Elements : Apocalypse battles escrita por Aguerosan


Capítulo 10
Capítulo 10: Os 11 apocalípticos


Notas iniciais do capítulo

AEEEEEEEEEEEEEE, CHEGAMOS EM 10 CAPÍTULOS, FINALMENTE ♥
OBRIGADO PRA QUEM ESTÁ LENDO, SÉRIO, ESTOU MUITO FELIZ
Espero que gostem desse capítulo, dessa vez, de coração.



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   Kuro, depois de materializar seu portal e desaparecer, apareceu diante de um grande castelo negro no meio de uma cidade deserta, onde, aparentemente morava. Ele olhou para o castelo e suspirou.

 Kuro – Só de lembrar do quanto trabalho eu tive pra construir isso eu já me canso. – Falou, lembrando dos dias em que construía sua moradia. – Bom, enfim em casa. – Falou Kuro, materializando uma bainha e guardando waning moon na cintura, cuidadosamente, enquanto adentrava o castelo, em passos constantes.

 Kuro ao entrar na sala principal, viu a cena de sempre, que o fez sorrir mostrando seus dentes afiados, que era 10 pares de olhos olhando pra ele em cantos escuros do cômodo.

 ??? – E aí, chefia? Conseguiu pegar aquele cara? – perguntou o dono de um dos pares de olhos.
 
 Kuro – Nem perto. Eu localizei ele em umas ruínas no meio de uma floresta, há 3km de uma cidade. Tivemos uma luta um tanto quanto divertida, mas acho que nos empolgamos demais, e acabamos deixando as ruínas em ruínas, se isso de alguma forma fizer sentido. No final, quando tudo estava destruído, ele apenas puxou um portal, e fugiu de mim, dizendo que estava cansado de ficar em minha presença. – falou Kuro, relatando o acontecido.

 ??? – Entendo. E ele era forte? – perguntou o par de olhos, enquanto os outros 9 apenas observavam a conversa.

 Kuro – Sinceramente, eu acho que ele bate qualquer um de vocês 10 aqui facilmente. – respondeu Kuro, apontando para cada um dos 10 pares de olhos com sua espada.

 Todos – O QUÊ??
 
 Kuro – É, isso mesmo que vocês ouviram. Eu tive que lutar sério contra ele. Me deu mais trabalho que aquele moleque do fogo. Maldito moleque do fogo. – falou Kuro, cerrando o punho e lembrando da aparição de Koji, que o amedrontou e o fez abandonar sua missão de trazer Kaito para seu lado.
 
 ???² – Então ele provavelmente tiraria algum de nós, 4 orgulhos, de nossos postos, é isso que você quer dizer? – Perguntou outro par de olhos, apontando pra si mesmo e mais 3 pares que se encontravam no ambiente.

 Kuro – Exatamente. E provavelmente tiraria você, brisinha. – falou Kuro, apontando pros olhos que lhe falavam.

 ???² - Por que eu? – perguntou.
 
 Kuro – Não sei dizer, mas como eu já disse, ele provavelmente espanca todos vocês, então é indiferente.

 ???³ - Chefe, desculpe interromper, mas tenho más notícias. – falou uma terceira voz, que saiu das sombras, andando calmamente, revelando um homem de quimono azul com o fim das mangas fazendo ondinhas brancas, porém vestia o quimono apenas no ombro direito, deixando parte do peito à mostra. Tinha um corpo passando de magro para definido, cabelos azuis claros bagunçados, possuía por algum motivo, um olho verde e outro amarelo, sendo cobertos por um óculos, tinha uma espada envolvida em faixas na cintura e usava chinelos velhos. Ele se aproximou de Kuro, e mostrou uma espécie de radar para o mesmo, começando a falar.

 ???³ - Chefe, o sinal elemental de fogo sumiu do radar misteriosamente.

 Kuro – Como assim, sumiu, Varl? Isso não é possível. O radar sabe a localização de todos os elementos. Não exatamente, mas sabe mais ou menos a área onde ele está. O difícil é que quando aquele velho escorrido espalhou os elementos, ele deixou vários fragmentos falsos pelo planeta, para me atrasar ainda mais. A cada dia que passa eu penso que teria que mata-lo de novo para ele me deixar em paz, porque pelo visto, uma morte não foi o suficiente para ele parar de me assombrar. – falava Kuro, reclamando do velho Koji e explicando o dispositivo na mão do homem de óculos.

 Varl – Eu sei disso, chefe, mas ele simplesmente desapareceu. – disse Varl, mostrando o radar.

 Kuro – Deixa eu ver isso. Passa pra cá. – falou Kuro, tomando o dispositivo da mão de Varl. – MAS... ISSO NÃO FAZ SENTIDO. ELE ESTAVA ALI.

 Varl – Eu falei. Parece que ele sumiu deste mundo. Será que ele morreu? – teorizou Varl, com a mão no queixo, pensativo.

 Kuro – Duvido que aquele maldito tenha morrido tão facilmente. Ele sabe se virar. Eu tenho uma teoria melhor. AZUKA, VENHA CÁ. – gritou Kuro, e no grito, rapidamente outro par de olhos saiu das sombras rapidamente, e num piscar de olhos havia uma mulher curvada diante de Kuro. A mulher possuía um cabelo roxo comprido e liso, com uma mecha azul em sua franja e mechas rosas no final. Também utilizava uma máscara, que tapava sua boca, tinha olhos da cor violeta, em tom um pouco mais claro que seu cabelo, tinha uma bainha ondulada na cintura, onde uma espada se encontrava, um corpo extremamente belo com curvas muito bonitas e sua pele era num tom passando de claro para moreno. Utilizava uma camiseta preta combinando com a máscara, uma calça jeans azul, rasgada nas pernas, e uma jaqueta jeans roxa sem mangas, por cima da camiseta. Logo que Kuro a chamou, ela rapidamente respondeu:
 
 Azuka – Sim, Mestre Kuro, o que deseja? – perguntou, ainda ajoelhada na frente do homem de cabelo preto.

 Kuro – Tenho uma teoria a provar, e vou precisar de você. Ative seu portal. – ordenou Kuro, falando calmamente com a jovem, que obedeceu.

 Azuka – Portal contact. Pronto mestre. O que devo fazer agora? – Perguntou a jovem de cabelo roxo, criando um portal roxo com sua mão direita.

 Kuro – Vejamos. Vá para um lugar que não seja aqui. – falou Kuro, olhando o portal.
 
 Varl – O que planeja, chefe?
 
 Kuro – Você já vai descobrir. – falou Kuro, olhando por um momento para os 8 pares de olhos que permaneciam nas sombras, quietos, assistindo a cena, mas desviando o olhar para olhar para Azuka, que entrava no portal.
 
 Azuka – Volto logo. – Falou Azuka, dando uma piscadela para Kuro, que ignorou, e Varl, que corou por um momento.
 
 Kuro – Ok, ela entrou, vejamos se minha teoria está certa. RADAR ELEMENTAL, ATIVAR. PROCURAR ELEMENTOS. – Falou Kuro, religando a máquina, na qual apareceram 10 elementos só numa sala, no caso Kuro, Varl e os outros 8 ali presentes, e muito longe do castelo, estava um pontinho quase transparente, que parecia ser o homem com que Kuro havia lutado a pouco. Em outro canto, um ponto isolado, estava mais um ponto, um atributo que Kuro ainda não teria isso atrás, de coloração branca, e em um extremo ponto, extremamente longe em linha reta, havia mais um, de coloração amarela.

 Kuro – SABIA, MINHA TEORIA ESTAVA CERTA. – falou Kuro, enquanto o ponto roxo de Azuka começou a aparecer fora do castelo.

 Varl – Que teoria seria essa exatamente, chefe? – perguntou Varl, um tanto curioso.

 Kuro – Explicarei então. Basicamente, quando algum dos hospedeiros adentra um portal, ele não é mais detectado pelo radar, por isso pedi para Azuka utilizar seu portal e se teleportar daqui. Então, em outras palavras, aquele garoto do fogo não sumiu do radar, ele apenas está escondido em um portal, por algum motivo que desconheço. – Explicou Kuro, enquanto Azuka reaparecia na sua frente com a mesma técnica que fez para desaparecer. – Eu sabia que os portais eram habilidades elementais para auxílio e locomoção, mas não sabia que também serviam de esconderijo. Aquele garoto e aquele velho estão tramando algo contra mim, posso sentir. – explicou e comentou Kuro enquanto todos os ali presentes ouviam com atenção.

 Kuro – Algo me diz que eu preciso ir para o lugar onde eu matei aquele velho, tem algo lá, estou sentindo. – falou Kuro, começando a ficar impaciente do nada.

 ??? -  E por que não vai? Ninguém aqui nesta sala o está impedindo. – Falou uma voz máscula, que saiu dos 8 que estavam nas sombras.

 Kuro – Você tem toda razão Grant. Estou indo, seguinte, quando eu voltar, quero ver todos vocês treinando. Vocês estão muito relaxados, não treinam faz 2 dias, vão se mexer. Ah, ei, brisinha, você e os outros 3 orgulhos treinam se quiser, ok? Vocês já são fortes o suficiente. – falou Kuro, apontando pro homem ao qual havia falado que o homem com quem Kuro havia lutado roubaria seu lugar.

 ???² - Ok. Ah, e por favor, me chame pelo nome, pare de me chamar de brisinha, ou eu vou...
 
 Kuro – VAI O QUE? ABANAR O RABINHO COMO UM BOM CACHORRO? – gritou Kuro, para retrucar a ameaça.

 ???² - ...
 
 Kuro – Bem sua cara mesmo, ladra mas não morde, típico cachorrinho de madame, brisinha. – provocou Kuro, enquanto o homem nas sombras ao qual foi chamado de brisinha apenas cerrou os punhos e virou o rosto para o outro lado.

 Kuro – Ok, então. Avisos dados, PORTAL CONTACT. – falou Kuro, enquanto se teleportava para a montanha onde Koji habitava quando vivo.

 Varl – Ouviram o chefe, todo mundo treinando. Menos os 4 orgulhos, que só treinam se quiserem.

 Grant – Eu não entendo o Kuro, por que esses 4 orgulhos recebem tantas prioridades? – Perguntou o homem de voz máscula, saindo das sombras e revelando um homem careca de pele escura, muito musculoso, de olhos verdes, usando dois brincos na parte de cima de cada orelha, que usava uma camiseta de cor acinzentada com uma picareta estampada na parte frontal, uma calça branca muito estilosa, sapatos pretos com três listras brancas ao lado e uma blusa preta na cintura, onde, também se encontravam uma corrente fazendo uma volta, onde, do lado direito do seu corpo, com as duas extremidades da corrente juntas, haviam duas espécies de foices médias.

 Varl – Ah, você sabe sim, não se faça de idiota. Agora, vamos para a sala de treinos, pessoal. Ei, vocês 4 nos acompanham? – perguntou Varl para os tais “4 orgulhos” que Kuro e Grant falaram, com apenas dois respondendo com um abano de cabeça, enquanto os outros dois apenas foram embora do cômodo ativando um portal.
 
 Varl – Enfim. Vamos. – falou, guiando os outros 7 que o acompanhavam.

    Já Kuro, estava chegando na montanha de Koji.

 Kuro – Cara, esse lugar continua destruído do dia da luta. Isso prova que o velho era isolado do mundo mesmo. Esse lugar ainda me traz arrepios. Essa brisa fresca e esse ar revigorante cheios de energias positivas me dão nojo. Eu não sei o que me trouxe aqui, mas vou descobrir é agora. – falou Kuro, ajustando waning moon devidamente protegida em sua bainha na cintura, e começando a procurar alguma coisa que o justificasse a visita à montanha.

  Kuro continuou procurando pelos escombros de pedras, derrubando várias montanha abaixo. Quando cansou de ficar mexendo pedra, ele avistou o corpo de Koji, que estava em decomposição. Apenas sua alma estava viva, o corpo havia morrido. Ao lado do corpo, já envolto por moscas, havia a bainha da espada de Koji sendo segurada pelos ossos de sua mão esquerda. Kuro apenas pisou no cadáver e ignorou a bainha, que brilhou por meio segundo, porém Kuro não viu. Então Kuro, ainda convicto que tinha algo ali, adentrou a casa do Velho Monge, e revirou tudo o que pôde, deixado o dojô completamente revirado. Kuro ficou duas horas na montanha revirando tudo, mas não achou absolutamente nada, e enfim desistiu

 Kuro – É, acho que me enganei, não tem nada aqui que eu precise me preocupar. – Dizendo essa frase, Kuro ativou seu portal, e deixou a montanha, voltando ao seu castelo na cidade fantasma.

 Kuro – CAMBADA, CHEGUEI. – disse Kuro adentrando a mesma sala de antes, onde apenas dois pares de olhos o receberam.

 ??? – Achou o que procurava, Kuro? – Perguntou o homem que fora chamado de “brisinha” mais cedo.
 
 Kuro – Parece que eu me enganei desta vez, não havia nada lá, só o cadáver do velho. – respondeu Kuro. – E por que só vocês dois estão aqui para me receber? Onde estão os outros 8 patetas? – perguntou, franzindo a testa um pouco.

 ??? – Eles estão treinando, como você ordenou. E como você mesmo disse, os 4 orgulhos apenas treinavam se quisessem, e 2 de nós foram treinar. – respondeu “brisinha”.

 Kuro – Assim que eu gosto. E você? Não vai falar nada? – perguntou Kuro, se direcionando para o outro par de olhos que estava quieto, e assim continuou, apenas balançando a cabeça em resposta de “não “.

 Kuro – Pois bem, vamos a sala de treino. Quero ver como eles estão. – disse Kuro, chamando os dois que estavam nas sombras para ir com ele, mas resistiram um pouco.

 Kuro – Brisin... DIGO, Sora, vamos lá, Yummi, bora. – chamou Kuro novamente, os convencendo dessa vez.

 Ao saírem das sombras, se revelaram um homem e uma mulher. O homem, no caso, Sora, era alto, tinha 1,80 de altura, possuía cabelos brancos como a neve, um corpo bem definido, com músculos não tão exagerados mas também não tão pequenos. Ele trajava uma roupa de Karatê branca igual seu cabelo, a qual se repartia e deixava parte de seu peito e barriga à mostra, com uma faixa preta na cintura, onde havia uma bainha um pouco pequena, diferente das outras mostradas até agora. Calçava um tênis especial para esportes e tinha dois dedos de cada mão enfaixados. Na mão direita era o dedo anelar e médio, e na esquerda, indicador e médio. Sua pele era branca e seus olhos, negros, contrastando com a maior parte de seu corpo, combinando apenas com a faixa em sua cintura.
  Já a mulher, Yummi, tinha 1,70, possuía cabelos azuis escuros, quase pretos. Possuía um corpo chapado, bem estruturado e parecendo estar pronto para o combate a qualquer hora, por ser bem forte. Estava vestindo uma calça jeans preta, um sapato um tanto estranho, de coloração azulada, com encaixes para se colocar algo embaixo, duas luvas de couro pretas, uma blusa verde claro curta, que deixava o seu umbigo a mostra e por cima uma jaqueta de couro aberta, de coloração azul escuro, igual seu cabelo, e mesmo com todas as roupas de frio, não parecia se incomodar com o calor do ambiente. No cinto de sua calça jeans, se encontravam, avulsamente duas lâminas sendo seguradas, uma em cada lado. Elas aparentavam ser navalhas, mas eram muito maiores que navalhas normais. Em suas costas, enfaixados em 3 camadas de pano e amarrado como uma espada, se encontravam duas espécie de tonfa um tanto diferentes, que eram completamente laminadas, e feitas completamente de aço, formando uma lâmina lateral, e na outra lateral, no caso a de dentro, havia uma mini lâmina em cada uma das duas tonfas, mas elas também podiam atacar frontalmente, pois as duas lâminas laterais se encontravam, formando uma espécie de garra ao usuário. Sua pele era queimada de sol e seus olhos eram castanhos.

 Kuro, Sora e Yummi foram andando calmamente pelos corredores do castelo, até encontrarem uma porta fechada, muito pesada, onde havia escrito “sala de treinamento” em uma placa. Então Kuro, se preparou e empurrou a porta, arrastando-a para dentro da sala, abrindo-a. Lá viu os outros 8 indivíduos treinando. Dois estavam espancando um saco de areia, dois lutando de espadas, 3 lançando poderes contra um alvo e um fazendo abdominal. Entre eles estavam Var, Grant, Azuka, já conhecidos e mais 5 outros hospedeiros, que olharam atentos quando Kuro abriu a porta, interrompendo seus treinamentos.

 Kuro – Assim que eu gosto. Todo mundo treinando. – falou Kuro, olhando para os 8 lá presentes.

 ??? – Ah, cala a boca, Kuro. Você mesmo que mandou a gente pra cá. – Respondeu um homem de 1,78, pele branca passando para bronzeada, bem forte fisicamente, cabelo acinzentado e pontudo, olhos da mesma cor, só que um tanto mais vivos, que usava apenas um colete sem mangas de cor também cinza na sua parte de cima, deixando quase toda sua barriga e peito à mostra, tapando apenas os ombros e umas partes laterais, um pouco mais escuro que seu cabelo, uma bermuda branca parecendo estar bem confortável e um par de sandálias marrons nos pés. Em sua cintura, diferente de todos os outros na sala, não havia nada, mas por algum motivo, suas unhas eram muito maiores e afiadas que a de um homem normal. Enquanto falava com Kuro, sorria mostrando dentes extremamente afiados e pontudos.

 Kuro – Olha mas se não é um dos 4 orgulhos. Kizuro, sempre treinando, hein? – perguntou Kuro em tom brincalhão para o homem que sorria, que apenas mandou uma banana com o braço para Kuro, e voltou ao que estava fazendo, no caso, batendo em um saco de areia com muita força, enquanto Grant o segurava para o mesmo não voar com a potência dos socos.

 Kuro – Mesmo humor de sempre, ein. E vocês aí? Koda, Ryota, Masato, Mizuno? Estão progredindo? – perguntou Kuro, se dirigindo aos 4 hospedeiros restantes, no caso 3 homens e 1 mulher.

 Koda – Por favor, não atrapalhe o treinamento. – Respondeu Koda, um homem de 1,74 de altura, utilizando uma camiseta verde, uma bermuda jeans azul, um colar aparentemente feito com dentes de algum animal, e por algum motivo, estava descalço. Também tinha uma pele clara um tanto bronzeada, tronco musculoso e cabelos lisos e verdes quase do mesmo tamanho dos cabelos de Kuro. Tinha olhos pretos, e diferente dos outros, não se encontrava nada ao lado de sua cintura, mas se encontrava em suas costas, o que parecia ser um grande bastão preto, que tinha um tipo de ligamento por fio em cima e embaixo, como se fosse tirar algo do bastão.

 Ryota e Masato – É, se vai atrapalhar, saia. – responderam os dois outros homens, que eram completamente iguais. Eram gêmeos. Eles possuíam 1,89 de altura, cabelos alaranjados e olhos amarelos, com uma pele branca. Tinham um ótimo porte físico, e utilizavam quase a mesma roupa, só que em cor diferente. Masato utilizava uma camiseta laranja com colete verde por cima, com uma calça jeans branca, calçando um sapato confortável de cor preta e Ryota usava uma camiseta preta com colete laranja e calça jeans verdes, usando um sapato branco. Ao lado da cintura de Masato se encontrava uma bai nha estrelada, com uma estrela maior embutida na empunhadura antes da lâmina. Já na cintura de Ryota se encontrava uma bainha em formato de ponteiro, onde se encontrava uma espada tendo um relógio embutido antes da lâmina. 

 Mizuno – Hunf. – resmungou a mulher, Mizuno, que estava escorada em uma parede, e que possuía 1,68 de altura, cabelos azuis lisos e compridos, e olhos da mesma cor, com uma pele lisa e clara, um corpo escultural, com curvas excitantes e esbeltas. Estava usando uma camiseta preta com linhas brancas nos lados, subindo até as mangas e indo até o pescoço, com a gola alta, tapando um pouco seu rosto, pelo ângulo de visão de Kuro, um short azul que ia até a coxa e um par de sapatilhas brancas com meias pretas que iam até o joelho. Ela apenas resmungou e virou a cara para Kuro, mexendo nos seus cabelos, os fazendo se agitar, olhando com um tom de raiva para o outro lado.

 Kuro – Tá bom, tá bom, não vim atrapalhar, se acalmem, mas eu vim aqui falar com todos vocês. – falou Kuro, empurrando Sora e Yummi que estavam ao seus lados para junto dos outros 8. – Como vocês sabem, estamos muito perto de completar meu objetivo, mas faltam 4 elementos para serem capturados, e esses 4 que faltam, são muito poderosos. A prova disso é aquele garoto de fogo e o outro mascarado, que me deram bastante trabalho. – Falou, exibindo um sorriso maligno de canto de rosto ao lembrar das lutas. – Além deles, existem mais dois, mas eu não consigo localizá-los de jeito nenhum, mas diferente do moleque flamejante, eles não estão em portais, ELES SIMPLESMENTE NÃO PARAM QUIETOS EM UM LUGAR SÓ. ISSO ESTÁ COMEÇANDO A ME IRRITAR. – gritou Kuro, socando a porta que estava atrás de si. – Eu queria poupar vocês, para causarem o caos só depois do objetivo concluído, MAS EU JÁ ESTOU PERDENDO A PACIÊNCIA DE TER QUE FICAR CAÇANDO ESSES 4 RESTANTES SOZINHO. A PARTIR DE AGORA, VOCÊS VÃO ME AJUDAR. – Gritou Kuro novamente, enquanto o grito ecoava pela sala.

 Varl – Você quer nossa ajuda para capturar os 4 restantes? – perguntou Varl, arrumando o óculos.

 Kuro – Exatamente, Varl. Vocês estão muito à toa nesse castelo enquanto eu me ferro sozinho. Vocês vão me ajudar a partir de agora. – respondeu Kuro, batendo uma palma.

 Todos – Entendido.

 Kuro – Ótimo. HAHAHAHA, agora, eu nomearei nosso grupo. NÓS, A PARTIR DE AGORA, SOMOS OS 11 APOCALÍPTICOS. – profanou Kuro, em alto som, enquanto um raio negro caiu ao lado do castelo, causando grande estrondo. E os 4 orgulhos, que eu sempre me refiro, que são os 4 mais fortes entre vocês 10, que são Kizuro, Yummi, Koda e Sora, agora receberão a alcunha de 4 GENERAIS DO APOCALIPSE.
 
 Grant – 4 generais do apocalipse?
 
 Kuro – Exato, digamos que eles serão os meus últimos recursos caso tudo dê errado. Alguma dúvida? – perguntou, olhando pela sala.
 
 Todos – Não, nenhuma.
 
 Kuro – Ótimo. Então, vamos começar por aquele cabelo de fogo irritante. – falou, fechando a mão lentamente, como se esmagasse algo. – VAMOS PEGAR OS 4 ELEMENTOS RESTANTES, E FINALMENTE TOCAR O TERROR NESTE MUNDO MISERÁVEL. – Gritou, enquanto uma tempestade começava a cair sob o castelo. – Eu vou mandar um de vocês logo, logo para apagar o fogo daquele ruivinho, mas por enquanto, apenas os 4 generais me acompanhem. Preciso treinar vocês adequadamente. Vocês já são fortes, mas como última linha de defesa, precisam melhorar. – falou, chamando Koda, Kizuro, Yummi e Sora para junto de si, com os 4 indo e seguindo Kuro, que fechou a porta da sala de treinamentos e foi para seus aposentos junto dos outros 4.
 
   A tempestade continuou por um tempo, e diante de um dos relâmpagos que caíam, apenas se viu um vulto no pico mais alto do castelo, que sumiu rapidamente.


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Notas finais do capítulo

A imagem final do capítulo se refere ao Castelo de Kuro, mas acho que está bem óbvio ♥



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