Elements : Apocalypse battles escrita por Aguerosan


Capítulo 12
Capítulo 12 : Uma Luta em família : Kaito vs Kouma


Notas iniciais do capítulo

E aí, gente. Tudo bom com vocês? Espero que sim, POIS TEM LUTA NESSE CAPÍTULO, AEEEEEE.
Espero que gostem da luta, foi feita com muito carinho.
Eu explico bastante coisa nesse capítulo também, então não deixe de ler com calma para pegar os detalhes.
Bom, é isso, boa leitura à todos
Amo vocês ♥



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    Algumas horas depois de Kaito ter encontrado Kouma, Lorc e Rouf bêbados na cozinha, Varl andava rapidamente pelos corredores do castelo, subindo várias escadarias antigas, para ir até onde Kuro se encontrava, ou seja, a sala de treinamento dele e dos 4 generais, com o radar elemental em mãos. Chegando na sala, abriu a porta com cuidado pra não fazer muito barulho, e quando abriu lentamente a porta, colocando a cabeça por entre a porta e a parede, a primeira coisa que viu foi Yummi dormindo escorada em uma janela que tinha na parede oposta à que ele estava usando as duas lâminas em suas costas como travesseiro, enquanto uma brisa suave batia no cabelo dela. Ele rapidamente olhou para a mulher, ignorando-a e foi esticando o pescoço para ver se achava os outros 4 que eram para estar ali no ambiente. Quando resolveu entrar definitivamente, de fininho, viu uma cena um tanto inusitada, que era Kuro medindo forças contra os outros 3 generais, ele com sua waning moon de um lado, e do outro, Koda, Kizuro e Sora, com seu bastão, garras e wakizashi, respectivamente. Kuro estava empurrando os 3 enquanto os 3 empurravam de volta, fazendo-os ficarem tremendo fazendo força no mesmo lugar. Quando Varl entrou na sala, Kuro sentiu sua presença e recuou sua espada, fazendo os 3 generais irem pra frente, se desequilibrando, e aproveitando da situação, Kuro deu um Lariat nos 3 ao mesmo tempo, jogando-os contra uma parede que dava fim a sala. Com o barulho dos 3 sendo jogados na parede, Yummi acordou assustada, e quase caiu da janela a qual se situava. Após se equilibrar, e pôr a mão no peito como sinal de alívio, olhou para Kuro com um olhar furioso, e o mesmo nem percebeu que a cena havia ocorrido, diferente de Varl, que viu tudo e se segurou para não rir da mulher, que se desesperou em silêncio. Logo após guardar sua espada em uma bainha, ajustou-a na cintura e virou para Varl, enquanto bagunçava o cabelo balançando a cabeça como se fosse um cachorro que acabava de sair do banho, jogando gotas de suor para os lados, e olhou para o mesmo, que o encarava.
 
 Kuro – Fala, quatro-olhos. Que você quer aqui? – perguntou Kuro, enquanto pegava a parte de baixo de sua camiseta para enxugar o resto de seu suor.
 
 Varl – Boas notícias, chefe. Depois de 2 semanas, o sinal do hospedeiro do fogo finalmente reapareceu. – respondeu Varl, ajeitando o óculos com o dedo indicador da mão direita, enquanto estendia o radar para Kuro com a mão esquerda.
 
 Kuro – Excelente, já estava na hora desse traste aparecer. Os outros 3 também estão localizados? – perguntou Kuro, olhando atentamente ao radar, que mostrava uma bolinha vermelha.
 
 Varl – Sim, os 4 restantes já foram localizados. – respondeu.
 
 Kuro – ÓTIMO. Oh, Yummi, por que está me olhando com essa cara agora, o que eu te fiz? – perguntou Kuro, que olhou para a garota por um momento, e viu que a mesma o estava encarando. A menina apenas virou o rosto para Kuro, com a bochecha inflada de raiva, e no virar de rosto ficou tonta, se desequilibrou, e finalmente caiu da janela, em direção ao chão.
 
 Varl – EITA, ELA CAIU, A GENTE TÁ NO 5º ANDAR.
 
 Kuro – Relaxa, quimoninho, eu não nomeei ela como uma general à toa. – No fim da frase de Kuro, um tremor pôde ser ouvido de fora do castelo, e quando Varl correu para olhar o que era, Yummi estava completamente bem no chão, limpando a poeira de sua roupa calmamente.
 
 Varl – Mas o q- - Antes de Varl terminar sua frase, Yummi pulou de fora do castelo e reapareceu na janela, adentrando na sala, e voltando a se sentar em seu lugar, voltando a olhar pro céu azul, como se nada tivesse acontecido.
 
 Kuro – Eu falei.
 
 Varl – Bom, enfim, chefe. Quando você e os 4 generais voltam lá para baixo?
 
 Kuro – Não sei, por que a pergunta, Varl?
 
 Varl – Bem, o almoço está servido. Se quiserem...
 
 Kizuro – COMIDA? – Disse Kizuro, levantando rapidamente do chão após suas orelhas terem ouvido a palavra “ almoço”.
 
 Varl – Vejo que já tenho companhia, haha. – disse Varl, rindo do homem de cabelo cinza, que se alongava.
 
 Kuro – Okay. Então vamos. Koda, Sora, parem de fingir que estão dormindo e vamos. Você também, Yummi. – Disse Kuro para os dois restantes na parede, que se sentaram e em seguida se levantaram, tirando a poeira da roupa, e se juntando à Kuro, igual Yummi, que saía da janela onde apreciava a vista, para ir com os 4 ali presentes.
 
   Os 5 seguiram calados pelo trajeto, chegando na sala de refeições, onde havia um banquete servido. Lá, Kuro assentou-se na ponta da mesa, enquanto Kizuro, Yummi, Koda e Sora sentaram-se nas 4 cadeiras mais próximas de Kuro, como 4 bons generais. Ao mesmo tempo que se sentaram, Varl puxou sua cadeira, que ficava uma cadeira depois da cadeira de Sora, e assentou-se, fazendo com que aparecessem das sombras mais 5 indivíduos, que se assentaram na mesa, e eram eles, Grant, Mizuno, Ryota, Masato e Azuka, que sentaram-se respectivamente,Grant entre Varl e Sora, Mizuno no outro lado de Varl, Ryota e Masato lado a lado, deixando uma cadeira de espaço entre eles e Koda, que foi ocupada por Azuka. Depois de todos sentados em seus respectivos lugares, Kuro deu o sinal para atacarem, o que fez os 11 ali presentes comerem bastante daquele banquete.
  Depois de todos comeram, Kuro levantou-se de sua cadeira, como se fosse sair do ambiente, mas, colocou as duas mãos sobre a mesa, ficando apoiado nela, e falou:
 
 Kuro – Ok, meu povo, como já devem saber, os 4 guerreiros restantes estão à solta, e com o sumiço de um deles, minha busca se atrasou em duas semanas, mas ele voltou a aparecer no radar elemental há algumas horas atrás, então, eu declaro minha busca retomada. Nós todos treinamos bastante nessas duas semanas, então, vamos mostrar para esses 4 guerreiros que foi um erro me deixar esperando.
 
 Mizuno – Eu tenho uma pergunta, Kuro. – falou Mizuno, que estava escorada na sua cadeira de olhos fechados e braços cruzados, ouvindo o que Kuro dizia.
 
 Kuro – Senhor Kuro pra você, mocinha. Mas enfim, pergunte, o que foi? – respondeu Kuro, olhando para a menina.
 
 Mizuno – Por que a gente não atacou os 3 restantes nessas duas semanas? Eles poderiam ser uma grande força no nosso time para enfrentar esse cara de fogo que você mencionou ser muito forte. Nós 6 ficamos praticamente essas duas semanas treinando insanamente, quando poderíamos ter aumentado nosso time. Então me responda o por que você não atacou os outros, sendo que eles estavam lá, como boas presas, esperando para serem caçados?
 
 Kuro – Bom, senhorita, é um bom questionamento este que você levantou. Você me pergunta por que não atacamos? Bom, tem dois motivos para isso.
 
 Mizuno – E quais seriam esses motivos? – perguntou Mizuno, ainda na mesma posição inicial.
 
 Kuro – Bom, eles são, respectivamente: 1 – Eu sei o quão 2 dos 4 são poderosos, porque eu mesmo lutei com os dois, principalmente aquele maldito mascarado, e provavelmente, quem fosse enfrenta-los, iria perder. Em outras palavras, vocês estavam muito fracos, por isso não ataquei. E 2 : Eu quero ver os 4 se ajoelhando de mim ao mesmo tempo.
 
 Todos (exceto Kuro) – FRACOS?
 
 Mizuno – Entendo, estávamos fracos, mas e quanto aos outros 2?
 
 Kuro – Se vocês não conseguiriam lidar com o conhecido, imagina o desconhecido. Mas com esse tempo que o hospedeiro do fogo ficou fora, vocês treinaram bastante, e creio que já podem derrotá-los.
 
 Mizuno – E quanto aos 4 generais? Eles também não venceriam? Os oponentes são tão poderosos assim?
 
 Kuro – Minha menina, você sabe muito bem que se eu mandar os generais, só vai aparecer 4 corpos mortos diante de mim.
 
 Mizuno – Entendo, pode prosseguir, obrigada pela explicação, Kuro.
 
 Kuro – Senhor Kur- Ah, esquece, bom, voltando ao que estava falando, a busca está retomada, e vocês vão trazê-los à mim para eles se juntarem ao nosso exército. – falou Kuro, brilhando os olhos em uma tonalidade negra. – Vamos caçá-los um a um. E vamos começar obviamente, com aquele pirralho de cabelo vermelho. – disse Kuro, dando um murro na mesa, fazendo o prato que estava à sua frente tremelicar.
 
 Mizuno – Espera... cabelo vermelho?
 
 Kuro – Sim, o que tem?
 
 Mizuno – Como você disse que esse cara se chamava?
 
 Kuro – Não lembro, talvez Krat, Kite...
 
 Mizuno – Kaito?
 
 Kuro – Exato. Como sabia?
 
 Mizuno – Ah, palpite. ( Poderia ser...?) – disse e pensou Mizuno, descruzando os braços, colocando uma mão no queixo e outra para apoiar a outra mão, ficando pensativa.
 
 Kuro – Ok, depois de caçar aquele pirralho, vamos atrás dos outros 3, entenderam? Ok, então, quero voluntários para irem atrás do ruivo.
 
  Quando Varl ia levantar a mão para se oferecer, Mizuno o interrompeu, dizendo:
 
 Mizuno – Eu vou.
 
 Kuro – Ora, ora, não esperava essa atitude de você, Mizuno. Espera, e faz total sentido você querer derrota-lo, não é?? Ele é meio que seu inimigo natural.
 
 Mizuno – Você nem imagina. – sussurrou Mizuno, olhando pra baixo.
 
 Kuro – Oi?
 
 Mizuno – Ah, nada.
 Kuro – Okay, então. Voluntários para cuidar daquele maldito mascarado?
 
 Masato e Ryota – EU. – falaram os dois irmãos juntos, levantando a mão ao mesmo tempo.
 
 Ryota – Ei, eu falei primeiro, nem vem.
 
 Masato – Nem vem você.
 
    Então, os dois começaram a discutir, se encarando, quando Kuro bateu algumas palmas para chamar suas atenções.
 
 Kuro – Ei, ei, sem briga aqui. Vocês são irmãos, e ainda por cima, gêmeos. O trabalho em equipe de vocês dois é o maior desta base, e vocês são muito poderosos. Acho que se vocês dois trabalharem juntos, conseguem derrotá-lo, então, Ryota e Masato, o mascarado é de vocês. Façam de tudo para vencê-lo, usem até aquela combinação que vocês tentaram usar em mim quando fui recrutá-los, se quiserem. – disse Kuro, abrindo os braços.
 
 Ryota e Masato – Entendido. – disseram os dois irmãos, colocando a mão direita sobre a cabeça.
 
 Kuro – Bem, sobram os outros dois, que são representados pelo pontinho amarelo e branco. Eu nunca os encontrei, então não sei do que são capazes, mas mesmo assim, voluntários?
 
 Grant – Eu quero cuidar do hospedeiro responsável pelo pontinho amarelo. – profanou Grant, levantando sua mão.
 
 Kuro – Decidido, então, você fica com o amarelo. E para essa branca, Azuka, Varl, sobrou vocês. Você aceita? – disse Kuro, virando para Azuka, que estava dormindo.
 
 Kuro – AZUKA, ACORDE. – gritou Kuro, que fez a mulher dar um pulo da cadeira onde estava.
 
 Azuka – Hã? O que foi? – falou a mulher coçando os olhos, ainda sonolenta.
 
 Kuro – Você aceita? – disse Kuro, estendendo a mão para a mulher de cabelo roxo.
 
 Azuka – A-A-Aceitar? M-M-Mas, você é m-m-meu chefe, n-não posso fazer isso, e-e-espera, isso foi muito repentino, meu deus, o que eu faço?. – disse a mulher, ficando extremamente vermelha e envergonhada com a pergunta de Kuro, mexendo os braços desesperadamente, enquanto uma imagem dela ao lado de Kuro com duas crianças junto dos dois, uma nos braços dele e outra nos braços dela, enquanto uma aliança brilhava em seu dedo anelar, como se fossem tirar uma foto de família passava em sua mente.
 
 Kuro – Mas do que você está falando? – Perguntou Kuro, confuso
 
 Varl – Se possível, eu quero ajudá-la – disse Varl, sorrindo.
 
 Azuka – M-M-Me ajudar? M-M-Mas então é um triângulo amoroso, eu não sei o que faz-. Dizia a mulher, quando de repente seu nervosismo explodiu e a fez desmaiar, e desacordada,  sussurrava a palavra “ casamento”.
 
 Kuro – Mas o que? Alguém me explica o que aconteceu aqui?
 
 Varl – Bom, é que... – disse Varl, levantando e indo ao ouvido de Kuro para lhe explicar a situação.
 
 Kuro – O QUE? ELA PENSOU QUE EU TINHA PEDIDO ELA PARA UM RITUAL CHAMADO “CASAMENTO”, ONDE A ESPÉCIE SE REPRODUZ? – disse Kuro, corando e ficando envergonhado.
 
 Varl – Sim, você a chamou do nada e perguntou “ você aceita? “ muita gente iria se confundir, hahaha. – disse Varl, rindo enquanto tapava a boca com a manga de seu quimono.
 
 Kuro – Droga, eu ainda tenho que aprender bastante coisa sobre esse mundo, mas isso não me importa agora, o que me importa é destruir esse mundo miserável. Koda, acorde-a. – disse Kuro, olhando pra Koda.
 
 Koda – Ok. – Ei, Azuka, Azukaaaaa... hmm, CÓCEGA- dizia Koda, balançando a mulher, até gritar e ser interrompido.
 
 Azuka – NADA DE CÓCEGAS. – Gritou azuka, acordando no mesmo intante, se afastando da mesa como se fosse se defender de um ataque. – Ah, estou salva. – disse, botando a mão no peito. – Kuro, me explica melhor isso, por que você quer casar comigo? – perguntou.
 
 Kuro – EU NÃO QUERO ME CASAR COM VOCÊ, AZUKA. VOCÊ QUE PEGOU O BONDE ANDANDO E JÁ QUIS JANELINHA. – gritou Kuro, ainda envergonhado. - Você pegou só o resto da conversa, eu estava te perguntando se você aceita ir na missão de capturar o hospedeiro elemental respresentado pelo pontinho branco. – se explicou Kuro, enquanto seu rosto voltava ao tom normal, já que estava vermelho.
 
 Azuka – Ah, que susto, pensei que teria que conceder minha vida à você.
 
 Kuro – Mas você já não faz isso, sendo parte do meu exército?
 
 Azuka – ENTÃO VOCÊ É CASADO COM NÓS 10?
 
 Kuro – NÃO, AZUKA. Ah, esquece, vai. Você se prontifica a capturar o hospedeiro branco ou não?
 
 Azuka – É claro, bobinho. – disse, soltando uma piscadinha para Kuro, que não entendeu o gesto.
 
 Kuro – Enfim, o Varl vai te acompanhar.
 
 Azuka – Por que? Você não confia nas minhas habilidades?
 
 Kuro – Claro que confio, mas não sabemos o quão forte ele é, então, é melhor atacar em dupla e ter sucesso do que atacar sozinho e falhar.
 
 Azuka – E por que a Mizuno e o Grant vão poder atacar sozinhos?
 
 Kuro – Digamos que eles sabem se virar melhor sozinhos. – disse Kuro, enquanto olhou para Mizuno, que estava pensando em algo, e Grant, que coçou o queixo, onde havia nascido um pouco de barba, devido às duas semanas de treino, e deu um sorriso de canto de rosto.
 
 Azuka – Entendo. Mais nenhuma pergunta.
 
 Kuro – Bom, muito bom. Os ataques começam daqui 2 dias.
 
 MIzuno – 2 DIAS? Por que não começam agora mesmo? – perguntou Mizuno, que tinha voltado de seus pensamentos.
 
 Kuro – Você está mais ativa que o normal hoje, mocinha. Acho que está esquecendo re relevar fatos importantes. Os ataques vão começar em 2 dias porque se atacássemos agora, algumas horas depois do hospedeiro do fogo voltar, ele com certeza desconfiaria. Ele vai pensar como sabíamos que ele havia retornado, e nosso radar teria chance de ser descoberto.
 
 Koda – Afinal, Kuro, como que você conseguiu esse radar? Você sempre nos mostrou sua utilidade, mas nunca nos disse como você o conseguiu. – perguntou Koda, olhando com um olhar desconfiado para Kuro, enquanto passava a mão em seu cabelo verde.
 
 Kuro – É simples, eu mesmo o fiz.
 
 Koda – Como?
 
 Kuro – Mas vocês estão curiosos hoje, hein. Bom, todos os elementos tem seu grau de irmandade, então, eles podem se encontrar por um sentido nomeado  “sentido elemental”. Eu transferi uma pequena quantidade de trevas para o dispositivo, e o ajustei para na tela dele, aparecerem os outros elementos, e, por incrível que pareça, funcionou. Mas como eu falei, ele encontra elementos, e aquele velho, ao morrer, espalhou vários fragmentos falsos em locais aleatórios para me atrasar, mas não funcionou tanto assim, pois mesmo com atraso, eu juntei vocês todos em um mês. Agora, passada duas semanas, ou seja um mês e meio, faltam 4 hospedeiros para se juntarem à mim, e finalmente meu objetivo será concluído. Respondido, Koda?
 
 Koda – Sim, obrigado.
 
 Kuro – Ok, generais, para a sala de treinamento, soldados, dispersar. – ordenou Kuro, enquanto os 10 presentes se levantavam, com 6 deles saindo da sala, e 4 seguindo Kuro, que voltava à sala onde se encontrava anteriormente. Chegando lá, Kuro apertou um botão em uma parede, abrindo uma porta secreta, revelando uma sala onde havia um trono e uma área de lazer, onde os 3 generais homens foram jogar vídeo-game enquanto Yummi foi para uma estante que possuía um espelho, pentear seu cabelo.
 
   Já voltando à Kaito, ele tinha ajudado Kouma, Rouf  e Lorc a saírem da mesa da cozinha, posicionando Kouma em sua cama no seu quarto, e Rouf e Lorc nos dois sofás da sala. Ele se encontrava em seu quarto, trocando a roupa suja que usou durante o treinamento por uma limpa e deitando em sua cama, para dormir.
  Algumas horas se passaram e Kouma acordou, já totalmente bem da bebedeira da noite passada, se perguntando como tinha ido parar na cama, se dormiu na cozinha.
 
 Kouma – Ué, essa magia não funcionava mais desde que eu era pequeno. Como assim eu apareci na cama? Ah, espera, eu lembro de ter visto o Kaito. – falou Kouma, saindo da cama e indo em direção ao quarto do filho, onde abriu a porta, e ao ver o garoto dormindo igual uma pedra, todo revirado, silenciosamente, apenas sorriu e disse:
 
 Kouma – Bem vindo de volta, moleque.
 
  Então Kouma desceu às escadas para o 1º andar, onde encontrou Rouf e Lorc, dormindo.
 
 Kouma – Bonito, hein. – disse Kouma, começando a bater palmas, com o tom certo para o barulho não chegar ao andar de cima e acordar Kaito, mas o suficiente para acordar os dois homens que abriram os olhos confusos, mas permanecendo deitados.
 
 Lorc – Nham, nham, já é de manhã?
 
 Rouf – Tá cedo, Kouma, volta pro quarto.
 
 Kouma – CEDO? AH CLARO, SÓ SÃO 4 DA TARDE. – Gritou Kouma com os dois que levantaram assustados com a notícia.
 
 Lorc – TUDO ISSO? POR QUE NÃO ACORDOU A GENTE MAIS CEDO, IDIOTA?
 
 Kouma – PORQUE EU TAMBÉM ACABEI DE ACORDAR.
 
 Rouf – ENTÃO VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE GRITAR CONOSCO. E AFINAL, QUEM COLOCOU A GENTE NO SOFÁ?
 
 Kouma – O kai-
 
 Kaito – CALEM A DROGA DESSA BOCA SEUS MISERÁVEIS, OU EU DESÇO AÍ E ESFOLO VOCÊS 3 NA PORRADA. – Gritou Kaito do andar de cima, que afundou o rosto no travesseiro e dormiu novamente.
 
 Kouma – Então, foi o Kaito.
 
 Lorc e Rouf – Ata. – falaram os dois, enquanto olhavam pro andar de cima
 
 Rouf – Bom, eu já deveria estar em casa, vou indo Kouma. – falou Rouf, se levantando do sofá.
 
 Lorc – Digo o mesmo.
 
 Kouma – Ok, tchau.
 
 Lorc e Rouf – Falou. – falaram os dois, saindo da casa de Kouma e indo embora.
 
 Kouma – ótimo. Acho que vou pro porão. – falou Kouma, com uma cara um tanto desanimada.
 
   Kaito, depois de voltar a dormir, acordou duas horas depois, totalmente descansado. Logo que acordou, Koji falou em seu ouvido, através do dispositivo:
 
 Koji – Opa, e aÍ?
 
 Kaito – Como sabia que eu estava acordado?
 
 Koji – O dispositivo me alertou.
 
 Kaito – Ah, mas o que você quer?
 
 Koji – Nada, tô com tédio.
 
 Kaito – E eu com fome, dá licença. – falou Kaito, desligando o dispositivo. – Velho chato. – disse Kaito, saindo da cama e indo em direção a cozinha, porém, quando passava pela porta do porão, podia ouvir barulho vindo de lá e resolveu ouvir do que se tratava atrás da porta.
 
 Kouma – HAAAAAAAA – Gritava Kouma, espancando o mesmo boneco do dia anterior.
 
 Kaito – Mas o que ele tá fazendo?
  
   Então Kaito passou mais alguns minutos ouvindo Kouma bater no boneco, e do nada parou. Quando Kaito percebeu que ele havia parado, resolveu ficar mais atento ainda a qualquer barulho, quando Kouma abriu a porta e Kaito caiu de cara no chão.
 
 Kouma – Isso é um déjà vu ou eu to louco?
 
 Kaito – Ai meu nariz. Avisa quando for abrir a porta. – disse Kaito, se levantando com a mão no nariz
 
 Kouma – ah, desculpa, É QUE MEIO QUE NINGUÉM NUNCA FICA OUVINDO ATRÁS DA PORTA QUANDO EU TÔ NO PORÃO.
 
 Kaito – Ah... foi mal, mas é que é estranho você ir pro porão. O que você estava fazendo?
 
 Kouma – Filho, eu tive uma ideia. – falou Kouma, encostando no ombro de seu filho com uma mão
 
 Kaito – Hã? O que? O que foi, assim do nada?
 
 Kouma – Primeiramente, você estava indo pra cozinha, né? Então, faça o que precisa e volte aqui.
 
 Kaito - ...Tá né. – disse Kaito, que ia pra cozinha com uma cara confusa enquanto Kouma se sentava na frente da porta do porão.
 
   15 minutos depois, Kaito, depois de comer, voltou até onde Kouma estava e falou:
 
 Kaito – Então, o que foi?
 
 Kouma – Bom, eu não aguento mais deixar isso preso em mim, então...
 
 Kaito – Iiiih, o negócio é sério.
 
 Kouma – Kaito, é o seguinte, depois que o Koji te levou com ele e eu fiquei sozinho, eu comecei a refletir o quão importante você é pra mim e o quanto eu devo protege-lo do mal, mas...
 
 Kaito – Que? Do que você tá falan-
 
 Kouma – Não me interrompa, droga. Bom, como eu ia dizendo, Mas os papéis se inverteram, Kaito, é você que ganhou o poder para proteger a todos, e com isso, eu estou me sentindo impotente. Eu deveria te ajudar nesse rolo todo com os elementos, mas, o medo não deixa eu fazer nada para te ajudar. O que eu, um humano normal, poderia fazer contra um bando de monstros com super poderes? Eu deveria te proteger, mas não sou capaz nem disso, eu sou um fracasso como pai, QUE DROGA – gritou Kouma, enquanto dava um murro com muita força no chão, começando a chorar.
 
 Kaito – Ei, calma, por que você tá chorando?
 
 Kouma – Porque eu não consigo proteger nem o único membro restante de minha família. EU SOU UM FRACASSO. –Gritou Kouma novamente para Kaito, com o rosto coberto por lágrimas de desespero.
 
   Kaito apenas olhou para o homem que estava sentado no chão à sua frente, se abaixou, e deu um tapa na cara de Kouma.
 
  Kaito – Ah, era isso? Não se preocupa, eu  também odeio me sentir impotente. Você deve estar da mesma forma que eu me senti quando quase vi você ser destroçado por aquele tanque de guerra desgovernado. Não se preocupa, pai, você sempre me protegeu nessa minha vida, me dando abrigo, comida, roupa, nunca me deixou faltar nada, mesmo com dificuldades. Acho que tenho que retribuir de algum modo, e vou usar esses poderes que ganhei, não só para proteger você, mas para proteger a todos à minha volta. Não foi à toa que eu treinei duas semanas incessantemente, não é mesmo?
 
 Kouma – Sim, você tem razão, mas mesmo assim, por que dói tanto não poder fazer nada? – disse Kouma, se escorando na porta do porão, ainda com os olhos em lágrimas.
 
 Kaito – E quem disse que você não pode fazer nada?
 
 Kouma – Eu sou só um mero humano, que não sabe fazer nada, como eu poderia te ajudar contra aquele tal de Kuro e seus capangas?
 
 kaito – Não sabe fazer nada? Você realmente está em desespero. Você? Não sabe fazer nada? Ah, tá bom, então. Você é só o melhor usuário de armas de fogo que eu conheço, sabe vários tipos de artes marciais, que passou para mim quando criança, e sem elas eu nem estaria aqui agora conversando com você, também é o melhor general de exército eu conheço, o melhor piadista, melhor cozinheiro, melhor usuário de armas cortantes de curto porte... cara, se você não sabe nada, eu então, sou só um bebê entrando na creche. Você com certeza pode me ajudar, pai, você é capaz de derrotar qualquer um em combate, já me provou isso quando me treinava na infância e quando aquele ladrão armado com uma faca tentou arrombar nossa porta, mas você o expulsou detonando a cara dele. Você é capaz.
 
 Kouma – M-Mas, aquele miserável era um humano normal, assim como eu. Vocês são super humanos, não tenho chance de derrota-los. – disse Kouma, olhando para o filho que o olhava com um sorriso eliz, tentando reconfortá-lo.
 
 Kaito – Quem te garante que não?
 
 Kouma – O próprio Koji disse que um humano normal morreria facilmente contra um hospedeiro elemental, Kaito. Isso que me frustra mais, saber que nada que eu faça será válido.
 
 Kaito – E me responde, desde quando você é um humano normal? Você com certeza é um cara com força, habilidade e agilidade acima da média normal.
 
 Kouma – Sim, mas eu não tenho poderes.
 
 Kaito – E quem precisa de poderes? Você é sagaz, sabe se virar em combate. O maior poder em batalha é a astúcia, pai. Você mesmo me disse isso quando eu era mais novo. Você é um dos melhores soldados do país, acha mesmo que você precisa de poderes para derrotar um oponente?
 
 Kouma – Tudo que eu teria seria minhas armas e lâminas de exército, mas eu mesmo pude ver que elas são insignificantes contra um de vocês quando você destruiu aquele tanque sem nem suar.
 
 Kaito –Você vai ficar com medo por isso? Você já enfrentou coisa pior. Afinal, por que você está desse jeito? Qual é seu medo real?
 
 Kouma – Ok, você venceu. Meu medo é me tornar um encosto para você. Eu sei que quem ganhou o poder parar deter esses malditos vilões traiçoeiros foi você, mas eu queria pelo menos ajudar em algo, sabe? Eu odeio ser inútil pra alguém, e o sentimento se intensifica 100x quando eu não consigo ser útil com meu próprio filho. – explicou Kouma, tentando fazer com que as lágrimas parassem de sair de seus olhos.
 
 Kaito – Eu entendo. – falou Kaito, se aproximando de Kouma, e o abraçando fortemente. – Bom, você nunca será inútil para mim. Eu sei uma coisa que você pode me ajudar a fazer.
 
 Kouma – Sério? E o que seria? – alou Kouma, passando o braço nos olhos, paraparar de chorar.
 
 Kaito – O que você sempre fez de melhor. Lutar.
 
 Kouma – Lutar?
 
 Kaito – Claro. Faz muito tempo que eu não treino com você. A última vez foi há 3 anos atrás, quando você concluiu me dando um soco na boca do estômago, me fazendo ficar deitado agoniado no chão por uns 20 minutos.
 
 Kouma – Verdade. Aquele dia foi muito louco. Obrigado, de verdade, Kaito. Saber que não serei um encosto pra você me anima muito e me tira um enorme peso das costas – Falou Kouma, finalmente exibindo um sorriso.
 
 Kaito – De nada. Mas e aí? Onde vamos lutar às 5 da tarde? De preferência em um lugar sem ninguém.
 
 Kouma – Não sei... Espera, você quer me enfrentar mesmo? Pensei que estivesse apenas me reconfortando. – falou Kouma, confuso.
 
 Kaito – é claro. Quero ver o quanto esse treinamento com o Koji fez eu melhorar.
 
 Koji – Opa, eu ouvi meu nome – Falou o velho, do dispositivo que se localizava no ouvido de Kaito, com uma voz alta, que até Kouma escutou.
 
 Kouma – Ué, eu ouvi a voz do Koji, mas ele não apareceu. Onde ele está?
 
 Kaito – Ah, nós nos separamos. A alma dele foi sugada do meu corpo. Agora ele está dentro de um frasco em um laboratório secreto no dojô dele. É uma longa história.
 
 Kouma – Ah... Ok então. E como eu ouvi ele falando, ainda agora?
 
 Koji – Caro Kouma, veja o dispositivo no ouvido do seu filho. Ele que permite eu me comunicar com o Kaito e com quem estiver ao redor dele à distância. – Falou o velho, do dispositivo.
 
 Kaito – Como você re-ligou o aparelho? Bom, enfim... você chegou em boa hora. Sabe de algum lugar deserto onde eu e meu pai podemos lutar?
 
 Koji –  Claro. Kaito, traga Kouma ao laboratório. Ah, você não desligou o aparelho, só terminou a ligação, e como eu percebi que eu não era bem-vindo naquele momento, fui dormir. Não se esqueça que eu posso ouvir tudo à sua volta. – falou Koji pro garoto, que apenas revirou os olhos.
 
 Kouma – E como iremos até esse tal laboratório?
 
 Kaito – Do mesmo jeito que eu cheguei aqui. Com um portal. Está pronto pra luta, pai?
 
 Kouma – Nasci pronto, só espera aqui, rapidão. – falou Kouma, indo em direção às escadas.
 
 Kaito – Que? Aonde você vai?
 
 Kouma – Se acalma aí, já volto.

 Kaito – Tá... Ei, Koji, eu estive pensando em umas coisas sobre aquele bracelete que você me entregou.
 
 Koji – Fala, garoto.
 
 Kaito – Para eu absorver o elemento do usuário é necessário mesmo eu encostar nele depois de caído?
 
 Koji – Sim, por que?
 
 Kaito – Bom, é que, sabe, eu sou um só contra 14 e...
 
 Koji – Errado.
 
 Kaito – O quê?
 
 Koji – Kaito, ainda existem mais 3 hospedeiros além de você à solta. Com certeza eles não estão caçando só você.
 
 Kaito – Ah, sério? Eu pensei que nessas suas semanas de treinamento, o Kuro já teria pego o resto deles.
 
 Koji – Eu também pensei que ele faria isso, mas pelo jeito ele nem se mexeu.
 
 Kaito – Hmm, interessante. Mas então tudo se torna mais fácil.
 
 Koji – Como assim?
 
 Kaito – Pense comigo. Se tem mais 3 hospedeiros à solta ainda, é capaz do Kuro ir atrás deles, certo? E se eles ainda estão à solta, eles devem ser muito fortes.
 
 Koji – Ou se escondem muito bem.
 
 Kaito – Tem isso também. Mas a questão aqui é: Ocorrerão lutas das quais eu não participarei. Então não terá como eu juntar todos os elementos.
 
 Koji – É, você tem razão. Não havia pensado nisso.
 
 kaito – Enfim, não tem como você modificar o bracelete pra ele absorver um elemento derrotado à distância?
 
 Koji – Isso é impossível, pare de falar asneiras. Você vai conseguir coletá-los. Acredito em você. É por isso que eu estou aqui, não é? Te alertar de qualquer ataque elemental.
 
 kaito – Bom, verdade. Esqueça isso então.
 
 Koji – Ok. Seu pai está voltando, se apronte.
 
 Kaito – Tá de boa.
 
 Kouma – Voltei. – falou o homem, que parecia cansado, segurando uma bainha de espada na mão, onde um cabo um tanto torneado ficava à mostra.
 
 Kaito – Ei, espera. Essa não é...?
 
 Kouma – Exatamente. Minha espada favorita. Eu a usei muito no exército. Ela me concedeu várias vitórias. Eu a havia guardado de recordação, para lembrar dos momentos bons, mas acho que está na hora de voltar a usá-la. Eu a chamo carinhosamente de Heavy Smash. 
 
 Kaito – Entendo, então você não pretende pegar leve, não é?
 
 Kouma – É claro. Será minha Heavy smash contra sua Dragoborn.
 
 Kaito – Dragonborn? Mas ela se chama dragon blade.
 
 Kouma – Ah, vamos lá, dragon blade é clichê demais. Dragonborn é mais legal, admita.
 
 Kaito – Ok, vou ter que concordar. Obrigado pelo nome, pai, vou usar.
 
 Kouma – De nada. Agora vamos para esse tal laboratório?
 
 Kaito – Ok, então vamos. Portal contact – disse Kaito, colocando a mão para frente, mas não acontecendo nada.
 
 Kouma – Era pra acontecer algo?
 
 Kaito – Errr...
 
 Koji – Grite. – falou Koji, do dispositivo.
 
 Kaito – Quê?
 Koji – Quando for chamar seu portal, grite. Portais são teimosos, não atendem um hospedeiro que fala em tom normal.
 
 Kaito – Ok, assim? PORTAL CONTACT – Gritou Kaito, repetindo a pose de antigamente, e dessa vez funcionando, aparecendo um portal diante dele. – Sim, era isso que tinha que acontecer.
 
 Kouma – E como se viaja nisso? – falou Kouma, coçando a cabeça com a bainha de sal espada.
 
 Kaito – Só entra aí, o destino já está predestinado.
 
 Kouma – Beleza. – disse Kouma, adentrando o portal e saindo em um laboratório super tecnológico, onde Kaito chegou também logo depois.
 
 Kouma – Wow. – falou Koji, impressionado com o lugar.
 
 Koji – Seja bem-vindo, Kouma.
 
 Kouma – Koji, onde você tá?
 
 Koji – Olha à sua direita.
 
 Kouma – Hã? Mas não tem na- EEEEEI, POR QUE VOCÊ TÁ DENTRO DESSE FRASCO?
 
 Kaito – Eu expliquei a base lá em casa, já esqueceu?
 
 KOJI – É, e meu corpo está naquele tanque ali.
 
 Kouma – Ah, verdade. ESPERA, O QUE? Bom, eu não vou fazer perguntas. Mas enfim, que zoado esse frasco. – disse Kouma, dando um peteleco no frasco oval onde Koji permanecia, o fazendo tremelicar.
 
 Koji – EI, NÃO FAÇA ISSO.
 
 kaito – Pai, foco, viemos aqui lutar.
 
 Kouma – Ah, sim. E onde vamos realizar esta luta? Aqui mesmo? Tem bastante espaço.
 
 Koji – Não. Kaito, acho que você sabe onde é que essa luta vai ocorrer, certo?
 
 Kaito – No nulo, certo?
 
 Koji – Correto. Lá tem bastante espaço e é isolado de tudo e todos.
 
 Kouma – Nulo?
 
 Kaito – Você vai entender quando chegarmos.
 
 Kouma – Mas se a luta vai ser lá, não era mais fácil ir direto pra lá?
 
 Koji – E me deixar aqui, na curiosidade? Pedi pro Kaito vir aqui justamente para me levar junto.
 
 Kouma – Ah, ok.
 
 Koji – Kaito, pegue o frasco e coloque-o em um suporte onde ele fique em pé.
 
 Kaito – Ok. – disse Kaito, fazendo o que lhei foi pedido. – Agora, vamos? – disse, entregando o frasco onde Koji estava para Kouma segurar
 
 Kouma – Estou pronto.
 
 Kaito – Beleza. PORTAL CONTACT. – Disse Kaito, abrindo um portal e aparecendo no nulo com Kouma e Koji.
 
 Kaito – Ok, coloque o Koji no chão.
 
 Kouma – Ok. Esse lugar é bem grande, né não?
 
 Kaito – É sim, mas e então, vamos à luta?
 
 Kouma – Isso, chega de enrolação. – Disse Kouma, colocando sua mão na empunhadura de sua espada, que estava na bainha em sua cintura.
 
 Kaito – Então, vamos com isso. DRAGONBORN. – Gritou Kaito, enquanto em seu pescoço aparecia um manto vermelho que cobria seus ombros  e descia até parte de suas costas, e uma espada com cabo negro e traços vermelhos com uma figura de dragão na ponta aparecia em sua mão, junto com uma bainha com o mesmo traço do cabo da espada em sua cintura.
 
   Então, os dois tomaram distância um do outro, ficando frente à frente. Então, Koji, que estava agora em cima de um pilar que o nulo havia criado, gritou “ COMECEM “, em alto tom de voz, e ao ouvir isso, Kouma retirou sua espada da bainha, revelando uma lâmina prateada com alguns símbolos cravados, e partiu para cima de Kaito, que já estava em posição de ataque, e Kouma, um pouco antes de chegar em Kaito, enterrou o pé n chão em um passo, pegando impulso para atacar Kaito rapidamente com um ataque frontal, mas Kaito reagiu e contra-atacou Kouma, que deu um giro 360º, tirando sua espada do mesmo lugar onde Kaito havia contra-atacado, atacando pela lateral de Kaito, que se defendeu com dificuldade jogando sua espada para a outra mão e assim não tomando nenhum dano, mas sendo jogado um pouco para trás.
 
 Kouma – Nada mal, garoto – Falou Kouma, surpreso que Kaito conseguiu defender seu ataque giratório.
 
 Kaito – Não me subestime, velhote. – HAAAAAAA. – Gritou Kaito, indo em direção de Kouma com sua espada.
 
    Então, Kaito atacou, e Kouma defendeu com facilidade, e os dois começaram a trocar vários golpes cortantes com muita velocidade, os dois atacando e defendendo simultaneamente, até pararem se encarando com suas espadas entre eles, se afastando.
   Nem teve conversa, Kouma, logo depois que se afastou com um pulo para trás, só se impulsionou para frente, correu e atacou Kaito, que ainda estava terminando seu salto, mas não teve nem tempo de pensar, só viu uma espada chegar próxima a seu rosto, e por reflexo, colocou Dragonborn no alvo de Heavy smash, mas Kaito ainda caiu no chão como resultado do golpe.
 
 Kouma – Desista, Kaito. Você pode ser melhor que eu em várias coisas, mas na artes da espada eu te venço com uma mão ans costas. – disse Kouma, apontando a lâmina de sua espada para o rosto de Kaito.
 
 Kaito – Estamos apenas começando. TOMA ESSA. – Gritou Kaito, enquanto apoiava seu braço no chão girando seu corpo, dando uma rasteira em Kouma, que se desequilibrou, mas não chegou a cair, e nesse tempo de desquilíibrio, Kaito deu uma cambalhota para trás pegando sua espada que havia caído no chão e se levantando.
 
 Kouma – Espertinho. VAMOS VER DO QUE VOCÊ É FEITO. – Gritou Kouma, indo em direção de Kaito rapidamente, e para surpresa de Kouma, Kaito também avançou, com os dois colidindo suas lâminas com grande impacto, e depois disso, começaram novamente a trocar golpes, e os dois aparentemente estavam felizes com aquele confronto. A luta durou pelo menos uns 15 minutos sem cessar, até que finalmente, Kaito se descuidou e Kouma passou sua Heavy Smash raspando no rosto de Kaito, que aproveitou que Kouma tinha estendido o braço para atacar, e puxou o braço do homem para mais perto, assim, conseguindo dar-lhe uma cabeçada na testa, o que fez os dois se afastarem.
 
 Kaito – E aÍ? – falou Kaito, arfando, enquanto limpava a o machucado em seu rosto causado pelo raspão feito pro Kouma.
 
 Kouma – Apesar desse golpe muito bem pensado, você ainda não me acertou com a espada. Então, eu tenho uma coisa para te dizer.
 
 kaito – E o que é?
 
 Kouma – PARE DE SE CONTER, DROGA. EU SEI QUE VOCÊ É MAIS FORTE QUE ISSO.
 
 Kaito – Mas pai... se eu não me conter, eu posso te matar carbonizado.
 
 Kouma – Quero ver tentar, HAHAHAHAHA. – disse Kouma, apontando a espada para Kaito.
 
 Koji – Isso está ficando interessante. – disse Koji, de cima de seu pilar.
 
 Kaito – Tudo bem então. SABRE FLAMEJANTE. – gritou Kaito, enquanto chamas surgiam na lâmina de sua espada.
 
 Kouma – Antes de continuarmos, eu tenho uma dúvida.
 
 Kaito – Fala.
 
 Kouma – Por que que você fala “ sabre flamejante “ e “ dragon reborn” para se referir à sua espada? Uma só nomenclatura não basta?
 
 Kaito – Ah, sim, isso é confuso mesmo. Bom, explicando de uma maneira fácil, “Dragon reborn” é o nome da espada em si, e “ sabre flamejante” é o que eu falo para ativar meus poderes sobre a espada.
 
 Kouma – Ah, entendo. Obrigado. Minha espada também tem m outro nome, haha, mas enfim. AGORA, VEM COM TUDO QUE VOCÊ TEM.
 
 Kaito – É PRA JÁ. SABRE FLAMEJANTE: TURBILHÃO DE FOGO. – Disse Kaito, enquanto um tornado de fogo saía de sua espada, em direção de Kouma, que começava a rir enlouquecido pela empolgação, começando a correr para dentro do ataque em alta velocidade.
 
 Kaito – Mas o q- EEEEEITA – Gritou Kaito, quando via que seu pai havia entrado no turbilhão e apareceu em sua frente com as roupas todas queimadas, se preparando para um ataque, que foi defendido por Kaito, fazendo poeira levantar do chão, enquanto os dois se encaravam sorrindo.
 
   Voltando ao castelo de Kuro, Varl andava para onde Kuro estava novamente, com o radar em mãos. Chegando lá, abriu a porta e viu Kizuro comendo uma pizza, Koda e Sora jogando vídeo-game e Yummi arrumando seu lindo cabelo, enquanto Kuro estava sentado em seu trono, feito de metal, e começou a falar:
 
 Varl – Então, Kuro, o hospedeiro do fogo sumiu de novo. Ele deve estar brincando conosco.
 
 Kuro – O que? Que droga. Bom, relaxe, mesmo se ele sumir, ele vai voltar. Eu não vou retirar minhas ordens. Mizuno terá que caçá-lo até o inferno se preciso, mas ele se ajoelhará diante de mim.
 
 Varl – Entendo. Bom, eu não sei como que ele consegue sumir do radar, mas espero que ele não suma por mais duas semanas.
 
 Kuro – Que seja. Precisa de mais alguma coisa, Varl?
 
 Varl – Não senhor, só vim entregar a informação. Já estou saindo. – disse Varl, ajeitando os óculos, enquanto saía da sala.
 
 Kuro – Kaito, Kaito... Fugir não te livrará do seu destino. – dizia Kuro, que em seguida, começou a sorrir, e o sorriso virou uma risada maligna, que chamou a atenção dos 4 generais que se encontravam na sala.
 
    De volta ao nulo, onde Kouma e Kaito se encontravam lutando, a cena que se passava era Kouma colidindo sua espada com a do seu filho, e depois, se afastando novamente.
 
 Kouma – Você não vai desistir não? – Falou Kouma, começando a arfar.
 
 Kaito – Eu estou só aquecendo. – Disse Kaito, enquanto uma gota de suor escorria pelo seu rosto, passando para seu queixo e finalmente indo em direção ao chão. Quando a gota atingiu o chão, Kaito encheu a lâmina de sua espada com fogo novamente e partiu para cima de Kouma, que estava com algumas roupas já queimadas, mas sem nenhum ferimento aparente, que foi para cima de Kaito também, deixando o cansaço de lado.
  Os dois cruzaram espadas, se afastaram, e Kaito, que dessa vez estava preparado, jogou um ataque de fogo para trás para antecipar seu retorno, e foi em direção de Kouma com sua espada em chamas, mas Kouma já estava precavido(*1) e ao invés de querer voltar, apenas caiu direto no chão, e Kaito passou por cima de seu corpo, com Kouma aproveitando para dar um chute com os dois pés em seu estômago, o jogando alguns metros para cima cuspindo sangue. Esses momentos foram o que Kouma precisou para se levantar com uma cambalhota para frente, e quando Kaito estava caindo, Kouma o atacou em cheio com a espada, porém, com a parte cega da lâmina, o jogando alguns metros longe, fazendo Kaito cair todo dolorido no chão.
 
 Kaito – AAAAAAGGHH. – Gritou Kaito, se apoiando em sua espada para se levantar.
 
 Kouma – Você vai mesmo continuar, Kaito? – perguntou Kouma, se preocupando um pouco.
 
 Kaito – EU JÁ FALEI... agh... QUE SÓ ESTOU AQUECENDO. – Gritou Kaito, ficando de pé.
 
 Kouma – ENTÃO VAMOS ESQUENTAR PRA VALER. – Falou Kouma, enquanto os símbolos de sua espada começavam a ficar em um tom amarelado.
 
 Koji – Espera... esses símbolos brilhantes... essa espada... KOUMA, SEU DESGRAÇADO, ENTÃO FOI VOCÊ QUE ROUBOU A ESPADA SECUNDÁRIA DO TEMPLO DOS MONGES. – Gritou Koji, do frasco, para Kouma, que sorriu.
 
 Kouma – É, fui eu.
 
 Kaito – O que tá rolando aqui? – perguntou Kaito, boiando.
 
 Koji – EU EXPLICO O QUE TÁ ROLANDO. SEU PAI ROUBOU A SEGUNDA ESPADA SAGRADA DOS MONGES. ELA FOI PERDIDA HÁ MUITO TEMPO, SUMIU SEM DEIXAR RASTROS. – Explicou Koji, furioso.
 
 Kaito – Segunda, e qual a primeira?
 
 Koji – A primeira é o meu próprio sabre elemental, que foi partido em 14 pedaços, sobrando só a bainha.
 
 Kaito – Ah, faz sentido. Mas o que ela tem de especial?
 
 Koji – Vê aqueles símbolos na espada? Aqueles símbolos permitem ao usuário compartilhar sua energia vital com a espada para produzir poder.
 
 Kaito – COMO É? A ENERGIA VITAL? ISSO SIGNIFICA QUE ELE VAI MORRER?    E COMO VOCÊ TEM CORAGEM DE DIZER QUE NÃO PODE ME AJUDAR A ENFRENTAR OS OUTROS HOSPEDEIROS SE TEM UM TRUNFO DESSES NA MÃO? É PRATICAMENTE UM 16° ELEMENTO.
 
 Kouma – Errado. Nesta espada, foi induzida uma magia de aumento de forças. Não é nada comparado à um elemento definitivo, mas ajuda na luta.Sobre os outros hospedeiros, eu estava perdido na inferioridade, me desculpe, Kaito.  O usuário, depois de compartilhar sua energia vital após a luta, apenas fica exausto.
 
 Kaito – Entendo.
 
 Kouma – Mas não é uma exaustão normal. Você fica sem se mexer por várias horas.
 
 Kaito – OK então. Vamos jogar sério.
 
 Kouma – Pode vir. – falou Kouma, enquanto os símbolos gravados na espada começavam a ficar cada vez mais amarelados, começando a brilhar, e uma aura dourada começava a emanar de Kouma.
 
 Kaito – SABRE FLAMEJANTE: TURBILHÃO DE FOGO. – Gritou Kaito, enquanto lançava um vórtice de chamas em direção de Kouma.
 
 Kouma – SABRE SAGRADO NÚMERO 2: ONDA VITAL. – Gritou Kouma, lançando uma espiral de energia vital contra o redemoinho de fogo de seu filho como contra-ataque, causando uma grande explosão.
 
 Kouma – HAAAAAAAA. – Gritou Kouma, indo com sua espada energizada para cima de Kaito em meio à fumaça da explosão, e Kaito fez o mesmo, com os dois cruzando os poderes de suas espadas. Logo depois do impacto, Kaito fez uma manobra com sua dragon reborn, que fez Kouma jogar sua espada pra cima, e Kaito aproveitou para devolver o golpe de espada cega que havia recebido, fazendo Kouma voar alguns metros.
 
 Kaito – ESTAMOS QUITES. – Gritou Kaito, arfando.
 
 Kouma – Agh. Ah, droga, os efeitos da Heavy smash já estão começando a aparecer. – disse Kouma pra si mesmo, enquanto sentia que perdia força e ia ficando cansado. – ACHO MELHOR TERMINARMOS ISSO LOGO. KOJI, JÁ ENSINOU OS ATAQUES GIRATÓRIOS PARA ELE?
 
 Koji – VOCÊ NÃO TÁ FALANDO SÉRIO, ESTÁ?
 
 Kouma – É CLARO QUE SIM, ENSINOU OU NÃO?
  
 Koji – É CLARO QUE NÃO, KOUMA.
 
 Kouma – ENTÃO DEIXA COMIGO.
 
 Kaito – Do que vocês estão falando?
 
 Kouma – Você já vai ver. SIGA EXATAMENTE O QUE EU FIZER.
 
 Kaito – Eu não to entendendo nada, mas ok.
 
 Kouma – Basicamente, Kaito, os ataques giratórios são os ataques de curta distância, só que com poder aumentado em 100x. Todo hospedeiro forte de verdade consegue utilizar essa técnica, dependendo de seu equipamento.
 
 Kaito – Espera, como você sabe tanto?
 
 Kouma – Eu falei, não falei? Eu e o Koji passamos um bom tempo juntos.
 
 Kaito – Interessante.
 
 Kouma – VAMOS TERMINAR ESSA LUTA EM GRANDE ESTILO, KAITO. SABRE SAGRADO Nº 2: ROTAÇÃO VITAL. – Gritou Kouma, que começou a girar sua espada pelo cabo, fazendo uma pressaõ enorme contra o solo do nulo, chegando a quebra-lo um pouco.
 
 Kaito – TUDO BEM, SABRE FLAMEJANTE: ROTAÇÃO FLAMEJANTE. – falou Kaito, que imitou seu pai e começou a girar sua espada rapidamente, criando uma grande quantidade de poder. – E AGORA, O QUE A GENTE FAZ? – Gritou Kaito, girando a espada.
 
 Kouma – NOS COLIDIMOS, HAAAAAAAAAAAA. – Gritou Kouma, indo em direção de Kaito girando sua espada sagrada, que durante os giros, de prateada, parecia ficar dourada, e Kaito, que viu seu pai avançando, fez o mesmo, e partiu para cima de Kouma com sua espada girando e emandando grande poder. Quando as duas espadas se colidiram, uma explosão 3x maior que todas as anteriores ocorreu, jogando Kaito para um lado e Kouma para outro, fazendo os dois caírem ao mesmo tempo no chão, ficando deitados, sem forças para se mexer.
 
 Koji – E EU DECLARO EMPATE. – Gritou Koji, do pilar.
 
 Kouma – Ah, melhor que uma derrota, não acha, Kaito? -  disse Kouma, começando a rir, e devido ao cansaço, começou a gargalhar, enquanto sua aura dourada sumia.
 
 Kaito – É isso mesmo. – disse Kaito, começando a rir também, enquanto seu manto em seu pescoço sumia, devido ao cansaço, dizendo que Kaito havia voltado ao normal.
 
 Koji – Essa luta foi uma ótima luta entre gerações.
 
    Então, os 3 permaneceram no nulo por um tempo, rindo, e começando a conversar sobre a luta e alguns movimentos utilizados, esperando suas energias voltarem para Kaito levar Koji para o laboratório e Kouma para casa.
 
 
    Já no castelo de Kuro, Mizuno se encontrava em seu quarto jogando facas em uma foto que estava grudada na parede, uma foto que parecia ter Kaito mais novo em sua imagem.
 
 Mizuno – Tomara que seja mesmo você... para eu poder te esmagar de uma vez por todas, seu vermezinho miserável. – disse Mizuno, indo em direção à foto, e a cortando em vários pedaços com um par de espadas um tanto estranhos. 


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Notas finais do capítulo

A foto do capítulo se refere à espada sagrada que Kouma chama de Heavy Smash.

*1 - PRECAVER, PRECAVER. ( joga precaver bode japeth no google que tu acha rapidinho, caso n tenha entendido a referência)

Ah, e essa espada pertence a um personagem já existente no mundo real. Sabem me dizer de quem é? Se souberem me falem por mensagem.



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