Minha vida em pequenas Escalas escrita por Iset


Capítulo 11
Entre Irmãos


Notas iniciais do capítulo

Bom dia suas lindas e lindos! Prontos pra mais dois capítulos das vidinha nem tão pacata de um viúvo/pai jovem?
Primeiramente gostaria de agradecer a todas que comentaram no capítulo anterior, em especial a Myh Senna, que leu Love Lives By Side e veio correndo pra cá, e que mesmo tendo seu coraçào quebrado por essa autora malvada que matou a Carolina, continuou e deu chances pra ser conquistada pelo Noah e Emma. A você dedico este capítulo.
Não deixem de ler as considerações finais, tem surpresinha ;)



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Entre irmãos

O fim de semana corre na mesma vibe, ou seja, Emma chorando, eu tentando ter alguma ideia inovadora para o projeto do carburador, Vick fingindo que não estava doida pra dar pro meu irmão, e Derek deixando todas as oportunidades de conquistar a garota de vez escorrem das suas mãos. Tudo porque resolveu pegar para ele 100% dos genes da paciência e cordialidade, na nossa divisão biológica.

Na tarde de domingo estava na sala, tentando desenhar, enquanto Emma comia os papéis com os rabiscos que eu lançava ao chão.

— Emma, não sei não, mas acho que a Vick vai encher nosso saco se te ver comendo isso. - Digo tentando tirar o papel umedecido da boca dela e ela briga e começa a chorar.

— Ai Emma papai precisa trabalhar, come seu ursinho. - Digo dando uma pelúcia para ela, que me olha com súplica nos grandes olhos castanhos.

— Não posso te deixar comer papel, princesa. Vem cá, te deixo morder meu queixo pode ser? - Digo não resistindo aquela carinha.

De uns dias pra cá, minha viking vinha sofrendo com o aparecimento de um dentinho, sentia muita coceira nas gengivas e isso a deixava mais irritada e chorona. Apesar de ter comprado quatro modelos de mordedores diferentes, meu queixo era o favorito dela. E devido a isso eu precisava fazer a barba todas as noites. A coloco sobre meu peito e ela imediatamente se põe a morder meu queixo, a cada dia que passava, ela tinha mais força e aquilo já tava começando a doer, mas como sabia que ela ia se acalmar e dormir por meia hora depois, era um preço pequeno  se pagar. Cinco minutos e ela a apaga  e a coloco cuidadosamente no sofá, quando volto aos meus projetos a campainha toca, despertando a Emma.

— Filho da puta! - Exclamo instantaneamente, pego Emma nos braços e vou já irritado para a porta.

Abro a porta e um cara alto de cabelos castanhos me encara, de uma forma como se eu devesse dinheiro a ele.

— Derek. - Ele fala me encarando e em seguida olha para Emma confuso.

Segundos depois do clássico, me confundi com os gêmeos, descubro que o carinha, nada mais é, que o ex namorado da Vick e doador de esperma do filho que ela carrega. (CONVENHAMOS, não dá para chamar de pai um cara que abandona a garota grávida). Uma discussão acalorada acontece entre os três e pela primeira vez, vejo Derek perder a paciência, antes de mim. Ele parte para cima do tal de Thomas com tudo e eu tenho de intervir. Mesmo com Emma no braço, eu o afasto e o levo pro quarto, afinal, Victória e Thomas tinham que resolver aquela situação uma hora ou outra.

Coloco Emma sobre a cama e dou meu celular para ela, assim ela para de chorar quase que instantaneamente. E me volto para Derek que olha para porta com os olhos tomados de raiva.

— Cara, relaxa… Uma hora ou outra ele ia aparecer. Mesmo vocês dois fingindo que não, ela tá grávida dele. - Falo o óbvio.

— Ele é um imbecil, um sacana! Você não sabe de metade da história, quando estávamos na faculdade, aquele filho da puta, vivia a usando e a deixando com as desculpas mais idiotas possíveis! Ele sempre fez isso, toda vez que ela tava se recuperando, tocando a vida, ele voltava para encher ela de ilusões e destruí - la de novo. Eu vou matar esse desgraçado, não vou deixar ele machucá -la outra vez! - Ele grita se dirigindo a porta e eu o impeço.

— Ei, vamos com calma ai tá bom? Eu que sou o marginal da família, não você. Agora se acalma e abaixa essa voz, que se eu me lembro bem, o idiota lá na sala é advogado. Você não tá afim de levar um processo e acabar com sua vida e carreira, por dizer que vai matar ele, quer? Coisa que nós dois sabemos que você não tem coragem de fazer. Respira, e relaxa, deixa a Vick conversar com ele, se as coisas esquentarem muito, eu vou lá, mas você não vai sair desse quarto. - Falo empurrando e o obrigando a sentar na cama e vejo ele encher os olhos de lágrimas.

— Hey… Ah cara… - Digo colocando a mão no ombro dele. _ Mano olha… Eu sei que ta com medo dela acabar se entendendo com ele, mas ela teria que ser muito burra para fazer isso, e ela não é. - Digo tentando confortá - lo.

— Ela ama ele. Sempre amou. Você tem razão, talvez eu seja sempre só a segunda opção para ela. - Ele diz entristecido.

— Não… Eu não a conhecia quando eu disse isso, ela gosta de você.  Eu vejo isso quando chego mais cedo, e ela ta preocupada preparando algo saudável para você comer, ou quando ela briga comigo por não usar descansa copos na mesa de madeira que você fez, quando simplesmente fica te olhando e passando a mão na barriga, como se dissesse “você é um bebê de sorte”... Ou quando você sai secando os cabelos sem camisa e ela fica te "secando" corada, eu fiz o  mesmo e recebi um  “ Se veste oh projeto de limpador de mangueira”.

— Não sabia que era tão observador. - Ele fala tentando controlar a respiração.

— Sabe as garotas são confusas, não só as garotas, esse negócio de amar é uma doideira. Um cara muito legal me ensinou que, amar não é sobre estar junto da pessoa amada, as vezes é sobre deixá - la ir. - Digo sentindo meu peito apertar.  _ As vezes é só sobre guardar os bons momentos. - Falo e solto o ar dos pulmões tentando não chorar. Afinal, era Derek que precisava de mim agora. _ Mas você não vai precisar se contentar com isso irmão, ela ama você. Só não percebeu isso ainda. Foi meio assim comigo e com a Carol, só que eu era o idiota da história.

— Pelo menos você não deixou ela grávida e sozinha num hospital.

— Acha que sou poser? Eu eu mandei ela pro hospital. Ela caiu de uma escada, depois de me ver chapado num… Ah deixa para lá. Eu não quero lembrar disso. Mas eu sei que ela te ama, ela te olha do jeito que eu olhava para Carolina.

— Você acha?

— Eu tenho certeza, ah pelo amor de Deus, olha a sua carinha? É quase tão linda quanto a minha, e ainda você ficou com as qualidades na divisão de genes. Até eu me apaixonaria por você, se não tivéssemos vindo dos mesmo testículo. Ia te dar todo o dia se eu tivesse uma vagina. - Digo e ele sorri fraco e balança a cabeça.  

— Você tem um jeito esquisito de fazer as pessoas se sentirem bem. - Diz Derek alinhando os cabelos com os dedos.

— Pode admitir você me ama? Não ama? Não ama seu irmãozinho? - Falo envolvendo- o numa chave de braço e fazendo um cafuné forçado na cabeça dele enquanto Emma se mata de rir com o celular todo babado nas mãos.

— Me solta Noah! - Ele protesta dando tapas na minha cabeça com uma das mãos e tentando livrar- se do meu braço com a outra. _ Seu retardado!

Os dias passaram, tirando minha insônia forçada, dito que o trabalho me impedia de cochilar com a Emma durante o dia, o retorno do tal Thomas e a intimação judicial que recebi por ter saido do país com uma criança que estava em processo de questionamento de guarda, tudo parecia se ajustar.  

Emma aprendia uma coisa nova a cada dia, já sabia usar as mãos para pedir algo que fosse de seu interesse, (na maioria das vezes coisas que não se pode dar para um bebê), também conseguia se sentar sozinha e balbuciava algumas sílabas. Ela retribui sorrisos e tudo o que pega, quer colocar na boca, por causa dos dentinhos que estão chegando! Ela brinca, gargalha e se diverte com coisas simples, um barulho, um espirro, um bocejo, uma tosse ou um pum. Tudo a faz rir.

Era uma fase realmente empolgante, e eu agora me sentia oficialmente pai, pois como muitos pais que eu conheci na vida, eu poderia ficar horas e horas falando sobre a Emma e cada “babá” ou “gugu” que ela pronunciava, parecia equivaler a descoberta da cura da aids para mim.

Mas sem dúvida, minha parte preferida do dia era quando eu ia buscá - la na creche. Todos dias era recebido com uma gargalhada e um balançar de pés e braços rápido, como se ela tivesse ganhado um prêmio na loteria.  

Prestes a completar vinte quatro anos de vida, eu descobri o que era ser o mundo para alguém.

Não que eu não tenha sido uma parte importante da vida dos meus pais, apesar dos pesares, eu sei que fui. Da Carolina também, sempre serei uma bela parte, da curta caminhada  que ela teve nessa terra. Mas eu sempre fui isso, uma parte. Até a Emma me colocar como seu mundo, e às vezes, mesmo que seja um pouco de egoísmo, tudo que eu queria era congelar o tempo.

Sei que ela vai crescer e aos poucos eu vou deixar de ser o mundo dela, para ocupar uma parte. Mas o que me consola é saber que Emma sempre será o meu mundo, meu e da Carolina.

“Nosso legado.” - Penso enquanto observo ela dormir, na cadeirinha de balanço automática que Derek pagou uma fortuna, esperando que finalmente tivéssemos uma noite inteira de sono. Não posso dizer que foi má ideia, afinal, aumentou o ciclo de sono de 40 minutos para 60! E agora ela só acordava chorando, oito vezes durante a noite!

Viva!

Me sento na beirada da cama e pego o porta retrato com a foto da Carolina.

— Sabe você tinha razão, ter um filho é a melhor coisa que podia ter acontecido com a gente.  Queria que tivesse aqui. - Digo forçando - me para não me entregar ao choro.

Ouço duas batidinhas na porta e logo depois o rosto do Derek pedindo licença.

— Que se ta fazendo? - Pergunta ao me ver parado, olhando para foto.

— Nada… Só pensando.

— Ainda sente muita falta dela? - pergunta pousando a mão sobre meu ombro.

— O tempo todo. Mas eu tenho a Emma e ela é parte da Carolina, e sabe as vezes eu me atraso para pegar ela na escolinha e quando chego ela tá ainda mais feliz. Já a Carolina se eu me atrasasse, santo Deus ela fechava a cara por uma semana. - Digo, lembrando que eu também amava ver ela com aquela cara de bronca.

— Você tá fazendo um bom trabalho, ela deve estar orgulhosa de você. E eu também, na  verdade, para ser sincero, achei que você desistiria na primeira semana e olha só. Emma logo faz seis meses!

— E eu quase a matei. - Digo lembrando do incidente com o Valium.

— Aquilo foi um acidente. Mas sério você tá se saindo bem, muito bem e como prêmio se você quiser sei lá sair, a Vick e eu podemos ficar de olho na baixinha. Ir num barzinho, sair para uma balada…

— Se querem a casa para voces, é so falar eu levo a Emma para vocês fazerem uma maratona de… Grey's anatomy. - Digo com uma certa malícia.

— Se eu tivesse pensando em maratona de Grey's anatomy não ia falar para deixar a Emma né?  Já faz quase seis meses Noah, não acha que está na hora de, sair com alguém, se divertir, Carolina ia querer isso.

— Eu não to pronto pra por outra pessoa na minha vida Derek. Muito menos na vida da Emma.

— Não estou te dizendo pra se casar, só pra sair, se divertir, beijar, algumas coisinhas a mais. Seria bom pra você, não pode ser só o pai da Emma.

— Olha só, o cara que não transa, porque a garota que ele gosta tá grávida de outro, me dando conselhos sobre vida sexuaI. - Digo com uma certa maldade, afinal, definitivamente eu não queria Derek me enchendo pra mim arranjar uma namorada.

— Bom, a minha garota tá viva, ainda tenho chances com ela, já você… - Ele retrucou olhando para foto da Carolina.

— Nossa, eu sou o gêmeo mau, humor negro não combina com você. E no mais, eu sou pai de um bebê com insônia neonatal, a única coisa que penso, quando vejo uma mulher e uma cama é: — Hey gata pode cuidar da Emma enquanto eu tiro um cochilo? - Digo e Derek cai  numa gargalhada._ Que foi? Você acorda metade das vezes que eu acordo e não tem fraldas, cólicas e mamadeiras para resolver e fica com cara de zombie, imagina eu? O amiguinho ali embaixo tá de boa, pode ficar tranquilo. - Digo tentando convencer a mim mesmo daquilo, pois castidade deixou de ser meu forte desde os 15 anos.

— Eu só to dizendo que se quiser sair, sozinho, tirar um tempo para você, tomar um drink, pintar o cabelo, sei lá, qualquer coisa eu fico com a Emma. Seu ranzinza. Deve ser a primeira pessoa que recusa um vale night.

— Eu tô legal tá bem? Além do mais tem a festa lá na próxima semana, que a sua quase namorada me convidou, já que meu próprio irmão não fez essa gentileza. Vou arranjar uma babâ para Emma e beber todas. Tá bom?

— Okay como quiser, a oferta está de pé. - Ele diz se levantando, dando um beijo na Emma e saindo logo em seguida.

Mais dois dias se passam e depois do Derek encher meu saco eu resolvo aceitar o tal vale night. Mesmo com a impressão de que no futuro me arrependeria disso, pois talvez eu tivesse que ficar com o filhote emprestado dele. E mesmo achando que Emma é a melhor parte da minha vida, eu ainda não posso dizer que gosto de crianças, principalmente depois de conhecer o futuro integrante do estado islâmico denominado Miguel.

Mas de fato seria bom sair um pouco sozinho, ter umas horas para ser Noah Johnson.

Ou pelo menos foi o que eu pensei.

Fiquei caminhando algum tempo pelo centro, sem ter noção de onde ir ou o que fazer, com todo aquele tempo livre. A cada trinta segundos olhava pro celular aguardando uma mensagem de Derek. Decido ir ao cinema, mas como não iria dar 32€ por nenhum dos filmes em cartaz desisto e volto a caminhar.

Adentro um pequeno pub, decorado com madeiras de demolição e garrafas de cerveja. Era um lugar aconchegante, uma banda tocava num palco lateral um rock melodioso dos Scorpions. Me sento no bar e peço uma dose de whisky e acendo um cigarro.  

Olho pro cigarro entre meus dedos e fico pensando o quão idiota eu sou, afinal se passo semanas sem acender um, eu poderia largar o vício, mesmo assim ainda não me sentia pronto para isso. Provavelmente, continuaria agindo como nos últimos cinco anos, comprando balas e enxaguantes bucais para ocultar o odor. Agora não porque ia levar bronca da Carolina, mas por não querer ser um mau exemplo para minha pequena. Eu me odiaria se Emma acabasse fumando por minha causa, eu tenho o direito de destruir meus pulmões, mas não me perdoaria se ela acabasse fazendo o mesmo.

Acho que essa coisa de ser exemplo é o que mais me assusta na paternidade, e confesso que tem um peso maior por Emma ser uma garota. Não se tratava apenas se cria-la, alimentá- la e educá -la. Ela era uma menina, uma menina que não terá uma mãe, para falar sobre coisas de meninas ou aconselhá - la sob um olhar feminino. Não só isso, eu nunca me considerei um cara bacana, dizem que o pai é reflexo pros futuros relacionamentos da garota. E isso me dava arrepios, afinal, eu nunca fui um cara muito legal, eu odiaria que Emma se envolvesse com um cara como eu era.

Desde muito pequeno tive tendências a andar pelo caminho mais “divertido”, quando foi que fumei meu primeiro baseado? Dez, onze anos? Eu não lembro, só sei que antes disso já roubava goles das bebidas do bar do meu pai e as preenche com água. E daí para frente só ficou pior, era rebelde, não ouvia ninguém… Queria apenas me divertir. Fui expulso de várias escolas, vendi drogas, não porque eu precisava da grana, fazia apenas pela emoção. Costumava dizer que não era um viciado, mas Deus sabe como foi difícil largar de vez aquelas porcarias. Eu não tenho dúvidas de que se não fosse meu amor pela Carol, hoje, estaria preso ou morto. Ela segurou minha mão e enfrentou comigo todo aquele processo.

Quando deixei os Estados Unidos e ela demorou três meses para conseguir a vaga no Canadá, eu, apesar de amá-la intensamente e tentar focar nos estudos, continuava me rendendo a cocaína. Quando ficamos juntos e ela percebeu, quase foi embora. Aliás ela jurou que iria, se eu voltasse a me drogar, eu resisti, mas foi muito difícil, para mim e para ela. Os dois primeiros meses foram cheios de crises de abstinência, sempre fui meio nervoso, então nessas crises eu ficava realmente insuportável. Perdi as contas de quantas vezes levei uns tapas dela para me acalmar, e também de quantas manhãs acordei vendo ela chorar silenciosamente no banheiro, por amar um idiota. Mesmo assim, ela não desistiu de mim e eu não teria conseguido sem ela.  

Às vezes temo não ser um bom pai para Emma, tenho medo dela vir a saber das coisas que fiz. Como vou cobrar dela um comportamento que eu não tive? Terei moral para falar “não beba”, sendo que apesar de me manter sóbrio, ahh eu amo ficar bêbado, “não fume” se não consigo largar o vício em cigarros,  “não fale palavrão” se a cada dez palavras que eu falo sai naturalmente um? Apesar de ter plena consciência de que ninguém pode dar o que eu posso, amor de pai, porque sim eu acredito na adoção e creio que pais adotivos, possam amar tanto quanto pais biológicos, até mais em alguns casos. Mas tendo sido rejeitado pelos meus pais biológicos, eu sei que essa dor, não há amor que possa curar. E mesmo que Emma pudesse ser mais bem criada e educada por outras pessoas, ninguém preencheria o vazio que eu deixaria no coração dela.

E isso me faz acreditar que mesmo não sendo o mais adequado para ela, se eu não fizer muita burrada, ainda assim serei o melhor para ela.

Volto o olhar pro barman e peço um refrigerante.


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Notas finais do capítulo

Então pessoas lindas que acharam do capítulo? Sejam sinceros quero melhorar a cada dia.
Tem surpresinha pra vocês, teremos uma nova personagem introduzida no próximo capítulo, intitulado "Diário secreto de um pai solteiro" Então decidi honrar vocês que vem acompanhando essa trama. Deixe seu comentário logo abaixo com seu nome ou nome que gostaria que a personagem tivesse, e também falando um poucos sobre o que acham do Noah, não apenas como pai, mas como homem. Sejam rápidas (os) porque pretendo postar o capítulo logo. O comentário que chamar mais atenção ganha essa personagem em sua homenagem. Beijos a todas!