar. Eu vim aqui atrás de uma pessoa.
 
 Greg – EU NÃO LIGO NEM UM POUQUINHO PRO QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI, VOCÊ NÃO SAI DESSE BAR ANTES DE APANHAR PRA MIM. – falou Greg, com voz bêbada e estado completamente alterado.
 
 ??? – Pessoinha revoltada, né? – falou o homem, apontando para Greg enquanto olhava pro atendente, que estava tentando acalmar o mesmo.
 
 Greg – CALE ESSA MALDITA BOCA. – gritou novamente, tentando desferir outro soco, que também foi desviado. – PARE DE DESVIAR E LUTE COMO UM HOMEM, SEU VERME MISERÁVEL.
 
 ??? – Cara, você está realmente fora de si. Ei, velho, qual seu nome?
 
 Atendente – Meu nome? Clint Fartol, Por que?
 
 ??? – É que eu gosto de saber o nome das pessoas.
 
 Greg – EI, NÃO ME IGNORE. – Gritou Greg, pegando uma garrafa do balcão e tentando acertá-la na cabeça do homem, que desviou novamente, fazendo Greg quase se desequilibrar pelo peso da mesma, devido à seu estado alterado.
 
 ??? – Você está conseguindo me irritar, mas eu não vou brigar com você.
 
 Clint – E você, jovem? Como se chama?
 
 ??? – Eu? Que bom que perguntou. Me chamo Grant Hizawa, é um prazer, Sr. Fartol.
 
 Clint – É um prazer também.
 
 greg – JÁ FALEI PRA NÃO ME IGNORAR, AAAAAAAHHH. – Gritou Greg, tentando acertar Grant com vários socos, que foram todos desviados novamente. – AAAAAH, QUE DROGA, PARE DE SE MEXER IGUAL UM VERME MISERÁVEL E DEIXE EU ACERTÁ-LO.
 
 Grant – O que eu faço com ele, Clint?
 
 Clint – Ele sempre se altera facilmente quando bebe. Para pará-lo tenho sempre que quebrar algo na cabeça dele, mas desta vez eu não posso fazer isso porque a garrfa está na mão dele. Se conseguir, desmaie-o.
 
 Grant – Espera, então no final eu vou ter que brigar? Que droga hein.
 
 Greg – Ah, FINALMENTE VAI DEIXAR EU TE BATER NÃO É-. – Gritava Greg, quando recebeu um soco muito forte em seu estômago, vindo de Grant, o que o fez ajoelhar no chão e cair.
 
 Grant – Desculpa aí, eu não queria ter feito isso.
 
 Clint – Nossa, você é bem forte.
 
 Grant – Eu sei, obrigado. Ei... o pinguço ali disse que eu ão podia pagar em dinheiro, então, me diz, como que eu pago?
 
 Clint – Relaxa, apagando ele e terminando a confusão você já pagou. Pegue seu dinheiro de volta.
 
 Grant – Ah, entendo, mas normalmente, o que eu teria que fazer? – falou Grant, colocando seu dinheiro no bolso.
 
 clint – Você teria que trabalhar pra mim até fechar o preço do que você pediu, mas como você só havia pedido água, você só teria que limpar o balcão.
 
 grant – Não seja por isso, eu limpo, sem problemas. Não quero ser visto como excessão aqui, não estou atrás de problemas. Bem, na verdade estou, mas não com você. – falou, ficando na frente do balcão.
 
 Clint – Bom, já que insiste, pegue este pano. – falou o homem, dando-lhe um pano que segurava nos braços para Grant limpar o balcão, e assim o fez.
 
 Grant – Obrigado por deixar eu pagar minha dívida, até mais. – falou Grant, pegando o chapéu que havia deixado em cima do balcão e se dirigindo à sáida.
 
 clint – Ei, espere.
 
 Grant – O que foi?
 
 Clint – Você disse que estava procurando alguém que está aqui nesta cidade, não é? Quem sabe eu posso te ajudar.
 
 Grant – Claro, seria ótimo. – falou Grant, voltando pra dentro do estabelecimento.
 
 Clint – Então, quem você procura, exatamente?
 
 Grant – Eu não sei nada sobre essa pessoa, não sei nem se é homem ou mulher. Não sei nem de sua aparência.
 
 Clint – Isso dificulta um pouco as coisas. Você não sabe nada mesmo?
 
 Grant – Bom... você saberia me dizer se tem alguém digamos... “estranho” por aqui?
 
 Clint – Pessoas estranhas é o que mais tem nessa cidade, Grant, exemplo é esse bâbado caído aí no chão.
 
 Grant – Entendo... mas, como eu posso dizer então... que tal alguém com “ super-poderes” ?
 
 clint – Super-poderes? Você está maluco? Isso não existe, só existe em historinhas em quadrinhos.
 
 Grant – Era o que eu achava também.
 
 Clint – Espera aí... super-poderes ein?
 
 Grant – Lembrou de algo?
 
 Clint – Espere aqui. – falou Clint, entrando em sua cozinha.
 
 Grant – Ok. – disse Grant, quando de repente, levou um soco no rosto que o fez virar o rosto.
 
 Greg – Finalmente te acertei, seu maldito.
 
 Grant – Então você acordou? Olha cara, eu cansei de você. Siga-me. – falou Grant, se levantando e saindo do bar seguido de Greg que estava com um sorriso no rosto.
 
 Greg – Você não devia ter mexido comigo, careca. Está na hora de morrer.
 
 Grant –Bem na verdade, foi você que começou a me encher o saco, mas enfim, como pretende me matar, seu bêbado inútil?
 
 Greg – ASSIM. – Gritou Greg, jogando uma garrafa de whisky em direção de Grant, que se desviou rapidamente, e no mesmo momento, Greg pegou duas pistolas que escondia na cintura e atirou com as duas simultaneamente na direção de Grant. – VOCÊ JÁ ERA.
 
 Grant – (Droga, eu não vou ter tempo de desviar, vou ter que fazer aquilo) – pensou Grant olhando as balas vindo em sua direção.
 
 Greg – MORRA, MALDITO. – Gritou, soltando uma gargalhada olhando pra cima, quando de repente, Greg ouviu vários sons de metal colidindo, e quando olhou, Grant estava com suas duas foices com correntes nas mãos e várias balas de sua arma partidas ao meio no chão.
 
 Grant – Droga, não queria ter que usar minhas foices com um imprestável igual você.
 
 Greg – O QUE? O QUE ISSO SIGNIFICA?
 
 Grant – Eu vou te dizer o que significa... SIGNIFICA QUE EU PERDI A PACIÊNCIA COM UM IMPRESTÁVEL. – Gritou Grant,girando a corrente e jogando uma de suas foices contra Greg, o prendendo nas correntes.
 
 Greg – DROGA, O QUE ESTÁ FAZENDO?
 
 Grant – Se eu quisesse eu te esmagava nessas correntes até você virar só uma pilha de carne moída, mas eu não quero, sinta-se com sorte. Então, antes que eu mude de ideia, é melhor você sair da minha frente. – falou, fazendo um olhar assustador para Greg, enquanto o soltava das correntes o jogando sentado no chão.
 
 Greg – AAAAAAAAHHH – Gritou Greg, que saiu correndo desesperadamente pela rua.
 
 Grant – Eu não queria ter feito isso, mas nossa, você conseguiu me irritar. – falou, passando a mão em sua cabeça e a coçando enquanto fazia uma cara de alívio e recolocava suas foices na cintura.
 
 Clint – Senhor Grant? – falou o velho Clint, de dentro do estabelecimento.
 
 grant – Ah, estou aqui. O que foi?
 
 Clint – Fiz um telefonema, a pessoa que você quer estará aqui em breve. – falou Clint, indo de encontro com Grant que estava do lado de fora do bar.
 
 Grant – O quão breve?
 
 Clint – Alguns segundos.
 
 Grant – Segundos? Mas isso não é possí-. – falava Grant, quando de repente, um estrondo ecoou atrás de si e um homem apareceu dentro de uma pequena cratera, homem este que tinha 1,75 de altura, pele clara, olhos verdes, utilizava um chapéu de cowboy marrom, tinha cabelo loiro médio que ia até os ombros, utilizava uma camiseta amarela com um símbolo escrito “dwarf”, junto com uma estrela de 6 pontas na parte superior direita, uma calça jeans azul e botas de couro com esporas e uma estrela em cada e parecia ter duas armas na cintura. – O que, quem é você?
 
 ??? – Olá, foi aqui que me chamaram? – falou o homem, ajeitando o chapéu. – O meu nome É Yoguno Hirako, e o seu?
 
 Grant – Hizawa Grant.
 
 Hirako – Entendo. E por que você me ligou, Clint?
 
 Clint – Acho que ele tem algumas palavrinhas a dar com você, Hirako.
 
 Hirako – Mas eu nunca vi ele na minha vida.
 
 Clint – Mas você devia ouvir o que ele tem pra falar.
 
 Hirako – Ah, eu to com preguiça.
 
 Clint – Hirako, para de graça.
 
 Hirako – Mas eu não to a fim de conversar, Clint.
 
 Grant – Ei.
 
 Clint e Hirako – O que foi?
 
 Grant – Eu posso ouvir tudo o que vocês falam, sabia?
 
 Hirako – Ah, verdade. Bom, então... eu não quero conversar com você.
 
 Grant – Acho que você vai querer sim.
 
 Hirako – E o que te garante isto, cabeça de lâmpada?
 
 Grant – Seus poderes, monalisa.
 
 Hirako – Poderes? Bom, você ganhou meu interesse. Pois fale.
 
 grant – Podemos ir para um lugar mais isolado?
 
 
 Hirako – Ok. Vamos para a área deserta fora da cidade. Lá não costuma haver ninguém.
 
 Grant – De acordo.
 
 Clint – Então vejo vocês depois. – falou Clint, voltando pra dentro do bar.  
 
 Hirako – Segure-se em mim. – disse Hirako, apontando pro próprio ombro.

 Grant – Tudo bem, mas por q-. – disse Grant, quando de repente, viu que estava em um lugar totalmente diferente, uma área deserta.
 
 Hirako – Chegamos.
 Grant – Eu iria perguntar como fez isto, mas deve ter sido com um portal, certo?
 
 Hirako – Não, eu teleportei sem portal.
 
 Grant – E como fez isso?
 
 Hirako – Bom, isso não importa. O que é que você quer?
 
 Grant – Bom, eu tenho certeza que você sabe a origem dos seus poderes, então não vou me aprofundar nisso, mas-
 
 Hirako – Não, eu não sei. Eu sei que um dia eu acordei e um tempo depois já tinha esses poderes.
 
 Grant – Err.. bom, de qualquer forma, não vou me aprofundar nisto.
 
 Hirako – E o que diabos você quer comigo, então?
 
 Grant – Se você parar de me interromper eu posso falar.
 
 Hirako – Ok, fale, estou ouvindo.
 
 Grant – Pois bem, eu vim aqui a mando de meu mestre, Kuro.
 
 hirako – Kuro? Que nome legal.
 
 Grant – PARA... digo...  já pedi pra parar de me interromper.
 
 Hirako – Tá, tá.
 
 Grant – Enfim, continuando.. eu estou aqui a mando dele, eu sou um de seus subordinados, e assim como você, nós somos hospedeiros elementais.
 
 Hirako – Hosp-
 
 Grant – Sem perguntas. Já disse pra não me interromper.
 
 Hirako – Tud-
 
 Grant – Por favor, cale essa boca.
 
 Hirako – Caramba, mas você é chato, hein?

 Grant – (Calma Grant, não mate o alvo, aguente firme) – pensou Grant, enquanto tentava se acalmar. – Enfim, como eu dizia, nós somos hospedeiros elementais, e um dos 15 elementos principais da natureza se encontram em você.
 
 Hirako – Ah, entendi. Até que faz sentido. Você hospeda qual elemento?
 
 Grant – Não posso revelar isso ao inimigo.
 
 Hirako – Eu sou seu inimigo?
 
 Grant – Enquanto não se juntar ao Senhor Kuro, sim, você é meu inimigo.
 
 Hirako – Não entendi do que você está falando, mas tudo bem.
 
 Grant – Então, eu vim aqui te fazer um pedido.
 
 Hirako – Cara, desculpa, mas eu sou hétero.
 
 Grant – EU NÃO ESTAVA FALANDO DISSO, E EU JÁ MANDEI VOCÊ PARAR DE ME INTERROMPER. – Gritou Grant, finalmente perdendo a paciência e fazendo o chão do local tremer um pouco.
 
 Hirako – Ei, calma, calma, foi uma brincadeira, cara.
 
 Grant – E EU TENHO CARA DE PALHAÇO? Eu NÃO ESTOU AQUI PRA BRINCADEIRAS.
 
 Hirako – Olha, sobre a cara de palhaço...
 
 Grant – CALE ESSA MALDITA BOCA. – Gritou Grant, retirando suas foices da cintura e jogando uma contra Hirako, que desviou com um pulo.
 
 Hirako – Ei, não precisava disso.
 
 Grant – Você tem razão, eu me exaltei, peço desculpas.
 
 Hirako – Relaxa.
 
 Grant – Como eu dizia, eu vim aqui para te pedir algo.
 
 Hirako – E o que seria?
 
 Grant – Junte-se ao mestre Kuro. Mais um hospedeiro seria de grande ajuda.
 
 Hirako – Hmm, interessante, e o que eu ganharia com isso? O que esse Kuro pretende?
 
 Grant – Ele pretende destruir esse maldito mundo. E você ganharia mais poder, Hirako, pense, você será infinitamente mais poderoso do que é agora.
 
 Hirako – Espere, ele quer destruir o mundo?
 
 Grant – Exatamente. Junte-se a nós.
 
 Hirako – Foi mal, mas eu me recuso.
 
 Grant – O que foi que você disse?
 
 Hirako – Tá surdo, é? EU FALEI QUE ME RECUSO. – gritou Hirako.
 
 Grant – E por que recusa tal oferta?
 
 Hirako – Cara, você já viu esse emblema na minha camiseta? Essa estrela? – falou Hirako, mostrando a estrela em seu peito, que dizia “Sheriff”. Então, devo lhe informar que ela me dá o cargo de xerife dessa cidade, a qual eu cuido com muito carinho, e não vou abandoná-la. Com você e esse tal Kuro destruindo o mundo, minha linda cidadezinha também será destruída, o que eu não quero que aconteça. Eu vou proteger minha cidade dos malucos maníacos igual vocês que existem por este mundo. EU NUNCA ME JUNTARIA A UM BANDO DE DESTRUIDORES POR PODER. Eu já tenho o meu poder, e vou usá-lo pra deter você, esse tal Kuro, e qualquer um que fazer parte dessa organização.
 
 Grant – Que belo discurso, mas sabe... EU NÃO LIGO NEM UM POUCO PRA SUA CIDADE. – Gritou.
 
 Hirako – É... você pode não ligar, mas eu ligo. Minha família, amigos e companheiros de muito tempo vivem aqui. Eu nasci e cresci nesta cidade, e agora, como xerife, se eu posso ter a oportunidade de protege-la, acredite... eu não vou perde-la.
 
 Grant – Sabe o que Kuro mandou fazer caso você se recusasse?
 
 Hirako – Ele mandou você vazar daqui e encher o saco de outro?
 
 Grant – Eu bem que queria que fosse isso, porque eu não aguento mais você me interrompendo a todo minuto, isso está definitivamente me irritando.
 
 Hirako – Eu não ligo, eu não vou parar.
 
 Grant – MAS ENFIM, SABE O QUE ELE MANDOU EU FAZER?
 
 Hirako – O que? – falou, já colocando a mão no coldre que havia em sua cintura.
 
 Grant – “SE ELE SE RECUSAR, OBRIGUE-O”. E É ISSO QUE EU VOU FAZER. – Gritou Grant, pegando sua corrente e começando a girar as duas foices em suas extremidades.
 
 Hirako – Vamos ver o que você tem. – falou Hirako, tirando a mão do coldre e entrando em posição de batalha com as mãos.
 
 Grant – TOMA ESSA. – Gritou Grant, jogando uma de suas foices contra Hirako.
 
  Hirako então, desviou pro lado, fazendo a foice passar reto, e correu em direção de Grant, dando um pulo extremamente alto e vindo de cima com um chute que seria desferido pela parte de trás de sua bota, onde se encontravam esporas. Grant defendeu o chute com a foice que havia ficado consigo, e quando Hirako chegou perto de si, Grant fez uma manobra a qual a foice que ele havia jogado voltasse em curva, manobra essa que quase prendeu Hirakonas correntes, mas ele foi mais esperto e deu uma cambalhota para trás, aproveitando para dar um chute no rosto de Grant, que foi atordoado por um momento, o que fez a foice perder o curso e cair.
 Logo em seguida, nesse momento de atordoamento, Hirako tentou se aproximar novamente, mas foi barrado por correntes que cercaram Grant, que o impediram de avançar e o fizeram dar uma estrelinha para trás para se esquivar.
 
 Grant – Enquanto minhas correntes me protegerem vai ser muito complicado me acertar.
 
 Hirako – Ah é? Fala isso pro chute que você acabou de levar.
 
 Grant – Cale a boca. – falou Grant, e preparando com apenas uma foice em mãos.
 
 Hirako – Espere aí, apenas uma foice? Onde está a outra?
 
 Grant – BEM EMBAIXO DE VOCÊ – gritou Grant, quando a outra foice se enroscou no pé de Hirako. – É HORA DE GIRAR.

  Grant então puxou a foice, trazendo Hirako arrastado até ele em alta velocidade, onde o puxou com grande impacto, fazendo-o projetar-se pra frente e receber um soco no estômago direto do punho de Grant. Grant após o soco, fez a corrente se afastar e começou a girá-la em alta velocidade, enquanto Hirako ainda estava preso,  fazendo-o voar pelos ares dando giros por alguns segundos, até que a corrente finalmente o soltou e o fez cair em queda livre por alguns metros direto no chão.
 
 grant – Você acha mesmo que vai vencer de mãos limpas contra um oponente armado? Você está redondamente enganado.
 
 Hirako – Rimas não programadas... agh. – falou Hirako se levantando.
 
 Grant – Você já está todo sujo e machucado, e ainda tem a coragem de fazer brincadeirinhas?
 
 Hirako – Esse é o meu jeito de ser, não posso muda-lo. – falou Hirako, soltando um sorriso, enquanto seu cabelo caía sobre seu rosto.
 
 Grant – Está na hora de eu te levar ao mestre Kuro. – Falou Grant, jogando a corrente em Hirako, dessa vez o acertando em cheio e começando a esmaga-lo.
 
 Hirako – AAAAAAAGH, ME SOLTE – Gritou Hirako, tentando soltar-se das correntes, que ficavam cada vez mais apertadas.
 
 Grant – Sofra mais, pague por todas as suas piadinhas sem graça com dor. Você só precisa estar vivo pra eu te levar pro Kuro, eu posso quebrar vários de seus ossos.
 
 Hirako – AAAAAAAGH. (Droga, eu não queria ter que usar logo de cara, mas vamos lá) – gritou e pensou Hirako.
 
 Grant – SOFRA MAIS, MUITO MA- Falava Grant, quando de repente uma descarga elétrica passou pelas correntes o acertando em cheio e livrando Hirako do perigo. – AGH, MALDITO, ENTÃO FINALMENTE VAI LUTAR A SERIO?
 
 Hirako – Eu não queria ter revelado isso tão cedo, mas não tive escolha. – Falou Hirako, finalmente abrindo os dois bolsos do coldre que carregava, tirando de lá duas adagas em formato de relâmpago. – HOSPEDEIRO ELÉTRICO, ADAGAS RELÂMPAGO. – Gritou Hirako, segurando suas adagas como se fossem Kunais, ou seja, com as lâminas voltadas para baixo, e não para cima.
 
 Grant – Agh, isso realmente doeu. Finalmente mostrou suas armas, hein? Isso vai ficar interessante. – falou Grant, entrando em posição de batalha com suas foices.
 
    Hirako encarou Grant por um momento, jogou uma mecha de cabelo pra trás da orelha e partiu pra cima do mesmo, então os dois começaram uma trocação frenética de golpes. Hirako chegou em Grant já atacando com sua adaga da mãos esquerda, mas foi defendido por uma das foices de Grant, então, trocou e atacou coma a da direita,q eu também foi defendida. Nisso, Hirako deslizou sua adaga pela foice de Grant para tentar fazê-lo larga-la, o que quase deu certo, mas Grant mexeu suas foices de forma a qual Hirako teve que e afastar, e assim, Grant, sem nem falar nada já mandou uma foice para cima de Hirako, que a defendeu bravamente, mas mesmo assim foi jogado contra uma pedra.    Grant puxou a foice de volta e mandou dessa vez as duas contra Hirako.
 
   Hirako percebucebeu o ataque duplo e se defendeu com suas adagas, jogando, de pois disso, uma delas na direção de Grant, que desviou, mas nisso, Hirako sumiu da onde estava e apareceu onde havia jogado a adaga, aparecendo dando um chute com as esporas de sua bota no rosto de Grant, que o fez virar o rosto violentamente. Depois disso, Hirako aproveitou o ataque para dar-lhe um ataque de adaga diretamente, o que o fez voar alguns metros, mas quando voou, trouxe consigo as foices e correntes, que prenderam o pescoço de Hirako, o levando junto para onde Grant foi levado e caindo junto dele.
  Os dois, logo após isso, se levantam, se encaram, e correm um em direção do outro com suas respectivas armas, começando a trocar vários golpes, atacando e defendendo simultaneamente.
 
 Grant – Desista, seu xerifezinho de meia tigela, eu não vou sair daqui sem te levar comigo. – falou Grant, colidindo suas foices contra as adagas de Hirako.
 
 Hirako – Desista você, seu serra pelada miserável. Eu não vou me render, vou proteger minha cidade. – falou Hirako, empurrando Grant para trás com o fim da colisão de armas, o jogando um tanto longe.
 
 Grant – Eu vou te levar amarrado se for preciso. E VOCÊ FICA SEMPRE FALANDO DESSA CIDADE INÚTIL, ACHO QUE JÁ ESTÁ NA HORA DE REVELAR MEU ELEMENTO PRA VOCÊ.
 
 Hirako – Mas não foi você mesmo que disse que não mostraria seu elemento pra inimigos?
 
 Grant – Eu nunca falei que não mostraria em batalha.
 
 Hirako – E o que você revelar seu poder tem a ver com minha cidade?
 
 Grant – Eu já te explico. HAAAA. – Falou Grant, apontando a mão em direção da cidade, e a fechando violentamente, e nisso, o chão da cidade começou a tremer extremamente forte. - TERREMOTO. – Gritou Grant, pegando suas foices. - E então? O que acha? HOSPEDEIRO ELEMENTAL – TERRA. FOICES TERRESTRES. – Gritou Grant, revelando seus poderes.
 
 Hirako – Não... NÃO... minha cidade... eu tinha que protege-la... não posso deixar... ISSO ACONTECER. – Gritou Hirako, se enchendo de fúria enquanto alguns raios apareceriam ao seu redor e ele saía correndo rapidamente de volta para a cidade, quando uma parede de terra foi erguida, o impedindo de voltar.
 
 Grant – PAREDE TERRESTRE. – Gritou Grant – Seu oponente sou eu. Você não vai correr pra lugar nenhum.
 
 Hirako – Não...NÃO... NÃO... – Gritava Hirako desperado, tentando escalar a parede, mas sendo em vão, por que quanto mais ele escalava, mais ela se expandia, o que o fez cair no chão, dando socos no solo enquanto lágrimas caíam de seus olhos.
 
 grant – Você não vai a lugar nenhum. Vai lutar comigo aqui. Ouça, ouça, Hirako, essa linda melodia de desespero que sai dos gritos de seus amigos que estão na cidade. OUÇA, ESSA INCRÍVEL MELODIA, YOGUNO HIRAKO. – Gritou Grant, ouvindo os gritos de desespero das pessoas da cidade, que tentavam se abrigar do terremoto repentino que assolava a cidade.
 
 Hirako – Cale a boca... CALE ESSA DROGA DESSA BOCA. – Gritou Hirako, que olhava pro chão e se levantou com olhar furioso. Na queda anterior, uma corrente que havia em seu pescoço saiu pra fora da camiseta. Era um pingente em forma de relâmpago. Hirako então apertou firmemente o pingente em sua mão, e lembrou-se de uma cena recente que havia acontecido.
 
 [
 ??? – Ei, Hirako... parabéns por ter se tornado xerife. – falou um homem já de bastante idade que estava deitado em uma cama, coberto e aparentemente muito fraco
 
 Hirako – Obrigado, pai.
 
 ??? – Deixe-me abraça-lo. – falou o homem, tentando se levantar da cama, mas falhando e começando a tossir.
 
 hirako – Não se esforce muito. Eu vou aí. – falou Hirako, indo até a cama e deixando seu pai abraça-lo.
 
 ??? – Hirako... esse poder que você ganhou... use-o com sabedoria. Não vá para o mal caminho.– falou o pai de Hirako, começando a tossir incessantemente.
 
 Hirako – PAI? PAI, NÃO FALE, ISSO VAI PIORAR SEU ESTADO. – Falou Hirako, se desesperando.
 
 ??? – Hirako... eu quero que saiba... que eu te amo. Pegue o meu pingente, ele agora é seu. – falou o homem, em meio a várias tossidas, algumas com direito à sangue, tirando um pingente que estava guardado dentro sua camiseta e mostrando-o para Hirako.
 
 Hirako – Pai, eu também te amo, não morra, por favor, eu ainda tenho muito a aprender com você.
 
 ??? - Honre a vontade... a vontade do trovão, Hirako. – Falou o homem, e com a fala, sua mão que estava tentando alcançar o rosto de Hirako, caiu sobre seu corpo, já sem vida.
 
 Hirako – PAAAAAAAAAAAI.

]
 
  Hirako então, voltou de suas lembranças, apertou seu pingente ainda mais forte e disse:
 
 Hirako – Sabe por que eu nunca vou me juntar a você, Grant? – perguntou o loiro, depois de alguns minutos de silêncio
 
 Grant – Hã? Por que isso de repente? Por causa de sua cidade, certo?
 
 Hirako – Em partes. EU NUNCA VOU DECEPCIONAR MEU PAI, NUNCA ME DESVIAREI DO MEU CAMINHO, POR ISSO, EU PREFIRO MORRER DO QUE AJUDAR SEU CHEFE EM TAL OBEJTIVO ABSURDO. – Gritou Hirako estrondosamente, fazendo Grant se posicionar em modo de batalha. – PAI, NÃO SE PREOCUPE... EU VOU HONRAR A VONTADE DO TROVÃO. – Gritou Hirako, enquanto seu cabelo comprido começava a subir os fios, que estavam sendo eletrificados, sumindo da frente da parede de terra e aparecendo na frente de Grant, desferindo um soco extremamente forte em seu rosto, que o fez voar 5 metros para trás, sumindo novamente depois do golpe.
 
 Grant – Mas o que? O que foi isso? Onde ele foi? Droga... – falava Grant, que se levantava do chão depois do golpe desferido.
 
 Hirako – Eu estou aqui. – falou Hirako, aparecendo em cima da muralha de terra.
 
 Grant – Maldito, COMO SUBIU AÍ?
 
 Hirako – Eu vou proteger a todos... desta cidade. – falou Hirako, sumindo em um piscar de olhos e deixando apenas alguns raios para trás.
 
 Grant – Maldito.
 
   Hirako então apareceu no meio da cidade que se encontrava no meio do terremoto, olhou em volta, viu pessoas correndo e gritando, enquanto algumas construções mais antigas ruíam e outras mais novasm rachavam. O caos na cidade era eminente, muitas coisas pegando fogo, um verdadeiro inferno. Hirako vendo aquilo tudo, apenas olhou pro chão, com seu chapéu tapando seus olhos e começou a correr em alta velocidade, pegando várias pessoas que encontrava pela cidade e as levando até uma zona segura, repetindo esse mesmo trajeto várias vezes, até resgatar todas as pessoas. Quando ele chegou com a última pessoa em suas costas, olhou novamente pra cidade, que agora tremia com mais intensidade, e ruía completamente.
 
 Hirako – Eu... falhei como xerife. Não pude impedir do mal se alastrar. – Falou Hirako cerrando os punhos e olhando pra baixo. Foi quando um senhor deu-lhe um tapa no rosto, que o fez voltar à sanidade. Era Clint, o barman de mais cedo, que disse-lhe:
 
 Clint – Hirako... você não precisa se culpar por tudo que acontece. Você acha que só porque você está encarregado de cuidar da nossa cidade, você tem que carregar este peso sozinho. Não seja assim, Hirako. Você pode dividir este fardo com todos nós, e não, você não falhou como xerife, você fez seu trabalho perfeitamente bem, pense, seu idiota, se não fosse por você, metade do povo da cidade teria sida soterrada pelos escombros. Mas quem salvou a todos aqui? Quem foi? Foi você. Então, faça o que precise fazer, e vamos reconstruir nossa cidade do 0. Tudo bem?
 
 Hirako – Clint... você tem razão. EU NÃO PRECISO CARREGAR TUDO SOZINHO. Tenho todos vocês para me auxiliar. Obrigado, de verdade. Agora, eu tenho umas contas a acertar. Volto em breve. – falou Hirako, sumindo novamente e deixando alguns raios para trás.
 
 Clint – Vá, Hirako. Estamos aqui pra te apoiar.
 
    Voltando à área deserta, onde Grant estava, ele se encontrava atento a qualquer movimento suspeito, segurando suas foices com cuidado.
 
 Grant – Droga, onde aquele maldito foi agora?
 
 Hirako – Olha eu aqui. – falou Hirako, aparecendo sentado na barreira de terra.
 
 Grant – MALDITO – Gritou Grant, jogando um foice na direção de Hirako, que sumiu e reapareceu no chão, ajeitando seu chapéu. – O QUE?
 
 Hirako – Sabe por que me foi dado este título de xerife?
 
 Grant – Eu não ligo nem um pouco, mas deve ter sido pelos seus poderes, não é?
 
 Hirako – Errado... pra ser nomeado xerife eu tive que passar por uma incansável série de testes... INCLUSIVE A MELHOR MIRA – Gritou Hirako, tirando suas adagas do coldre e pegando-as como se fossem pistolas, lançando vários tiros em formato de raio em Grant, que foi acertado por vários disparos, sendo jogado para trás. – Balas relâmpago. – falou, ajeitando o chapéu em sua cabeça e assoprando a ponta de uma das adagas.
 
 Grant – GAAAAGGGHHH, MISERÁVEL. – Gritou Grant, devido a dor que os disparos lhe causaram.
 
 Hirako – PEGA MAIS UNS, BALAS RELÂMPAGO. – Falou Hirako, soltando mais tiros pelas suas adagas, mas dessa vez, Grant se defendeu utlizando suas foices.
 
 Grant – Eu não vou ser acertado pelo mesmo ataque duas vezes, seu caipira fajuto.
 
 Hirako – Não se preucupe, eu tenho uma palheta bem variada de ataques.
 
 Grant – ORA, CALE ESSA BOCA. – Gritou Grant, pegando sua arma pelas correnes e começando a girar as duas foices. – Vamos ver se você lida com isto, HAAAAA. – falou, começandoa jogar as foices uma após a outra em Hirako, que se defendia com suas adagas. – TOMA ESSA, ESSA E MAIS ESSA.
 
 Hirako – Vamos lá então. HAAAAA. – Falou Hirako, se defendendo das foices.
 
 Grant – (Droga, isso não está funcionando). – PENSOU Grant, que começou a suar e recuou suas foices de volta para sua mão. – EU CANSEI DE VOCÊ. CANSEI DESSE SEU MALDITO JEITO SARCÁSTICO, ESTÁ NA HORA DE EU TE MOSTRAR PORQUE MEU ELEMENTO É A TERRA.
 
 Hirako – Hã?  Do que você está falando?
 
 Grant – QUER SABER POR QUE MEU ELEMENTO É A TERRA, XERIFE? A RESPOSTA É UM TANTO IRÔNICA.
 
 Hirako – Manda aí. – falou Hirako, ainda em posição de batalha.
 
 Grant – Eu era um minerador imundo e miserável que tentava achar algo que prestasse pra eu começar a viver bem, mas eu nunca achei nada. Então, um dia, minha frustração me consumiu e eu comecei a minerar muito fundo em uma caverna. Meus amigos falaram para eu parar de cavar, pois havia risco de desmoronamento, mas você acha que eu liguei? Não, eu continuei firme e forte minerando por mais uns 20 minutos. Foi quando o teto da caverna começou a desabar. Eu tentei correr, eu juro que tentei, saí correndo o mais rápido que pude, mas quando fui sair, a saída foi tapada por um monte de terra, e logo após isto, a caverna desmoronou sobre minha cabeça. Eu pensava que seria meu fim ali mesmo, mas quando eu aceitei a morte, uma luz perfurou o monte de terra que havia na saída da caverna e adentrou meu corpo. Eu não havia entendido nada, mas depois daquilo, a terra que havia me soterrado, estava  agora em cima de mim, com espaço de sobra para eu sair dali. Eu saí de lá confuso, mas conhecido por burlar a morte, e alguns dias depois, um homem de cabelo preto chamado Kuro me encontrou indo em direção a outra mineração. Ele disse que podia esclarecer todas as minhas dúvidas se eu o seguisse. Eu recusei no início, mas ele me fez topar um acordo de lutar com ele, e se ele vencesse eu teria que ser seu subordinado, e olha só, aqui estou, completamente sabendo usar meus poderes, sem mais nenhuma dúvida.
 
 Hirako – Linda história, daria um filme.
 
 Grant – Sim, muito linda, e eu estou aqui especialmente para fazê-la se repetir, E EU SOU O SEU KURO, HIRAKO.
 
 Hirako – você tá dizendo que eu sou você? Eu hein, eu sou mais bonito.
 
 Grant – Cale a boca.
 
 Hirako – Toda essa sua história aí é comovente, MAS EU NÃO POSSO IGNORAR QUE VOCÊ DESTRUIU MINHA CIDADE E QUASE MATOU MEUS AMIGOS, EU NÃO VOU TE PERDOAR POR ISTO. ADAGAS RELÂMPAGO. – Gritou Hirako, fazendo suas adagas se encherem de energia elétrica e partindo pra cima de Grant.
 
 Grant – Todos temos um motivo para lutar. FOICES TERRESTRES. – Gritou Grant, fazendo suas foices ficarem com alguns torrões de terra em volta de seu cabo, e indo em direção de Hirako.
 
 Hirako – HAAAAAAAA
 
 Grant – HAAAAAAAAA
 
    Os dois, com seus gritos, cruzaram suas armas com fúria, sendo projetados para trás com o impacto. Logo após os dois se posicionaram afastadamente, Hirako aposicionou suas adagas para frente e Grant posicionou suas foices à sua frente. Os dois então gritaram:
 
 Hirako – ADAGAS RELÂMPAGO: DEVASTAÇÃO ELÉTRICA, HAAAAAAAA– Gritou, lançando uma rajada de energia elétrica super poderosa contra Grant.
 
 Grant – FOICES TERRESTRES: INVESTIDA TERRESTRE, HAAAAAAA – Gritou, fazendo várias vigas quadradas de terra saírem do chão e contra-atacarem a rajada elétrica de Hirako.
 
    Os dois ataques se colidiram violentamente, tentado vencer um ao outro, até o momento em que uma enorme explosão ocorreu no local, levantando poeira por todos os lados.
 
    Voltando à Kaito, que estava no nulo, o mesmo se encontrava no chão, todo machucado, enquanto a silhueta de um homem que parecia ser Koji o olhava de pé, com cara de desprezo.
 
 ??? – Você não evoluiu nem um pouco desde a última vez que veio aqui, você é definitivamente uma decepção.
 
 Kaito – Há, até parece que eu não evoluí nada. Da outra vez eu não fiz esse corte na sua testa. – falou Kaito, se levantando cambaleante.
 
 ??? – é, você tem razão. Pensei que não tinha visto este corte. – falou o homem, limpando o sangue que havia começado a sair.
 
 Kaito – Cara, antes de continuarmos, me explica de novo porque você tem a cara feia do velhote, porque eu ainda não entendi.
 
 ??? – Mas você é lerdo, hein? Vou dizer novamente. Eu sou um clone feito à partir do cruzamento de um general Servant e o DNA de Yanizuma Koji. Por ter o DNA dele, eu não herdei só sua aparência, mas também sua força. A única diferença entre nós é que eu não posso utilizar poderes elementais pois não possuo sua espada. Mas no resto de suas habilidades eu sou exatamente a ele quando vivo. Para não me confundir com ele, me chame de Krydel.
 
 Kaito – Entendo. Espera, por que Krydel?
 
Krydel – Não sei, foi o próprio Koji que me nomeou assim, ele disse que se tivesse tido um filho homem, ele se chamaria assim.
 
 Kaito – Espera aí, o Koji teve filhos?
 
 Krydel – Eu não sei responder à isto, ele nunca me falou nada sobre. Só me deu esta informação avulsamente quando me deu meu nome.
 
 Kaito – Entendo. ENTÃO VOLTEMOS À LUTA. – Gritou Kaito, avançando com sua espada em mãos, mas sendo jogado longe por uma onda de pressão que Krydel criou com sua espada, que também gerou vários cortes pelo seu corpo.
 
 Kaito – AAAAHHH.
 
 Krydel – Quando você veio aqui pela primeira vez, você perdeu instantaneamente para mim, mas agora, você já se levantou 10 vezes, e está aguentando os machucados como um nobre guerreiro. Posso ver claramente sua melhora.
 
 Kaito – É... e eu vou vencê-lo.
 
 Krydel – Você ainda não é forte o suficiente para tal feito. Se você me superar, praticamente você estaria chegando aos 50% de força total do Senhor Koji original.
 
 Kaito – Espera, por que 50%?
 
 Krydel – Simples, porque ele com seus poderes elementais, é 2x mais forte que eu, que só possuo força física.
 
 kaito – Entendo, interessante. ISSO SÓ ME ANIMA MAIS A TE DERROTAR. – Gritou Kaito, Tentando o mesmo procedimento de antes, que teve o mesmo resultado.
 
 Krydel – Acho que você deveria mudar sua técnica. Garoto? Ei, gaoroto? – falou Krydel, percebendo que Kaito não havia respondido. – Ué, será que desmaiou?
 
   Krydel então se aproximou de Kaito, que se encontrava desmaiado no chão, e estava com um rosto um tanto confuso.
 
 Krydel – O que será que ele está vendo nos sonhos?
 
    Kaito então, abriu os olhos, mas ele estava em um lugar completamente escuro, não era o nulo, que era completamente branco. Ele se levantou, olhou em volta, coçou a cabeça e falou:
 
 Kaito – Onde é que eu estou? Alô? ALGUÉM? – Gritou, mas sem nenhuma resposta, apenas um pingo de água caiu atrás de si fazendo som e assustando-o. – Ei, não me mata do coração assim. Cara, onde é que eu to?? Eu estava lutando contra o Krydel até agora pouco, isto não faz sentido. Alô? TEM QUE TER ALGUÉM AQUI.
 
 ??? – Ei... — Falou uma voz rouca, alta e sonolenta, se dirigindo à Kaito.
 
 Kaito – Hã? Onde você está?
 
 ??? – Eu estou aqui, com você. Você já deveria ter alguma ideia de quem eu sou, Kaito.
 
 
Kaito – Não faço nenhuma ideia. Responda, quem é você? Fale logo.
 
 ??? – POIS BEM, EU SOU SEU GUARDIÃO ELEMENTAL, KAITO. — falou a voz, em tom mais alto e rouco, quando de repente, um dragão de coloração vermelha com olhos amarelos se materializou na frente de Kaito, naquele espaço negro.
 
 Kaito – O que? O QUEEEE? MEU GUARDIÃO É UM DRAGÃO? QUE LEGAL. Ei, espera, por que você está se revelando logo agora? Por que não apareceu antes? EU PROCUREI SUA MARCA POR TODO O MEU CORPO, E VOCÊ NÃO ESTAVA EM LUGAR ALGUM. – falou Kaito, aparentemente passando de feliz para bravo.
 
 ??? – Errado, Kaito. Eu sempre estive com você, mas você nunca notou.
 
 
Kaito – Sempre esteve comigo? E onde você estava?
 
 ??? – Observe sua espada, Kaito.
 
 
Kaito – Minha... espada? – Falou Kaito, olhando sua dragonborn. – ESPERA AÍ... falou Kaito, vendo o cabo em forma de cabeça de dragão que havia em sua espada. – VOCÊ É ISSO AQUI?
 
 ??? – Correto. Sua amiga lhe passou a informação errada, nós podemos nos materializar de várias formas quando o hospedeiro ativa o ataque, e eu decidi ficar no cabo de sua espada. Eu percebi que ali eu não chamaria nenhuma atenção.
 
 
Kaito – Entendo... E por que resolveu aparecer justo agora? Mais importante... onde eu estou?
 
 ??? – Você está no seu mais profundo sub-consciente, Kaito. Só aqui eu posso me materializar em minha verdadeira forma e conversar com você livremente. Eu apareci só agora pra você porque percebi que você estava prestes à desmaiar, e te trouxe aqui justamente por achar que foi uma boa hora. O ser humano só consegue atingir seu sub-consciente quando dorme ou quando desmaia, mas o que me impediu de aparecer antes é que você não dorme transformado, e isso me impede de aparecer em seus sonhos.
 
 
Kaito – Entendo, então você aproveitou esse momento que eu estava transformado para me trazer aqui. Devo dizer que foi muito esperto de sua parte.
 
 ??? – Eu sei, obrigado.
 
 
Kaito – Mas você não me trouxe aqui só pra isso. Me fale o que você quer de verdade. Pare de enrolar e vá direto ao ponto.
 
 ??? – Gostei de você. Bom, eu vim aqui lhe oferecer poder. Você, se unindo a mim, pode elevar seu poder a níveis inimagináveis. Eu estou vendo que você quer melhorar, mas você não deixa você mesmo se libertar. Você quer ficar mais forte treinando contra goblins fracos? Ah, por favor. Quando chega um oponente forte de verdade, você apanha igual um condenado. Treinar não significa ser espancado e nem derrotar inimigos, Kaito. Treinar significa ficar mais forte para batalhas futuras.
 
 
Kaito – Eu sei de tudo isso. E eu estou achando tudo isso muito suspeito. Por que você me ofereceria poder? O guardião da Mizuno não deu mais poder à ela em nossa luta.
 
  ??? – Eu acho que sou o único guardião que se importa com seu hospedeiro. Os outros animais preferem apenas ficar observando, sem se meter.
 
 
Kaito – E como sabe disso?
 
 ??? – Digamos que eu convivi boa parte da minha vida unido a eles na espada de um velho.
 
 
Kaito – Ah, verdade. E como eu vou confiar em alguém a qual eu nem sei o nome?
 
 ??? – Me chame de Pyronious.
 
 
Kaito – Pyronious? Que nome legal.
 
 Pyronious – Que seja. E então, Ryuuma Kaito, aceita unir seu poder ao meu, para te tornar mais forte?
 
 
Kaito – E o que eu preciso fazer para isso?
 
 pyronious – Ora, como sabia que teria um preço?
 
 
Kaito – Cara, poder nunca é de graça. E aí, o que eu tenho que fazer?
 
 Pyronious – Morrer.
 
 
Kaito – O QUE?
 
 Pyronious – Para meu poder conseguir se manifestar em você, você precisará enfiar sua espada contra seu coração. Faça, e meu poder será completamente seu. Você poderá usá-lo como uma espécie de “aumento” em seus poderes.
 
 
Kaito – Mas eu já tenho um poder que faz isso. Ele se chama flamejar
 
 Pyronious – Esse poder ultrapassa e muito os poderes do seu flamejar. Você ficará infinitamente mais poderoso. E então? Aceita?
 
 
Kaito – Ainda não confio em você... e se você for algum subordinado do Kuro que invadiu minha mente de algum modo, tentando me induzir ao suicídio?
 
 pyronious – Cara, você é burro? Você está no seu sub-consciente, seu corpo físico não irá morrer de verdade. Logo que você penetrar sua espada contra seu peito, você acordará instantaneamente. E mesmo se você morresse, eu também morreria. Quando um hospedeiro morre, seu guardião também morre, e só ressucita quando o elemento é posto em outro hospedeiro.
 
 Kaito – Ah.
 
 Pyronious – E agora? Acredita em mim? Eu só quero o seu bem, afinal, sou seu guardião. Não posso ver meu hospedeiro sofrendo.
 
 
Kaito – Tudo bem, Pyronious. Você ganhou minha confiança. VAMOS LÁ, DRAGONBORN. – Falou Kaito, pegando sua espada, e sem nem pensar muito, para não ter tempo de hesitar, cravou sua espada contra seu peito, e nisto, a cabeça de dragão que havia no cabo da espada de Kaito, se desintegrou em várias partículas, passando pela espada e se alocando no peito direito de Kaito, criando uma tatuagem de dragão nele.
 
 Antes de sumir no ar, Pyronious disse:
 
 Pyronious – Utilize este poder com sabedoria, Ryuuma Kaito

 Logo após Kaito cravar sua espada em seu peito e o dragão se alocar em seu peito, uma grande explosão ocorreu naquele local escuro, o fazendo acordar assustado, e bater a cabeça em Krydel, que o olhava de perto.
 
 Krydel – AAAAAAAAHH, QUAL SEU PROBLEMA, RYUUMA KAITO? – falou Krydel, colocando a mão na cabeça.

 Kaito – QUAL SEU PROBLEMA VOCÊ, QUE ESTAVA COM A A CABEÇA AQUI PERTO DE MIM, AGH. – falou Kaito, passando a mão na testa, onde havia batido. – Ei, espera, onde está o Pyronious?

 Krydel – Quem diabos é Pyronious, Kaito?

 Kaito – Esqueça. Espera... eu vi uma coisa antes de voltar aqui... será que... – falou Kaito, tirando a camiseta que vestia, e vendo que agora, existia uma tatuagem negra de dragão em seu peito. – Ah, você está aqui...
 
 Krydel – Do que marmotas você está falando, Kaito?
 
 Kaito – Bom, não importa. VAMOS VER SE EU ESTOU MAIS FORTE.

 Krydel – Não entendo como você pdoe ter ficado mais poderoso após tirar um cochilo, mas tudo bem. – falou Krydel, tirando sua espada para fora de sua bainha.

 Kaito – HAAAAAAAA, DRAGONBORN. – Gritou Kaito, quando de repente, junto da espada que apareceu em sua mão, que estava sem o dragão no cabo, uma espiral de fogo começou a subir em volta de si, causando grande pressão em Krydel, que deu um passo para trás. – Ah, posso sentir... POSSO SENTIR O PODER FLUINDO.
 
 Krydel – MAS O QUE ESTÁ ACONTECENDO? QUE PRESSÃO INCRÍVEL É ESTA?

 Kaito – EU TAMBÉM NÃO SEI, SÓ SEI QUE COM ELE, EU VOU TE DERROTAR. – Falou Kaito, pegando impulso e dando um pulo em direção de Krydel, atacando-lhe fortemente com sua dragonborn, fazendo tanto o chão ao qual ele pegou impulso quanto o chão atrás de Krydel se quebrarem.

 Krydel – Mas o que? Eu quase não consegui me defende-. –falava, quando Kaito pulou dando um giro no ar e dando-lhe um chute no rosto, que o fez parar sua fala. Para receber o golpe, virando o rosto brutalmente. – Maldito. – falou Krydel, cuspindo um pouco de sangue.

 Kaito – VAMOS ACABAR COM ISTO, KRYDEL. SABRE FLAMEJANTE. – gritou Kaito, fazendo a lâmina de sua espada ficar em chamas, e dessa vez, Kaito notou que as chamas estavam mais constantes e poderosas.

 Krydel – Pois venha. Minha espada está preparada paraqualquer desafio.

 Kaito – ROTAÇÃO FLAMEJANTE. – Gritou, enquanto começav a girar sua espada em sua mao e ia avançando contra Krydel.

 Krydel – SAIA DAQUI. – falou Krydel, tentando jogar mais uma rajada de pressão contra Kaito, que dessa vez, passou direto por ela, não levando nenhum dano. – O que? ISSO É IMPOSSÍVEL.

 Kaito – RECEBAAAAAAAA. – Gritou Kaito, atacando com sua espada giratória.

 Krydel – HAAAAAAAAAAA. – Gritou Krydel, tentando segurar Dragonborn com sua espada. – EU NÃO VOU PERDER.

 Kaito – SERÁ MESMO? HAAAAA- Gritou Kaito, mandando mais energia para sua espada, e quebrando a lâmina de Krydel, finalmente conseguindo acertá-lo e cortá-lo na barriga. – Está acabado.
 
 Krydel – M-miseráv- falava Krydel, quando virou pó e voltou ao chão do nulo.

 Kaito – ISSO AÍ.

 Servant – Magnífico, senhor, finalmente conseguiu superar seu adversário.

 Kaito – Sim.
 
 servant – Para onde deseja ir agora?
 
 Kaito – Eu vou parar o treinamento por enquanto.
 
 Servant – Tem certeza?
 
 Kaito – Absoluta. Obrigado por me acompanhar, Servant. Eu volto pra treinar mais um pouco. – falou Kaito, abrindo um portal.
 
 Servant – Ok, até mais, Senhor Kaito. – falou Servant, enquanto Kaito saía do nulo em seu portal. – Bom, vamos à limpeza, não é mesmo? – falou o homenzinho pra si mesmo, materializando uma vassoura e uma pazinha de sujeira em suas mãos.
 
     De volta a hirako, a explosão que havia ocorrido anteriormente estava dissipando-se e revelando a posição dos dois indivíduos que lutavam. Grant estava atrás de uma parede de terra que havia feito para se proteger, e Hirako estava jogado todo machucado contra uma pedra.
 
Grant – Meu elemento é ótimo para defesa, Hirako. Sabe uma coisa muito interessante? Eu não controlo só a terra, mas tudo o que se encontra junto dela, como pedras e rochas.
 
 Hirako – P-pedras?
 
 Grant – Sim, eu posso controla-las também, e você sabe onde está escorado, não sabe?
 
 Hirako – D-droga... – falou Hirako, tentando se levantar, mas falhando, e sendo preso por mãos que se formaram na pedra a qual ele estava.

 Grant – Que comecemos a diversão então, xerife. – falou Grant, se aproximando de Hirako em passos curtose contínuos. – Punho de pedra. – falou, fazendo sua mão ser contronada por uma pedra, criando uma espécie de luva.
 
 Hirako – ME SOLTE, MALDITO. – gritou Hirako, se debatendo. – DESCARGA EM ÁREA. HAAAAAAA- Gritou, tentando soltar choques elétricos por todos os cantos de seu corpo, mas não tendo nenhum efeito sobre as mãos de pedra que o seguravam. – Merda... pense... pense.
 
 Grant – Está na hora de apanhar. – falou Grant, começando a desferir vários socos no estômago de Hirako rapidamente com suas luvas de pedra.
 
 Hirako – A-A-A-A-A-A-A-A-A-A-AHHH. – Gritava Hirako, recebendo todos os golpes, sem poder se defender.
 
 Grant – EU VOU TERMINAR COM ISSO. PUNHO CONTINENTAL. – gritou Grant, fazendo sua mão ser revestida por uma camada de terra por cima da camada de pedras. – HAAAAAAAA. – Gritou, acertando Hirako em cheio, o jogando longe, fazendo-o parar brutalmente sapenas quando bateu na parede de terra que Grant havia erguido mais cedo.
 
 grant – Acho que isso foi o sufici- espera, é sério? – falou Grant, olhando para Hirako, que ainda estava consciente, tentando se levantar, porém estando muito fraco para tal feito.
 
 Hirako – Cale essa boca, seu sujo e estúpido castor careca... eu não vou desistir. – Falou o loiro, conseguindo finalmente ficar de pé, porém cambaleante.
 
 Grant – Castor careca? Isso nem faz sentido.
 
 Hirako – CALE-SE. A-ADAGAS RLÂMPAGO: RAJADA TROVÃO – Gritou Hirako, que tentou mirar em Grant, mas caiu e jogou o ataque para o céu.
 
 Grant – Que patético. Não consegue nem se manter de pé e quer continuar lutando.
 
 Hirako – JÁ MANDEI CALAR ESSA MALDITA BOCA. – Falou Hirako, tentando mirar, mas atirando pro alto novamente, repetindo isso muitas vezes.
 
 Grant – Você Não disse que você teve que passar por uma seleção de mira para ser selecionado para xerife? Eu acho seriamente que eles não sabem escolher cargos.
 
 Hirako – E quem disse... que eu estava mirando em você? – falou Hirako, ainda caído.
 
 grant – O que? O que quer dizer?
 
 Hirako – Observe acima de você, Grant. – falou Hirako, se levantando definitivamente.
 
 Grant – O que? O que tem acima de mi- MAS O QUE? – Gritou Grant, vendo uma nuvem extremamente escura acima de sua cabeça.
 
 Hirako – ADAGAS RELÂMPAGO: DESCARGA MÁXIMAAAAAAAA. – Gritou Hirako, batendo suas duas adagas uma na outra, fazendo então a nuvem extremamente negra que havia acima de Grant soltar um raio extremamente poderoso de dentro de si, que acertou o homem em cheio, o fazendo afundar no chão devido ao tamanho impacto. – Está acabado. – falou Hirako, caindo sentado no chão, quando de repente, uma mão agarrtou seu pé e o jogou para outro lado.
 
 Hirako – Mas o que?
 
 Grant – Eu controlo a terra Hirako, e como eu disse, eu era minerador. Então ESCAVAÇÃO É MINHA HABILIDADE PRINCIPAL. – Gritou Grant, aparecendo de dentro da terra, todo mcachucado, devido ao ataque recebido.
 
 Hirako – Droga. Deveria ter previsto isso.
 
 Grant – VAMOS LÁ. – falou Grant, mergulhando no chão e escavando-o, aparecendo atrás de Hirako, dando-lhe um soco nas costas.
 
 Hirako – Agh. Miserável – falou Hirako, ftentando ficar atento, quando recebeu outro soco, dessa vez no queixo, vindo de baixo que o fez subir um pouco e cair novamente no chão, onde Grant apareceu da terra de novo, dando-lhe mais um soco, e fazendo assim uma enorme sequência de golpes no estômago de Hirako, finalizando com um soco extremamente forte que fez Hirako voar muito longe, o que não deixou Grant continuar sua sequência.
 

 Grant – Droga, bati muito forte.
 
 Hirako – (Raios... é praticamente como se meu inimigo fosse o próprio chão, não tenho cmo lutar contra isso... ou tenho? Espera um pouco...) pensava Hirako, enquanto voltava ao chão em queda livre, mas conseguiu amortecer a queda jogando relâmpagos de suas adagas para abixo, que o fez cair de pé.
 
 Grant – TE ACHEI – falou Grant, aparecendo atrás de Hirako, tentando lhe acertar um soco, mas errando por Hirako ter ouvido sua voz e respondido se abaixando imediatamente, e com isso, dando uma cambalhota onde conseguiu dar um pontapé na cabeça de Grant, que saiu para fora da terra. – agh.
 
 Hirako – Tá na hora de apanhar. – disse Hirako, pegando Grant pela cabeça e começando a dar-lhe vários chutes, o jogando então contra a parede de terra, onde Grant adentrou.

 Grant – IDIOTA, VOCÊ SÓ FEZ EU VOLTAR PRA ONDE ESTAVA ANTES.
 
 Hirako – RAJADA TROVÃO. – GRITOU Hirako, desferindo o golpe contra o chão e sendo projetado para cima com alta intensidade.
 
 grant – Droga, não vou conseguir acertá-lo.
 
 Hirako – ESTÁ NA HORA DE ACABAR COM ISTO. – Falou Hirako, que cáia em queda livre. – GRANT, VOCÊ DEIXA VÁRIOS BURACOS POR ONDE PASSA COM ESSA SUA ESCAVAÇÃO, É FACIL SABER SUA ROTA DE FUGA. – Falou, apontando pra área completamente esburacada que o locla havia virado.
 
 Grant – O que?

 Hirako – FOGE DISSO. – TEMPESTADE DE RAIOS. – Gritou Hirako, jogando vários raios dentro dos buracos por onde Grant havia passado, fazendo-o ficar encurralado.

 Grant – PRA EU FUGIR DAQUI É SÓ EU SAIR DE DENTRO DA TERRA, IMBECIL. – Gritou Grant, dando um pulto extremamente alto para fugir dos relâmpagos que havia dentro dos buracos de suas escavações e olhando para Hirako que já estava não muito longe do chão.
 
 Hirako – EXATAMENTE, IMBECIL – SAINDO DA TERRA, VOCÊ NÃO PODERÁ SE DEFENDER COM ELA – DESCARGA MÁXIMA – Falou Hirako, revelando uma segunda nuvem negra, que soltou outro raio, dessa vez mais poderoso em Grant que foi acertado em cheio novamente, criando uma grande explosão
 
 Grant – O QUE? NÃO, AAAAAAAAAH, MISERÁVEEEEEEEL. – Gritou Grant, sendo atingido em cheio novamente pelo raio de Hirako e caindo completamente eletrocutado e desacordado no chão após a explosão, com sua camiseta toda destroçada, onde Hirako pode ver na barriga de Grant um símbolo de uma toupeira.
 
 Hirako – RAJADA TROVÃO – Gritou, lançando o ataque contra o chão para evitar de cair com força total contra o chão. – Eu venci, idiota. – falou, finalmente sentando-se no chão, para descansar devido à exaustão.
 
 Hirako – Eu não tenho tempo para descansar. Está na hora de te matar... por tudo que você fez à mim, minha cidade e meus amigos, EU DECLARO SUA SENTENÇA... A MORTE. – Gritou Hirako, jogando uma de suas adagas contra a cabeça de Grant.

   Quando a adaga ia acertar a cabeça de Grant em cheio um grande barulho pôde ser ouvido, era um portal que havia se aberto, e de lá saiu Kaito, que repeliu a adaga para longe com sua espada.

 Kaito – Ora, ora, o que temos aqui? Mais um hospedeiro, hã? Qual de vocês é o subordinado do Kuro? – falou Kaito, olhando para Hirako e Grant. 
 
 Hirako - É ele, agh, mas... 
 
Kaito - Entendo. - Falou Kaito que estava com seu bracelete novamente, e absorveu o elemento de Grant com ele, deixando-o ainda mais debilitado. Fazendo isso, no laboratório de Koji, sua espada que se encontrava na mão de seu corpo, ganhou mais um pedaço de lâmina.
 
 Hirako – QUEM DIABOS É VOCÊ, SEU IMBECIL? – Falou Hirako, todo machucado, pegando sua outra adaga e ficando em posição de batalha, encarando Kaito, que o encarou de volta.

 Kaito – Relaxe, eu não sou seu inimigo. - falou Kaito, e nisso, Hirako desmaiou devido à exaustão de sua batalha, fazendo Kaito ir até ele e tentar dar os primeiros socorros. - Cara, você tá todo quebrado, essa luta deve ter sido bem árdua. 

 

     


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Notas finais do capítulo

As imagens deste capítulo se referem respectivamente:
1 - As foices com correntes de Grant
2 - As adagas relâmpago de Hirako
3 - A estrela de xerife de Hirako
4 - O pingente de Hirako
5 - O guardião de Kaito
6 - O guardião de Grant



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