Elements : Apocalypse battles escrita por Aguerosan


Capítulo 14
Capítulo 14 : A Vitalidade do espírito


Notas iniciais do capítulo

Hoje só vou desejar uma boa leitura, não tenho muito o que falar
Espero que gostem ♥



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Algumas horas se passaram após o término da comemoração da família de Kaito sobre sua prima Mizuno estar viva, o que foi descoberto depois de um luta entre Kaito e Mizuno que resultou na vitória do garoto ruivo. Seus tios, Kaji e Kizuha, ficaram cuidando de Mizuno no hospital, com direito a abraços e carinho em excesso sob sua filha, enquanto Kaito e Kouma voltaram para casa, onde se encontravam, estirados no sofá.

 Kouma – Kaito, me explica o que aconteceu ao certo. – Pediu Kouma, olhando para Kaito.

 Kaito – Eu também não entendi direito. Pelo que ela falou, ela saltou do carro antes dele explodir, por ironia do destino, virou subordinada do meu maior inimigo e estava tentando me matar. Mas ela está bem agora, isso que importa.
 
 Kouma – É, tem razão.

 Kaito – Eu acho que tive um dia cheio, vou dormir, ok?
 
 Kouma – Imagino. Beleza, pode ir.
 
 Kaito – Ok – Falou o garoto, levantando do sofá, e indo lentamente e aos bocejos para o andar de cima, onde se encontrava seu quarto. – Ah, pronto, estou no meu quarto, acho que agora vou recolocar a parte do dispositivo que caiu da minha orelha em seu devido lugar. – falou o garoto, tirando o dispositivo da orelha e outra pequena parte do bolso, encaixando as duas perfeitamente. Ao colocar o dispositivo de volta na orelha, Kaito só ouviu:
 
 Koji – SEU MISERÁVEL, POR QUE VOCÊ ME DEIXOU FALANDO SOZINHO POR QUASE DOIS DIAS? EU PENSEI QUE VOCÊ TINHA MORRIDO.

 Kaito – Calma velho, relaxa, não precisa desse sermão todo. Eu fui atacado por uma hospedeira elementar, mas tudo acabou bem.

 Koji – Sim, eu deduzi que você tinha se encontrado com um subordinado do Kuro, pois um elemento apareceu aqui no laboratório. Elemento água, certo?

 Kaito – Isso. Ei, Koji, eu estava pensando...
 
 Koji – O que foi?

 Kaito – Eu, com essa luta que tive, pude aprender bastante me virando por conta própria, então, quando eu for lutar, de agora em diante, eu vou tirar o dispositivo do ouvido.

 Koji – O QUE? VOCÊ QUASE MORREU NESSA LUTA SEU MOLEQUE IDIOTA. QUER REPETIR O MESMO ERRO DE LUTAR SOZINHO DUAS VEZES?
 
 Kaito – Como eu disse, eu não quero ficar dependendo de você pra tudo, por isso que eu treinei, certo? Então, as lutas, a partir de agora, são comigo. Se eu morrer por causa disso, saiba que eu vou morrer sem arrependimentos, porque essa foi uma escolha minha, e eu sei muito bem quais são as consequências desses atos.
 
 Koji – Ok, você que sabe. Não posso fazer nada para te impedir disso estando nesse frasco, de qualquer forma. Eu suponho que você esteja cansado, não é? Então, vá dormir por hoje, mas quando acordar, venha para o laboratório.
 
 Kaito – Por que eu preciso ir aí?

 Koji – Você saberá quando chegar, é algo importante.

 Kaito – Tudo bem.

     Nesse mesmo horário, no castelo dos apocalípticos, Kuro se encontrava batendo sua espada contra a parede, como se estivesse fazendo uma escultura, pois batia fraco e constantemente, devido ao cansaço de ter destruído aquela sala com sua fúria durante todo o dia. Mas de repente, deu um último grito de fúria, por ter perdido sua subordinada, e nisso, Varl apareceu na sala, vestindo seu quimono azul que era vestido apenas no lado direito da manga, deixando a parte esquerda descoberta, e seus óculos, atrás de Kuro, que notou sua presença.

 Varl – Olá, Mestre Kuro. Vejo que você ainda está bem abalado pela perda da Mizuno.

 Kuro – Cale a boca, Varl. Se veio para fazer comentários sarcásticos, eu presumo que perderei dois subordinados.

 Varl – Está me ameaçando, senhor?

 Kuro – Está me repreendendo, Varl?

 Varl – De maneira nenhuma, senhor.

 Kuro – O que quer comigo, então? – Falou Kuro, arfando, e olhando para Varl com seus cabelos desgrenhados por cima dos olhos, o que o deixava realmente assustador.

 Varl – Eu vim sugerir algo.

 Kuro – Pois desembucha isso logo, antes que eu te transforme em picadinho. – Falou, tirando o cabelo dos olhos, e guardando suas espada curvada em sua bainha.
 
 Varl – Pois bem, na verdade, são duas coisas. Vamos à elas. 1: Como a Mizuno falhou em capturar o Kaipo...
 
 Kuro – Kaito.

 Varl – Que seja. Como eu estava dizendo, já que a Mizuno falou em sua missão, e perdeu seus poderes, ela não tem mais utilidade nenhuma pra nós, não é mesmo?

 Kuro – Exato. Espera, onde quer chegar, Nagahara Varl? Está dizendo para a matarmos?
 
 Varl – Ora, ora, você pega rápido às mensagens. Era isso mesmo, o que me diz?
 
 Kuro – Varl, Eu sei que você só quer matá-la porque era você que queria ter ficado responsável por cuidar daquele ruivo maldito, mas ela se ofereceu primeiro, você é muito infantil. Deixe-a viver, mas enfim, eu não me importo. Como você mesmo disse, ela já não tem utilidade nenhuma, então que diferença faz mata-la ou não? Ela não sabe de nenhum segredo sobre mim, ou de como me derrotar, aliás, nenhum de vocês sabe. Então, vê se sossega, tá? – Falou o homem, apenas ajeitando o cabelo que pingava suor e colocando sua espada na cintura. – E você disse que eram duas coisas, então, desembucha.

 Varl – Err... Ah, sim, a segunda coisa. O que eu iria sugerir, era para me deixar cuidar do ruivo, já que a Mizuno falhou em sua missão.

 Kuro – Imaginei que fosse isso. Eu sabia que você deixaria a Azuka na mão de qualquer jeito, então, ok, traga o ruivo para mim, mas pare de me encher o saco, você é muito chato.

 Varl – A Azuka sabe se virar, chefe. Ela e a Mizuno estavam no mesmo nível. Duvido que ela perca pra algum hospedeiro qualquer. A Mizuno, odeio admitir, mas perdeu porque o oponente dela era mais forte do que ela imaginou.

 Kuro – Já dei a permissão, Varl, suma, falei para me deixar sozinho...
 
 Varl – Mas chefe... – ia falando Varl, quando uma rajada de energia negra passou ao lado de seu rosto.

 Kuro – Saia dessa sala imediatamente ou eu não respondo por mim. – Falou Kuro, apontando sua espada para Varl, enquanto seus cabelos pretos cobriam novamente seus olhos.

 Varl – Entendido. – Disse Varl, com tom sério, adentrando um portal. – (Hahahaha, você acha mesmo que eu deixar aquela louca de pedra sem serventia alguma pro senhor, viva, Senhor Kuro? Você está completamente enganado. Você mesmo disse que não se importa, então, se ela morrer de causas naturais, o senhor não terá como me acusar... HAAHHAHAHAHAH.) – Pensava Varl, enquanto saía de seu portal na sala de jantar do castelo, onde encontrou Azuka penteando seu cabelo roxo com mechas rosas e franja azul em frente a um espelho de bolso que ela havia deixado em cima da mesa.

 Varl – Azuka, não poderia te encontrar em hora melhor. – Disse com um sorrisinho falso no rosto.
 
 Azuka – O que você quer? – Falou a mulher, virando o rosto, exibindo sua máscara ninja que tapava sua boca para Varl.
 
 Varl – Nossa, eu não posso ficar feliz em encontrar uma amiga?

 Azuka – Cara, isso não tá colando. Você me vê todo dia, e agora vem com papinho de encontrar? Desembucha logo o que você quer.

 Varl – Você é esperta e escorregadia. Pois bem, tenho algo sim para falar.
 
 Azuka – Essa personalidade veio dos meus pais, mas enfim, fala logo.
 
 Varl – Então... Como você sabe, a Mizuno perdeu a batalha contra o hospedeiro do fogo...
 
 Azuka – O que tem isso? – Falou a garota, voltando a prestar atenção em seus cabelos coloridos.

 Varl – Então, o Senhor Kuro me selecionou para ir atrás dele e derrota-lo, o que significa que eu e você não seremos mais uma dupla para ir atrás daquele outro hospedeiro, certo?
 
 Azuka – Com “ele me selecionou”, você quer dizer “eu implorei”, não é? Conheço seu tipinho. Mas espera, em outras palavras, você vai largar do meu pé e vai deixar eu fazer meu trabalho sozinha, do jeito sorrateiro que eu gosto?
 
 Varl – O que? Bom, não vou negar minha personalidade. Mas sim, é basicamente isso.
 
 Azuka – GRAÇAS AOS CÉUS. – gritou a mulher, com expressão de alívio.

 Varl – Você está comemorando?

 Azuka – É claro, nossa, você estava sendo uma grande pedra no meu sapato pra essa missão. Você fala demais, iríamos acabar em uma grande enrascada.
 
 Varl – Ah, entendo. (Maldita, se eu pudesse, te matava aqui mesmo). – disse e pensou Varl, exibindo um sorrisinho falso de canto de boca.

 Azuka – Agora que esse trabalho é so comigo, vou fazer do meu jeito. Obrigado por ter me deixado fazer isso sozinha, Varl. – Disse Azuka, jogando um beijinho com a mão para Varl junto com uma piscadela.

 Varl – De nada... err, se esforce. (Quem eu estou enganando, eu nunca conseguiria mata-la, ela é muito linda).

 Azuka – Obrigada pelas informações. Vou treinar um pouco agora, até mais, tente trazer aquele ruivo miserável pro nosso lado. – falou a garota, levantando da cadeira, guardando seu espelho em um bolso da saia que usava, e colocando o pente em um compartimento na cintura, o qual ele encaixava perfeitamente.
 
 Varl – Até.

    Azuka então se dirigiu à saída da sala de jantar, indo em direção a sala de treinamento, como havia dito, e Varl, apenas se recostou na parede, ajeitando seus óculos, deixando as lentes tamparem seus olhos pelo brilho do sol que entrava por uma janela.

 Varl – Bom, a hora de agir está próxima. Vou me aprontar. PORTAL CONTACT. – disse o homem, sumindo da sala com um portal.
 
  
    Já de manhã, Kaito estava acordando em sua cama, com alguns raios de sol em seu rosto.
 
 Kaito – Agh, eu sempre esqueço de fechar essas cortinas malditas. – falou ele, sentando na cama, enquanto bocejava.
 
 Koji – Oh, vejo que acordou, bela adormecida. Você ronca que nem um trator, hein.
 
 Kaito – Já me enchendo a essa hora? Nem pra pagar um salgado?
 
 Koji – Mas eu estou num frasco, como quer que eu te compre guloseimas?

 Kaito – Esquece, você não entendeu a piada. E eu não ronco tão alto, você que tem audição aguçada.
 
 Koji – Ah, tá bom, você treme quase a casa toda com esse barulho infernal e não ronca alto, mas enfim, eu falei pra vir pro laboratório assim que acordasse, tá esperando o que?

 Kaito – Primeiro, eu vou no hospital. – disse o garoto, abotoando uma camisa e colocando um jeans azul que tinha uma corrente que adentrava o bolso direito.

 Koji – Fazer o que lá?

 Kaito – Ver como a Mizuno está.

 Koji – Ah, isso não precisa você ir até lá, eu posso hackear as câmeras dos quartos até achar o dela.

 Kaito – Isso é invasão de privacidade, meu caro velhinho. – falou Kaito, num tom um tanto irônico.

 Koji – E o que podem fazer? Eu já estou morto, na teoria. Prender alguém morto é ilógico.

 Kaito – Touché. Mas de qualquer forma, eu vou lá, tenho que ver um negócio com ela.

 Koji – Que negócio?

 Kaito – Você vai descobrir de qualquer forma quando chegarmos lá, então aquieta.

 Koji – Tá, tá.
 
 Kaito – Aliás, sabe do meu pai?

 Koji – Ele foi pra loja de vídeo-games.

 Kaito – Espera, como você sabe?

 Koji – Porque meio que ele grita alto pra caramba vindo te avisar aqui no seu quarto, mas você dorme mais pesado que uma pedra e não vê. Ele foi trabalhar na loja, avisa ele antes de sair.

 Kaito – Tá, tá. – falou Kaito, descendo às escadas, e indo em direção do telefone.

 Koji – Por que não liga com seu celular?

 Kaito – Tá sem crédito.

 Koji – Ah, faz sentido.

 Kaito – Enfim... clica, clica, clica, chamando...
 
 Kouma – Alô? Loja de jogos Ryuuma, em que posso ajudar?

 Kaito – Ah, pai, sou eu.

 Kouma – Kaito? Que que você quer?

 Kaito – Só avisar que eu vou sair. Vou ver a Mizuno no hospital, preciso falar com ela.

 Kouma – Ok, mais tarde eu vou visita-la também.

 Kaito – Ok, até mais. – Falou Kaito, desligando, e indo em direção à porta de casa, para sair.

    Kaito andava até o hospital sem problemas, quando de repente, um homem que virava a esquina carregando um saco de compras esbarrou nele com violência, fazendo os dois caírem sentados. O homem trajava um sobretudo marrom, usava óculos escuros, um boné preto e luvas de couro, escondendo seu rosto o máximo possível.
 
 Kaito – Agh... Me desculpa, foi sem querer. – falou o ruivo, olhando pro homem, que se levantava rapidamente, pegando as mercadorias que haviam caído do saco de compras.

 ??? – Não, eu que me desculpo, estava andando com pressa, venha, levante. –disse o homem, oferecendo sua mão para ajudar Kaito a levantar.
 
 Kaito – Obrigado. Qual o seu nome? – falou o garoto, segurando a mão do homem, ficando de pé.

 ??? – Nome? Err... Me chamo Roy. E você?
 
 Kaito – Kaito. Prazer em te conhecer, e novamente, me desculpe por esbarrar em você.
 
 Roy – Que isso, eu que esbarrei. Prazer também, desculpe, tenho que ir, estou atrasado.
 
 Kaito – OK, até mais. (Cara estranho, credo). – Falava e pensava Kaito, abanando com a mão, enquanto o homem voltava a correr.

    Depois do ocorrido, Kaito chegou sem nenhum problema ao hospital, passando antes em uma loja, na qual comprou algumas flores para sua prima. Kaito então, subiu os andares, e chegou na frente da porta do quarto de Mizuno, batendo à porta.

 Mizuno – Quem é?

 Kaito – Kaito.

 Mizuno – Ah, entre.

 Kaito – Ok, olá, Mizuno, te trouxe um presente. – falou Kaito, mostrando as flores pra menina, que fez uma cara alegre.

 Mizuno – Oh, tulipas, eu amo essas, obrigado, Kaito. – falou a menina, que estava recostada em sua cama, pegando o buquê, cheirando, e o colocando de pé sobre um criado-mudo ao lado da cama.

 Kaito – De nada. Ei, o tio Kaji e a tia Kizuha não estão por aqui?

 Mizuno – Não, eles foram embora agora há pouco, diziam estar cansados, foram pro apartamento deles descansar.

 Kaito – Ah, entendo.

 Mizuno – Mas e aí? Veio só pra me dar flores?

 Kaito – Na real, não, estou curioso sobre umas coisas, quero que me fale sobre.

 Mizuno – Se eu puder ajudar, estou disposta.

 Kaito – Então... pois bem, me responda... Por que você obedecia o Kuro? Ou melhor, por que os 9 hospedeiros restantes que estão ao lado dele, o obedecem? Por que não se juntam para derrota-lo? Não é possível que todos os hospedeiros sejam malucos o suficiente para seguí-lo sem nenhuma afronta.

 Mizuno – Ah, chegou em um bom ponto. Bom, não tentamos derrota-lo, por 2 motivos: 1 – Ele nos mataria em um instante. E 2, que é o mais importante: Quando ele capturou cada um de nós, injetou um parasita sombrio em nossa cabeça, que cria algumas restrições básicas, e pra alguns de nós, restrições específicas. Esse parasita, nas palavras dele, é inofensivo, até o momento que tentarmos traí-lo, ou quebrarmos as restrições. Se fizéssemos isso, ele automaticamente ia explodir, de dentro da nossa cebça, fazendo nosso cérebro virar patê.
 
 Kaito – Minha nossa, isso é terrível... espera... com você me falando essas coisas, QUER DIZER QUE VOCÊ VAI EXPLODIR? – Falou o garoto, entrando em pânico.
 
 Mizuno – Não esquenta. Eu descobri, que quando você retirou meu elemento, você o arrancou junto, então posso te falar qualquer coisa, sem risco.

 Kaito – Ah, que bom. Você mencionou algumas regras que não podem ser quebradas, não é?

 Mizuno – Isso mesmo.

 Kaito – Quais são elas?

 Mizuno – Como eu disse antes, existem as regras básicas e pra alguns de nós, regras específicas. As regras báscias são: 1 – Não tentar nenhum ato de traição. 2 – Não tentar fugir dele. 3 – Obedecê-lo a qualquer custo.

 Kaito – Entendo... Por isso que nenhum de vocês se voltou contra ele. Você saberia me dizer alguma dessas restrições específicas?

 Mizuno – Não sei. Todas as restrições específicas não podem ser comentadas, e como eu não tive uma restrição desse tipo, não sei como exemplificar.

 Kaito – Entendo. Mas ele colocou esse parasita em todos mesmo? Ele não confia em nenhum dos subordinados?

 Mizuno – Na verdade, existem dois indivíduos que não possuem Parasitas, pelo motivo deles seguirem Kuro por conta própria, o que fez o mesmo confiar nos dois. Um deles se chama Varl, que é um homem alto de óculos que usa um kimono, e o outro se chama Kizuro, que é um homem forte que usa só um colete cinza e uma bermuda jeans para se vestir.
 
 Kaito – Interessante. Me conte mais sobre esses dois.
 
 Mizuno – As únicas coisas que eu sei do Varl, é que ele é um seguidor maníaco do Kuro, que tenta ganhar a aprovação dele de várias formas, se tornando até um assassino se for preciso.

 Kaito – E quanto ao cara do colete?

 Mizuno - O Kizuro, eu não sei quase nada. Eu sei que ele é o hospedeiro  elemental mais forte no controle de Kuro, só ficando atrás do próprio, e também, sobre ele, sei que ele é um maníaco por luta. Ele desafia o Kuro pra lutar muitas vezes, e as lutas dos dois duram várias horas, pois Kizuro vai com tudo desde o começo, mas no fim, sempre acaba derrotado.

 Kaito – Ele é o mais forte e sempre é derrotado pelo Kuro?
 
 Mizuno – Sim, exatamente. Eu acho que ele só está lá para treinar a si mesmo, na esperança de um dia derrotar o Kuro.
 
 Kaito – Que droga... se ele é o mais forte lá... ele é mais forte que você, obviamente.
 
 Mizuno – Sim, mas não precisa jogar na cara não. – falou a menina, inflando as bochechas.

 Kaito – Droga... Eu quase morri para te derrotar... e existem pessoas mais fortes... Eu pensei que já estava forte o suficiente para enfrenta-lo, mas parece que eu ainda estou longe de conseguir uma luta de igual para igual. – falou o garoto, olhando pro chão e cerrando o punho.
 
 Mizuno – Eu não quero te desanimar, mas você tomaria uma baita surra do Kuro e do Kizuro, se fosse enfrenta-los com seu nível de poder atual.
 
 Kaito – Entendo... Ei, você disse que o Kizuro não está sob efeito de nenhum parasita, não é? Então ele pode trair o Kuro sem problemas... Você acha que eu conseguiria fazer dele um aliado?

 Mizuno – Não, isso é impossível. Como eu disse antes, o Kuro só não coloca parasitas em quem ele confia plenamente. E o Kizuro é muito orgulhoso, nunca quebraria sua promessa.

 Kaito – Promessa?

 Mizuno – Ele prometeu ao Kuro que seria um subordinado leal enquanto pudesse lutar com tudo que tinha. E ele não muda de ideia. Se você fosse tentar convencê-lo, tenho duas hipóteses do que pode acontecer:
 
 Kaito – E são?

 Mizuno – 1 – Ele iria te destroçar. 2 – Ele te apagaria em um piscar de olhos pra entregar para o Kuro.

 Kaito – Ele parece barra pesada.

 Mizuno – Kaito, acorda, se eu falei que ele é o hospedeiro mais forte depois do Kuro, você acha mesmo que ele pode ser derrotado facilmente?
 
 Kaito – Verdade... obrigado por essas informações. Mas mudando de assunto...
 
 Mizuno -  Espera aí, você não vai perguntar sobre os demais hospedeiros?

 Kaito – Qual seria a graça? Quero poder vê-los pessoalmente, mas obrigado por me alertar sobre o nível do Kuro e desse tal Kizuro. Isso me fez abrir os olhos.

 Mizuno – Ah, de nada... faz bem seu estilo mesmo querer esperar pra ver o inimigo por conta própria, mas enfim, o que você ia perguntar mesmo?

 Kaito – Ah, claro. Poderia me dar seu braço direito?

 Mizuno – Claro, mas pra que? – disse a garota, estendendo o braço à Kaito

 Kaito – Só verificar uma coisa... Hmm, sumiu... – falou Kaito, levantando a manga da garota até o ombro e vendo que não havia nada demais lá.
 
 Mizuno – Ah, está falando da minha tatuagem que se encontrava aqui?

 Kaito – Sim, isso mesmo. Por algum motivo, quando eu a revelei ontem, senti como se ela fosse me atacar, como se estivesse viva... e você mencionou sobre guardiões elementais... Poderia me dizer, agora que você já está melhor, do que se trata isso?

 Mizuno – Sabia que você perguntaria disso cedo ou tarde. Posso explicar sim. Bom, os guardiões elementais são basicamente os núcleos por trás dos elementos, que são retratados em formas de animais. Como pôde ver, o meu guardião era o turbarão. Todos os 15 elementos tem seu próprio guardião
 animal.

 Kaito – Núcleo? Mas os elementos não entraram em colapso de repente?

 Mizuno – A verdade não é bem essa, mas eu falo disso outra hora.

 Kaito – Espera, eu tenho um guardião?

 MIzuno – Você estava me escutando? Se você controla um elemento, você tem seu guardião.

 Kaito – E como eu sei qual animal representa meu elemento?

 Mizuno – Simples, da mesma forma que o meu, os guardiões se mostram em forma de “tatuagem”, junto de um hexágono onde permanecem quando o hospedeiro se transforma, em uma parte do corpo do mesmo. No meu caso, foi no braço direito.

 Kaito – Então quer dizer que meu guardião sempre esteve no meu corpo e eu não vi?

 Mizuno – Sim, mas, como eu disse, ele só aparece quando você se transforma, liberando seus poderes.

 Kaito – Ah, entendo. Vou me transformar agora então, estou curioso.

 Mizuno – Vá em frente.

 Kaito – DRAGONBORN. – Gritou Kaito, fazendo seu manto aparecer envolto em seu pescoço, junto de sua espada em sua mão.

 Mizuno – Agora procure alguma marca no seu corpo.

 Kaito – Ok. – falou Kaito, começando a olhar os braços e pernas para ver se via alguma coisa parecida com uma tatuagem. – Não acho nada, que estranho.

 Mizuno – Como eu disse, os guardiões ficam em lugares aleatórios do corpo, não é necessariamente nas pernas ou braços.

 Kaito – Ah, sim. Veja no meu pescoço então. – falou o garoto, mostrando o pescoço, que não havia nenhuma tatuagem.

 Mizuno – Nada.

 Kaito – Então... falou Kaito, começando a tirar a camiseta.

 Mizuno – O QUE? O QUE ESTÁ FAZENDO, SEU RETARDADO? – Disse Mizuno, se virando para o outro lado do quarto, que havia uma janela aberta, com a mão no rosto, que estava vermelho, devido à vergonha.

 Kaito – Ué, eu vou ver se tem algo no meu peito ou tórax, o que tem?

 Mizuno – VOCÊ ESTÁ TIRANDO SUAS ROUPAS NA FRENTE DE UMA GAROTA SEM PROBLEMA NENHUM, O QUÃO IDIOTA VOCÊ É?

 Kaito – Hmm, não tem nada... AH, VERDADE. – falou Kaito, depois de olhar e ver que não havia nenhuma tatuagem em seu corpo, notando o que estava fazendo, colocando a camisa de novo rapidamente.

 Mizuno – Já posso olhar?

 Kaito – Sim.

 Mizuno – Ok, mas isso não faz sentido, você já olhou todos os lugares disponíveis. – disse a garota, virando para onde estava Kaito, com uma expressão pensativa.

 Kaito – Nem todos, eu ainda não olhei minhas costas. – falou Kaito, começando a tirar a camiseta novamente. – Veja se ela está nas minhas co- falava Kaito, quando recebeu um chute de Mizuno na cabeça, que o fez voar até a outra ponta do quarto.

 Mizuno – IDIOTA, VOCÊ ESTÁ FAZENDO DE NOVO.

 Kaito – Agh. Desculpa... – falou Kaito, com a mão no nariz, devido à queda que havia tido. – Mas olhe minhas costas, se puder.

 Mizuno – Tudo bem. – falou a garota, verificando as costas de Kaito, com o rosto vermelho.
 
 Kaito – E aí?

 Mizuno – Nada.

 Kaito – AAAAAAAH, COMO ASSIM?

 Mizuno – Talvez seu guardião não goste de aparecer. Eles têm muitas personalidades.  

 Kaito – Bom, não importa. – falava o garoto, recolocando a camiseta. – Um dia ele aparece, deve estar tímido.  

 Mizuno – Isso.
 
 Kaito – Bom, tudo bem, já tenho informações suficientes. Vou indo, Mizuno. Meu pai vai passar aqui em breve para te ver. Fale pra ele que eu vou visitar um VELHO amigo por algum tempo, então não é pra ele se preocupar.

 Mizuno – Vai treinar?

 Kaito – Sim, você mesma disse que eu não estou no mesmo nível dos oponentes que vêm pela frente. Vou mudar isso.

 Mizuno – Entendo, só não exagera no treino ein.

 Kaito – Isso é algo que eu não posso prometer. Enfim, até mais, melhore logo, ok?

 Mizuno – Ok. Até mais.

     Kaito então saiu do quarto de Mizuno, com um olhar sério, por causa das informações sobre seus adversários, abrindo um portal e saindo no banheiro do hospital, no primeiro andar. Saindo de lá, falou com a recepcionista, explicando que Kouma passaria por ali logo, e saiu do hospital, indo em direção a um beco deserto, onde abriu outro portal, aparecendo no laboratório de Koji.

 Kaito – Cheguei, velho. Você ouviu toda a conversa, não é?

 Koji – Oh, olá Kaito. Sim, eu ouvi sim.

 kaito – Por que nunca me contou dos guardiões?

 Koji – Pensei que não se importaria.

 Kaito – E você acha mesmo que o Kuro ainda me derrota facilmente?

 Koji – Sinceramente, ele ainda limpa o chão com você.

 Kaito – Obrigado pelo voto de confiança.
 
 Koji – De nada.

 Kaito – Mas enfim, por que você me chamou aqui?

 Koji –Eu te chamei aqui porque, quando você lutou contra a Mizuno, além de retirar o elemento água, veio um mínimo resquício de trevas junto dela, que, como ela mesmo disse, é aquele parasita que Kuro implanta em seus subordinados. Quando chegou aqui, preso ao elemento água, o parasita tentou fugir daqui rapidamente, para voltar ao Kuro, mas eu consegui capturar uma pequena parte dele. Eu o analisei, e descobri que ele usa os parasitas como relatórios. A parte que eu consegui pegar foi até a parte que você liberou seu “flamejar” .

 Kaito – Espera, em outras palavras, basicamente, ele só sabe que a Mizuno foi derrotada?

 Koji – Exato.

 Kaito – Ei, espera um pouco, se ele é um parasita de relatório, e você só pegou uma parte, por ventura, a parte que escapou não teria dito ao Kuro a localização desse laboratório?

 Koji – Eu também pensei nisso, mas ele não funciona por si só. Ele só funciona enquanto acoplado a um hospedeiro. Quando o hospedeiro é derrotado, ele para automaticamente de coletar informações, pois ele fica junto a parte do cérebro que envolve a memoria do hospedeiro, obrigando ele a compartilhar memorias com ele, mesmo que inconscientemente. E não são memórias de muito tempo atrás, não, são todas as memorias armazenadas, até o momento. Em outras palavras, quero dizer, que quando a Mizuno processava alguma informação da luta, já era compartilhado com o parasita imediatamente, e ele ia armazenando.

 Kaito – Entendo, então ele armazenou até o momento que eu encostei o bracelete na testa da Mizuno?

 Koji – Sim, isso mesmo. Mas o começo da luta, que foi a parte do parasita que eu consegui pegar antes de fugir, o Kuro não sabe nada o que aconteceu. Nas informações dele, vocês dois já sáiram lutando com poder total.
 
 Kaito – Como exatamente ele coleta essas informações?

 Koji – Bom, já que os parasitas saíram do poder dele, eles voltam ao Kuro, e vão para a cabeça mostrando um filminho do que aconteceu na cabeça dele.
 
 Kaito – Entendo, é um bom jeito de monitorar tudo. Esse Kuro é barra pesada mesmo. Ele e esse tal Kizuro... vou treinar e provar que posso derrota-los.

 Koji – Assim que se fala.

 Kaito – Koji, mudando de assunto, eu estava pensando aqui... – disse o garoto, colocando a mão no queixo, segurando o cotovelo com o braço.

 Koji – O que foi?
 
 Kaito – Da última vez que eu perguntei, o Kuro estava com 10 subordinados, né? Você disse que existiam 4 hospedeiros ainda livres, contando cmigo, não é?
 
 Koji – Sim, ele estava com 10, e agora, com a baixa da Mizuno, ele está com 9. Pelas minhas informações, todos os outros 3 além de você ainda não foram capturados.
 
 Kaito – Entendo... Eu estava pensando... será que eu não poderia fazer deles meus aliados? Poderíamos nos unir para derrotar Kuro e seus subordinados. Aposto que eles estão sendo caçados, assim como eu, então se nos aliarmos, as chances de vitória aumentam.

 Koji – Bem pensado. Mas também temos alguns problemas quanto à isso.
 
 Kaito – Qual?

 Koji – Não sabemos quem eles são, onde estão, e se estariam dispostos a ajudar.

 Kaito – Verdade, ei, espera, você não consegue localizá-los por satélite?

 Koji – Meus computadores só informam quando hospedeiros liberam seus poderes para lutar, e eu já detectei o poder dos 3 restantes se ativando várias vezes, mas por algum motivo, eu nunca consegui captar nenhum dos subordinados do Kuro.
 
 Kaito – Interessante... Eles devem ter alguma espécie de barreira, alguma parede muito grossa a qual ficam atrás, que os sinais eletrônicos não alcançam.
 
 Koji – É uma boa teoria, mas enfim, se nós quisermos acha-los, precisaríamos de algum dispositivo especial pra isso, mas não tenho ideia do que fazer.

 Kaito – Bom, você projetou meu bracelete, então, algo assim não deve ser grande coisa.

 Koji – Vou me esforçar.

 Kaito – Vou me sentir estranho sem meu bracelete por um tempo.

 Koji – Estranho? Sem ele? Do que você está falando?

 Kaito – Eu vou entrega-lo pro meu pai.

 Koji – Pro Kouma? Pra que?

 Kaito – Você devia saber, já que ouviu a conversa entre Mizuno e eu. Eu falei que vou treinar, e não vou poder me concentrar no treinamento, se algum hospedeiro inimigo aparecer.
 
 Koji – E pretende passar essa responsabilidade de capturar os elementos pro Kouma?

 Kaito – Exato. E vou passar o dispositivo em minha orelha pra ele também.

 Koji – Espera aí, você vai se isolar para treinar sem interrupções?

 Kaito – Isso mesmo, cansei de ter que treinar de formas que outros mandam, agora eu vou treinar do meu jeito.

 Koji – Entendo. Kaito, você acha mesmo que ele consegue derrotar um hospedeiro?

 Kaito – Confio nele. Ele disse que me ajudaria nessa missão, e é o que estou deixando ele fazer.

 Koji – Tudo bem então.

 Kaito – Obrigado pelo papo e pelas informações, agora, vou indo. – falou Kaito, abrindo um portal.

 Koji – Ok, até mais.

    Kaito então, saiu do laboratório, chegando na loja de Kouma com o portal, onde se deparou com Kouma já fechando a loja para ir até o hospital.

 Kaito – E aí, pai. – falou o ruivo, que assustou o homem, chegando de fininho.
 
 Kouma – EITA, NÃO FAZ ISSO GAROTO, EU QUASE TE DEI UM SOCO. – disse o homem, para Kaito, que começou a rir.

 Kaito – Você tinha que ver sua cara.

 Kouma – Você não iria vir até aqui só pra me assustar, o que você quer?

 Kaito – Direto ao ponto, hein. Pois bem, eu quero que você fique com o dispositivo do Koji e também com meu bracelete.

 Kouma – E por que eu precisaria disso?
 
 Kaito – Pai, eu quase morri para vencer a Mizuno. E eu recebi informações de que meus oponentes futuros são várias vezes mais forte que ela. Eu preciso ficar mais forte, por isso, vou me ausentar para treinar novamente.

 Kouma – Mas não faz nem uma semana que você voltou do nulo, e já vai pra lá de novo?

 Kaito – Não tenho escolha. – falou Kaito, cerrando o punho e olhando para baixo.

 Kouma – Pois bem, se é algo necessário, não vou te impedir. Eu aviso seus amigos. – falou o homem, dando um leve soco no braço de Kaito, dando um sorriso. - O que você quer que eu faça com seus apetrechos, exatamente? – perguntou.

 Kaito – Quero que você tome meu lugar enquanto eu estiver fora. Você já me provou sua força com aquela espada vital, confio plenamente em sua força.

 Kouma – Ficar no seu lugar? Você quer que eu lute com os inmigos que aparecerem?

 Kaito – Exatamente. E aí, aceita?

 Kouma - ... – o homem só cerrou o punho, fazendo-o tremer, enquanto desviou o olhar. – Kaito, eu não sou páreo para eles. Você mesmo acaba de dizer que não sabe se pode derrota-los, e por isso vai treinar. Você acha mesmo que eu consigo? – perguntou o homem de cabelos pretos para o jovem ruivo, que, deu um leve soco no braço de Kouma, dando um sorriso, e dizendo:
 
 Kaito – Confio na sua capacidade, não se preocupe, você vai ficar bem.
 
 Kouma – Então... se é assim, EU ACEITO. – falou o homem, dando um grnade sorriso, enquanto um raio de sol iluminava seu rosto.

 Kaito – Esse é meu velho. Você está indo ver a Mizuno agora, não é?

 Kouma – Isso mesmo, por que?

 Kaito – Eu já vou ir treinar agora. Pegue meu dispositivo e coloque na orelha. – falou o jovem ruivo, dando o dispositivo para o homem, que o acoplou no ouvido.

 Kouma – Pronto... e agora?
 
 Kaito – Agora pegue meu bracelete. – falou, entregando para Kouma, que o colocou no pulso.

 Kouma – Ok, é isso? Você já vai?

 Kaito – Sim, mas eu quero que, você sempre ande com a Heavy Smash para todo canto que você for, entendeu?

 Kouma – Por que?

 Kaito – Você pode ter que lutar a qualquer momento. Então, deixe ela sempre à mão, entendeu?

 Kouma – Mas como que eu vou guarda-la? Eu não sou que nem você, que consegue materializar sua espada.

 Kaito – Eu pensei em tudo. Eu andei mexendo no bracelete sem o Koji saber. Agora, com meus ajustes, eu consegui implementar uma função de deixar uma coisa invisível e intangível para outras pessoas. Eu estava pensando em utilizar isso para algum tipo de supresa futura, já que só pode ser utilizado em um objeto, mas, eu vejo que você via precisar mais que eu. Então, quando pegar sua heavy smash, faça ela entrar em contato com o bracelete, e o gire 3x pra direita. Então, sua espada vai ficar invisível e intangível enquanto não estiver sendo usada em batalha.

 Kouma – Você pensou em tudo mesmo, hein? Parabéns. – falou o homem, passando a mão na cabeça de Kaito, acariciando, como agradecimento pelo bom trabalho.
 
 Kaito – Obrigado. Agora, eu tenho um treinamento para fazer. – falou o ruivo, se virando, abrindo um portal, e sumindo diantes dos olhos de Kouma, que sorriu.
 
 Kouma – Não se preocupe, eu cuido de tudo por aqui.

     Kouma então, terminou de fechar a loja, pegou seu carro, e antes de seguir para o hospital, voltou para casa, para pegar sua espada e fazer o procedimento que Kaito havia falado de 3 giros para a direita com o bracelete. Feito isso, sua espada ficou exatamente do jeito que Kaito falou que ficaria, intangível e invisível a outros olhos, sendo que só o próprio Kouma podia ve-la e tocá-la até o momento que uma luta fosse iniciada.
    Kouma então colocou sua espada nas costas, amarrando-a com um cordão, e seguiu de carro para o hospital em seguida.

 Kouma – Será que ela já está se recuperando? Espero que esteja. – falou Kouma, subindo os andares do hospital de elevador. – Hmm, quarto 407, 407, ah, aqui. – falou Kouma, ficando frente à porta.

 Mizuno – AAAAAAAAAGGHHH, MISERÁVEL. – Disse uma voz, que veio de dentro do quarto, que era a voz de Mizuno, que parecia estar agonizando de dor.

       Ouvindo isso, Kouma se desesperou, arrombou a porta com um chute, e quando olhou para dentro do quarto, viu a imagem de sua sobrinha Mizuno, sendo erguida no ar por um homem de Kimono azul e óculos, a qual havia cravado sua espada em sua barriga, enquanto cuspia sangue, tentando se debater, e ele a mantia na espada com cara de sádico, até mexendo a garota na espada algumas vezes, só para vê-la sofrer mais. Enquanto fazia isso, gritava:
 
 Varl – AHAAHAHAHAAH, MORRA, SUA PRAGA INÚTIL.

 Mizuno – Agh, droga, seu m-maldit-. – falava a garota, enquanto desmaiava, empalada na espada.

   Ao ver essa cena, Kouma só conseguiu gritar:
 
 Kouma – AAAAAAAAAAAAAAAHHHH, MISERÁVEEEEEEELL. – Gritou, partindo para cima do outro indivíduo, que havia acabado de jogar Mizuno contra a parede, sangrando, dando então um soco em seu rosto, que não surtiu muito efeito, e que fez o outro nota-lo ali.

 Varl – Quem é você? O tal do Kaito é ruivo e pelo que eu sei, ele é um jovem. Seus cabelos são negros, e você é velho. – falou Varl, desvirando o rosto, por causa do soco levado, e olhando para Kouma, desferindo assim um tapa em seu rosto, que o fez percorrer alguns metros, parando então só quando se agarrou na porta do quarto.

 Kouma – AAAAAAGHH. – falou, enquanto era arrastado até a porta pela pressão do golpe recebido. – SEU DESGRAÇADO, QUEM É VOCÊ?
 
 Varl – Acredito ter perguntado primeiro, amigo, mas enfim. Me chamo Nagahara Varl, sou um subordinado do Mestre Kuro. Agora, me responda você.

 Kouma – EU NÃO TE DEVO NENHUMA SATISFAÇÃO, SEU MALDITO. POR QUE ATACOU A MIZUNO? COMO ENTROU AQUI? COMO SOUBE DA LOCALIZAÇÃO DA MIZUNO?

 Varl – Ora, que mal educado. Se você não me deve satisfações, eu também não deveria dever à você, mas como sou educado, responderei. Ataquei essa mulher que está caída aí no chão, porque ela já não é mais útil pro Mestre Kuro. TODOS OS INÚTEIS DEVEM SER APAGADOS. – Disse Varl, calmamanete, até aumentar o tom de voz na última frase. – E, eu entrei por essa janela aqui, que estava aberta, o que facilitou muito meu trabalho. – falou Varl, apontando pra uma janela aberta que se encontrava atrás de si. – e A LOCALIZAÇÃO DELA FOI O MAIS FÁCIL, POIS EU USEI MEU RADAR ELEMENTAL PARA RASTREAR O KAITO, E COMO EU SABIA QUE ELE SEMPRE ESTAVA PERTO DELA, FOI SÓ EU FICAR OBSERVANDO DE LONGE O QUE ELE FAZIA E ONDE IA, E POR ISSO EU A ENCONTREI.

 Kouma – Inútil? VOCÊ NÃO SABE A FALTA QUE ELA FEZ PRA NOSSA FAMÍLIA. Radar? Que radar?

 Varl – Não sei que falta ela fez e também não estou interessado. É o radar que eu uso para lcoalizar hospedeiros, mas enfim. Meu trabalho aqui está concluído, então, ade-. – falava Varl, quando uma faca voou em seu rosto, abrindo um corte em sua bochecha esquerda. – AAAGH, da onde veio essa coisa? – perguntou.

 Kouma – Baixou a guarda, Varl. – disse Kouma, que estava com um bolso secreto de sua calça aberto, indicando que a faca haveria saído de lá.

 Varl – Entendo... então, você quer lutar, não é, humano inferior?

 Kouma – Eu pensei que demoraria um pouco pra ter que lutar, mas pelo visto, o combate se inicia aqui.

 Varl – Vai lutar aqui mesmo, com essa mulher perdendo sangue desmaiada em nossos pés?

 Kouma – Você é desprezível. É claro que não. – falou Kouma, indo lentamente em direção de Varl

 Varl – Poderia eu, saber o que se passa em sua cabeça, pra estar se aproximando tão lentamente?

 Kouma – ISSO. – Falou Kouma, tirando rapidamente de seu bolso uma bomba de fumaça, que usou para cegar Varl, aproveitando para avançar rapidamente, dando um jogo de corpo no homem de Kimono, fazendo ele cair pela janela, e assim, pegando Mizuno e colocando uma parte de sua camisa para tentar estancar o sangramento, enquanto apertava o botão para chamar a enfermeira, que apareceu em instantes.
 
 Enfermeira – Meu deus, o que houve aqui, o que é toda essa fumaça?
 
 Kouma – Não tenho tempo para explicar, cuide da minha sobrinha, ela está sangrando muito.

 Enfermeira – Meu deus, tudo bem, vou ajuda-la. E quanto à você?

 Kouma – Eu vou seguir o homem que fez isso. – falou Kouma, indo em direção à janela, pulando da mesma, caindo em cima de um telhado de varanda que havia um andar abaixo. – Onde aquele 4 olhos miserável se enfiou?
 
 Varl – AQUI. – Disse Varl, surgindo atrás de Kouma, com sua espada, que era uma espada antiga com bainha preta em mãos, pronto para atacar.
 
 Kouma – VOCÊ DEVERIA APRENDER QUE ATAQUES SURPRESAS SÃO SILENCIOSOS. – Disse Kouma, virando rapidamente, parando o ataque de Varl com outra faca de sobrevivência que havia escondida em outro bolso.
 
 Varl – Ótimos reflexos, para um humano normal. Agora, que tal intensificar isso? – falou Varl, entrando em posição de batalha, colocando um braço para trás, enquanto o que estava com a espada ficou posicionado à sua frente.

 Kouma – Concordo. – Falou Kouma, colocando sua faca em sua frente, ficando assim, também em posição de luta.

 Varl – Afinal, por que estamos lutando mesmo, humano?
 
 Kouma – Porque você tentou matar minha sobrinha, seu miserável. E pare de me chamar de humano, meu nome é Kouma. Faz parecer que você é um alienígena.

 Varl – Kouma, hein? Eu não sou um alien, mas sou superior a todos os humanos normais como você, disso tenho certeza. Então, aposto que esta luta terminará em breve.

 Kouma – Creio que não seja bem assim, Varl.

 Varl – Como assim?

 Kouma – EU NÃO SOU UM HUMANO NORMAL. – Falou Kouma, partindo em alta velocidade na direção de Varl, atacando com sua faca, a qual Varl defendeu com sua espada, o jogando para trás, e nisso, Kouma aproveitou que estava no ar e desferiu um chute no rosto de Varl, que foi atordoado por um momento, e nisso, aproveitou para dar uma cambalhota para trás para pegar distância de Varl.

 Varl – ARGH, HUMANOS INFERIORES NÃO DEVERIAM ME DAR DANOS.

 Kouma – Isso prova que eu não sou inferior, não é?
 
 Varl – Pra mim... VOCÊ NÃO PASSA DE LIXO. – Gritou Varl, furioso, indo em direção de Kouma com sua espada.
  
   Nessa investida, Varl atacou com sua espada, mas Kouma se defendeu com sua faca, fazendo a espada deslizar até o fim dela, desequilibrando Varl. Kouma então, tentou aproveitar esse deslize de Varl para cravar a faca em suas costas, mas antes de conseguir, Varl colocou a mão na superfície, conseguindo realizar uma cambalhota para esquivar do ataque de Kouma, que avançou contra o homem de Kimono novamente, porém, ele conseguiu o afastar, dando uma rasteira onde ele iria pisar, o que fez ele pular para trás novamente. Varl, então, vendo que Kouma estava no ar, sem chances de o alcançar com chutes desta vez, lançou uma rajada de energia esverdeada contra o estômago de Kouma, que foi acertado em cheio, o que o fez cuspir um pouco de saliva e cair na superfície do telhado plano da varanda a qual estavam, que servia de chão naquelas circunstâncias.

 Varl – Falei que humanos normais não poderiam me derrotar. – falou Varl, dando um sorrisinho maligno.

 Kouma – E-eu j-já f-falei q-que... – falava Kouma, que se levantava do chão com dificuldades, então Varl, vendo a cena, sumiu de onde estava, e em um piscar de olhos, apareceu em frente a Kouma, desferindo um chute contra seu estômago, o levantando pra cima com o golpe e quando estava começando a cair de novo, Varl deu um pontapé no rosto de Kouma, que o fez, com o impacto, sair dando cambalhotas incessantes até a parede, onde finalmente parou.

 Varl – O que foi que você falou? Não ouvi.
 
 Kouma – E-eu... – ia falar Kouma, quando Varl simplesmente apareceu diante dele novamente, o pegando pelo rosto, e o arrastando pela parede do hospital, o incapacitando de falar e finalmente o jogando com violência contra a rua, que estava a dois andares abaixo dos dois.
 
 Varl – AHAHAHAAHAHAHAHA, MORRA, HUMANO INFERIOR. – Começou a rir Varl descontroladamente.

  De repente, Kouma, que estava caindo, começou a brilhar em um tom dourado muito forte, que chegou a cegar Varl por um momento.
 
Varl – Hã, o que? O QUE É ISSO? – Falou Varl, vendo Kouma, que agora brilhava, pousar heroicamente contra o chão, olhando enfurecido para Varl.
 
 Kouma – EU JÁ FALEI... QUE NÃO SOU UM HUMANO NORMAL. – Gritou Kouma, pulando de volta até o telhado onde Varl se encontrava rapidamente, e assim, desferindo um golpe com uma espada cheia de símbolos contra o ombro de Varl.

 Varl – AGH, O QUE ISSO SIGNIFICA, SEU VERME? – Gritou Varl, tentando acertar Kouma com sua espada, mas falhando, pelo fato dele ter se afastado sem Varl nem perceber.
 
 Kouma – Kaito... você depositou sua confiança em mim, então, vou fazer isso valer a pena. – Falou Kouma, olhando pro céu. – HAAAAAAAAAA, HEAVY SMASH. – Gritou, apresentando sua espada, enquanto brilhava em seu tom dourado.

 Varl – Agh, miserável... então você não é mesmo um humano normal... espera aí, você é um hospedeiro elemental? QUE ELEMENTO VOCÊ CONTROLA?
 
 Kouma – Não, eu não sou um hospedeiro, eu só tenho um poder parecido. E com esse poder, vou te derrotar, nem que seja a última coisa que eu faça.
 
 Varl – AHAHAHAHA, até parece. Se você não possui um elemento, você não pode me vencer. Você resolveu apresentar seus poderes, não é? Então, que tenhamos uma luta justa. – falou Varl, posicionando sua espada em sua frente, fehcnaod os olhos. – HAAAAAAAAA, LION REAPER. – gritou Varl, sendo então rodeado por uma aura verde, enquanto no lado de seu Kimono que estava descoberto, em seu peito, aparecia a imagem de um leão dentro de um hexágono, indicando ser o guardião elemental de Varl.
 
 Kouma – Uou... isso vai ficar interessante. Lion reaper... leão ceifador, hein? Diga-me... que elemento você controla, Varl?
 
 Varl – Claro... Sem problemas. Eu, Kouma, controlo o elemento ESPÍRITO. – Falou Varl, começando a gargalhar, enquanto sua aura verde emanava.

 Kouma – Espírito? E o que isso faz?
 
 Varl – Espírito, Kouma, é o que o ser humano tem de mais puro em seu corpo e sub-consciente, então, em outras palavras, EU REPRESENTO TODO O PODER ESPIRITUAL DOS SERES HUMANOS UNIDOS EM UMA SÓ ALMA, HAHAHAHAHAHA. – Falou Varl, começando a rir novamente. – Com espírito, eu posso dizer que controlo todas as almas a meu favor, e isso deixa meu poder muito maior. E sabe por que o meu guardião é o leão? Simples, o leão é o animal com espírito mais forte e ameaçador da selva. Não é à toa que ele é o rei, não é?  Mas e você, o seu poder se baseia em que?

 Kouma – Em meu poder vital.

 Varl – Vital?

 Kouma – Sim, eu troco minha vitalidade por poder.
 
 Varl – Então, a cada vez que você usa esse poder, seu tempo de vida diminui?
 
 Kouma – Isso não te diz respeito, já falei o que tinha que falar.
 
 Varl – Então... CHEGA DE CONVERSA. SABRE ESPIRITUAL. – Gritou Varl, avançando contra Kouma, Com sua espada, que agora também estava com uma aura verde.

    Varl foi em direção de Kouma e desferiu um golpe, porém, Kouma conseguiu revidar facilmente, e a partir daí, começou uma frenética luta entre os dois, onde Kouma, após revidar, tentou contra-atacar Varl, mas Varl também defendeu o ataque de Kouma, e assim, os dois colidiram suas espadas, Kouma com sua Heavy Smash brilhando em dourado e Varl com sua Lion reaper brilhando em verde, e ficaram se encarando por alguns segundos, até o momento que Varl percebeu que Kouma estava se preparando para desferi-lo um chute, o que fez o homem de olhos de cores diferentes dar um pulo para trás.
 
 Kouma – Percebeu, hã?

 Varl – Não sou idiota.
 
 Kouma – SABRE SAGRADO: CANHÃO VITALÍCIO. – Gritou Kouma, lançando uma rajada de de Energia dourada contra Varl, que revidou:
 
 Varl – SABRE ESPIRITUAL: RAJADA DE ALMAS. – Gritou, jogando uma rajada de energia verde contra o golpe de Kouma, fazendo-os se chocarem e explodirem.
 
   Com a explosão, algumas pessoas que passavam pela rua, começaram a olhar o que estava acontecendo em cima daquele telhado. Em poucos minutos, se juntaram mais ou menos umas 50 pessoas olhando os dois homens trocando golpes naquele local, com alguns começando a comentar.

 Homem – Ei, o que está acontecendo aqui?
 
 Homem² - Não sei, só sei que aqueles dois estão lutando naquele telhado por algum motivo, e eles parecem ter poderes.

 Mulher – Alguém ligue para a imprensa.

 Homem – Eles não vão acreditar.

 Mulher – Já sei, vamos gravar nós mesmos e mandar pra eles.
 
 Homem² - ótima ideia.
  
   Com o juntar daquela multidão, Lorc, que passava por aquela rua, se juntou, e, com isso, viu Kouma lá em cima lutando.

 Lorc – Espera... Kouma? KOUMAAAAA. – gritou Lorc para Kouma, que no instinto de ouvir a voz de seu amigo, olhou para ver do que se tratava, e por esse deslize, recebeu um soco no rosto, que o fez ser arrastado por alguns centímentros.

 Kouma – HAAAAAAA – Gritou Kouma, expandindo sua aura dourada em formato de ataque que fez Varl pular para trás para desviar, então, Kouma olhou para Lorc e mexeu os dedos para ele, como se estivesse falando alguma coisa, o que fez Lorc acenar e cair no chão, com os olhos arregalados.
 
 Homem² - Ei, moço, você está bem?
 
 Lorc – VOCÊS PRECISAM DAR O FORA DAQUI IMEDIATAMENTE. – Gritou Lorc para todas as pessoas ali juntas, que se assustaram.
 
 Mulher – Do que você está falando? Eu não saio daqui sem gravar isso.
 
 Lorc – SE VOCÊS PREZAM POR SUAS VIDAS, SAIAM JÁ DAQUI. – Gritou Lorc, que fez todos os ali presentes começarem a tremer, e no final do grito, Kouma jogou uma esfera de energia dourada contra o chão propositalmente, fazendo todos os ali presentes ficarem surpresos.
 
 Lorc – SE FICARMOS AQUI, VAO NOS MATAR. – Falou Lorc, que saiu correndo rapidamente, manipulando todos os que estavam ali a saírem também. Depois de todos terem saído correndo, ele deu a volta no quarteirão por um beco, e voltou ao lugar onde estava, e olhou para Kouma, que no momento estava trocando golpes com Varl, mas, Kouma notou que não havia mais ninguém ali, fez a espada de Varl deslizar pela sua, e a jogou para cima, fazendo o homem de óculos ir pega-la, e nesse meio segundo, Kouma mandou mais alguns sinais de mão para Lorc, sorrindo, que fizeram Lorc tirar o sorriso do rosto.
 
 Lorc – Espera aí, é serio? Você mandar eu me fingir de desesperado para afugentar as pessoas inocentes pelo nosso código de mão é uma coisa, mas isso... droga... tudo bem... – Falou Lorc, cerrando o punho e adentrando o hospital pela porta da frente, correndo.
 
 Kouma – Obrigado, Lorc. HAAAAAAAAA – Gritou Kouma, voltando a prestar atenção em Varl, que havia pego sua espada no ar e estava dando um mergulho para atacar de cima, poreém, Kouma, interviu o ataque, revidando-o, e nisso, os dois foram jogados para dois cantos diferentes.
 
 Varl – Eu cansei... DE VOCÊ, AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHH, SABRE ESPIRITUAL, PODER MÁXIMO. – Gritou Varl, fazendo sua aura verde crescer, assim ficando mais forte.
 
 Kouma – Pois eu estou só começando.
 
 Varl – Ah, é? ENTÃO OK. – Falou Varl, indo rapidamente contra Kouma, que dessa vez, não conseguiu desviar, e foi jogado contra a parede do hospital com violência. – EU FALEI QUE VOCÊ NÃO VAI ME DERROTAR, E EU COSTUMO CUMPRIR MINHA PALAVRA. EU ESTOU MUITO MAIS FORTE QUE VOCÊ AGORA, EU LIBEREI TODO O MEU PODER.
 
 Kouma – Ah, é mesmo? Que bom... POIS EU VOU ACABAR COM ISSO É AGORA. SABRE SAGRADO: ROTAÇÃO VITAL. – Gritou Kouma, começando a girar sua espada rapidamente, criando grande pressão contra a superfície do telhado.
 
 Varl – Interessante... vai dar tudo nesse golpe, não é? POIS QUE SEJA. ROTAÇÃO ESPIRITUAL. – Gritou Varl, começando a girar sua espada também.
 
    Os dois ficaram girando suas respectivas lâminas por aproximadamente um minuto, se encarando, quando de repente, os dois pensaram iguais, e partiram ao mesmo tempo um contra o outro, causando a colisão de espadas, que desta vez, causou um impacto muito mais poderoso, que mandou os dois homens pelos ares, porém com Kouma mais ferido, que caiu deitado, enquanto Varl caiu de pé.
 
 Varl – Acho que descobrimos quem venceu esta luta, Kouma.
 
     ( Se possível, colocar a música “Time of Dying – Three Days grace” a partir de agora. )
 
 Kouma – Kaito... eu... te decepcionei... não consigo me mexer, que droga... acho que chegou minha hora... – falava Kouma, olhando pro céu, enquanto fechava os olhos. – (“Pai, eu confio em você”) – pensou Kouma, adormecendo nas palavras de Kaito, o que o fez abrir os olhos novamente, e tentar se debater, enquanto Varl se aproximava lentamente.
 
 Varl – Olha só pra você... se remexendo igual uma lagartixa, que deplorável. – falou Varl, indo na direção de Kouma.
 
 Kouma – Eu... NÃO VOU TE DECEPCIONAR. – Gritou Kouma, conseguindo finalmente ficar em pé, cambaleando.
 
  Varl – Decepcionar... Do que você está falando?
 
 Kouma – Eu não vou morrer aqui... HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. – GRITOU Kouma, expelindo uma grande quantidade de poder vital com seu grito.
 
 Varl – O que pretende?
 
 Kouma – Kaito... OBRIGADO POR CONFIAR EM MIM. HAAAAAAAAA. ABSORÇÃÃÃÃOOOO. – Gritou Kouma, fazendo uma imensa quantidade de energia vir direto para sua espada, fazendo tudo ao redor tremer.
 
 Varl – O que? O QUEEEE? O QUE VOCÊ PRETENDE?
 
 Kouma – Contemple Varl... MEU ATAQUE SUPREMO. BOMBA VITALÍCIAAAAAA. – Gritou Kouma, criando uma imensa esfera de energia na ponta de sua espada, o que fez Varl tremer de medo e cair sentado no chão.
 
 Varl – ESPERA... ESPERA... VOCÊ NÃO PRETENDE...
 
 Kouma – HAAAAAAAAAAAAAA. – Gritou Kouma, lançando o ataque, que se revelou uma rajada de energia vital gigante contra Varl, que foi atingido completamente, e tudo em volta da onde ele foi acertado, foi destruído, causando um grande buraco no telhado onde se encontravam.
 
 Varl – NÃO, POR FAVOR, ESPER- - essas foram as últimas palavras que Varl disse, antes de ser atingido, e depois, apenas um homem carbonizado, mas ainda vivo pode ser visto na rua onde ele foi jogado.
 
 Kouma – Eu... preciso... – falou Kouma, descendo do telhado, e encostando o bracelete de Kaito sobre a testa de Varl, o que fez a tatuagem de leão sumir junto com sua espada, e agora, a espada de Koji, no laboratório, havia ganhado mais um pedaço.
 
 Kouma – Obrigado... Kaito... por ter confiado... em mim... – falou Kouma, cravando a Heavy Smash no peito de Varl, finalmente o matando, pegando o radar do bolso de Varl, segurando na mão com força e caindo completamente desmaiado no chão enquanto dizia: – Essa foi pela Mizuno, seu maldito.

 (Pare a música)

    Então, depois de Kouma matar seu adversário, Lorc saiu do hospital com dois médicos e uma maca. O colocaram nela e o levaram para a sala de cirurgia, onde descobriram que, pela potência do golpe desferido, Kouma havia quebrado quase todos os ossos do braço ao qual segurou a espada.
    Kouma, então, no fim, acabou ficando em coma devido à exaustão excessiva que foi causada pelo último golpe da Heavy Smash.
 
 Lorc – (“Eu vou matar esse maldito, mas pra isso eu vou precisar exceder os limites da minha energia, coisa que eu nunca fiz com esta espada... por favor... entre no hospital, e quando a luta acabar... venha aqui me pegar. Não tente me impedir. Ah veja como está minha sobrinha e se possível, fale ao Kaito que eu venci, e dê o aparelho que eu estiver segurando à ele.”). – pensava Lorc, nas palavras que Kouma havia mandado por código pra ele. – SEU MALDITO, SÓ PRA VENCER AQUELE MALDITO, VOCÊ TEVE QUE SACRIFICAR TODA A ENERGIA DE UM ANO DE VIDA. O KAITO VAI FICAR FURIOSO COM VOCÊ QUANDO DESCOBRIR ISSO. – Gritou Lorc, dando vários socos na parede do quarto onde Kouma estava em coma, enquanto no criado-mudo do quarto, se encontrava o radar elemental de Varl que Lorc havia deixado ali e quando Lorc terminou a frase, pôde perceber os dedos da mão de Kouma mexendo alguns milímetros.
 
 Lorc – Maldito, vou considerar esse sinal como um “Eu vou ficar bem”. – falou Lorc, pegando a mão do amigo, apertando-a e saindo do quarto, indo em direção ao quarto de Mizuno, onde uma enfermeira cuidava da garota, que também se encontrava em coma, em estado médio, pois Varl havia perfurado alguns órgãos dela.
 
 Lorc – Enfermeira, com licença... ela vai ficar bem?
 
 Enfermeira – Sim, ela vai, mas vai demorar alguns meses pra ela acordar, pois ela ainda não estava completamente disposta, e um psicopata veio tentar mata-la nessas condições. Ela vai se curar, mas tudo há seu tempo.

 Lorc – Entendo. Obrigado, até mais. – falou Lorc saindo do quarto, e se sentando contra a parede do quarto, pensando: - Meu Deus, que caos que está acontecendo aqui? O Kaito vai pirar quando descobrir que mais um hospedeiro atacou, e deixou dois membros de sua família em coma, mesmo tendo pagado por isso com a própria vida.
  
    No castelo de Kuro, Kuro acabava de receber a informação que Varl havia sido morto pela televisão, onde passava as imagens do telhado do hospital que estava em ruínas, e dessa vez, ao invés de sair quebrando tudo, ele apenas abaixou a cabeça, saiu andando e foi para a torre mais alta do castelo, onde lá, deu um grito a qual deu pra sentir sua alma sofrendo, grito o qual ecoou por toda a cidade fantasma.
 
  Kuro – Mesmo você sendo chato... você era a pessoa que eu mais confiava... EU ODEIO VOCÊS, RYUUMAS E SUA LINHAGEM MEDÍOCRE. – gritou Kuro, que apenas ficou olhando para o céu, até adormecer.
 
   Já no nulo, onde Kaito se encontrava, ele tinha recomeçado o nulo, estando na fase 28 agora, treinando feliz, sem nem saber o que havia acontecido com seus familiares.


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Notas finais do capítulo

As imagens do capítulo se referem, respectivamente:
À marca de guardião elemental do Varl, representada pelo leão
As facas de sobrevivência que Kouma usou no começo da luta.
A espada de Varl



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