Minha vida em pequenas Escalas escrita por Iset


Capítulo 13
A namorada do meu irmão


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, um capítulo nesse domingo bonito. Queria perguntar a vocês se gostam de atualizações frequentes ou preferem mais espaçadas?
Boa leitura!



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A namorada do meu irmão

 

Estima - se que 1 em cada 85 gestações seja de gêmeos, em caso de gêmeos idênticos, como Derek e eu, essa porcentagem beira em torno de 15%, das gestações gemelares anuais. Um número bem insignificante se considerar a quantidade de pessoas que nascem todos os anos. Isso acontece quando um zigoto sofre uma mutação e se divide em dois, criando uma cópia idêntica dele mesmo. Seriam como clones perfeitos, se não fosse o milagre do útero, que faz com que cada um deles adquira características e impressões digitais únicas.

Através dos tempos gêmeos foram vistos de diversas formas, por diferentes culturas, mas a maioria esmagadora dos povos antigos, preferia esmagar a cabeça ou abandonar em campos os nascidos duplicados. Com a evolução, gêmeos e sua raridade passaram a ser sinônimo de alegria e boa sorte, isso se você não for filho de uma jovem, desempregada e viciada em drogas. Ai a suas chances de ser dilacerado antes mesmo de nascer, crescem consideravelmente caso tiver um companheiro, na viagem rumo ao nascimento.

Por algum intempérie do destino, Derek e eu fugimos das estatísticas do Canadá, quanto a crianças não desejadas e para nossa "sorte", fomos entregues a pessoas que não pretendiam vender nossos órgãos. 

Eu odeio admitir, mas depois de conhecer nossa mãe biológica, passei a achar Susan, minha mãe adotiva, menos ruim no quesito maternidade. E também devo confessar, que ter um irmão, sempre foi um desejo, (que novidade Noah, toda a criança pede um irmão, até descobrir o porre que é, e passar a torturá- lo, dizendo que foi encontrado numa lixeira, para descontar a frustração da aparente predileção dos pais pelo caçula) e quando aos 19 anos descobri que tinha um irmão, tudo que poderia querer, era conhecê - lo e estar com ele. Demorou alguns anos até o primeiro encontro, mas depois de milhares de ligações, videochamadas e agora, finalmente, depois de quase vinte quatro anos, estávamos juntos.

De quebra eu ganhei uma cunhada, (não que ela admita isso), que mesmo não sendo oficial e eu não tendo gostado muito da srta Victoria no início, depois de quase dois meses em Roma, eu tinha aprendido a apreciar a companhia dela.

Diferente do Derek, ela não tinha aquela pinta de empresário responsável, seus filtros não eram tão sensíveis, como boa parte das garotas, que ficaria irritada e incomodada com minhas zoações ou comentários maldosos.  E o fato dela parecer preocupada com Emma e minha bebê ter simpatia por ela, fez com que ganhasse pontos no meu ranking.

— Nossa meus pés estão me matando, minha pele está manchada, minhas costas doem e meu cabelo está caindo porque eu não consigo ser diva igual as grávidas da TV? - Ela reclama se sentando no sofá.

— Talvez por que você esteja grávida de verdade e não com uma barriga de isopor. - Relaxa você ainda tem meses pela frente, só vai piorar. - Digo e ela me faz uma careta.

— Achei que seria mais fácil.  - Ela fala alisando a barriga.

— Eu também. - Digo olhando para Emma, sentada no tapete felpudo. _ Vick, agora que a gente não se odeia mais tanto eu posso te fazer umas perguntas?

— Sobre? - Ela questiona curiosa.

— Sobre o cara que nós dois amamos. - Digo sentando ao lado dela.

— Aiaiai. - Ela diz se retraindo um pouco.

— Primeiro eu queria te pedir desculpas por ter te julgado, sem te conhecer direito, mas você tem que admitir que eu tinha motivos para isso. - Explico.

— Argumentação válida. - Ela diz concordando.

— Então… Quais são suas intenções com meu irmão? - Pergunto sério e ela solta uma gargalhada.

— É sério que você vai bancar o pai da noiva? - Ela ri incrédula.

— É sim. - Respondo seriamente, e ela parar de rir, percebendo que não se tratava de uma das minhas brincadeiras.

— Eu não sei, eu gosto dele, gosto de estar com ele. O que eu tive com o Thomas, foi muito forte, mas ele me magoou muito e não estou tentando substituir ele, pelo seu irmão. É por isso que estou tentando não deixar que as coisas avancem tão rápido. Entende?

— Entendo. E acho que você tá certa, pelo Derek ele se casava amanhã.

— Eu percebi. - Ela fala com ares de riso. _ Eu não quero que ele se magoe e nem que se arrependa sabe? Eu sei que essa coisa toda, a gravidez, sei que não sou mais apenas eu e tenho que pensar sempre na katherine também. E depois daquela noite do cão com sua filha…. Nem eu sei se estou pronta para ter um bebê… muito menos o Derek. Não sei como as coisas vão ficar, quando ela nascer.

—  Quando ela nascer, vão estar prontos. Mesmo que não estejam. - Digo e sorrio para Emma e nesse momento, ela me encara coloca as mãozinhas para frente e empina o bumbum._ Não se mexe Vick, mas acho que ela vai engatinhar. - Falo estático, vendo Emma levantar o bumbum e simular uma mãozinha mais a frente.

Me agacho devagar ao chão e olho para Emma.

— Vem com o papai, vem. - Chamo a atenção e ela sorri, e quando levanta uma das mãos do chão a voz de Derek retumba na sala

— Que tal meu novo corte de cabelo? - ele fala ressonante e Emma se desequilibra ao tentar olhar a porta e cai de cara no chão.

— Porra Derek! - Falo juntando minha filha chorosa do chão.

— Olha o palavrão. - Ele me repreendeu. _ Ninguém vai falar nada do meu cabelo?

— Ficou ótimo. - Fala vick.

— Finalmente, cabelo longo é para cara com estilo como eu. Não para engomadinhos. - Digo.

— Estilo? Estilo morador de rua só se for. - Responde ele meio ácido e eu lhe faço uma careta.

Durante o dia chega outra intimação judicial, agora com um remetente italiano. Respiro fundo e jogo a carta dentro do guarda roupas.

Decido ligar para minha mãe.

Conversamos durante mais de uma hora e mesmo eu contando sobre meu emprego, Derek, a creche e o desenvolvimento satisfatório de Emma, ainda assim a última coisa que ouvi foi:

— Se você não voltar para casa, eu vou te denunciar por sequestro.

Ai eu desliguei a ligação na cara dela. Eu realmente não conseguia entender meus pais. Okay eu sei que no fundo ela acha que está fazendo o melhor para Emma e no futuro eu e minha filha iremos agradecer por isso, mas puta que pariu, será que ela nunca vai confiar em mim? Eu sei que não fui um filho exemplar, na verdade não fui nem um filho mediado, sei que dei muita dor de cabeça para eles. Mas eu mudei, eu não sou mais aquele garoto irresponsável. Custavam me dar um maldito voto de confiança?

No trabalho, as coisas pareciam ir bem, recebi alguns elogios do meu chefe e fiz alguns amigos. Franccesco, tinha a minha idade e foi o primeiro a puxar assunto, apesar dos outros colegas, me alertarem que ele era extremamente competitivo, para mim, ele pareceu um cara legal. Karen, era assistente geral, estava no último ano da faculdade de administração, nos primeiros dias, foi bem grossa comigo, mas de um dia pro outro, passou a me tratar bem, me convidando para um drink depois do trabalho. Óbvio que eu recusei, afinal, depois da noite assustadora que a minha viking, proporcionou a Derek e Vick, eles não se disponibilizariam para cuidar dela novamente, tão cedo.

No entanto a convidei pra buscar Emma na escola e depois tomarmos um café no Branch.

— Emma e eu adoramos esse lugar, tem o melhor capuccino do mundo. - Falo me sentando e Sam assim que me vê, já traz um cadeirão para Emma.  

Apresento os dois e Sam, me olha com uma cara de aprovação enquanto anota meu pedido.

— O garçom é seu amigo? - Karen pergunta.

— Sim, acho que sim. Ele tem um filho pequeno também, então, criamos uma afinidade rapidamente.

— Que bom, deve estar sendo difícil, começar tudo do zero e… - Ela fala pousando a mão dela sobre a minha. _ Ficar longe de seus amigos e seus pais. Franccesco comentou que eles tem uma imobiliária.

— É, eles tem. - Digo e Emma solta um pum bem estrondoso. Me fazendo cair numa gargalhada. _ Ela recheou essa fralda, né amor toca aqui. Antes para fora do que para dentro. - Digo segurando a mãozinha dela e fazendo bater na minha, enquanto karen nos olha com uma cara de nojo.

— Comemorando cocôs? Legal. - Ela fala sem entender.

— Acredite, quando ter seus filhos vai comemorar também, principalmente se não fazem há dois dias. Ficam chatinhos, choram. Eu vou trocar ela, ou seremos expulsos. - Digo pegando Emma e me encaminhando ao banheiro.

Vou  até o trocador, que por um milagre, ou pelo fato de Samuel ser casado com outro homem, não fica dentro do banheiro feminino e sim numa área exclusiva o que é ótimo, pois apesar de não sairmos muito, é sempre complicado achar um lugar apropriado para trocar  fraldas, fora dos banheiros femininos.

— Nossa Emma o que você anda comendo? - Pergunto ao abrir a fralda e o odor estuprar as minhas narinas.  

Volto para mesa, karen e eu conversamos, ou tentamos conversar em meio as interrupções da Emma. Convido ela para conhecer o Derek e a Vick e ela me acompanha, quando chegamos os dois estão assistindo tv enquanto um cheiro delicioso vem da cozinha. Temos um jantar agradável, mas confesso que a insistência de karen em perguntar sobre meus pais, me incomodou um pouco. Mais tarde, levo karen para casa e ela me beija ao deixá-la na porta do condomínio. Me convida para entrar, mas, Emma estava com Vick e Derek e não me parecia justo deixá-los cuidando dela de novo.

Volto para casa e Derek parece empolgado, pelo fato de eu ter trazido karen para eles conhecerem, digo que se trata apenas de uma colega, e Vick sem cerimônias diz que não gostou do jeito da Karen. Que ela havia ignorado completamente a existência da Emma durante o jantar e parecia estar mais interessada em saber sobre nossas famílias do que se divertir conosco. Eu não poderia discordar dela, mas como Derek disse, se você conhecesse gêmeos idênticos com sobrenomes e datas de nascimento diferentes, ia querer saber mais sobre eles. E quanto a Emma, nem todo mundo fica à vontade perto de bebês, eu mesmo nunca fui de dar atenção a crianças.

No dia seguinte, a tarde uma amiga de Vick vem  arrumar -se com ela, eu já tinha visto Giulia algumas vezes,mas nunca se quer me apresentei. Ela era alta, com um corpo bem torneado, cabelos longos e um rosto de feições marcantes, mas se vestia como uma das peruas chiques amigas da minha mãe e parecia ter o nariz empinado tal quanto. Okay já sei, não devia me deixar levar pelas aparências.

Elas passam horas trancadas no quarto e para minha surpresa Derek só precisou de uma hora e meia para se arrumar, a julgar pela vaidade dele, achei que ficaria a tarde a se embonecar com as garotas. Eu por minha vez espero a babá  chegar, cerca de vinte minutos antes da  gente sair, tomo um banho visto um jeans preto, camiseta um sobretudo, botas e meu chapéu de “Van Helsing” como a carolina costumava chamar.

Giulia no seu vestido dourado brilhante e um salto de uns dez centímetros, me olha da cabeça aos pés, faz uma cara de reprovação, e comenta algo sobre o Derek estar bem vestido. Eu reviro os olhos, saio de casa e me deparo com uma limousine azul escura, estacionada à frente, com um chofer, devidamente vestido que abre a porta e assente com a cabeça.

— Que frescura é essa Derek? - Pergunto sem entender.

— É um evento da alta sociedade, não pode chegar dirigindo. - Ele fala, e eu balanço a cabeça. Definitivamente deixaram o gêmeo errado  com os Johnson.

Durante o trajeto tenho uma pequena discussão com Giulia, pois ela não gostou nenhum pouco de eu abrir o teto solar e colocar parte do corpo para fora do veículo.

Quando chego na frente do museu, que cederia o salão para o evento e vejo os outros convidados adentrando, percebo que talvez devesse ter usado algo melhor. Mas mesmo assim adentro a festa sem cerimônia, o salão era gigantesco e ornamentado com uma decoração vitoriana, havia dezenas de mesas dispostas nas laterais e um palco central. Quando nos sentamos percebo do outro lado do salão o ex da Vick, que olhava meio perdido pros lados.

“Ohh desgraceira, isso vai dar merda” . - Penso

Antes que Derek perceba decido agir. Levanto da mesa e digo que vou ao banheiro, e sorrateiramente caminho até Thomas que agora está próximo ao palco.

— Que merda você está fazendo aqui? - Pergunto em tom baixo me postando ao lado dele.

— Fui convidado. - Ele responde.

— Eu duvido muito, então porque não dá o fora antes que eu chame a segurança. - Digo.

— Noah não é? Você é o cão de guarda do Derek? Não sei porque, fiquei surpreso em ele ter um gêmeo, dizem que desgraça não vem sozinha, não é? - Diz irônico.

— Olha só cara, não tente gastar a minha cota de paciência, que já não é muita. Porque simplesmente não pega o resto de dignidade que te sobrou e dá o fora daqui? - Falo tentando ser educado.

— E porque não para de bancar o cachorrinho do seu irmão e cuida da sua vida, muito mais digno não acha? - Ele fala

— Com certeza  ainda é mais digno, que correr atrás de uma mulher, que ta transando com outro cara. - Digo para provocar e vejo ele ficar vermelho de raiva e se afastar.

A noite segue, havia cerca de quinhentas pessoas no imenso salão do museu municipal.  Alicia, a sócia do meu irmão, é uma das primeiras a subir ao palco, ela fala sobre a importância de estarmos unidos e abertos para receber os refugiados sírios e da importância de cada pessoa nessa batalha. Depois dela mais alguns representantes de ongs e projetos sociais sobem ao palco, todos repetindo o mesmo discurso. Se não fossem os canapés e o champagne grátis eu estaria enterrado num tédio absoluto.

— Quando vai ser o discurso de vocês, para mim poder embora? - Pergunto com um olhar de súplica.

— A gente vai encerrar.  - Responde Derek.

— Ah não! - Reclamo.

— Não precisa ficar se não quiser. - Diz Derek com rispidez e percebo que o incômodo dele não era pela minha infantilidade para festas chatas. Meu irmão, não conseguia tirar os olhos do Thomas.

— Relaxa ela só foi no banheiro. - Falo percebendo que ele estava temendo uma aproximação dos dois.

— Achei que essa festa fosse um evento fechado. Como ele conseguiu convite?

— Não é um evento fechado, é beneficente. Qualquer um poderia vir desde que pagasse 500€, pelo lugar.

— Jesus! Meu Deus eu não pago isso por um show do Bon Jovi. Vou pagar pra ver um monte de discurso chato e comer canapé? Sabe quantas fraldas eu posso comprar com 500€?

— É para uma causa humanitária, solidariedade. Você devia participar do leilão, quem sabe algum velha rica não oferece uma boa doação pela sua companhia. - Ele fala.

— Que negócio é esse de dinheiro por companhia? Isso não vai virar uma orgia depois da meia noite vai? Eu sou moço de família.

— Algumas garotas se inscreveram, são filhas dos donos ou funcionários das empresas, aí quem se interessar, dá um lance pela companhia da moça pelo resto da festa. E não, definitivamente não inclui sexo okay?

— Perdeu toda a graça. Gente rica inventa formas esquisitas de gastar dinheiro...

— Disse o filho único, do cara que é dono da metade de Toronto. - Diz Derek irônico.

—Eu sou um garoto pobre, com pais ricos. Meus pais só tem grana para guardar no banco, dificilmente se divertem com ela, muito menos deixavam eu me divertir e agora então, eu tenho certeza nunca, nunca mesmo, vou me divertir com o dinheiro deles. - Falo.

— Logo a birra dela passa, meu pai não gostou nada quando eu vim para Roma, mas agora ele tá até feliz.

— Seu pai te processou por sair do país?

— Do que você está falando?

— Minha mãe, ela entrou com uma queixa, por ter tirado a Emma do país, sendo que ela já tinha pedido a guarda.  Eu acho que eu nunca mais vou poder voltar para casa.

— Noah isso é sério, você não me falou nada sobre a guarda já ter sido encaminhada.

— Tá tudo bem, eu saí de lá, desde que eu não volte, eles não podem me tirar a Emma.  - Digo confiante.

— Não é bem assim irmão. Eu não sei explicar, mas a sua mãe pode sim continuar com o processo e com o agravante que você desobedeceu a lei do Canadá. Você pode perder a sua filha.

— Você acha? - Digo sentindo um peso cair sob meus ombros.

— Olha, porque não conversa com a Vick sobre isso, ela ta trabalhando na área empresarial, mas sei que ela entende dessas coisas. - Fala com ela amanhã.

— Eu não posso perder a Emma.

— Vai dar tudo certo, relaxa. Tenta curtir a festa hoje e amanhã, pensamos nisso. - Ele diz com um sorriso fraco.

Assim que Vick e Giulia voltam do toalete, ele a tira para dançar. Quando vou abrir minha boca para puxar papo com Giulia ela se levanta e se afasta para outra mesa, começando a conversar com alguns caras de terno.

— Okay.

Corro o olhar pelo salão e em meio a todas aquelas pessoas, quase tenho um infarto ao reconhecer um rosto.

Lacey.

“Ah meu Deus, que diabos ela tá fazendo aqui?” - Penso, respiro fundo e decido me aproximar.

Ela estava linda, com os cabelos soltos e um vestido azul turquesa justo na cintura e aberto nos quadris.

— Olá. Ta me seguindo? - Pergunto com um sorriso, ao me aproximar dela.

— Ah… Você é? - Ela diz um tanto confusa.

— Noah… - Digo me sentindo um idiota.

— Ah Noah, isso o engenheiro. - Diz ela envergonhada. _ E você tá me seguindo?

— Tenho um bebê de seis meses, mal tenho tempo para lavar a bunda, imagina seguir alguém. Meu irmão ta ajudando na organização. E você que faz aqui?

— Acompanhando meus pais. Preparação pro dia D. - Ela responde olhando para tudo aquilo com a mesma cara de tédio que a minha.

— Entediante não é? - Questiono.

— Essa é a  festa mais chata que eu já estive. Quer dar uma volta no museu? - Ela fala sorrindo.

— O resto do museu está fechado. - Digo.

— E é isso que torna as coisas divertidas.- Ela fala e eu dou risada. _ O que foi não gosta de coisas excitantes?

— Gosto, ainda bem que não te conheci a uns seis anos, não ia prestar. - Digo.

— Vamos, vou te dar a aula de história mais divertida da sua vida. - Ela fala enredando os dedos nos meus e me puxa..


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, nào esqueçam de comentar sobre a frequência das postagens!
Beijos e muito obrigada!